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DE TRABALHO
IT 5030-01269 - INSPEÇÃO DE VASOS NÃO ENQUADRADOS
1 OBJETIVO 2
2 REFERÊNCIAS 2
3 DESCRIÇÃO 2
4 REGISTROS 19
1 OBJETIVO
Estabelecer rotina para inspeção externa, interna e teste hidrostático de equipamentos tipo
vasos de pressão, instalados na área da Braskem ou em outras instalações sob sua
responsabilidade.
Esta instrução se aplica aos equipamentos descritos no Parágrafo 2 do Anexo III da NR-13,
subitens “a”, “c”, e “g”, excluindo-se os equipamentos definidos nos subitens “b”, “d”, “e” e “f”.
2 REFERÊNCIAS
DCE-000.740 - NR-13;
3 DESCRIÇÃO
3.1. DEFINIÇÕES
Quando aplicável, deve ser executada após limpeza das partes envolvidas e
complementada por ensaios não-destrutivos ou outras técnicas de inspeção.
É a pressão interna, medida no ponto mais alto do equipamento, com a qual o mesmo
é testado, com valor devendo estar de acordo com o Parágrafo 3.5.2. desta Instrução.
Recipiente composto por uma ou mais câmaras que contenham fluido sob pressão
interna ou externa com diâmetro interno inferior a 150,0 mm, para fluídos da classe
“B”, “C” e “D”, excluindo-se os equipamentos conforme Parágrafo 1 do Anexo III da
NR-13.
É aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas
atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e
manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em
conformidade com o Parágrafo 13.1.2 da NR-13.
3.2.3. A nomenclatura dos componentes e acessórios deve ser aquela adotada pela
Braskem.
3.2.4. A inspeção externa deve ser efetuada de acordo com a periodicidade definida
no Programa de Inspeção preventiva, respeitando os prazos máximos
estabelecidos (Tabela “a")
Tabela “a” – Para equipamentos conforme Parágrafo 2 subitens “a”, “c” e “g”
Nota:
(a) Para os equipamentos contemplados nesta Instrução, não existe periodicidade de teste
hidrostático pré-estabelecida, portanto, recomenda-se que o seja realizado nas seguintes
situações
Toda vez que o caso for colocado em funcionamento, após ter permanecido inativo
por mais de doze meses.
Toda vez que for realizado reparo com solda em partes a serem submetidas à
pressão.
Equipamentos que não permitam acesso interno ou externo por impossibilidade
física;
Toda vez que o equipamento for transportado;
Em sua instalação definitiva na base;
Equipamentos novos;
Toda vez que o equipamento for submetido à Hidrojateamento;
Toda vez que for realizado limpeza química do equipamento;
Verificar as condições físicas quanto à corrosão e à pintura. Deve ser dada especial
atenção a vazamento, no caso de equipamentos que operam com fluidos tóxicos ou
inflamáveis, particularmente aqueles no estado gasoso.
3.3.10.Casco e Tampos
3.3.14.Aterramento elétrico
3.3.15.Isolamento térmico
3.3.16.Chumbadores / Base
3.3.17.Eletrodutos / Luminárias
Verificar o estado geral quanto à corrosão e à pintura. Dar atenção aos suportes e
dispositivos de fixação, particularmente quando estiverem sob isolamento térmico com
suspeita de infiltração.
3.3.18.Limpeza
3.3.19.Partes concretadas
Responsável: Inspeção
3.4.2.3. Demister
3.4.2.4. Conexões
3.4.2.8. Bandejas
Notas:
(c) Para vasos onde seja impossível o acesso interno, substituir a inspeção por
teste Hidrostático, ou método de inspeção definido pelo Profissional Habilitado.
Este tipo de inspeção só tem validade para os equipamentos onde os históricos não
revelem maiores problemas.
3.4.4. Limpeza
Responsável: Inspeção
Deve ser preferencialmente água. Em casos específicos poderá ser utilizado outro
líquido, desde que aprovado pelo “Profissional Habilitado”.
Responsável: Inspeção
O teor máximo de cloretos permitido no fluido de teste deve ser definido pelo projeto,
porém nunca deve ser superior a 50 ppm, para equipamentos de aços-inoxidáveis
austeníticos ou com revestimento interno fabricado com esses materiais.
3.5.1.3. Manômetros
Notas:
Deve ser de uma vez e meia a pressão de projeto, corrigida para temperatura
ambiente através da seguinte fórmula:
Nota:
(a) Quando houver mais de um tipo de material, deve ser adotada a menor relação
As.
S
A temperatura do fluido deve ser maior que 15ºC durante todo o teste, ou estar
compatível com a temperatura de projeto, para equipamentos que operam à baixa
temperatura. Caso a temperatura do fluido esteja próxima do limite mínimo, deve ser
instalado termômetro na região inferior do equipamento.
A pressão só pode ser aplicada após todo o equipamento estar em equilíbrio térmico
com o fluido de teste.
Encher 100% o equipamento e proceder a uma inspeção preliminar pelo tempo que o
Inspetor julgar necessário.
Responsável: Inspeção
3.5.5.2. Nos bocais que não serão abertos após a conclusão do teste, devem ser
instaladas juntas definitivas. Caso contrário, instalar juntas de vedação
provisórias para o teste.
tempo necessário para que o inspetor possa identificar-se que o equipamento não
apresenta nenhum vazamento ou outra anormalidade (deformação, recalque, ruptura
etc).
Responsável: Inspeção
3.5.7. Despressurizarão
Responsável: Inspeção
Exemplo:
Nota:
(a) Deve ser aplicado quando o equipamento oferecer acesso para medição de todos os
pontos anteriormente medidos.
(b) Para medições de espessura fora do período mencionado, ou seja, 12 meses, deve-se
fazê-la na periodicidade definida pelo programa de Inspeção de vida residual.
(c) Registrar todas as medições de maneira rastreável no Sistema Informatizado
Meridium, utilizando-se de desenhos, croquis, isométricos de forma a subsidiar
medições posteriores com a finalidade de se poder calcular a vida residual do
equipamento por perda de massa.
Responsável: Inspeção
Caso o objetivo destes ensaios seja preventivo, devem ser executados conforme plano de
inspeção previamente elaborado, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
TAG do equipamento.
Tipo de ensaio não-destrutivo.
Localização da solda ou região a ser inspecionada.
Quantidade ou extensão de solda ou região a ser inspecionada.
Responsável: Inspeção
Devem ser avaliadas de acordo com o Código ASME - Seção VIII - Div. 1.
Nota:
(a) Poderão ser aceitas descontinuidades em soldas, desde que avaliadas por
métodos de Calculo de Mecânica da Fratura.
3.8. REGISTROS
Todos os resultados da inspeção devem ser registrados de forma clara e precisa, utilizando,
quando aplicáveis, sistemas de identificação, tais como: croquis, registro fotográfico,
isométrico, formulário de medição de espessura, Relatório de Inspeção e etc.
Quando a inspeção realizada for considerada com inspeção inicial, a página de rosto do
respectivo relatório receberá o carimbo “INSPEÇÃO INICIAL”.
Responsável: Inspeção
4 REGISTROS
Elaborado por: Engenheiro de Inspeção BRASKEM UNIB 3 ABC - Eduardo Massayuki Suenga