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Growth Hacking Estratégia de Crescimento Das Startups Do Vale Do Silício
Growth Hacking Estratégia de Crescimento Das Startups Do Vale Do Silício
Tornou-se conhecido por promover rápido crescimento nas startups por onde passou e, por isso,
começou a prestar consultoria sobre o assunto. Seus métodos evoluíram e culminaram na
estratégia. Para disseminar o conceito de growth hacking, Sean criou o site Growth Hackers, maior
portal de conteúdo sobre o tema, o qual administra até hoje.
As ações são planejadas com base em dados sobre o comportamento de clientes ou usuários. A
partir dos insights resultantes da análise, o pro!ssional gera ideias, experimenta e, de novo, avalia
os resultados (desta vez para aprender sobre o que deu certo e o que não deu).
Tudo é feito baseado em hipóteses levantadas sobre o que pode dar certo para o crescimento da
empresa. Na Vulpi, por exemplo, Fellipe conta que há uma reunião de brainstorming
(https://www.napratica.org.br/brainstorming-ciencia-dicas/) semanal exatamente para coletar
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essas ideias, que, em seguida, são avaliadas pelo time. Para isso, a fase de análise de dados – o
tracking – é bem importante: é ela que ajuda na mensuração dos resultados.
“A gente brinca que se você !zer 100 testes e um der certo, você teve 1% de
resultado, e 1% de conversão pode fazer muita diferença no seu negócio”, a!rma o
CEO da Vulpi.
Entre as métricas que o growth hacker utiliza, estão o tráfego total de uma página (e de que canais
vem), taxa de conversão (quantos usuários, de fato, se tornam clientes) e taxa de rejeição (quantos
saem do site após entrarem em uma única página).
Metodologias
As metodologias, no entanto, variam de empreendimento para empreendimento.
“Elas estão sendo criadas constantemente. Acho que as metodologias são adaptativas em relação
à proposta. Vai muito de acordo com o que você quer fazer, com seu produto, com o público-alvo,
diversas coisas que vivenciamos no dia a dia da empresa”, explica Fellipe.
Na Vulpi, por exemplo, o time utiliza duas técnicas. A primeira, Hook Model, tem o objetivo de criar
um ciclo viciante de uso. Segundo o CEO, é bem similar ao que o Instagram faz.
Mas, no geral, são tantos campos, métricas e ferramentas que o growth hacker utiliza que o ideal é
estudá-lo primeiro para focar em uma área e se especializar. E a melhor forma de aprender sobre
isso é procurar o que já foi feito. “Já tem gente do mundo inteiro fazendo isso bem, lógico que a
gente inventa algumas coisas, mas não tem porquê não aprender com os outros”, diz Marco Túlio
Freire, Coordenador de Performance na Fundação Estudar (https://www.estudar.org.br/).
Leia também: O que faz um growth hacker, pro!ssional cada vez mais disputado no
Brasil? (https://www.napratica.org.br/growth-hacking-como-vem-crescendo-no-
brasil-o-que-e-como-e-carreira-de-um-growth-hacker-qual-o-futuro/)
Ele indica estudar cases, participar de grupos de discussão (presenciais e online), além de fazer
cursos na internet. Mas alerta: apesar de muitos dos cursos serem muito bons, “só dá para aprender
na prática, porque não adianta pegar o processo de outra empresa
(https://www.napratica.org.br/quer-empreender-descubra-como-eric-ries-autor-de-startup-
enxuta-lida-com-erros/), e trazer para a sua realidade”, acrescenta Marco.
Algumas características são valiosas para quem trabalha com tantos testes, indica Fellipe. “Uma
das competências que julgamos mais interessantes para esse tipo de pro!ssional é ele ser
desapegado às suas ideias, porque ele vai testar coisas praticamente o dia inteiro, e coisas que
muitas vezes não fazem sentido ‘a olho nu’”. Além disso, ele cita capacidade de análise, “colocar a
mão na massa” e não ter medo de errar (https://www.napratica.org.br/medo-de-falhar-motivador-
empreendedores/).
A exemplo da Fundação Estudar, Marco aponta quatro aspectos que bene!ciam o growth hacking:
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2. Baixa hierarquia
As aprovações term que passar por várias etapas desacelera o processo.
4. Valorização de resultados
É muito mais fácil emplacar o growth em um lugar que tem paixão por resultados.
“Se [a Fundação Estudar] fosse em uma empresa muito grande, com mais burocracias, uma
hierarquia maior, uma autonomia menor, acabaria perdendo agilidade nos processos”, segundo o
Coordenador de Performance. O que prejudica uma estratégia baseada em velocidade e
resultados (https://www.napratica.org.br/e-importante-ser-obcecado-por-metas-e-resultados-diz-
pro!ssional-de-marketing-digital/), como é a de growth hacking.
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