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MANUAIS COMPACTOS DE GESTÃO

Nº 22

TAXAS DE JUROS

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Núcleo Soluções Contábeis Ltda
Belo Horizonte
Maio/2009
Índice

 Introdução

 As operações financeiras e as taxas de juros

 As taxas de juros no mercado financeiro

 Questões relativas às taxas de juros


o Como se apresentam as taxas
o Os prazos das operações financeiras
o Composição das taxas de juros
o Variáveis que influenciam as estimativas da taxa de
juros
o Fluxo do inter-relacionamento entre moeda, taxa de
juros e renda

 A negociação de operações financeiras – diretrizes básicas

 Texto publicado na Gazeta Mercantil, em 11/5/95

 Bibliografia

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Introdução

Geralmente as taxas de juros são pouco compreendidas pelo empresário


brasileiro, que pouca atenção dá à Matemática Financeira. O texto, ora
apresentado, tem a pretensão de dar uma pequena contribuição inicial ao
assunto, que será oportunamente ampliada.

Marcelo Pereira da Fonseca


Moacir Rodrigues Reis Filho

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AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS E AS TAXAS DE JUROS

Ao negociar uma operação financeira, é fundamental que a linguagem entre as


partes seja a mesma, isto é, o que o gerente de banco fala, seja de pleno
conhecimento do gerente da empresa. Assim, quando o gerente da empresa
solicita ao banco a taxa para uma operação de “hot money”, pode ter como
resposta:

 Taxa nominal
 Taxa antecipada
 Taxa over, etc.

Portanto, se o banco A fornece uma taxa nominal, o banco B fornece uma taxa
antecipada e se o banco C fornece uma taxa over, como definir o que será
melhor para a empresa, ou seja, qual o menor custo? Não devemos nos
esquecer de nosso principal objetivo:

 Determinar a maior taxa, dentre as várias opções


oferecidas, para aplicar os recursos disponíveis;

 Determinar a menor taxa e menor juros dentre as


várias opções disponíveis, para captar os recursos
disponíveis;

A perspectiva que se nos apresenta é:

1. Fluxo de caixa da empresa, com suas necessidades e sobras de caixa;

2. Objetivos da empresa com relação à política financeira, que podem ser


resumidos em: a operação de menor custo, as menores taxas para
empréstimos e as maiores taxas para aplicações;

3. O mercado financeiro: bancos, financeiras, empresas de factorings, etc.,


com os quais a empresa trabalha;

4. As várias alternativas para captar ou aplicar recursos;

5. As metodologias para apurar os resultados das operações (matemática


financeira);

6. As obrigações tributárias, contábeis, etc.

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7. As operações e seu acompanhamento em todas as fases, até a escrituração
da quitação;
AS TAXAS DE JUROS NO MERCADO FINANCEIRO

TAXA NOMINAL

É a taxa declarada nas negociações entre as partes - é também


conhecida como taxa aparente. É, ainda, aquela que, geralmente, aparece nos
contratos.

A taxa de juros nominal é formada pelos elementos:

a) Taxa Selic: que é a taxa que o governo paga quando vende títulos no
mercado financeiro. Representa, para os bancos, o custo de oportunidade.

b) Taxa de risco: representa a possibilidades de não recebimento do capital


investido.

c) Taxa de inflação: representa as variações que se verificam em relação aos


índices de preços.

d) Despesas operacionais, administrativas e impostos, etc.

e) “Spread” do banco

TAXA REAL

Representa o encargo (ou receita) financeiro, calculado sobre o capital


emprestado (ou aplicado), corrigido pela inflação. É formada pela taxa pura +
taxa de risco.

TAXA PROPORCIONAL

É uma taxa de juros simples. Duas ou mais taxas são proporcionais


quando, ao serem aplicadas sobre o mesmo capital, produzem o mesmo
montante.

TAXA EQUIVALENTE

Duas ou mais taxas são equivalentes se, quando aplicadas sobre o


mesmo capital, durante o mesmo período, produzem o mesmo montante no
regime de capitalização composta.

TAXA EFETIVA

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A unidade de referência de tempo coincide com a unidade de tempo dos
períodos de capitalização. Embora a taxa nominal seja usada no mercado
financeiro para muitas operações, a boa prática da teoria financeira manda que
a comparação entre taxas seja feita com taxas efetivas.

TAXA PREFERENCIAL

É a taxa mínima de juros (a mais baixa) que as instituições financeiras


cobram de financiamentos concedidos a clientes caracterizados como de
primeira linha (os de menor risco). Inclui, entretanto, um adicional de risco,
expresso em seu valor mínimo.

TAXA OVER

É uma taxa nominal/mês, aos moldes de taxa de juros simples, que


reflete o juro de 1 dia útil. Capitalizada ao dia útil é uma taxa cuja referência
temporal que não coincide com o período de capitalização indicado. Serve
como parâmetro de comparação entre taxas de prazos diferentes, e é base
para fixação de quase todos os juros do mercado, uma vez que o custo básico
do dinheiro para os bancos é a taxa praticada pelo Banco Central no overnight.
Trata-se de uma taxa usada para operações em um mercado exclusivo para
instituições financeiras (overnight, CDI), embora possa ser usada como
referência em operações em outros mercados.

TAXAS PREFIXADAS

É uma taxa nominal que incorpora, a priori, a correção monetária


(expectativa) e o juro real. Existe juro real, evidentemente, se o indexador
escolhido refletir adequadamente a evolução dos índices de preço da
economia. Em alguns momentos da economia brasileira verificam-se situações
em que o indexador da aplicação situa-se abaixo da taxa efetiva da inflação,
consumindo o rendimento real da operação.

TAXAS PÓS-FIXADAS

São aquelas cuja correção monetária acompanha a evolução de um


índice de preços definido para a operação. Em consequência, a taxa nominal
de juros somente é conhecida a posteriori, e não a priori, conforme é
característica das taxas prefixadas. A remuneração pós-fixada é composta de
um indexador, que expressa a correção monetária ou inflação apurada a
posteriori, mais uma taxa real de juros, a qual incide sobre o valor aplicado
corrigido.

TAXA ANTECIPADA

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A taxa é antecipada quando os juros são pagos no ato do crédito.
Existem algumas operações financeiras em que o cliente recebe determinado
valor com os juros já deduzidos. Exemplo é a operação de desconto.
Geralmente, o banco fornece a taxa a ser aplicada sobre o valor da operação,
debitando ao cliente o valor líquido (valor da operação - juros). Para efeito de
comparação com outras operações, a fim de se apurar aquela que favorece
mais à empresa, deve-se transformar a taxa antecipada em taxa postecipada
(quando as outras operações seguem esta última modalidade de juros). Essa
taxa será analisada com mais profundidade quanto tratarmos da operação de
desconto bancário.

TAXA POSTECIPADA

A taxa é postecipada quando o pagamento dos juros ocorre no final do


prazo.

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QUESTÕES BÁSICAS RELATIVAS ÀS TAXAS DE JUROS

COMO SE APRESENTAM AS TAXAS

a) forma percentual: 10% a.m., em que, para cada cem, temos um


ganho de 10 no período de 1 mês.

b) forma unitária: 10% a.m.  10/100 = para cada unidade, temos um


retorno de 0,1 no período de 1 mês.

c) forma fator de acumulação: 10%  1 + 10/100 = l,10 a.m. (temos


que o valor futuro de 1,10 para cada 1,00 aplicado no prazo de 1 mês.

OS PRAZOS DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS:

a) calendário civil: número de dias, ou seja, 365 ou 366.

b) calendário comercial: 360 dias, ou seja, 12 meses x 30 dias (é


usado para cálculos de taxas equivalentes).

c) calendário financeiro: 252 dias, ou seja, 12 meses x 21 dias úteis (é


usado para operações que consideram apenas os dias úteis).

d) prazos envolvidos nos juros: para se compreender claramente o


significado das taxas, deve-se reconhecer que o seu uso envolve
fundamentalmente o conhecimento de dois prazos:
d.1 - o prazo a que se refere especificamente a taxa de juros
d.2 - o prazo de ocorrência (capitalização) dos juros
A título de ilustração: empréstimo bancário a uma taxa de 200 a.a.. O prazo
referido na taxa contratada é anual. Deve-se ainda identificar qual a
periodicidade de ocorrência dos juros contratados. Se ficar estabelecido que os
encargos verificar-se-ão (incidirão sobre o principal) somente ao final de cada
ano, os dois prazos considerados serão coincidentes. Por outro lado, os juros
poderão ser capitalizados (acrescidos ao saldo devedor) em prazos inferiores
ao da taxa (semestre, trimestre, mês, etc.), devendo-se, nessa situação, definir
o critério de rateio da taxa anual (proporcional simples ou equivalente
composto). A maior parte das operações disponíveis no Sistema Financeiro
Nacional adota diferentes prazos, isto é, define normalmente a taxa de juros
para períodos maiores que o de sua incidência sobre o principal. Por exemplo:
os juros da caderneta de poupança estão atualmente definidos em bases
anuais (6% a.a), sendo que sua agregação ao principal ocorre todo mês,
através do percentual proporcional de 0,5%. De maneira semelhante
encontram-se as operações de mercado aberto, operações de repasse interno
(Finame, por exemplo) e externo de recursos, aplicações de renda fixa, etc..

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COMPOSIÇÃO DE TAXAS DE JUROS

O objetivo da composição de taxas de juros é consolidar em apenas


uma taxa, duas ou mais taxas de juros. Ex. Taxa de juros e impostos
financeiros incidentes.

 em juros simples somam-se as taxas (para decompor, subtrai-se);

Ex. Taxa de desconto: 28% a.m. + taxa imposto financeiro: 0,249%


28 + 0,249 = 28,249% a.m.

 em juros compostos multiplicam-se as taxas em forma de fator ( para


decompor, divide-se)

Ex. calcule o IGPM no período de janeiro a junho de 1993:


Mês Variação Mensal Fator
jan. 25,83 1,2583
fev. 28,42 1,2842
mar. 26,25 1,2625
abr. 28,83 1,2883
maio 29,70 1,2970
jun. 31,49 1,3149

(1,2583 x 1,2842 x 1,2625 x 1,2883 x 1,2970 x 1,3149) - 1 x 100 = 348,23%

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FLUXO DO INTER-RELACIONAMENTO ENTRE MOEDA,
TAXA DE JUROS E RENDA

Renda Nacional

Consumo Investimento

Eficiência Taxa de
Marginal Juros
do Capital

Autoridades Oferta de Demanda


Monetárias moeda por moeda

Sistema financeiro Demanda Demanda para


Especulativa transações

(Carvalho, Fernando Mauro & outros)

OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE FLUTUAÇÕES DA TAXA DE JUROS

a) as taxas de juros de longo prazo geralmente são mais elevadas que


as de curto prazo, devido ao prêmio de liquidez, ou seja, à sobretaxa que
exigem os investidores de longo prazo, avessos ao risco, de forma a
compensar qualquer perda de capital motivada por eventual elevação nas
taxas de juros;

b) a tendência estimada para a evolução do nível de preços afeta o


comportamento da taxa de juros (nominal), a qual reflete as expectativas sobre
o futuro comportamento dos preços. Se estas estão subindo e se estima que
subirão ainda mais, as taxas de juros nominais se elevarão paralelamente;

c) em períodos de crescimento econômico modesto, as taxas de juros de


curto prazo são menores que as de longo prazo; as taxas de longo prazo,
contudo, são nessa circunstância, menores que em outras ocasião de maior
crescimento;

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d) em períodos de grande crescimento da economia e de fortes
pressões inflacionárias, tanto as taxas de juros de curto prazo como as de
longo prazo se encontram em elevados níveis;

e) as taxas de longo prazo flutuam menos que as de curto prazo; essas


taxas de curto prazo refletem as condições correntes de oferta e demanda por
fundos na economia, enquanto as taxas de longo prazo espelham as
expectativas futuras da disponibilidade de fundos; as taxas de curto prazo são
mais voláteis e sensíveis às condições gerais dos negócios do que as taxas de
longo prazo.
(Carvalho, Fernando Mauro & outros)

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VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM AS ESTIMATIVAS DA
TAXA DE JUROS

 Selic - o BC coordena a taxa mínima de juros, aquela que remunera os


papéis do governo
 Taxa de Assistência do Banco Central (TBAN)
 Procura do mercado por investimentos, capital de giro, etc.
 Taxa do CDI (Interbancário)
 Balanço de Pagamentos e dívida externa
 Políticas Econômicas
 Níveis de inadimplência no momento econômico
 Situação de liquidez do banco em que a empresa opera
 Situação financeira da empresa (no passado e atualmente, taxa de risco,
reciprocidade;
 Liquidez da economia
 Situação internacional (vulnerabilidade da economia do país com relação a
déficits no balanço de pagamentos, níveis de reservas internacionais, etc.)
 Déficit público
 Custo da captação remunerada (CDB, etc.)
 Expectativa da inflação futura
 A concorrência bancária
 As incertezas do ambiente macroeconômico
 Valor da operação
 Garantias oferecidas.

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Negociação de operações financeiras – diretrizes básicas
 As negociações de empréstimos devem ser efetuadas mediante um
bom planejamento do fluxo de caixa - as conversações devem ser
feitas com antecipação, demonstrando uma boa organização e
permitindo maior análise do mercado.
 Procure conhecer o funcionamento do mercado financeiro e sua
evolução: os produtos oferecidos, as vantagens e desvantagens de
cada um, prazos, despesas cobradas, tarifas, impostos e juros.
 Antes de fechar uma operação com um banco, conheça alternativas
de produtos (Hot Money, Capital de Giro, Desconto, CDB, Fundo?):
Qual o que melhor se adapta às suas necessidades? Qual a menor
taxa? Qual a menor despesa? Qual o menor valor dos juros? Qual a
menor reciprocidade? Além disso, procure alternativas em outros
bancos, para comparação.
 Fique atento ao custo da inadimplência: quando isso ocorre, o saldo
devedor de sua dívida passa a ser corrigido por taxas extremamente
elevadas, as maiores do mercado - a razão está no fato de que os
bancos precisam rolar esses créditos com dinheiro captado no
interbancário ou com recursos de seu capital de giro.
 Solicite ao banco a documentação de todas as operações efetuadas,
isto é, contratos, avisos de lançamento, etc. - analise cada documento
cuidadosamente.
 Antes de assinar algum contrato leia-o cuidadosamente - no caso de
dúvidas consulte o gerente ou mesmo algum advogado - verifique
como são calculados os juros, as despesas e impostos incidentes (e
%), os valores líquidos das operações, a ser creditado em conta
corrente e, finalmente, o valor a pagar - confira todos os cálculos.
 Cuidado com taxas muito diferentes da média do mercado: o banco
pode estar em situação difícil e precisando de caixa com urgência.
 Evite operações que não conheça bem: quanto maiores os
rendimentos, maiores os riscos - o capital de giro da empresa não
pode ser aplicado em operações especulativas (ex. derivativos).
 Ao negociar uma operação tenha sempre em vista os recursos com
que irá quitá-las (analise o fluxo de caixa) - verifique os valores e
prazos - não se esqueça que seus clientes poderão atrasar
pagamento.
 Procure financiar operações de retorno de curto prazo com operações
de quitação de curto prazo; não efetue investimentos de retorno a
médio ou longo prazo com recursos de curto prazo ou com capital de
giro.

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Texto publicado na Gazeta Mercantil, em 11/5/95

NOVO SERVIÇO DE ANÁLISE JUROS


Por Rosemeiry Tardivo – de Curitiba

A Sagy International Information System, de Israel, que atua em


verificação de juros bancários, firmou “joint venture” com a Expoert J.A.
Consultoria e Planejamento S/C para instala, em Curitiba, a Sagy Brasil. O
acordo foi firmado em outubro do ano passado e a nova empresa, que iniciou
atividades no último mês de abril, opera com sistemas (ou softwares)
totalmente adaptados ao mercado brasileiro, segundo informou seu presidente,
Gilberto Luiz do Amaral.
“Trata-se de um serviço inédito no país”, garantiu o empresário. O
sistema da Sagy, explicou, faz verificações dos juros cobrados pelos bancos,
nos mais diversos contratos com as empresas (desde conta corrente,
empréstimos e até leasing), usando a mesma metodologia pelos próprios
bancos. “Esse é o ponto fundamental do nosso serviço, pois, em todo o mundo,
a dificuldade de controle dos juros bancários está no fato de desconhecer-se a
metodologia das instituições financeiras”, disse Amaral.
O software principal foi desenvolvido, há dez anos, pela Sagy
International. Segundo Amaral, embora os bancos usem metodologias
diferentes entre si, o conjunto total existente no mundo é limitado. O que
possibilitou à empresa montar um conjunto de quadros que se amoldam a
qualquer dos métodos. Shlomo-Bachar, representante na América Latina da
Sagy International e diretor de marketing da Sagy Brasil, contou que, nos dez
anos de atuação em Israel, a empresa faturou US$15 milhões e pode
proporcionar a suas clientes, reembolsos totais de US$200 milhões. Sempre
com “joint venture”, está presente também, na Inglaterra, Suíça, Estados
Unidos, México, Tailândia, Chile, Costa Rica e África do Sul.
Em todos os países, a Sagy atua apenas na verificação dos juros,
deixando aos clientes (empresas de todo o porte e setor) a decisão de reclamar
diferenças junto aos bancos.
As empresas contratantes enviam a Sagy todos os seus extratos
bancários. Via computador, a Sagy faz o processamento de todas as
operações e calcula os juros (com base na lei e no contrato), confrontando,
depois, seus resultados com o dos bancos. “No mundo inteiro o sistema
bancário parte da premissa de que seus clientes não têm controle. Portanto,
sempre há diferenças favoráveis aos bancos”, disse o empresário. No Brasil a
Sagy executou, experimentalmente, 52 projetos de verificação. Em abril
contratou outros 23 projetos de empresas curitibanas. A previsão, segundo
Amaral, é de atuar em todo o País e faturar US$1 milhão ao ano nos dois
próximos anos.

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Bibliografia

o Carvalho, Fernando Mauro e outros


Análise e Administração Financeira
IBMEC - Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais

o Van Horne, James C.


Funções e Análise das Taxas do Mercado de Capitais
Editora Atlas S/A

o Farias, Emílio E. Volz


Matemática Financeira para Executivos
Editora Ortiz S/A

o Fortuna, Eduardo
Mercado Financeiro - Produtos e Serviços
Qualitymark Editora Ltda

o Jornal “Gazeta Mercantil” em várias datas

o Simonsen, Mário Henrique e Ewald, Luis Carlos


Matemática Financeira Aplicada
Simposium Consultoria e Serviços Técnicos

o Polo, Edson Fernandes


Engenharia das operações financeiras pela HP-12C
Ed. Atlas

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