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SENSORES E INSTRUMENTAÇÃO
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SENSORES E INSTRUMENTAÇÃO
DÚVIDAS E ORIENTAÇÕES
Segunda a Sexta das 09:00 as 18:00
ATENDIMENTO AO ALUNO
editorafamart@famart.edu.br
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Sumário
SENSORES I ........................................................................................................... 22
SENSORES II .......................................................................................................... 32
Medida de temperatura:
como o alto- falante, faz a função reversa, convertendo sinais elétricos em energia
sonora. A seguir vemos este processo na imagem:
Conceito de erro
Nas medições, muitas vezes, temos que lidar com um número limitado de
valores. Nesse caso, devemos também considerar a faixa de possíveis valores
válidos ou mesmo reais e usar dados estatísticos para auxiliar no processamento e
compreensão do conjunto de dados medidos. Neste contexto, os erros são usados
para indicar a alteração dos dados medidos em relação ao valor de referência, ou
seja, o valor verdadeiro da grandeza física quando ocorre o erro.
Mesmo com restrições, os dados experimentais geralmente são apenas uma
amostra estatística da população que pode ser gerada por meio do processo de
medição do instrumento. Se conhecermos as características do processo, podemos
determinar o limite de erro em uma leitura, embora não possamos determinar o valor
errado. Em outras palavras, iremos confirmar algumas informações sobre a precisão
da leitura.
ser eliminados, porém reduzidos e até mesmo corrigidos. Enquanto isso, o erro
aleatório é uma parte imprevisível do erro originada de uma mudança temporal ou
espacial, com medidas resultantes diferentes das seguintes. Os erros aleatórios no
geral podem ser reduzidos.
Conceito de incerteza
Incerteza é a quantidade, seja dimensional ou adimensional, que representa a
confiabilidade de um conjunto de dados, considerando sua dispersão, e nada tem a
ver com o valor real. Enquanto tratamos o erro como a diferença entre o valor de
uma medida em relação a seu valor real.
Incerteza Padrão
No caso de medições repetidas, a estimativa do sujeito pode ser feita pelo
método do processo estatístico onde determinamos o desvio padrão que se refere à
incerteza de medição padrão.
Encontramos também a incerteza padrão combinada, da qual pode ser
obtida, considerando a respectiva incerteza padrão de cada elemento que afeta o
valor estimado do objeto de medição. Então, esta incerteza pode ser usada para
estimar o intervalo de tempo no qual o verdadeiro valor medido pode ser encontrado.
Dessa forma, chegamos à incerteza de medição expandida, que é um método
de multiplicar a incerteza padrão combinada por uma constante (fator de cobertura)
para aumentar a faixa de valores possíveis do objeto medido.
Calibração estática
O processo da Calibração estática envolve fornecer ao instrumento o número
necessário de valores diferentes, mantendo a entrada modificada e a interferência
constante. Criando assim uma relação entre as entradas contínuas e suas
respectivas saídas. Dessa forma, a calibração é mostrada como curva, equação ou
até mesmo uma tabela. Vale ressaltar que estas definições são muito difíceis de se
obter na prática.
Características estáticas
As características estáticas do dispositivo, relacionadas diretamente à
resposta do dispositivo à entrada contínua em frequência zero, são obtidas por meio
de um processo denominado calibração estática. Este processo envolve fornecer ao
instrumento o número necessário de valores diferentes e manter a entrada
modificada e a interferência constante. A relação entre as entradas contínuas e suas
respectivas saídas é chamada de calibração estática. Para cada entrada necessária,
este processo pode ser repetido várias vezes. A calibração pode então ser exibida
como uma curva, equação, e até mesmo tabela.
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Exatidão
Quando nos referimos à exatidão, tratamos do grau de concordância entre o
valor verdadeiro e o valor medido. Tal precisão reflete o comportamento da
tendência principal, não podendo assim, ser quantificado com números.
Precisão e repetibilidade
Enquanto temos o conceito de precisão ligado ao grau de concordância de
uma medição realizada várias vezes nas condições da repetibilidade. Ela é uma
medida de dispersão, normalmente expressa como desvio padrão, variância ou até
mesmo coeficiente de variação. A precisão está relacionada diretamente ao erro
aleatório.
Sensibilidade
Ao realizar uma calibração estática, vemos que a sensibilidade é a inclinação
da curva de calibração. Esta inclinação pode variar com a relação de entrada (se a
relação de entrada-saída não for linear) e, neste caso, duas coisas podem
acontecer: a sensibilidade estática não é mais um parâmetro importante,
principalmente em casos não lineares ou mesmo se a precisão necessária for
grande e, também, uma linha de calibração fornecida e os desvios desta linha são
considerados um erro.
A curva de ajuste do elemento sensor difere da curva de ajuste do dispositivo
inserido no sensor, mesmo que haja apenas um amplificador com ganho de unidade
após o sensor. Isso porque, por exemplo, a saída do sensor será em tensão,
enquanto a saída do dispositivo será um valor correspondente à quantidade
mensurável. Em outras palavras, o dispositivo converteu duas vezes o valor.
Resolução
Ao tratar da resolução, especificamos a menor mudança incremental do
parâmetro de entrada responsável por causar uma variação no valor de saída do
sensor. Ela é expressa pela porcentagem da escala de leitura ou mesmo de valores
absolutos. Atritos ou ruídos podem ser os responsáveis pelos valores obtidos.
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Limiar
Assim como a resolução, a limiar pode ser ocasionada por atritos e ruídos.
Também é expresso pelo valor maior de um, mensurando e não ocasionando assim
uma variação notável no resultado respectivo.
Linearidade
Por fim, ao relacionar a linearidade do sensor, tratamos como um parâmetro
que indica o grau de desvio entre sua curva característica e a curva de calibração.
Sendo uma característica típica de um sensor, considerando linear a relação entre
sua entrada e saída. Este parâmetro é comumente especificado no percentual de
não linearidade, relacionando a medida atual com o fundo de escala. Sua fórmula é
dada por:
Assim temos o erro máximo de saída entre o valor medido pela curva de
calibração média e a reta de referência, tendo como curva de calibração ideal. Já a
variante “Norm”, se dá por um normalizador, podendo assumir o papel da saída
atual, da faixa dinâmica de saída ou mesmo do fundo de escala. Abaixo vemos um
gráfico que expressa essa relação, observe:
Elementos de Eletrônica
A Instrumentação eletrônica é uma área da engenharia voltada para testes e
especificações de instrumentos, sistemas e equipamentos que realizem operações
de medição. Dessa forma, são usados circuitos e dispositivos eletrônicos para
condicionamento e caracterização de sinais originados de dispositivos sensores,
para mensurar grandezas físicas.
A instrumentação inclui atividades científicas e técnicas relacionadas à
medição. É a conexão entre os fenômenos físicos, químicos e biológicos e a
percepção humana. No processo de desenvolvimento contínuo, os instrumentos
mudaram nosso modo de vida e desempenharam um papel importante nas ciências
da vida e na indústria.
Quanto ao sistema de medição, o definimos como um conjunto de um ou
múltiplos instrumentos e dispositivos de medição que geralmente são montados e
adaptados para fornecer informações para a obtenção de valores medidos para uma
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Ponte de Wheatstone
A ponte de Wheatstone é um circuito usado para medir resistências não
conhecidas, geralmente com valores próximos a outras resistências no circuito.
Também pode ser usado para medir duas resistências que mudam de forma
espelhada, enquanto uma aumenta seu valor, a outra diminui.
Segundo Davidson (2015), Charles Wheatstone foi um cientista britânico do
século 19 que fez muitas contribuições para a pesquisa de circuitos e inventou o
estereoscópio, e outros equipamentos. Os circuitos elaborados por Wheatstone como
resistores em paralelo e em ponte, resistores conectados em série ou em paralelo
com o dispositivo, são a base do medidor-testador multirange.
Amplificador de instrumentação
O amplificador de instrumentação pode ser um dos modelos mais especiais
de AmpOp. Na verdade, este componente foi desenvolvido em conjunto com outros
amplificadores operacionais. Comparado com o AmpOp tradicional (como o clássico
741), tem características completamente diferentes.
Este amplificador é caracterizado por uma entrada diferencial e uma
impedância de entrada muito alta, que é obtida reduzindo o ganho do primeiro
estágio, que geralmente é usado como um seguidor de tensão.
Entre suas principais características podemos citar:
Alta resistência de entrada;
Baixa resistência de saída;
CMRR típico > 100dB;
Alto ganho em malha aberta;
Baixa tensão de offset;
Baixo drift.
SENSORES I
Sensores de torque
O sensor de torque é capaz de medir a força rotacional no componente
mecânico. Esses resultados de medição serão transmitidos ao operador ou sistema
de controle para que a máquina possa funcionar normalmente de acordo com o
funcionamento normal do motor. Por meio de uma mola metálica conectada ao
medidor de tensão, recebe o esforço aplicado e assim é possível mensurar o torque
recebido a partir do impacto recebido.
O transdutor é geralmente classificado como um sensor de rotação ou reação.
Sua função depende do torque, do tipo de carga e da unidade que pode operar, e é
construído para suportar altas cargas quando a máquina ou o motor começa a
funcionar. A seguir está um exemplo de um dos transdutores de torque
comercializados normalmente:
Strain Gauge
Conhecido também como extensômetro, o strain gauge é um sensor que é
capaz de medir a deformação quando uma carga é aplicada sobre determinada
superfície. Esta técnica é amplamente utilizada para controlar os níveis de tensão
que afetam as condições de operação de um equipamento ou máquina. Por serem
montados externamente, eles são rápidos e fáceis de adaptarem ao processo. Eles
não medem a força de forma indireta, ainda assim, é possível alcançar uma alta
precisão. A deformação do material é sentida e transferida por uma conexão via
fricção do elemento sólido para o transdutor de tensão. A seguir, vemos o exemplo
de um strain gauge:
Sensores de Pressão
Um sensor de pressão é um componente que converte a pressão exercida
por um gás ou líquido em sua superfície em dados de saída, e esses dados de saída
tornam-se informações relevantes para a indústria. Eles são de grande ajuda todos
os dias, pois são convertidos em sinais elétricos para ajudar no envio para a base de
controle. Quando fabricado com cuidado, pode proporcionar qualidade e nível
técnico diferenciados.
Eles usam diferentes técnicas para capturar os níveis de pressão e são
usados como parte de mecanismos mecânicos. O líquido ou gás exerce uma força
na superfície do sensor, fazendo com que ele capture informações relevantes na
forma de sinais elétricos por meio de suas partes.
Dentre os sensores de pressão comumente usados no mercado hoje, pode
citar os potenciômetros, ressonante, piezo-resistivo, capacitivos, entre outros.
Manômetros em U
Os manômetros de coluna U também fazem parte dos sensores de pressão.
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Medição de temperatura
Termopares
Além de precisos, são muito sensíveis a menores variações de temperatura e
podem responder rapidamente a mudanças ambientais. Eles são conectados por um
par de fios de metal com características diferentes. O par de metal cria uma
diferença de tensão térmica entre suas duas extremidades, que reflete a diferença
de temperatura entre elas. A seguir, vemos um exemplo de um termopar:
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RTDs
Conhecidos como Sensores de Temperatura de Resistência, são fios de
enrolamento cuja resistência muda com a temperatura. Portanto, quanto mais
quentes eles ficam, maior seu valor de resistência. Platina é o material mais
comumente usado neste sensor de temperatura, porque este material é quase linear
em uma ampla faixa de temperatura e é muito preciso com um tempo de resposta
rápido. Os RTDs também podem ser feitos de cobre ou níquel e foi observado que
esses materiais têm alcance limitado e têm problemas de oxidação. O elemento RTD
é geralmente um fio longo em forma de mola, cercado por um isolador e colocado
em uma bainha de metal. A seguir, vemos um exemplo de um RTD:
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Termistores
O termistor é um sensor de alta sensibilidade, mas por outro lado, sua faixa
de temperatura é limitada. Ele se caracteriza por ser um dispositivo semicondutor
cuja resistência é proporcional à temperatura. Existem dois tipos de termistores: um
resistor com coeficiente de temperatura negativo (NTC), cuja resistência diminui de
forma não linear com o aumento da temperatura, e um coeficiente de temperatura
positivo (PTC), cuja resistência aumenta com o aumento da temperatura. Existem
várias vantagens e desvantagens em usar termistores NTC. A seguir, vemos um
exemplo de um termistor NTC:
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Interruptor bimetálico
Este interruptor se dá por uma mola bimetálica como componente
fundamental do sensor de temperatura. A mola helicoidal é feita de dois tipos
diferentes de metais fixados juntos. Esses tipos de metais podem incluir cobre, aço
ou latão, desde que um deles tenha baixa sensibilidade ao calor e o outro tenha alta
sensibilidade. Portanto, sempre que a peça soldada for aquecida, o comprimento
dos dois metais mudará de acordo com suas respectivas taxas de expansão térmica.
Conforme os dois metais se expandem em comprimentos diferentes, a tira bimetálica
é forçada a dobrar para o lado com o coeficiente de expansão térmica. O movimento
da tira é usado para desviar o ponteiro na escala de calibração e então indicar a
temperatura para o operador. A seguir, vemos um exemplo de um interruptor
bimetálico:
Pirômetros
O pirômetro nada mais é do que um tipo de termômetro por infravermelho.
Sendo um dispositivo responsável pela medição de radiação térmica da superfície
de um objeto e informa a temperatura. Vários tipos de pirômetros foram
desenvolvidos pelo homem, sendo hoje um dispositivo que não requer contato, ao
contrário de outros meios de obtenção de informações sobre a temperatura de um
objeto, como um termopar e um termômetro de resistência.
SENSORES II
Medição de posição
Os sensores de posição são dispositivos usados para obter medições
precisas ou medições de posição próxima. Este tipo de ferramenta inclui sensores,
codificadores e potenciômetros. Dependendo do tipo específico de sensor de
posição envolvido, a medição pode ser linear ou angular por natureza e pode ser
classificada como relativa ou absoluta.
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Sensores de proximidade
Os sensores de proximidade são os comuns da área, são responsáveis por
determinar a distância ou mesmo identificar a presença de um corpo em relação a
determinado ponto. Dentre os sensores de proximidades existentes, podemos citar
os sensores capacitivos, sensores indutivos, sensores infravermelhos, sensores
ultrassônicos, ópticos, fotoelétricos, entre outros.
Encoder
No intuito de obter informações sobre a velocidade ou posição de peças em
movimento ou rotação linear, usamos o Encoder. Responsável por determinar o
ângulo exato de parada ou a velocidade em qualquer direção de rotação ou
movimento pode ser a base para o tipo de controle necessário, medindo posições e
velocidade. A seguir, vemos a imagem de um Enconder:
Tacômetro e Acelerômetro
Tacômetro é outro sensor capaz de medir rotações de um motor pela unidade
RPM, que significa Rotações Por Minuto. Seu funcionamento inclui a medição de
fenômenos repetitivos, medindo a oscilação e vibração de peças mecânicas.
Similarmente ao Tacômetro, usamos o Acelerômetro, normalmente usado para
detectar e monitorar vibrações em sistemas mecânicos, como rolamentos de
elemento rotativo, caixas de engrenagens e componentes estruturais.
A seguir, vemos a imagem de um acelerômetro ocupacional:
Ultrassônicos
Os sensores ultrassônicos são capazes de detectar a passagem de objetos
na linha de montagem, para detectar a presença de pessoas ou substâncias em
diferentes estados no recipiente, de modo que o conteúdo possa ser medido
independentemente do estado físico. A característica desses sensores é operar com
uma radiação completamente limpa e sem perturbações eletromagnéticas, o que é
muito importante para determinados tipos de aplicações. A seguir, vemos a imagem
de um sensor ultrassônico conectado a um arduíno:
Medição de Nível
O sensor de nível é um dispositivo usado para controlar sólidos, líquidos ou
elementos granulares armazenados em tanques de armazenamento sejam abertos
ou pressurizados e, também, silos. O sensor detecta o nível do líquido no tanque
armazenado por meio do movimento dos flutuadores, que geram um sinal
magnético, transmitindo o sinal para o sensor magnético.
Seu funcionamento é composto por um detector que informa ao circuito de
saída se há um nível de líquido em uma determinada posição. O circuito de saída é
responsável por alterar o estado de saída do sensor de acordo com as informações
transmitidas pelo detector. Veja a seguir o funcionamento de um sensor de nível
hidrostático:
Capacitivos
Um dos sensores mais conhecidos é o sensor tipo Boia. Quando o nível
aumenta ou diminui, o flutuador se move junto e ativa magneticamente os contatos
por meio de uma haste, comunicando o nível do elemento medido. A seguir, vemos
um sensor tipo boia:
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Condutivo
Já o sensor condutivo não tem restrições a alta temperatura ou alta pressão.
Portanto, é adequado para vários tipos de medição de nível de líquido, como água
ou outras medições não condutoras. A função dele é obtida a partir da diferença de
potencial (DDP) entre um eletrodo e o outro, quando os eletrodos estão em contato
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Ultrassônico
O transmissor de nível ultrassônico tem seu funcionamento baseado no envio
ondas mecânicas que fluem na velocidade do som no intuito de mensurar a distância
entre o sensor e a superfície do objeto em análise. O objeto necessita de uma
densidade para reflexão de ondas ultrassônicas. O som viaja com grande velocidade
através do ar, ao contrário do que acontece nos meios sólido e líquido, encontrando,
então, uma grande diferença na densidade entre o ar e o objeto, resultando no sinal
de saída. Este sensor utiliza um sensor piezoelétrico para emissão ondas
mecânicas, a partir de um transmissor de nível sem contato, através de layout
simples, se comparado a outros sensores de nível. A seguir, vemos um exemplo da
esquematização de um sensor ultrassônico:
Eletromagnético
No mercado encontramos os medidores de vazão magnéticos, também
conhecido como tensão induzida ou medidor de vazão eletromagnético, é um
medidor de vazão que usa um princípio de medição baseado na lei de Faraday. Este
medidor não tem partes móveis e pode ser usado para uma variedade de
aplicações, desde medição de vazão de cerveja, ácido geral, águas residuais ou
qualquer medição de vazão de líquido sujo à base de água ou condutiva.
Ultrassônicos
Temos também medidores de vazão eletrônicos ultrassônicos, do qual opera
por meio de ultrassom para medir a velocidade do fluido para obter a taxa de fluxo
do fluido. Por exemplo, a maioria dos medidores ultrassônicos usa energia elétrica
para selecionar o medidor mais adequado, por exemplo, considerando a forma do
tubo, a forma como o medidor é fixado e o tipo de fluido sendo transportado. Cada
um desses medidores usa métodos diferentes para obter o fluxo de fluido.
Assim como os eletrônicos, temos o medidor Ultrassônico por efeito Doppler,
do qual é responsável por calcular a discordância da continuidade entre o sinal
emitido e o sinal a ser recebido. A diferença de fase é causada pela reflexão ou
espalhamento do som causado pelas partículas em suspensão contidas no fluido,
estes sons ou espalhamento irão alterar a frequência do sinal emitido. A seguir,
vemos um medidor de vazão ultrassônico:
Tubo de Pitot
O tubo de Pitot consiste em um dispositivo responsável por medir velocidade
de fluidos com base em modelos físicos simulados em laboratórios hidráulicos e
aerodinâmicos. Seu funcionamento é dado por um tubo em forma de “L” com um
único canal pelo qual apenas a pressão dinâmica pode ser medida, enquanto a
pressão estática deve ser medida de forma diferente. Pode funcionar também por
dois canais e tomadas de pressão laterais, aplicando assim, ao mesmo tempo, a
medição da pressão estática. Utilizado normalmente em laboratórios no estudo da
aerodinâmica em modelo reduzido em laboratórios hidráulicos. A seguir, vemos uma
ilustração demonstrativa de um tubo de Pitot:
Tubo de Venturi
O tubo de Venturi é um dispositivo que mostra a oscilação da pressão de um
fluido que corre em regiões com diferentes zonas transversais. Quando a área é
menor, a velocidade é maior, então a pressão é menor. Assim vale para quando a
área é maior, consequentemente a velocidade é menor e sua pressão é maior. A
seguir, vemos uma ilustração do funcionamento de um tubo de Venturi:
Placa de orifício
A Placa de orifício é um elemento sensor utilizado na medição da vazão,
reduzindo ou restringindo pressão, impactando diretamente na vazão.
A Placa de orifício limita a tubulação onde a medição é realizada. Essa
restrição é causada pelo furo feito em uma placa fina e aplicado no tubo. Com a
restrição da placa, o fluxo é forçado a mudar de velocidade e consequentemente
criar um diferencial de pressão. A seguir, vemos um exemplo de uma placa de
orifício:
Anemômetros
O anemômetro é utilizado para medir a velocidade do vento. No entanto, há
várias formas de realizar tal medição. Citamos como os principais tipos de
anemômetro: Tubo de pressão, Concha, Hot Wire, ultrassônico, e por efeito Doppler.
Em geral os anemômetros se encaixam em duas categorias, os anemômetros
de ventoinha (turbina) e anemômetros de copo. Em qualquer caso, quando o vento
passa por eles e move suas partes em um círculo, eles contam o número de
revoluções por segundo. Ao mensurar a velocidade de rotação, o anemômetro é
capaz de calcular a velocidade do vento em unidades de medida como como Mph ou
km/h. Há também um terceiro tipo de anemômetro, um anemômetro à fio quente,
que esquenta o componente e mede também sua taxa enquanto o componente
esfria. Apesar de seu uso não ser comum, temos o anemômetro ultrassônico. Capaz
de calcular a velocidade do vento que sopra entre os dois sensores, enviando pulsos
de som para frente e para trás do transmissor para o receptor dentro de alguns
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centímetros.
Rotâmetro
O Rôtametro é um sensor usado na medição da vazão de um líquido ou
mesmo gás em um tubo, pertencente à classe dos medidores de área variável.
Esses dispositivos medem o fluxo de um fluido passando-o por um tubo de seção
variável.
Esse medidor de vazão de área variável é composto por um tubo transparente
com uma escala em que uma boia se move de maneira livre dentro do tubo. O
equilíbrio é obtido quando a diferença de pressão e impulso do fluido compensa a
força gravitacional. A seguir, vemos um exemplo de um rotâmetro:
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Viscômetro
Quanto à medição de viscosidade, usualmente utilizamos o viscosímetro
(viscômetro). Definimos a viscosidade de um fluido que pode ser considerada como
sua capacidade de se mover, e pode ser entendida como, por exemplo, espessura
ou mesmo resistência quando injetado.
Na sua maioria, o fluido permanece estacionário e o objeto se move nele, ou
o objeto é estacionário e o fluido por ele é passado. A resistência causada pelo
movimento referente entre o fluido e a superfície é uma medida de viscosidade. O
número de Reynolds das condições de fluxo deve ser baixo o suficiente para
produzir fluxo laminar. A seguir, vemos um exemplo de viscômetro digital utilizado
comercialmente:
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SENSORES III
Transmissores
Os transmissores também são chamados de conversores de medição, que
podem converter grandezas físicas em sinais eletrônicos. Assim sendo, o
transmissor é usado principalmente em equipamentos eletrônicos de medição. No
mercado encontramos uma variedade de transmissores, como os de temperatura,
nível, pressão, processos, sinais, entre outros. Segundo Tellez (2014), os
transmissores também são comumente usados na automação por meio dos
transmissores inteligentes com uma maior capacidade de comunicação digital, assim
como uma maior disponibilidade de configuração e monitoramento de parâmetros do
dispositivo.
No caso dos transmissores de temperatura, eles podem ser instalados em
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Fonte: Yokogawa.
Fonte: GF Link.
Figura - Controlador de Ph
Sensores Inteligentes
Os Sensores inteligentes são dispositivos que recebem alguns parâmetros
físicos de entrada, executando funções internas predefinidas por meio de recursos
de computação, com a detecção dos parâmetros há processamento e transmissão
dos dados obtidos do ambiente.
De maneira geral, os sensores inteligentes são dispositivos que recebem
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REFERÊNCIAS