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Unidade 3: O Brasil e sua história

Nesta unidade você vai conhecer um pouco da história do Brasil e da formação do seu povo. Ampliar seus conhe-
cimentos sobre como relatar fatos, propor e argumentar. Além disso, falar sobre fatos irreais no passado.
3.a - Existe o brasileiro?

país?
O que é o Brasil?

Qual é a cara do Brasil? O que as imagens abaixo falam sobre a população brasilei-
ra? Que diferenças encontramos entre a formação do povo brasileiro e o povo do seu

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O que você sabe sobre o Brasil?
1. Observe as imagens abaixo e identifique alguns dos fatos marcantes da história do Brasil.

1 2

4
3

5
6

7 8

9 10

2. Utilize a numeração das imagens para criar a linha do tempo da história do Brasil.

hoje

3. Depois de observar as imagens acima, identifique as etnias e povos que formaram o povo bra-
sileiro.

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4. Relacione as figuras da com os fatos históricos. 5. Escolha um dos temas apresenta-
( ) chegada dos portugueses ao Brasil dos nas ilustrações da página an-
( ) ciclo da cana-de-açúcar terior, pesquise sobre o assunto e
( ) captura de africanos para o trabalho escravo apresente brevemente aos colegas o
( ) chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil resultado da sua pesquisa, comparando com a
( ) independência do Brasil história do seu país no mesmo período.
( ) ciclo do café
( ) entrada de imigrantes no Brasil Para retificar o que foi dito
( ) declaração da república ou seja quer dizer ou melhor
( ) mudança da capital brasileira
( ) industrialização do Brasil na década de 70 Para ampliar o que foi dito
além disso - além do mais - além de -
aliás - falando nisso - à propósito

6. Com base nas apresentações e conversas com os seus colegas complete o texto.

A história do Brasil tem algumas particularidades que a difere dos outros países da América Latina, como
por exemplo, ______________________ . (processo histórico que você percebe ser diferente ao do seu
país). ______________________________ (fato histórico citado anteriormente) ocorreu de maneira mui-
to diferente ao _____________________________ (do seu país), pois enquanto ______________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________ (como se deu esse processo histórico no seu país), no
Brasil _______________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_________________________________________________ (como ocorreu esse processo histórico no
Brasil).
Por outro lado, tanto o Brasil quanto ________________________ (seu país) apresentam semelhanças
também. _______________________________ (processo ou fato histórico semelhantes nos dois paí-
ses) _______________________________________________________________________________
____________________________________________(como ocorreu), o que nos faz semelhantes e di-
ferentes ao mesmo tempo. Além do(da) ________________________________________ (coisas que
nos unem como latino-americanos) e apesar (do / da) ________________________________ (coisas
pelas quais rivalizamos ou nos diferenciamos), somos povos irmãos que se acolhem nas dificuldades e
se admiram nas conquistas.

Embora muitas vezes, _________________________________________________________________


(críticas comuns à América Latina), conseguimos ____________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________(conquistas alcançadas no continente).
Se _________________________________________________________________________________
(fato ou processo histórico que você considera ter sido fundamental para a América Latina), hoje não __
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________ (consequência desse fato ou
processo histórico).

Plik Mural panoramico.JPG, Wikimedia Commons Fotografia tirada por Farisori; Autor do mural: Jorge González Camare-
na, mexicano; Propriedade da Universidad de Concepción, Chile. Panorâmica do mural "Presencia de América Latina", locali-
zado na Casa del Arte, Universidad de Concepción, Chile; obra hecha en 300 metros cuadrados. Fonte: https://pl.wikipedia.org/
wiki/Plik:Mural_panoramico.JPG
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1. Leia o texto.

No Congo e no Brasil
autor: Mario Prata

Este é um livro de ficção. - Não houve resistência?


Qualquer semelhança - Fomos surpreendidos de noite. Não éramos
com pessoas vivas ou guerreiros, não tínhamos inimigos. Claro que
mortas terá sido uma houve brigas e gente morta. Não sei quantos.
enorme coincidência.
Aí já começou o problema antes mesmo do
But it’s all true... embarque. Na praia tinha um homem de saia
preta, que depois eu soube que era um padre.
Chico Rei, assim como dona Beja e Xica - Português?
da Silva, realmente existiu. Com o tempo, - Com certeza. Olha a loucura. O Vaticano
escritores e romancistas melhoraram (ou (tudo isso eu fiquei sabendo anos depois, é
deturparam) suas histórias. Inclusive já claro!) havia proibido o tráfico de escravos. O
existem filmes, novelas e séries de televi- navio que nos traria era inglês. E a Inglaterra
são, todos bastante romanceados. devia muito dinheiro ao Vaticano. Então, fize-
No caso de Chico Rei, negro trazido ao ram um acordo. Todo navio negreiro tinha que
Brasil num navio negreiro inglês ter um padre para batizar o criouléu. Assim, em
(chamado Madeleine), vendido no Rio de caso de morte na travessia, e morria mais da
Janeiro como escravo e levado para Vila metade, o negro não morria ateu.
Rica, o que há de verdade? Diz a lenda - Resumindo: trocaram negros mortos por dívi-
que conseguiu sua carta de alforria, de- da viva. Então te batizaram Francisco?
pois libertou vários de seus parentes (de - Eu e todos os outros. Era uma coisa só. O
sua nação, o Congo) e até construiu uma padre jogava uma aguinha na gente e dizia:
igreja católica em Vila Rica, a qual existe “Eu te batizo Francisco”. E as mulheres Maria.
até hoje. Noutro navio tinha gente de outras localidades.
Turismo religioso: “Igreja de Santa Efigê- Tudo Francisco. Quando o navio partiu, levava
nia e Nossa Senhora do Rosário dos Pre- 371 negros e negras, segundo ouvi dizer du-
tos. Igreja construída por Chico Rei para rante a travessia que nunca acabava...
os escravos de sua tribo africana. Possui - Quantos chegaram aqui?
o relógio mais antigo da cidade (1762), - Cento e quinze. Numa tempestade, o coman-
originalmente construído com apenas um dante mandou atirar muita gente no mar. Joga-
ponteiro. Visitação: terça a domingo: das vam primeiro as mulheres porque valiam me-
8h30 às 16h30. Vale a pena.” Amém. nos no mercado do Rio de Janeiro. Desembar-
Continuemos: e foi nesta ainda magnífica camos na chamada praia do Valongo, já dentro
igreja que conversamos. da baía da Guanabara. Hoje tem um observa-
- Chico, o que há de verdadeiro nas histó- tório por ali. Acho que agora o lugar se chama
bairro da Saúde.
3.b - Trabalhar para compreender

rias que contam de você?


- Eu diria que metade é inventada. - E foram vendidos? Tinha um mercado? Como
- Vamos começar na África. Você era era?
mesmo rei do Congo? - O negócio era muito bem organizado. Primei-
- Viu? Já é um exagero. Eu era rei de ro davam banho na gente. Depois passavam
uma nação, tinha 26 anos. Era como se óleo de carrapateiro para disfarçar as feridas e
fosse um estado dentro do Congo. dar um brilho na pele castigada pela viagem e
- E você era uma espécie de rei do peda- pelo sol. E nos colocavam uma espécie de ber-
ço? muda. A gente entrava em campo bonito mes-
- Exato. Tinha 26 anos, meu nome era mo. Por sorte, eu, meu filho Muzinga e mais 28
Galanga, era casado com a minha prima da minha nação fomos comprados pelo mesmo
Djalô e tinha dois filhos (príncipes, né?), português de Vila Rica. Major Augusto de An-
Muzinga, com 10 anos, e uma menina, drade Góes, dono da mina Encardideira. Mal
Itulu, que significa flor. sabíamos ele e eu que, alguns anos depois, eu
- Aí apareceram os brancos arm a dos. A compraria a mina dele (...)
gente sabia que já haviam levado negros
do Congo, de outra nação, para um navio.
Coisa boa não podia ser. Eu e minha fa-
mília e todos os meus auxiliares (191 pes-
soas, pra ser exato) fomos aprisionados (trechos de Mario Prata entrevista uns brasileiros, 2015)
e, amarrados com ferros, levados andan-
do até um navio. E era longe.
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2. Baseado(a) no texto, faça o que se pede.

2.1. Como a epígrafe do texto diz, no Congo e no Brasil é um texto ficcional com fatos reais. Pesquise e
coloque V, nas afirmações verdadeiras e F, nas afirmações falsas. Discutam os pontos levantados.
a. ( ) Chico Rei não era rei de uma nação do Congo.
b. ( ) A igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída por Chico Rei.
c. ( ) O relógio da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos tem apenas um ponteiro.
d. ( ) O autor se encontrou com o entrevistado dentro da Igreja.
e. ( ) A liberdade das pessoas escravizadas podia dar-se pela compra da sua carta de liberdade.
f. ( ) Aproximadamente 50 % dos prisioneiros traficados morriam na viagem da África para a América.
g. ( ) Não havia rebelião contra a escravidão.
h. ( ) A escravidão não era aceita pelos ingleses nem pela igreja católica.
i. ( ) Quando os africanos capturados chegavam ao Rio de Janeiro eram preparados para a venda.
j. ( ) Não era possível que uma pessoa de pele negra comprasse uma mina de ouro.

2.2. Escolha a alternativa que melhor substitua as palavras ou expressões ressaltadas.


a. E você era uma espécie de rei do pedaço?
( ) uma forma de entidade monárquica
( ) um tipo de pessoa com poder
( ) um ditador antropófago

b. Numa tempestade, o comandante mandou atirar muita gente no mar.


( ) matar algumas pessoas com revólver e botar no mar
( ) nos retirar do mar
( ) jogar muitas pessoas no mar

c. Depois passavam óleo de carrapateiro para disfarçar as feridas (...)


( ) fantasiar as ( ) dissimular as ( ) usar como disfarce nas

3. Assista ao vídeo Os Afri- 5. Debate


canos, Raízes do Brasil,
enumerando os pontos que Que aspectos históricos do texto No Congo e no Brasil
achar mais interessantes, e do vídeo Os africanos representam a inserção do negro na
e utilize essas informações para o de- sociedade brasileira? Em sua opinião, o que deveria ter aconte-
bate proposto ao lado. cido no processo de inclusão das pessoas escravizadas na
Fonte: https://www.youtube.com/watch? América? Que paralelos podemos traçar entre a viagem de Chi-
v=fGUFwFYx46s co Rei e o deslocamento massivo de pessoas pelo mundo,
nos dias atuais?

No seu país ocorreu algum processo de inclusão de


4. Pesquise sobre uma per- etnias parecido ao Brasil? Como foi?
sonagem negra, feminina ou 6. Com base na crônica No Congo e no Brasil, escolha
masculina, que tenha sido uma personagem da história do seu país e crie uma en-
importante durante o período de escra- trevista fictícia com ele (ela) na atualidade. Para isso,
leve em consideração:
vidão no Brasil. Escolha uma ou mais a. como os ideais e ações dessa pessoa repercutiriam hoje
imagens que você relacione com a per- em dia?
sonagem escolhida. Resuma as infor- b. como essa pessoa veria os dias atuais?
mações e relate aos colegas alguns c. com quem essa pessoa se relacionaria?
fatos e o contexto histórico que a per-
sonagem vivenciou. Justifique a esco- Particípio
lha da imagem escolhida.
• negro trazido ao Brasil, vendido no Rio de
Janeiro como escravo e levado para Vila Rica

• O Vaticano havia proibido o tráfico de escravos.

Para saber mais sobre o particípio, consulte


xxxxxxxxxx
Xica da Silva Chico Rei
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Uma personalidade histórica muito importante para o Brasil é José Maria da Silva Para-
nhos Júnior, o barão do Rio Branco, advogado, diplomata, geógrafo, professor, jornalista e
historiador brasileiro que dá nome ao instituto que forma os diplomatas brasileiros. Leia o
texto abaixo e faça o que se pede.

Dois Carnavais
Ricardo Westin, da Agência Senado, 28/2/2019, Edição 54

O Brasil caiu em luto em fevereiro de 1912. No losas e pendentes. Antes de ser ministro, ape-
Rio de Janeiro, a capital da República, uma nas como diplomata, ele tinha atuado nas ar-
multidão chorosa fez fila no Palácio do Itama- bitragens internacionais que garantiram ao
raty para ver o féretro de Rio Branco e acom- país o oeste de Santa Catarina (disputado
panhou o ataúde até o Cemitério do Caju, onde com a Argentina), em 1895, e a área que
o ministro foi enterrado com honras de chefe compreende o Amapá, Roraima e o norte do
de Estado. Pará e do Amazonas (disputada com a Fran-
Dada a comoção generalizada, os clubes do ça), em 1900.
país que organizavam bailes à fantasia, em Graças ao sucesso nas duas missões, Rio
especial os do Rio, acharam que seria desres- Branco se tornou ministros das Relações Ex-
peitoso promover a festa em pleno período de teriores em 1902. Logo veio outro êxito: em
luto. Por isso, decidiram cancelar os bailes em 1903, após intensas negociações, assinou
cima da hora e remarcá-los para a semana da com a Bolívia o Tratado de Petrópolis, que
Páscoa. incorporou o Acre ao território nacional.
O problema é que, para os foliões mais afoitos, De acordo com o historiador e diplomata Luís
um mês e meio seria uma espera longa e tortu- Cláudio Villafañe G. Santos, autor da biogra-
rante demais. Quando chegou o sábado de fia Juca Paranhos, o Barão do Rio Bran-
Carnaval, eles concluíram que uma semana de co (editora Companhia das Letras), não é exa-
luto por Rio Branco já tinha sido suficiente. gero considerá-lo herói:
Vestiram a fantasia e foram para as ruas muni- — Se junta r m os todas as áreas que Rio
dos de confete e serpentina . Branco ganhou para o Brasil, teremos um ter-
Passada a Quaresma, veio a segunda rodada ritório equivalente a toda a Região Sul mais o
de festejos. No Carnaval bônus, a gandaia foi estado de Pernambuco. Isso não é pouca coi-
mais diversificada do que no primeiro Carna- sa. Além disso, é preciso lembrar que, na dis-
val. Os foliões puderam se divertir tanto nas puta com os franceses, o pleito deles era che-
guerras de confetes nas ruas quanto nos bailes gar até o Rio Amazonas. Foi graças a Rio
de máscaras nos clubes. Branco que isso não aconteceu.
Embora não tivesse funcionado, a ideia de No Rio, o grande ponto de concentração do
adiar o Carnaval por causa da morte de Rio primeiro Carnaval de 1912 foi a Avenida Cen-
Branco não chegava a ser descabida. Docu- tral. No segundo Carnaval daquele ano ines-
mentos históricos guardados no Arquivo do quecível, a multidão voltou a se reunir na
Senado mostram que, de fato, o Barão do Rio mesma via, agora rebatizada pela prefeitura
Branco tinha status de herói. de Avenida Rio Branco.
O grande feito de Rio Branco foi ter conc l uído
o traçado das fronteiras do Brasil, que na vira- Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/
da do século passado ainda tinha linhas nebu- arquivo-s/arquivo-s-barao-do-rio-branco-e-carnaval
3.d - Trabalhando o texto

Em sinal de luto
pela morte de
Rio Branco, clu-
bes do Rio adi-
am bailes de
Carnaval de fe-
vereiro para
abril (imagem:
reprodução O
Paiz/Biblioteca
Nacional)

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Trabalhar para compreender

1. Após ler o texto, responda às perguntas abaixo.


a. Por que a morte do barão do Rio Branco justificaria o cancelamento do carnaval de 1912?
b. Por que a iniciativa não deu certo?
c. Onde o barão do Rio Branco é homenageado nos dias atuais, segundo o texto.
d. Como o barão de Rio Branco é lembrado hoje em dia?

2. Escolha a melhor alternativa para substituir as palavras ou expressões sublinhadas.


a. Por isso, decidiram cancelar os bailes em cima da hora e remarcá-los para a semana da Páscoa.
( ) bem antes dos acontecimentos e apagá-los da
( ) perto do momento da festa e passá-los para a
( ) depois de começado o carnaval e linquidá-los na

b. O problema é que, para os foliões mais afoitos, um mês e meio seria uma espera longa e torturante
demais.
( ) sentimentais ( ) comovidos ( ) intrépidos

c. No Carnaval bônus, a gandaia foi mais diversificada do que no primeiro Carnaval.


( ) a farra ( ) a manifestação ( ) ganância

Qual é a festa mais importante do seu país? Como ela é? Quando acontece?

Como gênero textual, que característi- Procure no texto palavras com os


cas o texto Dois carnavais possui? seguintes sons:
Marque alguns elementos de coesão
utilizados no texto e para isso leve em
consideração o quadro abaixo.
[ ɛ ] e aberto: ____________________________

________________________________________
Para contar ou informar é preciso coesão...
[ ɔ ] o aberto: ____________________________
Observe o trecho abaixo sobre Rio Bran-
co e os exemplos de elementos de coe- ________________________________________
são utilizados.

Foi graças a Rio Branco que as fronteiras brasileiras


[ tʃ ] : ___________________________________________
cresceram. Dado que o seu prestígio era enorme, ele
_________________________________________________
foi convidado pelos caciques políticos de São Paulo
para concorrer à Presidência da República em 1910,
mas não aceitou. No lugar do grande diplomata, en-
[ dʒ ] : _________________________________________
trou Ruy Barbosa, que foi derrotado pelo marechal
_________________________________________________
Hermes da Fonseca.
• por referência - utilizado para evitar repeti- [ v ] : ___________________________________________
ções: ele
• por substituição - palavras e expressões que _________________________________________________
retomam termos já enunciados: seu
• por elipse - omissão de uma ou mais pala-
vras sem que isso comprometa a clareza de Você participa de um projeto que tem
ideias da oração: aceitou como objetivo agrupar relatos sobre
• por léxico - emprego de sinônimos, prono- cidades da América Latina para serem
mes, hipônimos ou heterônimos: grande di- utilizados por estudantes da escola média brasi-
plomata leira. Grave um áudio contando alguma curiosi-
• por conjunção: dado que, mas dade da sua cidade.

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Para contar é preciso usar os tem- Baseado(a) no texto Dois Carnavais, crie orações
pos verbais... com o que é sugerido, na ordem que desejar, se-
guindo o exemplo:
Observe: (Se) (dois carnavais) (1912) (morte do Barão do Rio
Branco)
• O Brasil caiu em luto. No Rio de Janeiro, Se o Barão do Rio Branco não tivesse morrido no carna-
a capital da República, uma multidão val, em 1912, o Rio não teria tido dois carnavais.
chorosa fez fila no Palácio do Itamaraty
para ver o cadáver de Rio Branco e a. (Caso) (clubes do Rio de Janeiro) (suspender o carna-
acompanhou o caixão até o Cemitério val) (desrespeito)
do Caju, onde o ministro foi enterrado _____________________________________________
com honras de chefe de Estado. _____________________________________________
• Embora não tivesse funcionado, a ideia
de adiar o Carnaval por causa da morte _____________________________________________
de Rio Branco não chegava a ser desca-
bida. b. (Embora) (alguns foliões cariocas) (saber sobre a sus-
• Antes de ser ministro, apenas como di- pensão do carnaval) (ir às ruas)
plomata, ele tinha atuado nas arbitra- _____________________________________________
gens internacionais que garantiram ao
país o oeste de Santa Catarina ... _____________________________________________
__________________________________________

Você escreve em uma revista para


adolescentes e vai publicar um rela- c. (para que) (segundo carnaval funcionar) (foliões)
to pessoal na seção “Foi assim”. Es- (guerras de confetes e bailes de máscaras)
colha um dos temas abaixo e conte _____________________________________________
a história: _____________________________________________
a. de como você virou torcedor do seu time
b. de uma música que o representa _____________________________________________
c. de um namoro
d. de um lugar pelo qual você se apaixonou
e. de uma coincidência na sua vida d. (se) (Rio Branco) (Ministro de Relações Exteriores)
f. de uma descoberta na sua vida (fronteiras brasileiras)
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________

e. (Avenida Central) (Avenida Rio Branco) (se) (Rio


Branco) (importante para o Brasil)
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________

f. (Amazonas) (caso) (franceses) (hoje) (território brasi-


leiro)
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________

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O que aprendemos com os nomes de ruas?
Carta ao Tom Deus e o Diabo Sampa
Rua Nascimento Silva, cento e sete Não se grile Alguma coisa acontece no meu cora-
Você ensinando pra Elizete A rua Chile sempre chega pra quem quer ção
as canções de canção do amor demais (Caetano Veloso) Que só quando cruza a Ipiranga e a Av
(Vinicius de Moraes) São João
São Gonça (Caetano Veloso)
Ladeira da preguiça Morando em São Gonçalo você sabe como é
Essa ladeira, que ladeira é essa? Hoje à tarde a ponte engarrafou e eu fiquei a
pé (...) Rua Augusta
Essa é a Ladeira da Preguiça Entrei na Rua Augusta a 120 por hora
Essa ladeira, que ladeira é essa? Morando em São Paulo você sabe como é
Hoje à tarde a Marginal engarrafou e eu fiquei Botei a turma toda do passeio pra fora
Essa é a Ladeira da Preguiça (Ronnie Cord)
(Gilberto Gil) a pé (...)
(Seu Jorge)
Alguma vez você se perguntou por que a sua rua se chama como se chama? Quantas vezes
algum estrangeiro lhe perguntou sobre a data que dá o nome à rua ou à avenida? Quantos he-
róis verdadeiros estampam as placas dos logradouros do seu bairro? Quantos figurões circuns-
tanciais passaram à fama porque alguém batizou um lugar da cidade com o seu nome?
Pois é, andamos pela cidade, decoramos nomes de ruas e, na maior parte das vezes, não te-
mos a mínima ideia de quem são essas pessoas ou a que se referem as datas inscritas nas
placas. Em alguns países existem regras complicadíssimas para homenagear personalidades,
em outros, o processo é mais simples e ainda tem aquelas cidades que para evitar qualquer
problema numeram as ruas.

Observe o mapa abaixo de um bairro de Buenos Aires. Nele podemos encontrar três
nomes de ruas vinculados ao Brasil. Com a ajuda do (da) professor (a), tente encon-
trar alguma referência no seu bairro, na sua cidade ou no seu país que esteja vincu-
lada ao Brasil e, caso não exista nenhuma, pesquise sobre algum personagem que
você não conhece ou data que você não sabe a que se refere, mas que são nomes de ruas,
avenidas ou praças da sua cidade. (Organize os dados encontrados, a sua pesquisa será apre-
sentada na atividade da XXXXXXXXXXX.)

Algumas datas históricas no


Brasil:

19 de abril - Dia do Índio


21 de Abril – Dia de Tiraden-
tes
22 de abril - chegada dos
portugueses ao Brasil
3.e - As ruas e seus heróis

13 de maio - abolição da es-


cravidão (Lei Áurea)
22 de agosto - Dia do Folclo-
re
7 de Setembro – Indepen-
dência do Brasil
15 de Novembro – Proclama-
ção da República
19 de novembro - Dia da
Bandeira
20 de novembro - Dia da
Consciência Negra

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Acentue o texto abaixo.
Memorial da America Latina
A Praça Civica e um imenso espaço aberto que une os predios da Galeria
Marta Traba, da Biblioteca Latino-americana Victor Civita e do Salão de
Atos. Sua vocação e o encontro de multidões. Com capacidade para 40 mil
pessoas, em seus 12 mil m2 de area livre, nela acontecem festas tipicas dos
paises do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais,
oficinas e espetaculos variados.
Tambem conhecido como Praça do Sol, o local abriga um dos simbolos de
São Paulo: a Mão da America, dando as boas-vindas aos visitantes, proxima ao pe da passarela. A es-
cultura-simbolo do Memorial e marco urbano de São Paulo foi criada por Niemeyer para lembrar a luta
pela liberdade dos povos irmãos da America. Seria a primeira de varias obras de arte que o proprio Nie-
meyer encomendaria para povoar os espaços do Memorial.
Na palma da Mão, descendo por seus sete metros de concreto aparente, o artista desenhou o mapa esti-
lizado do subcontinente, em vermelho. Ao conclui-la, escreveu: “Suor, sangue e pobreza marcaram a his-
toria desta America Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajusta-la num monobloco intocavel,
capaz de faze-la independente e feliz”. Por causa dessa manifestação, a imagem da escultura acabou se
vinculando a tematica do livro As Veias Abertas da America Latina, do escritor uruguaio Eduardo Galea-
no.
A Mão identifica o Memorial em todos os lugares do Brasil e do mundo. Em São Paulo ela e vista em ca-
misetas, muros e tuneis, ao lado de reproduções dos principais pontos turisticos da cidade. A Praça Civi-
ca e o ponto de referencia dos visitantes, em torno dela o publico se reune para a selfie historica. Em
2013, entrou no calendario do Carnaval paulistano com a cerimionia da Lavagem da Mão, a moda do que
fazem as baianas de Salvador nas escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.

Fonte: http://www.memorial.org.br/espacos-culturais/praca-civica/

Visite o site do Memorial da América Latina (http://www.memorial.org.br/ ).

O Memorial da América Latina vai organizar uma exposição com o tema “Quantas histórias exis-
tem perto de mim”. Você foi convidado(a) para participar no setor “nomes de logradouros”. Utilize
os conteúdos pesquisados na xxxxxxxxxxx e crie um material informativo para ser exposto em um
painel do Memorial.

No material você deve:


a. contar quem é a personagem ou a que se refere a data que dá nome à rua, ao bairro ou à cidade
que você pesquisou e qual é a importância para o seu país ou para o continente americano. Apre-
sente uma imagem relacionada ao tema.
b. expor os seus argumentos a favor ou contra à utilização desse nome ou data para um logradouro,
c. propor um nome (ou uma data) para uma rua, um bairro ou uma praça, que ainda não tenha sido uti-
lizado na sua cidade, justificando a sua proposta.

Para dar sequência às Para propor Para argumentar


ações
Gostaria de propor (que)... Dessa forma
Em primeiro (segundo) lugar Seria interessante (que)... Desse modo
E daí... Queria propor (que) ... Tendo em vista
Então... Parece-me importante (que)... Levando em consideração
Depois ... Não podemos esquecer (que)...
Devemos lembrar (que) ...

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tarefa oral final- unidade 3
(máximo de 4 minutos)

Opção 1

(individual) Grave um áudio referente à proposta de nome de logradouro realizada na xxxxxxxxx


(letra c), com a finalidade de acompanhar o material escrito na exposição no Memorial da Améri-
ca Latina.

Lembre-se de colocar no seu áudio:


• apresentar a proposta (qual é o logradouro que deve receber o novo nome e por quê?)
• explicar quem é a pessoa ou qual é a data a ser homenageada
• justificar a sua escolha de lugar e de homenageado(a)

Opção 2
Leia o trecho do poema Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias.
“Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
renhida - disputada
É luta renhida: com grande paixão
Viver é lutar.
A vida é combate, abate - deixa cair,
Que os fracos abate, desabar, desmoronar
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.”

Grave um áudio dirigido a um familiar ou amigo(a) que precisa dar uma solução a algum proble-
ma, utilizando uma personagem histórica como exemplo. Lembre-se de
• falar sobre a dificuldade que seu(sua) familiar ou amigo(a) está passando
• falar sobre o que poderia ter acontecido se a personagem história não tivesse agido da forma
como agiu
• sobre as dificuldades que a personagem histórica teve que vencer

Utilize o poema como referência para a sua fala.

Opção 3
Um amigo brasileiro está fazendo um trabalho de história e precisa saber como os povos de
vários países se formaram. Envie um áudio contando brevemente como está constituída a po-
pulação do seu país e algum fato histórico relevante.

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tarefa escrita final - unidade 3

Opção 1

Você foi encarregado(a) de elaborar um painel informativo do Museu da USP (Universidade de


São Paulo) em Itu para ser distribuído em escolas do Brasil. Assista ao vídeo Você conhece o
museu da USP em Itu? (https://www.youtube.com/watch?v=WLtqwnHL9m0 ), anote as informa-
ções necessárias. Utilize uma das duas frases abaixo como disparador do texto que será incluí-
do no material.

• “Se queres prever o futuro, estuda o passado.” (Confúcio, filósofo)


• “O passado não volta. Importantes são a continuidade e o perfeito conhecimento de sua his-
tória.” (Lina Bo Bardi, arquiteta)

Opção 2

Você está em uma reunião de estudantes de português da América Latina e cada participante
deve distribuir um texto sobre um lugar histórico da sua cidade para os participantes do encon-
tro. No seu texto você deverá:
• contar brevemente a história relacionada a um lugar da sua escolha
• dar a sua opinião sobre o lugar
• propor uma visita aos seus colegas, dando razões para que isso aconteça

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