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Nesta unidade você vai conhecer um pouco da história do Brasil e da formação do seu povo. Ampliar seus conhe-
cimentos sobre como relatar fatos, propor e argumentar. Além disso, falar sobre fatos irreais no passado.
3.a - Existe o brasileiro?
país?
O que é o Brasil?
Qual é a cara do Brasil? O que as imagens abaixo falam sobre a população brasilei-
ra? Que diferenças encontramos entre a formação do povo brasileiro e o povo do seu
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O que você sabe sobre o Brasil?
1. Observe as imagens abaixo e identifique alguns dos fatos marcantes da história do Brasil.
1 2
4
3
5
6
7 8
9 10
2. Utilize a numeração das imagens para criar a linha do tempo da história do Brasil.
hoje
3. Depois de observar as imagens acima, identifique as etnias e povos que formaram o povo bra-
sileiro.
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4. Relacione as figuras da com os fatos históricos. 5. Escolha um dos temas apresenta-
( ) chegada dos portugueses ao Brasil dos nas ilustrações da página an-
( ) ciclo da cana-de-açúcar terior, pesquise sobre o assunto e
( ) captura de africanos para o trabalho escravo apresente brevemente aos colegas o
( ) chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil resultado da sua pesquisa, comparando com a
( ) independência do Brasil história do seu país no mesmo período.
( ) ciclo do café
( ) entrada de imigrantes no Brasil Para retificar o que foi dito
( ) declaração da república ou seja quer dizer ou melhor
( ) mudança da capital brasileira
( ) industrialização do Brasil na década de 70 Para ampliar o que foi dito
além disso - além do mais - além de -
aliás - falando nisso - à propósito
6. Com base nas apresentações e conversas com os seus colegas complete o texto.
A história do Brasil tem algumas particularidades que a difere dos outros países da América Latina, como
por exemplo, ______________________ . (processo histórico que você percebe ser diferente ao do seu
país). ______________________________ (fato histórico citado anteriormente) ocorreu de maneira mui-
to diferente ao _____________________________ (do seu país), pois enquanto ______________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________ (como se deu esse processo histórico no seu país), no
Brasil _______________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_________________________________________________ (como ocorreu esse processo histórico no
Brasil).
Por outro lado, tanto o Brasil quanto ________________________ (seu país) apresentam semelhanças
também. _______________________________ (processo ou fato histórico semelhantes nos dois paí-
ses) _______________________________________________________________________________
____________________________________________(como ocorreu), o que nos faz semelhantes e di-
ferentes ao mesmo tempo. Além do(da) ________________________________________ (coisas que
nos unem como latino-americanos) e apesar (do / da) ________________________________ (coisas
pelas quais rivalizamos ou nos diferenciamos), somos povos irmãos que se acolhem nas dificuldades e
se admiram nas conquistas.
Plik Mural panoramico.JPG, Wikimedia Commons Fotografia tirada por Farisori; Autor do mural: Jorge González Camare-
na, mexicano; Propriedade da Universidad de Concepción, Chile. Panorâmica do mural "Presencia de América Latina", locali-
zado na Casa del Arte, Universidad de Concepción, Chile; obra hecha en 300 metros cuadrados. Fonte: https://pl.wikipedia.org/
wiki/Plik:Mural_panoramico.JPG
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1. Leia o texto.
No Congo e no Brasil
autor: Mario Prata
2.1. Como a epígrafe do texto diz, no Congo e no Brasil é um texto ficcional com fatos reais. Pesquise e
coloque V, nas afirmações verdadeiras e F, nas afirmações falsas. Discutam os pontos levantados.
a. ( ) Chico Rei não era rei de uma nação do Congo.
b. ( ) A igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída por Chico Rei.
c. ( ) O relógio da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos tem apenas um ponteiro.
d. ( ) O autor se encontrou com o entrevistado dentro da Igreja.
e. ( ) A liberdade das pessoas escravizadas podia dar-se pela compra da sua carta de liberdade.
f. ( ) Aproximadamente 50 % dos prisioneiros traficados morriam na viagem da África para a América.
g. ( ) Não havia rebelião contra a escravidão.
h. ( ) A escravidão não era aceita pelos ingleses nem pela igreja católica.
i. ( ) Quando os africanos capturados chegavam ao Rio de Janeiro eram preparados para a venda.
j. ( ) Não era possível que uma pessoa de pele negra comprasse uma mina de ouro.
Dois Carnavais
Ricardo Westin, da Agência Senado, 28/2/2019, Edição 54
O Brasil caiu em luto em fevereiro de 1912. No losas e pendentes. Antes de ser ministro, ape-
Rio de Janeiro, a capital da República, uma nas como diplomata, ele tinha atuado nas ar-
multidão chorosa fez fila no Palácio do Itama- bitragens internacionais que garantiram ao
raty para ver o féretro de Rio Branco e acom- país o oeste de Santa Catarina (disputado
panhou o ataúde até o Cemitério do Caju, onde com a Argentina), em 1895, e a área que
o ministro foi enterrado com honras de chefe compreende o Amapá, Roraima e o norte do
de Estado. Pará e do Amazonas (disputada com a Fran-
Dada a comoção generalizada, os clubes do ça), em 1900.
país que organizavam bailes à fantasia, em Graças ao sucesso nas duas missões, Rio
especial os do Rio, acharam que seria desres- Branco se tornou ministros das Relações Ex-
peitoso promover a festa em pleno período de teriores em 1902. Logo veio outro êxito: em
luto. Por isso, decidiram cancelar os bailes em 1903, após intensas negociações, assinou
cima da hora e remarcá-los para a semana da com a Bolívia o Tratado de Petrópolis, que
Páscoa. incorporou o Acre ao território nacional.
O problema é que, para os foliões mais afoitos, De acordo com o historiador e diplomata Luís
um mês e meio seria uma espera longa e tortu- Cláudio Villafañe G. Santos, autor da biogra-
rante demais. Quando chegou o sábado de fia Juca Paranhos, o Barão do Rio Bran-
Carnaval, eles concluíram que uma semana de co (editora Companhia das Letras), não é exa-
luto por Rio Branco já tinha sido suficiente. gero considerá-lo herói:
Vestiram a fantasia e foram para as ruas muni- — Se junta r m os todas as áreas que Rio
dos de confete e serpentina . Branco ganhou para o Brasil, teremos um ter-
Passada a Quaresma, veio a segunda rodada ritório equivalente a toda a Região Sul mais o
de festejos. No Carnaval bônus, a gandaia foi estado de Pernambuco. Isso não é pouca coi-
mais diversificada do que no primeiro Carna- sa. Além disso, é preciso lembrar que, na dis-
val. Os foliões puderam se divertir tanto nas puta com os franceses, o pleito deles era che-
guerras de confetes nas ruas quanto nos bailes gar até o Rio Amazonas. Foi graças a Rio
de máscaras nos clubes. Branco que isso não aconteceu.
Embora não tivesse funcionado, a ideia de No Rio, o grande ponto de concentração do
adiar o Carnaval por causa da morte de Rio primeiro Carnaval de 1912 foi a Avenida Cen-
Branco não chegava a ser descabida. Docu- tral. No segundo Carnaval daquele ano ines-
mentos históricos guardados no Arquivo do quecível, a multidão voltou a se reunir na
Senado mostram que, de fato, o Barão do Rio mesma via, agora rebatizada pela prefeitura
Branco tinha status de herói. de Avenida Rio Branco.
O grande feito de Rio Branco foi ter conc l uído
o traçado das fronteiras do Brasil, que na vira- Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/
da do século passado ainda tinha linhas nebu- arquivo-s/arquivo-s-barao-do-rio-branco-e-carnaval
3.d - Trabalhando o texto
Em sinal de luto
pela morte de
Rio Branco, clu-
bes do Rio adi-
am bailes de
Carnaval de fe-
vereiro para
abril (imagem:
reprodução O
Paiz/Biblioteca
Nacional)
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Trabalhar para compreender
b. O problema é que, para os foliões mais afoitos, um mês e meio seria uma espera longa e torturante
demais.
( ) sentimentais ( ) comovidos ( ) intrépidos
Qual é a festa mais importante do seu país? Como ela é? Quando acontece?
________________________________________
Para contar ou informar é preciso coesão...
[ ɔ ] o aberto: ____________________________
Observe o trecho abaixo sobre Rio Bran-
co e os exemplos de elementos de coe- ________________________________________
são utilizados.
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Para contar é preciso usar os tem- Baseado(a) no texto Dois Carnavais, crie orações
pos verbais... com o que é sugerido, na ordem que desejar, se-
guindo o exemplo:
Observe: (Se) (dois carnavais) (1912) (morte do Barão do Rio
Branco)
• O Brasil caiu em luto. No Rio de Janeiro, Se o Barão do Rio Branco não tivesse morrido no carna-
a capital da República, uma multidão val, em 1912, o Rio não teria tido dois carnavais.
chorosa fez fila no Palácio do Itamaraty
para ver o cadáver de Rio Branco e a. (Caso) (clubes do Rio de Janeiro) (suspender o carna-
acompanhou o caixão até o Cemitério val) (desrespeito)
do Caju, onde o ministro foi enterrado _____________________________________________
com honras de chefe de Estado. _____________________________________________
• Embora não tivesse funcionado, a ideia
de adiar o Carnaval por causa da morte _____________________________________________
de Rio Branco não chegava a ser desca-
bida. b. (Embora) (alguns foliões cariocas) (saber sobre a sus-
• Antes de ser ministro, apenas como di- pensão do carnaval) (ir às ruas)
plomata, ele tinha atuado nas arbitra- _____________________________________________
gens internacionais que garantiram ao
país o oeste de Santa Catarina ... _____________________________________________
__________________________________________
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O que aprendemos com os nomes de ruas?
Carta ao Tom Deus e o Diabo Sampa
Rua Nascimento Silva, cento e sete Não se grile Alguma coisa acontece no meu cora-
Você ensinando pra Elizete A rua Chile sempre chega pra quem quer ção
as canções de canção do amor demais (Caetano Veloso) Que só quando cruza a Ipiranga e a Av
(Vinicius de Moraes) São João
São Gonça (Caetano Veloso)
Ladeira da preguiça Morando em São Gonçalo você sabe como é
Essa ladeira, que ladeira é essa? Hoje à tarde a ponte engarrafou e eu fiquei a
pé (...) Rua Augusta
Essa é a Ladeira da Preguiça Entrei na Rua Augusta a 120 por hora
Essa ladeira, que ladeira é essa? Morando em São Paulo você sabe como é
Hoje à tarde a Marginal engarrafou e eu fiquei Botei a turma toda do passeio pra fora
Essa é a Ladeira da Preguiça (Ronnie Cord)
(Gilberto Gil) a pé (...)
(Seu Jorge)
Alguma vez você se perguntou por que a sua rua se chama como se chama? Quantas vezes
algum estrangeiro lhe perguntou sobre a data que dá o nome à rua ou à avenida? Quantos he-
róis verdadeiros estampam as placas dos logradouros do seu bairro? Quantos figurões circuns-
tanciais passaram à fama porque alguém batizou um lugar da cidade com o seu nome?
Pois é, andamos pela cidade, decoramos nomes de ruas e, na maior parte das vezes, não te-
mos a mínima ideia de quem são essas pessoas ou a que se referem as datas inscritas nas
placas. Em alguns países existem regras complicadíssimas para homenagear personalidades,
em outros, o processo é mais simples e ainda tem aquelas cidades que para evitar qualquer
problema numeram as ruas.
Observe o mapa abaixo de um bairro de Buenos Aires. Nele podemos encontrar três
nomes de ruas vinculados ao Brasil. Com a ajuda do (da) professor (a), tente encon-
trar alguma referência no seu bairro, na sua cidade ou no seu país que esteja vincu-
lada ao Brasil e, caso não exista nenhuma, pesquise sobre algum personagem que
você não conhece ou data que você não sabe a que se refere, mas que são nomes de ruas,
avenidas ou praças da sua cidade. (Organize os dados encontrados, a sua pesquisa será apre-
sentada na atividade da XXXXXXXXXXX.)
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Acentue o texto abaixo.
Memorial da America Latina
A Praça Civica e um imenso espaço aberto que une os predios da Galeria
Marta Traba, da Biblioteca Latino-americana Victor Civita e do Salão de
Atos. Sua vocação e o encontro de multidões. Com capacidade para 40 mil
pessoas, em seus 12 mil m2 de area livre, nela acontecem festas tipicas dos
paises do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais,
oficinas e espetaculos variados.
Tambem conhecido como Praça do Sol, o local abriga um dos simbolos de
São Paulo: a Mão da America, dando as boas-vindas aos visitantes, proxima ao pe da passarela. A es-
cultura-simbolo do Memorial e marco urbano de São Paulo foi criada por Niemeyer para lembrar a luta
pela liberdade dos povos irmãos da America. Seria a primeira de varias obras de arte que o proprio Nie-
meyer encomendaria para povoar os espaços do Memorial.
Na palma da Mão, descendo por seus sete metros de concreto aparente, o artista desenhou o mapa esti-
lizado do subcontinente, em vermelho. Ao conclui-la, escreveu: “Suor, sangue e pobreza marcaram a his-
toria desta America Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajusta-la num monobloco intocavel,
capaz de faze-la independente e feliz”. Por causa dessa manifestação, a imagem da escultura acabou se
vinculando a tematica do livro As Veias Abertas da America Latina, do escritor uruguaio Eduardo Galea-
no.
A Mão identifica o Memorial em todos os lugares do Brasil e do mundo. Em São Paulo ela e vista em ca-
misetas, muros e tuneis, ao lado de reproduções dos principais pontos turisticos da cidade. A Praça Civi-
ca e o ponto de referencia dos visitantes, em torno dela o publico se reune para a selfie historica. Em
2013, entrou no calendario do Carnaval paulistano com a cerimionia da Lavagem da Mão, a moda do que
fazem as baianas de Salvador nas escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.
Fonte: http://www.memorial.org.br/espacos-culturais/praca-civica/
O Memorial da América Latina vai organizar uma exposição com o tema “Quantas histórias exis-
tem perto de mim”. Você foi convidado(a) para participar no setor “nomes de logradouros”. Utilize
os conteúdos pesquisados na xxxxxxxxxxx e crie um material informativo para ser exposto em um
painel do Memorial.
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tarefa oral final- unidade 3
(máximo de 4 minutos)
Opção 1
Opção 2
Leia o trecho do poema Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias.
“Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
renhida - disputada
É luta renhida: com grande paixão
Viver é lutar.
A vida é combate, abate - deixa cair,
Que os fracos abate, desabar, desmoronar
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.”
Grave um áudio dirigido a um familiar ou amigo(a) que precisa dar uma solução a algum proble-
ma, utilizando uma personagem histórica como exemplo. Lembre-se de
• falar sobre a dificuldade que seu(sua) familiar ou amigo(a) está passando
• falar sobre o que poderia ter acontecido se a personagem história não tivesse agido da forma
como agiu
• sobre as dificuldades que a personagem histórica teve que vencer
Opção 3
Um amigo brasileiro está fazendo um trabalho de história e precisa saber como os povos de
vários países se formaram. Envie um áudio contando brevemente como está constituída a po-
pulação do seu país e algum fato histórico relevante.
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tarefa escrita final - unidade 3
Opção 1
Opção 2
Você está em uma reunião de estudantes de português da América Latina e cada participante
deve distribuir um texto sobre um lugar histórico da sua cidade para os participantes do encon-
tro. No seu texto você deverá:
• contar brevemente a história relacionada a um lugar da sua escolha
• dar a sua opinião sobre o lugar
• propor uma visita aos seus colegas, dando razões para que isso aconteça
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