Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O ETS-3 instala-se sempre de forma completa no seu PC, sendo que o modo de funcionamento
dependerá do tipo de licença instalada. Existem três versões:
. Versão demo: limitada à utilização de, no máximo, um projecto; limitada à utilização máxima de
20 dispositivos e sem acesso ao bus.
. Versão de formação: limitada à utilização de, no máximo, um projeto; limitada à utilização
máxima de 20 dispositivos e com acesso ao bus. Limitada no tempo.
. Versão completa: sem limites de qualquer espécie.
O ETS-3 está estruturado nos seguintes programas:
O ETS-3 é uma ferramenta de software completamente nova que se pode instalar num PC que já tenha
instalado o ETS-2, e ambos os programas podem funcionar em paralelo num mesmo computador,
utilizando cada um deles a sua própria base de dados.
As bases de dados para o ETS-2 podem ser convertidas para o formato de base de dados do ETS-3
Profesional. Este possui um comportamento diferente do ETS-2 para guardar a informação, pois
guarda na base de dados, de forma imediata, qualquer acção que seja completada na fase de
desenho/projeto.
Título (Title): o título de uma janela contém o nome da ferramenta e, quando disponível, o nome da
vista actual e do projecto.
Menu: aparece quando se selecciona uma entrada na barra de menus. Um menu contém funções, tanto
básicas como específicas, dessa ferramenta.
Barra de Ferramentas (Tool Bar): as barras de ferramentas contêm botões com símbolos que nos
permitem um acesso rápido a todas as funções mais importantes do ETS-3.
Figura 3
Os ícones representados abaixo (Abrir Projecto (Open/Manage Projects…), Abrir Catálogo (Open
Catalog), Desfazer (Undo) e Refazer(Redo)) também possuem junto à sua imagem uma seta que
aponta para baixo.
Se clicarmos o botão, abrir-se-á uma lista de seleção, como se mostra na figura seguinte:
Barra de Estado (Status Bar): mostra a informação do estado das seleções, as ordens e as operações
ativas da aplicação, a cada momento.
Menu de Contexto (Context Menu): aparece quando clicamos no botão direito do rato e depende da
janela que se encontra ativa. Esse menu contém as funções aplicáveis ao elemento selecionado.
Importar Bases de Dados (Import…): a importação de bases de dados dos fabricantes é uma condição
necessária prévia para se poder executar qualquer projecto; por isso, importar-se-ão tantas bases de
dados quantos os fabricantes que possuam componentes que queiramos incorporar no nosso projecto.
Fig. 4 – Importar bases de dados
Os ficheiros de bases de dados de produtos têm a extensão «.vd1», «.vd2» ou «.vd3», esta última para
a versão 3 do ETS.
Fig. 5
A partir desse momento, o ETS-3 Profesional abrirá sempre essa base de dados quando iniciar. Nela
guardar-se-ão os dados específicos dos projectos que criamos durante a configuração das instalações
KNX/EIB correspondentes. Essa base de dados conterá também os dados dos produtos, que
importaremos com a ajuda do ETS.
Uma vez configurado o ETS-3 e com as bases de dados dos fabricantes carregadas, podemos iniciar o
desenho de um novo projecto, seguindo os seguintes passos:
1. Abrir um novo projecto, no menu File, que nos pede então os dados gerais desse projeto, como
vemos no ecrã seguinte:
Figura 7 – Início de um novo projecto
2. Preenchidos todos os dados da ficha, aceitamos clicando em OK, abrindo-se então um novo
ecrã, onde podemos ver o ambiente de programação que nos oferece o ETS-3, desde a
possibilidade de desenhar e programar qualquer projeto ou instalação, tendo à vista os edifícios e
as funções do projecto, assim como a topologia e os endereços de grupo.
Podemos efectuar qualquer alteração a qualquer altura do campeonato, através da janela de diálogo de
Propriedades (Properties), onde não só podemos introduzir um nome, mas também qualquer
comentário que possa ser de interesse acerca do edifício.
Desta forma, podemos construir uma estrutura de um só edifício com vários apartamentos e plantas
diferentes para cada um deles. Estas hierarquias podem ser tão completas quanto o desejarmos.
No nosso exemplo inserimos na sala de eletricidade dois botões de pressão, uma saída binária e um
regulador de iluminação.
Para inserir os aparelhos podemos utilizar o auxílio do Pesquisador de Produtos (Product Finder), que
podemos abrir de forma indireta, selecionando previamente uma divisão, um armário ou uma função e
abrindo a seguir o menu Edit, ou então, como sempre, utilizar a opção Add Devices, do menu sensível
ao contexto (botão direito do rato). Ao Pesquisador também se pode aceder utilizando o menu View ou
usando o ícone da barra de ferramentas.
Figura 11 – Procurar produtos.
Dentro deste ecrã podemos selecionar o Fabricante (Manufacturer), a Família de Produto (Product
family), Tipo de Produto (Product type) e Tipo de Meio de Transmissão (Medium type) e, uma vez
efectuada a procura, escolher o produto com o seu número de pedido e a aplicação adapta-o à nossa
função especificada no projecto.
A Vista de Topologia (Topology View) atribuirá sempre automaticamente um endereço físico dentro da
linha em que o dispositivo seja inserido.
Figura 12 – Topologia do Projecto
No ecrã anterior podemos ver a topologia do nosso projecto, encontrando-nos na área 1 ou zona 1,
linha 1, componentes 1, 2, 3 e 4.
Utilizando o Menu sensível ao contexto, ao clicar com o botão direito do rato sobre um objecto de
comunicação, aparece, entre outras, a opção Associar com… (Link with…)
Ao aceitar (clicar no botão OK), o endereço de grupo associa-se ao objecto de comunicação que temos
selecionado:
Figura 15 – Atribuição de Endereços de Grupo.
A atribuição de endereços de grupo aos objectos de comunicação deve fazer-se sempre naqueles que
tenham a mesma longitude de bit e a mesma função.
Um endereço de grupo representa-se por um valor de 15 bits. Numa representação em dois níveis, 4
bits constituem o grupo principal (por conseguinte, podem representar-se 16 grupos principais) e 11
bits constituem os subgrupos, ou grupos secundários (até 2048 subgrupos, pois). Também é possível
representar os endereços de grupo em três níveis.
1º O endereço físico
2º O programa de aplicação
Sem prejuízo de ambos os passos se poderem fazer de uma só vez.
Ao programar o endereço físico devemos escolher entre dois procedimentos, que aparecem ao
desdobrar as opções possíveis, através do botão .
Aparelho em Modo de Programação… : Significa que desejamos associar o endereço físico ao aparelho
cujo botão de programação se encontra pressionado, e o seu led de programação, aceso.
Reescrever o Endereço Físico Existente…: Por meio desta opção é possível reescrever um endereço
físico presente no projecto, sem necessidade de pressionar o botão de programação da BCU que o
contenha.
A Programação parcial refere-se somente ao programa de aplicação, e para poder utilizar essa opção é
preciso que o aparelho tenha programado endereço físico. Desse modo, é possível reprogramar
alterações que afectam exclusivamente os parâmetros ou endereços de grupo.
– Diagnósticos
O menu Diagnostics contém ferramentas úteis durante a planificação e a configuração de uma
instalação KNX/EIB.
Monitor do Bus (Bus Monitor): inicia um programa completo de seguimento e análise do tráfego de
mensagens que circulam no bus.
Esse software de diagnóstico procura qualquer mensagem – de qualquer tipo – que circule pelo bus. A
diferença em relação ao monitor de grupos, é que o programa requer o acesso exclusivo à interface
KNX/EIB (BCU local). Portanto, as outras partes do ETS não podem aceder ao bus em paralelo com o
monitor de bus se essa ferramenta estiver activa.