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AgInt nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1803720 - DF (2019/0074239-7)

RELATOR : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE


AGRAVANTE : ASSOCIACAO DOS MORADORES DA CHACARA MONTESINAI N
04 COLONIA AGRICOLA SAMAMBAIA
ADVOGADOS : VELSUITE ALVES LAMOUNIER - DF024261
ANA LUIZA VIANA MARQUES - DF054782
LUCIANA CRISTINA ASEVÊDO BARBOSA - DF052538
NATÁLIA CAROLINA VIEIRA - DF056030
AGRAVADO : CLAUDIA CRISTINA CARNEIRO
ADVOGADO : REGINALDO MELO DOS SANTOS - DF052187

EMENTA

AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO


DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS. 1. DECISÃO EXTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. 2. ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES. TAXA DE MANUTENÇÃO. PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL QUE NÃO SE
ASSOCIOU EXPRESSAMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA. RESP REPETITIVO N.
1.280.871/SP E N. 1.439.163/SP. 3. MULTA. NÃO INCIDÊNCIA. 4. HONORÁRIOS
RECURSAIS. MAJORAÇÃO. DESCABIMENTO. 5. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. O provimento ao apelo excepcional, mediante aplicação do entendimento pacificado do STJ
acerca da interpretação dos dispositivos legais suscitados pela então recorrente, para
restabelecer a sentença de primeiro grau que reconheceu serem indevidas as notificações
encaminhadas à autora, não configura decisão extra petita.
2. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, por meio de julgamento sob o rito dos
recursos repetitivos, sedimentou o entendimento no sentido da impossibilidade de as taxas
instituídas por associação de moradores e/ou condomínios de fato alcançarem quem não é
associado ou que não tenha aderido ao ato que instituiu a obrigação.
3. O mero não conhecimento ou improcedência de recurso interno não enseja a automática
condenação à multa do art. 1.021, § 4º, do NCPC, devendo ser analisado caso a caso.
4. Consoante dispõe a Segunda Seção do STJ, não é cabível a majoração dos honorários
recursais no julgamento de agravo interno ou de embargos de declaração.
5. Agravo interno desprovido.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas,


acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por
unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva e
Moura Ribeiro votaram com o Sr. Ministro Relator.
Impedida a Sra. Ministra Nancy Andrighi (Presidente).
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Moura Ribeiro.
Brasília, 24 de agosto de 2020.

Marco Aurélio Bellizze


Relator
AgInt nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1803720 - DF (2019/0074239-7)

RELATOR : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE


AGRAVANTE : ASSOCIACAO DOS MORADORES DA CHACARA MONTESINAI N
04 COLONIA AGRICOLA SAMAMBAIA
ADVOGADOS : VELSUITE ALVES LAMOUNIER - DF024261
ANA LUIZA VIANA MARQUES - DF054782
LUCIANA CRISTINA ASEVÊDO BARBOSA - DF052538
NATÁLIA CAROLINA VIEIRA - DF056030
AGRAVADO : CLAUDIA CRISTINA CARNEIRO
ADVOGADO : REGINALDO MELO DOS SANTOS - DF052187

EMENTA

AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO


DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS. 1. DECISÃO EXTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. 2. ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES. TAXA DE MANUTENÇÃO. PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL QUE NÃO SE
ASSOCIOU EXPRESSAMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA. RESP REPETITIVO N.
1.280.871/SP E N. 1.439.163/SP. 3. MULTA. NÃO INCIDÊNCIA. 4. HONORÁRIOS
RECURSAIS. MAJORAÇÃO. DESCABIMENTO. 5. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. O provimento ao apelo excepcional, mediante aplicação do entendimento pacificado do STJ
acerca da interpretação dos dispositivos legais suscitados pela então recorrente, para
restabelecer a sentença de primeiro grau que reconheceu serem indevidas as notificações
encaminhadas à autora, não configura decisão extra petita.
2. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, por meio de julgamento sob o rito dos
recursos repetitivos, sedimentou o entendimento no sentido da impossibilidade de as taxas
instituídas por associação de moradores e/ou condomínios de fato alcançarem quem não é
associado ou que não tenha aderido ao ato que instituiu a obrigação.
3. O mero não conhecimento ou improcedência de recurso interno não enseja a automática
condenação à multa do art. 1.021, § 4º, do NCPC, devendo ser analisado caso a caso.
4. Consoante dispõe a Segunda Seção do STJ, não é cabível a majoração dos honorários
recursais no julgamento de agravo interno ou de embargos de declaração.
5. Agravo interno desprovido.

RELATÓRIO

Cláudia Cristina Carneiro ajuizou ação em desfavor de Associação dos


Moradores da Chácara Montesinai n. 04 Colônia Agrícola Samambaia, pretendendo a
condenação da ré a exibição de documentos e ao pagamento de indenização por
danos morais.

O Magistrado de primeiro grau julgou parcialmente procedente o pedido para


impor à requerida a exibição dos documentos descritos na inicial, com exceção
daqueles que não se encontram em seu poder, obrigação que reconheceu como
integralmente cumprida.

Interpostas apelações pelas partes, a Sexta Turma Cível do Tribunal de


Justiça do Distrito Federal e dos Territórios negou provimento ao recurso da autora e
deu provimento à insurgência da associação para condenar a demandante ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

O acórdão assim ementado (e-STJ, fls. 302-309):


DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONDOMÍNIO IRREGULAR.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. ENVIO DE NOTIFICAÇÕES.
ADEQUAÇÃO DE CONDUTA DE MORADOR. LICITUDE. DANO MORAL
NÃO CONFIGURADO.
I. Os condomínios irregulares do Distrito Federal dispõem de infraestrutura
interna erguida e mantida a partir do reunião e dos esforços comuns dos
moradores. A situação difere das tratadas nos precedentes do Superior
Tribunal de Justiça que deram origem ao , julgado pela sistemática dos
recursos leading case repetitivos (REsp n.º 1.439.163/SP).
II. As associações de moradores de loteamentos irregulares não podem ser
consideradas meras associações civis, pois desempenham papel que as
aproximam dos condomínios horizontais, visto que são constituídas para
gerir e administrar patrimônio e interesse comum dos condôminos.
III. É lícita a expedição de notificações à autora, ainda que não tenha
expressamente aderido à associação de moradores, pois se beneficia da
infraestrutura e da organização promovidas pela coletividade dos
condôminos, sendo devido o respeito às regras que permitem a boa
convivência e asseguram o respeito aos direitos de todos os residentes.
IV. Negou-se provimento ao recurso da autora. Deu-se provimento ao
recurso da ré.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.

Nas razões do recurso especial, interposto com amparo nas alíneas a e c do


permissivo constitucional, Cláudia Cristina Carneiro apontou divergência jurisprudencial
e ofensa aos arts. 53, e 56 do Código Civil; 18-A da Lei Complementar n. 123/2006; 53
da Lei n. 10.406/2002; e 1.022 do CPC/2015.

Defendeu, além da negativa de prestação jurisdicional por parte do Tribunal


de origem, ser ilícito o encaminhamento de notificações e a cobrança de multas pelo
condomínio ora demandado, que, em decorrência da sua natureza de associação, não
vincula quem a ela não anuiu.

Alegou, ainda, que a conduta da associação ensejou danos morais passíveis


de reparação.
Contrarrazões apresentadas às fls. 361-367 (e-STJ).

Em decisão monocrática proferida por este signatário, deu-se parcial


provimento ao recurso especial apenas para restabelecer a sentença de primeiro grau
que reconheceu serem indevidas as notificações encaminhadas à autora.

A decisão está assim ementada (e-STJ, fls. 379-383):


RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS
CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. 1. NEGATIVA
DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. 2.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. TAXA DE MANUTENÇÃO.
PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL QUE NÃO SE ASSOCIOU
EXPRESSAMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA. RESP
REPETITIVO N. 1.280.871/SP E N. 1.439.163/SP. 3. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. REVISÃO DAS CONCLUSÕES DAS INSTÂNCIAS
ORDINÁRIAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 4. RECURSO
ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO.

Opostos embargos de declaração pela associação requerida, foram


rejeitados (e-STJ, fls. 852-853).

Nas razões do presente agravo interno (e-STJ, fls. 1.606-1.640), a


Associação dos Moradores da Chácara Montesinai n. 04 Colônia Agrícola Samambaia
alega que decisão agravada ofende a coisa julgada pois a existe ação de cobrança de
taxa de contribuição julgada procedente e transitada em julgada.

Aduz, ainda, que "a obrigação de observar a normas estipuladas pela


Associação agravante e de contribuir para o pagamento das despesas comuns do
imóvel (condomínio) está ligada à condição de detentora de fração ideal de terreno nele
inserta, ou seja, de composseira" (e-STJ, fl. 872).

Impugnação apresentada às fls. 875-891 (e-STJ), com pedido de aplicação


de multa e de majoração dos honorários.

É o relatório.

VOTO

Os argumentos trazidos pela insurgente não são capazes de modificar


as conclusões da deliberação unipessoal.

Inicialmente, no que tange à suposta configuração de decisão extra petita,


nota-se que o argumento não merece prosperar.

Consabido, ao dar provimento ao recurso especial, o Ministro Relator,


no exercício de sua competência delegada, deverá fundamentar sua decisão
na jurisprudência consolidada desta Corte Superior, pois, do contrário, caberia somente
ao órgão colegiado a apreciação da matéria.

Na espécie, deu-se provimento ao apelo excepcional, mediante aplicação do


entendimento pacificado do STJ acerca da interpretação dos dispositivos legais
suscitados pela então recorrente, apenas para restabelecer a sentença de primeiro
grau que reconheceu serem indevidas as notificações encaminhadas à autora, não
havendo que se falar em decisão extra petita.

Consoante assinalado anteriormente, a jurisprudência desta Casa, firmada


sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC/1973), no julgamento dos
Recursos Especiais n. 1.439.163/SP e n. 1.280.871/SP, realizado pela Segunda Seção,
em 11/3/2015, DJe de 22/5/2015, sendo o relator para acórdão o Ministro Marco Buzzi,
pacificou que "as taxas de manutenção criadas por associações de moradores não
obrigam os não associados ou que a elas não anuíram".

A propósito, confira-se a ementa dos respectivos julgados:


RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA - ART.
543-C DO CPC - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES - CONDOMÍNIO DE
FATO - COBRANÇA DE TAXA DE MANUTENÇÃO DE NÃO ASSOCIADO
OU QUE A ELA NÃO ANUIU - IMPOSSIBILIDADE.
1. Para efeitos do art. 543-C do CPC, firma-se a seguinte tese: "As taxas de
manutenção criadas por associações de moradores não obrigam os não
associados ou que a elas não anuíram".
2. No caso concreto, recurso especial provido para julgar improcedente a
ação de cobrança.

No caso, o TJDFT, contrariando a jurisprudência pacífica desta Casa,


reformou parte da sentença sob o fundamento de que, "independentemente da
constituição como associação de moradores ou condomínio, é devido o pagamento de
contribuição à entidade que administra bens comuns e atua em benefício de
coletividade determinada, instituída em loteamento irregular, sob pena de
enriquecimento sem causa" (e-STJ, fl. 306).

Contudo, não há como subsistir a obrigação reconhecida pelo Tribunal de


origem, na hipótese, haja vista a ausência de manifestação expressa da recorrente da
intenção de associar-se à demandada, não havendo que se falar, inclusive, em
preponderância do princípio legal da vedação ao enriquecimento sem causa em
detrimento do preceito constitucional da liberdade de associação, sob pena de
esvaziar-se a finalidade desta garantia constitucional, razão pela qual deve ser
reformado o acórdão no ponto.

Por outro lado, registre-se que esta Corte Superior tem entendido que o
mero não conhecimento ou improcedência do agravo interno não enseja a necessária
imposição da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015, sendo imperioso para tal
que seja nítido o descabimento do recurso.

Veja-se:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NO RECURSO
ESPECIAL. OMISSÃO CONFIGURADA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART.
85, § 11, DO NCPC. DECISÃO PUBLICADA A PARTIR DE 18/MAR/16.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 7/STJ. NÃO CABIMENTO. RECURSO
INTERNO. NÃO CONHECIMENTO OU IMPROCEDÊNCIA. MULTA DO
ART. 1.021, § 4º, DO NCPC. ANÁLISE CASUÍSTICA. INOCORRÊNCIA, NA
ESPÉCIE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS, SEM EFEITOS
INFRINGENTES.
1. Nos termos do Enunciado Administrativo nº 7/STJ, "Somente nos recursos
interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será
possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do
art. 85, § 11, do novo CPC".
2. O mero não conhecimento ou improcedência de recurso interno não
enseja a automática condenação na multa do art. 1.021, § 4º, do NCPC,
devendo ser analisado caso a caso, sob pena de afronta ao próprio direito de
petição, estabelecido no art. 5º, XXXIV, da CF.
3. Embargos de declaração acolhidos para sanar omissão, sem efeitos
infringentes. (EDcl no AgInt no REsp n. 1.480.859/DF, Relator o Ministro Luis
Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 20/4/2017, DJe 3/5/2017)

Por fim, no que tange à majoração dos honorários recursais, a Segunda


Seção do STJ firmou entendimento no sentido de não ser cabível no julgamento de
agravo interno ou de embargos de declaração (AgInt nos EREsp n. 1.539.725/DF, Rel.
Min. Antônio Carlos Ferreira, Segunda Seção, julgado em 9/8/2017, DJe 19/10/2017).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo interno.

É como voto.
TERMO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
AgInt nos EDcl no REsp 1.803.720 / DF
Número Registro: 2019/0074239-7 PROCESSO ELETRÔNICO

Número de Origem:
07096752120178070020 7096752120178070020

Sessão Virtual de 18/08/2020 a 24/08/2020

Relator do AgInt nos EDcl


Exmo. Sr. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE

Ministra Impedida
Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro MOURA RIBEIRO

AUTUAÇÃO

RECORRENTE : CLAUDIA CRISTINA CARNEIRO


ADVOGADO : REGINALDO MELO DOS SANTOS - DF052187
RECORRIDO : ASSOCIACAO DOS MORADORES DA CHACARA MONTESINAI N 04 COLONIA
AGRICOLA SAMAMBAIA
ADVOGADOS : VELSUITE ALVES LAMOUNIER - DF024261
ANA LUIZA VIANA MARQUES - DF054782
LUCIANA CRISTINA ASEVÊDO BARBOSA - DF052538
NATÁLIA CAROLINA VIEIRA - DF056030

ASSUNTO : DIREITO CIVIL - COISAS - PROPRIEDADE - CONDOMÍNIO

AGRAVO INTERNO

AGRAVANTE : ASSOCIACAO DOS MORADORES DA CHACARA MONTESINAI N 04 COLONIA


AGRICOLA SAMAMBAIA
ADVOGADOS : VELSUITE ALVES LAMOUNIER - DF024261
ANA LUIZA VIANA MARQUES - DF054782
LUCIANA CRISTINA ASEVÊDO BARBOSA - DF052538
NATÁLIA CAROLINA VIEIRA - DF056030
AGRAVADO : CLAUDIA CRISTINA CARNEIRO
ADVOGADO : REGINALDO MELO DOS SANTOS - DF052187
TERMO

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu negar provimento
ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva e Moura Ribeiro
votaram com o Sr. Ministro Relator.
Impedida a Sra. Ministra Nancy Andrighi (Presidente).
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Moura Ribeiro.

Brasília, 24 de agosto de 2020

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