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Universidade Federal de Santa Maria

Coordenadoria Acadêmica
Campus Cachoeira do Sul
Curso de Engenharia Elétrica

Aula 04 – Relé de Sobrecorrente

Proteção de Sistemas Elétricos de Potência – CSEE4059


Professor: Dion Lenon Prediger Feil
Introdução

 A proteção de Sistemas Elétricos de Potência é feita pelos relés.

 Relés são sensores que, estrategicamente colocados no sistema,


efetuam a proteção do mesmo.

 A função primordial dos relés é identificar os defeitos, localizá-los da


maneira mais exata possível e alertar a quem opera o sistema,
promovendo o disparo de alarmes, sinalizações e também,
dependendo do caso, promovendo a abertura de disjuntores de
modo a isolar o defeito, mantendo o restante do sistema em
operação normal.

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Introdução

 Logo, os relés são os elementos mais importantes do sistema de


proteção.
• Sensores que vigiam as condições de operação do SEP.

 O objetivo do relé é proteger com garantia de:


• Sensibilidade
• Seletividade
• Rapidez
• Confiabilidade
• Robustez
• Vida útil
• Estabilidade
• Operacionalidade
• Funcionalidade
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Introdução

Diagrama de um sistema de Proteção:

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Relé de Sobrecorrente

 São todos os relés que atuam para uma corrente maior que a do
seu ajuste.

 São dispositivos que vigiam o sistema, comparando sempre os


parâmetros do sistema com o seu pré-ajuste.

 Ocorrendo uma anomalia no sistema, de modo que o parâmetro


sensível do relé (corrente) ultrapasse o seu ajuste, o mesmo atua.

 Por exemplo, quando a corrente de curto-circuito ultrapassa a


corrente de ajuste do sensor do relé, o mesmo atua
instantaneamente ou temporizado.

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Relé de Sobrecorrente

 Os relés de sobrecorrente podem ser de fase ou de terra.


• Relés de fase: para proteção contra curtos-circuitos que
envolvam mais de uma fase (3ϕ, 2ϕ e 2ϕ-t).
• Relés de terra: para proteção contra curtos-circuitos 1ϕ-t.

 Quanto a temporização dos relés, são classificados da seguinte


forma:

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 A classificação dos relés de sobrecorrente é feita da seguinte forma:


• Quanto à aspectos construtivos.
• Quanto à atuação no circuito a proteger.
• Quanto à instalação.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Quanto à aspectos construtivos:


• Relé eletromecânico.
• Relé estático.
• Relé digital.

 Relé eletromecânico:
• São os relés tradicionais, os primeiros utilizados em sistemas de
proteção.
• Foram projetados, elaborados e construídos com predominância
nos movimentos mecânicos provenientes dos acoplamentos
eletromagnéticos.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Relé eletromecânico:
• Atua fundamentalmente de duas formas: atração
eletromagnética e indução eletromagnética.
• Atração eletromagnética: funcionamento idêntico de um
eletroímã.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Relé eletromecânico:
• Indução eletromagnética: funciona utilizando o mesmo
principio de um motor elétrico.
- O giro do rotor, em uma determinada direção, produz o
fechamento do contato do relé.
- Podem ser do tipo: relés de disco de indução por bobina
de sombra, relés do tipo medidor de kWh, relés do tipo
cilindro de indução, relés do tipo laço de indução.

Relé de disco de
indução por bobina de
sombra

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Relé eletromecânico de disco de indução por bobina de


sombra

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Relé estático:
• São construídos com dispositivos eletrônicos.
• Não há nenhum dispositivo mecânico em movimento.
• Todos os comandos e operações são feitos eletronicamente.
• Operam mecanicamente um relé auxiliar que provoca a abertura
ou fechamento de um disjuntor.
• Não foram bem aceitos no início de sua aplicação para proteção
de SEP.
• Foram substituídos pelos antigos relés eletromecânicos.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Relé digital:
• São equipamentos eletrônicos gerenciados por
microprocessadores.
• Não há a necessidade de variação física nos parâmetros dos
elementos do circuito.
• Pois todos os comandos são efetuados por softwares.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Quanto à atuação no circuito a proteger:


• Atuação direta.
• Atuação indireta.

 Atuação direta:
• A ação de proteção ocorre diretamente no dispositivo de
destrava da mola ou da válvula de ação de abertura dos polos
do disjuntor.
• Ou seja, o próprio relé é que libera a energia a ser utilizada na
ação de abertura.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Quanto à atuação no circuito a proteger:


• Atuação direta.
• Atuação indireta.

 Atuação indireta:
• O relé não atua diretamente no dispositivo de destrava do
disjuntor.
• A atuação deste relé apenas fecha um contato que ativa,
energiza ou transfere para outro circuito a responsabilidade de
providenciar a destrava da mola ou da válvula de ação de
abertura do disjuntor.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Atuação indireta:

Relé de alavanca atuação indireta

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Quanto à instalação:
• Relé primário.
• Relé secundário.

 Relé primário:
• São todos os relés que têm sua magnetizante diretamente
conectada a rede.
• Sendo assim, a corrente de curto-circuito passa diretamente
pela bobina magnetizante.
• Bobina no mesmo potencial da rede  Risco a segurança
humana e dificultando as tarefas de inspeção, manipulação e
manutenção.
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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Relé primário:

Relé primário tipo alavanca

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Quanto à instalação:
 Relé secundário:
• São todos os relés que têm sua magnetizante energizada via
secundário do TC.
• Relé trabalha com maior índice de segurança humana e ainda
pode ser padronizado.

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Classificação dos Relés de Sobrecorrente

 Relé secundário:

Relé secundário tipo alavanca

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Corrente de Ajuste dos Relés de Sobrecorrente

 A corrente de ajuste dos relés depende de sua forma construtiva.

 Relés eletromagnéticos: ajuste é feito através de um


tracionamento na mola de operação, variação de entreferro,
mudanças de tapes na bobina magnetizante.

 Relés digitais: todo o ajuste é implementado via software.

 Para os relés eletromagnéticos, o menor campo magnético que


colocaria o relé no início de sua operação, ou seja, que produziria
uma força magnética exatamente igual a força mecânica de
retenção, é chamado de limiar de operação do relé.

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Corrente de Ajuste dos Relés de Sobrecorrente

 Corrente de Pick-up: termo designado para a menor corrente


possível capaz de atrair o êmbolo ou a alavanca de um relé
eletromecânico, ou seja, para fazer o relé operar.
• O pick-up é a menor de todas as correntes que deixam o relé no
limiar de operação
• Ou seja, é a corrente que deixa o relé na iminência de operação.

 Corrente de Drop-out: termo que se refere a desoperação do relé.


• Maior corrente capaz de iniciar o processo de desativação do
relé.

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Corrente de Ajuste dos Relés de Sobrecorrente

 Tap da Bobina: ajuste da corrente de atração (relé eletromecânico)


feita pela mudança do tap da bobina magnetizante do relé.
• Ou seja, corrente que deixa o relé no limiar de operação.
• Supondo que a força magnetomotriz necessária para o limiar de
operação seja 100Ae, temos:

TAP 1A  1A X 100 espiras = 100Ae


TAP 1,25A  1,25A X 80 espiras = 100Ae
TAP 2A  2A X 50 espiras = 100Ae
TAP 4A  4A X 25 espiras = 100Ae

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Corrente de Ajuste dos Relés de Sobrecorrente

 Tap da Bobina:
• O Tap é também conhecido como corrente de ajuste do relé.

𝑰𝒂𝒋𝒖𝒔𝒕𝒆𝑹𝒆𝒍é = 𝑻𝒂𝒑𝑹𝒆𝒍é

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Corrente de Ajuste dos Relés de Sobrecorrente

 Múltiplo (M): indica quantas vezes a corrente de defeito é maior


que o tap adotado (corrente de ajuste do relé).

𝑰𝑺 𝑰𝑷
𝑴= =
𝑻𝒂𝒑 𝑹𝑻𝑪 × 𝑻𝒂𝒑

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Relé de Sobrecorrente Instantâneo

 O relé de sobrecorrente instantâneo atua sem retardo intencional


quando a corrente do sistema elétrico é maior que o seu ajuste.
 São denominados pelo número 50.
 Eles não são, na essência, da palavra instantâneo, mas o seu
tempo de atuação é o correspondente ao da movimentação dos
seus mecanismos de operação.
 Os relés eletromagnéticos instantâneos mais rápidos atingem 2,3
ciclos.

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Relé de Sobrecorrente Instantâneo

Corrente de ajuste
 Como a unidade não é temporizada, e para evitar a atuação de
outros relés, o seu ajuste deve ser de tal maneira que não alcance
os relés a jusante.
• Usualmente, ajusta-se a corrente do instantâneo para um curto-
circuito a 85% da linha de proteção protegida.

𝑰𝑨𝒋𝒖𝒔𝒕𝒆𝑰𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒂𝒏𝒆𝒐 = 𝑰𝒄𝒄𝟑∅𝟖𝟓%𝒅𝒂𝑳𝑻

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Relé de Sobrecorrente Temporizado

 É o relé que tem, na sua própria funcionalidade, a definição de uma


característica temporizada de operação.
 Ou seja, a sua atuação ocorre após um certo tempo.
 A utilização destes relés possibilita a melhor coordenação entre as
zonas de proteção.
 São denominados pelo número 51.
 Os relés de sobrecorrente temporizados podem ser de tempo
definido ou de tempo inverso.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado

Tempo Definido
 A atuação dos relés de tempo definido ocorre após um tempo pré-
determinado, este valor sendo escolhido de acordo com a
coordenação que se queira implementar.
 A coordenação deste tipo de relé é muito simples, bastando para o
relé mais afastado ter o menor ajuste de tempo possível, enquanto
os relés a montante, mais próximos das fontes de tensão, devem ter
tempo de atuação aumentados pela diferença ∆t.
 Mas este tipo de coordenação não atende a filosofia da proteção,
ou seja, os curtos-circuitos mais próximos das fontes são os mais
severos.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado

Tempo Inverso
 Para relés de tempo inverso, não se escolhe o tempo de atuação,
mas sim a curva de atuação.
 A escolha da curva depende das características e condições de
coordenação dos relés.
 Os relés eletromecânicos, no intervalo de múltiplos de 1,0 e 1,5,
operam com um pequeno conjugado, não produzindo um bom
desempenho no fechamento do seu contato.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado

Tempo Inverso

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Relé de Sobrecorrente Temporizado

Tempo Inverso
 Os relés de sobrecorrente de tempo inverso podem adotar
diferentes inclinações em suas curvas de operação.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado
Tempo Inverso
 A escolha do grau de inclinação da curva é determinado pelos
comprimentos das linhas protegidas.
• Linhas Curtas: deve-se associar uma característica
extremamente inversa ao relé de sobrecorrente, dado que o
nível de curto-circuito é quase o mesmo ao longo de toda a
extensão da linha.
• Linhas Médias: deve-se associar uma característica muito
inversa ao relé de sobrecorrente.
• Linhas Longas: deve-se associar uma característica inversa ao
relé de sobrecorrente.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Corrente de Ajuste – Relé Eletromecânico


 Para garantir uma segurança e adequada operação do relé, é
necessário ajustar sua corrente da seguinte maneira:

𝟏, 𝟓 × 𝑰𝑵𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍𝑪𝒂𝒓𝒈𝒂 𝑰𝑪𝒖𝒓𝒕𝒐 𝑴í𝒏𝒊𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍 𝒅𝒐 𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐 𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆𝒈𝒊𝒅𝒐


≤ 𝑰𝑨𝒋𝒖𝒔𝒕𝒆𝑹𝒆𝒍é ≤
𝑹𝑻𝑪 𝟏, 𝟓 × 𝑹𝑻𝑪

 O fator 1,5 que multiplica a corrente nominal na inequação é para


deixar uma folga para possíveis flutuações de carga, manobras na
configuração da rede, transferência de carga, sem que o relé opere.
 O fator 1,5 que aparece dividindo o último elemento da inequação é
para garantir, no pior caso, que a menor corrente de curto-circuito
seja 1,5 vezes o limiar de operação.
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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Ajuste de Tempo – Relé Eletromecânico


 Neste tipo de relé não se escolhe o tempo de atuação, mas sim a
sua curva de atuação.
 Esta curva é escolhida dependendo das características e condições
da coordenação dos relés presentes na proteção, no qual estão
inter-relacionados.
 A coordenação depende de uma cadeia de tempos diferentes para
a mesma corrente de curto-circuito.
 Isso garante uma sequência de seletividade na abertura dos
disjuntores, sempre objetivando eliminar o defeito, deixando sem
energia o menor número de consumidores.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Ajuste de Tempo – Relé Eletromecânico


 Os fabricantes demarcam as curvas de atuação dos relés em
porcentagem ou na base 10:
• Curva 0,5, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.
• Curva 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%,
100%.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Ajuste de Tempo – Relé Eletromecânico

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Exemplo 01: Calcular a corrente de ajuste do relé da figura abaixo, de


modo a garantir proteção até a barra B. Supor relé eletrodinâmico.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Exercício 01: Utilizando o relé IAC-51 da GE, com característica de


tempo x corrente apresenta nas curvas a seguir, determinar o tempo
de atuação do relé para o curto-circuito mostrado no diagrama unifilar
abaixo.

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Exercício 01:

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Exercício 02: Qual a curva a ser escolhida no relé IAC-51, do


diagrama unifilar da figura abaixo, para que o mesmo atue em 0,9
segundos?

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Relé de Sobrecorrente Temporizado de Tempo Inverso

Exercício 03: Calcular a corrente de ajuste do relé da figura abaixo, de


modo a garantir proteção até a barra B. Supor relé eletrodinâmico.

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