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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO SUL DE MINAS GERAIS - CAMPUS POUSO ALEGRE

André Luã
Rodrigo do Prado
Welliton Jones
Yann Maia

2º VISITA DO GRUPO AO CANTEIRO DE OBRAS


(4º Relatório Geral) – NOVA OBRA

Pouso Alegre – MG
2018

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊCIA E TECNOLOGIA
DO SUL DE MINAS GERAIS - CAMPUS POUSO ALEGRE

Andre Luã
Rodrigo do Prado
Welliton Jones
Yann Maia

2º VISITA DO GRUPO AO CANTEIRO DE OBRAS


(4º Relatório Geral) - NOVA OBRA

Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina


Construção Civil I do curso de Engenharia Civil
do Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas – Campus Pouso
Alegre - MG, como nota parcial para a
conclusão da disciplina

Yuri Villas Boas


Professor orientador e avaliador

Pouso Alegre -MG


2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................2

2. OBJETIVOS...................................................................................................2

3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS.......................................................................2

4. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................4

4.1 SITUAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS...........................................................................4


4.1.1 Organização................................................................................................................4
4.1.2 Armazenamento de materiais.....................................................................................5
4.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS................................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................9

6. CONCLUSÃO..............................................................................................10

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................11

1. INTRODUÇÃO

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Este relatório é referente a 2ª (segunda) Visita realizada na Nova Obra


escolhida. Conforme já explicado no relatório anterior, a alteração de obra se
deu devido a paralisação da outra obra localizada na Rua Tenente Antenor
Rezende, Lote 19, Quadra “R2”, bairro Loteamento Parque Real, na qual a
execução estava sendo acompanhada.
Afim de reforçar a informação já citada no relatório anterior, a nova obra
encontra-se nas proximidades do Instituto Federal Sul de Minas, mais
especificadamente na Rua Maria Aparecida Fagundes, Lote 2, Quadra “N2”, no
Loteamento Parque Real, município de Pouso Alegre – Minas Gerais.
Trata-se de um projeto tipo residencial multifamiliar (duas casas geminadas),
executado pela empresa MMN Construtora Erelli. O desenho Arquitetônico foi
feito pelo Arquiteto Carlos Tadeu Ferraz.

2. OBJETIVOS

O maior objetivo aqui será expor tudo o que foi observado na obra no dia das
visitas e relacionar o que foi observado na prática, com tudo o que já foi visto e
aprendido em sala. Apresentar a evolução das etapas e sub-etapas desta obra
também se enquadram como objetivos na execução deste relatório.

Durante as visitas são feitas diversas perguntas a equipe da obra, para


melhor esclarecimentos do que já foi feito e das próximas etapas que serão
executadas. Os questionamentos são fundamentais para o alinhamento entre o
teórico e a prática.

3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Na construção civil, é preciso se amparar tecnicamente, visando executar um


serviço sem que se sofra alguma sanção, ou até mesmo um embargo da obra.
Tais amparos são conseguidos seguindo-se as normas técnicas. Esta posta,
ressaltamos que grande parte da fundamentação teórica deste trabalho, foi
retirada de normas como: desempenho, projeto e especificação de materiais e

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sistemas construtivos e execução de serviços todas já estabelecidas e visando


a padronização dos processos produtivos.

“As NBRs estabelecem regras, diretrizes,


características ou orientações sobre determinado
material, produto, processo ou serviço. Seus objetivos
são aumentar a produtividade da empresa, a qualidade
do produto final e a competitividade do produto no
mercado”.

A seguir, serão citadas as normas utilizadas ao longo do trabalho:

NBR 13281/2005 – “Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos”

Objetivo - Esta Norma especifica os requisitos exigíveis para a argamassa utilizada em


assentamento e revestimento de paredes e tetos e ainda se aplica igualmente à argamassa
industrializada, dosada em central e preparada em obra, preparada em central ou preparada
em obra.

NBR 8545 – “Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos –
Procedimento”.

Objetivo - Esta Norma fixa as condições exigíveis para execução e fiscalização de alvenaria
sem função estrutural de componentes cerâmicos.

NBR 12284/1991 – Áreas de Vivência em canteiros de obras.

Objetivo – Esta Norma fixa critérios mínimos para a permanência de trabalhadores nos
canteiros de obras (alojados ou não).

NBR 7200:1998 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –


Procedimento

Objetivo - Esta Norma fixa o procedimento de execução de revestimento de paredes e tetos,


quanto às seguintes etapas:
a) preparo e aplicação dos diversos tipos de argamassas inorgânicas;
b) preparo da base de revestimento;
c) acondicionamento das argamassas;
d) cuidados de aplicação.

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NBR 13749:2013 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação

Objetivo - Esta Norma fixa as condições exigíveis para o recebimento de revestimento de


argamassas inorgânicas aplicadas sobre paredes e tetos de edificações. Esta Norma aplica-se
ao revestimento de elementos constituídos por concreto e alvenarias.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 SITUAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

4.1.1 Organização

O canteiro sofreu algumas alterações desde a última visita, fato que se deu
devido ao início de uma obra no lote ao lado. Agora a sua nova disposição é
feita utilizando-se a frente do lote, bem como alguns cômodos das intalações.
Baias de separação e isolamento das matérias prima já não existiam, e agora
com a redução do espaço utilizado para canteiro muito menos.
A obra continua não possuindo vestiário ou refeitório, portanto os recintos da
obra são os espaços utilizados para troca de roupa e para que sejam
esquentadas e realizadas as refeições.

Quanto as instalações sanitárias, continuam a serem utilizadas as instalações


de outra obra, esta se encontra em fase de acabamento. Tal contexto está
coerente com a NBR 12.284/1991 (Canteiro de Obras). Pois lá se afirma que
as instalações sanitárias devem estar situadas em locais de fácil e seguro
acesso, não se permitindo um deslocamento superior a 150m do posto de
trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios (NBR 12.284 / 1991,
item 4.11, b).

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A seguir esta a foto da fachada/canteiro (Foto 1). É possível notar que agora a
betoneira esta localizada na frente da obra, bem como o depósito de brita.
Outra observação é de que a fachada já está toda rebocada.

Foto 1 - Vista frontal da Residência (em execução);

4.1.2 Armazenamento de materiais

Os itens como areia, pedras, blocos, madeira, betoneira, tambor de água, estão
sendo colocados no espaço vazio que ainda resta, na parte da frente do
terreno, e também na parte lateral, esta oposta ao lote que antes era utilizado.
Como pode ser observado nas fotos a seguir (fotos 2 e 3):

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Foto 2 – novo posicionamento do canteiro de obras e depósitos de materiais;

Foto 3 – novo posicionamento do canteiro de obras e depósitos de materiais;

4.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS

A Obra se encontra na fase de reboco das paredes internas e externas, e


também na fase de passagem dos conduítes na parede para as instalações
elétricas. O traço da argamassa usada no reboco, segundo a equipe, foi de 2
latas de água - 2 latas de globofilito - 8 latas de areia - 1,5 latas de cimento.

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Já o traço usado no chapisco foi de 2 latas de cimento – 8 latas de areia – 3


latas de água. Ambas as atividades foram executadas de forma manual.

Foto 4 – corredor da área de serviço, já com reboco.

Foto 5 – passagem de conduíte sendo realizada com cortes na parede.

Nota-se pela foto 5, que a equipe de trabalho está cortando os blocos


estruturais para a passagem dos conduítes. Uma prática que não se mostra
como a mais correta neste caso, uma vez que ao se construir com blocos
estruturais deve-se evitar ao máximo o corte dos blocos, sobretudo na
horizontal. Para que se consiga instalar conduítes na horizontal seria mais

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interessante, e correto, que fossem comprados blocos canaletas específicos,


pois estes não teriam sua resistência comprometida. Fato este que ocorreu
com os blocos em que vieram a ser cortados. A Equipe chegou ao cúmulo de
cortar até mesmo uma coluna. alguns cortes podem ser observados nas
próximas fotos ( fotos 6/7):

Foto 6 – passagem de conduíte sendo realizada com cortes na parede.

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Foto 7 – detalhe para o corte que sera realizado inclusive no pilar.

Uma atividade que estava em execução além das já citadas, é a do


levantamento do balcão da cozinha conjugada. Este feito com blocos, conforme
pose ser observado na foto a seguir (foto 8):

Foto 8 – balcão da cozinha sendo construído..

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foi observado na da obra em questão, que o canteiro continua de certa


maneira organizado, embora esteja disposto com um espaço físico menor.
O ponto alto desta visita foi, sem dúvidas, perceber que algumas equipes de
trabalho ainda não tem real domínio sobre o uso do bloco estrutural. Fato

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facilmente percebido ao se deparar com os cortes feitos na parece, e até


mesmo no pilar. E ao ser questionado, o pedreiro afirmou que a prática de
cortar os blocos e até mesmo alguns pilares, na horizontal, não afeta a
capacidade de carga da parede de blocos. Contudo, é de conhecimento de
todos do grupo, visto que já elaboramos projetos em alvenaria estrutural, que
tal prática vai na contramão da melhor situação possível quanto ao uso do
bloco estrutural. Que seria nunca cortar um bloco, e aproveitar seus vazios
para passagem de conduítes sem que seja necessário cortar ou quebrar algum
bloco.

6. CONCLUSÃO

A equipe da obra como sempre, se mostrou solícita para sanar as dúvidas


inerentes as execuções de algumas etapas. Porém, desta vez foi observado
que a falta de domínio real quanto ao uso da alvenaria estrutural, pode trazer
um certo risco a integridade da obra. Pois ao se cortar horizontalmente os
blocos estruturais, acaba-se por diminuir sua área efetiva, o que acarreta numa
menor capacidade de suportar carga por parte dos blocos cortados. Criando
assim, situações propicias a algum tipo de colapso da parede e/ou do pilar,
como por exemplo um flambagem.

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Foto 9 – Foto do Grupo na obra (Welliton Jones, Yann Maia, André Lua e Rodrigo do Prado)

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Prática das Pequenas Construções, 9º edição, 2009 – Alberto de


Campos Borges
Técnica da Construção, Volume I, 3º edi ão, 1969 – Celso Cardão
NBR 13281/2005 – “Argamassa para assentamento e revestimento de
paredes e tetos”
NBR 8545 – “Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e
blocos cerâmicos – Procedimento”.
NBR 12284/1991 – Áreas de Vivência em canteiros de obras.
NBR 7200:1998 - Execução de revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas – Procedimento
NBR 13749:2013 Revestimento de paredes e tetos de argamassas
inorgânicas – Especificação

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