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Química Analítica

Noções sobre cromatografia

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Objetivos

 Diferenciar os métodos cromatográficos;

 Diferenciar a fase fixa e a fase móvel dos diferentes tipos de técnicas


cromatográficas.

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Introdução
As separações são extremamente im‐
portantes em síntese, na química indus‐
trial, nas ciências biomédicas e nas aná‐
lises químicas. Poucas técnicas de medi‐
das empregadas na análise química são
específicas para uma única espécie quí‐
mica; em consequência, uma parte im‐
portante da maioria das análises lida
com as espécies interferentes que, ou
atenuam o sinal do analito, ou
produzem um sinal que é indistinguível
daquele do analito. As separações
podem ser completas ou parciais. O
processo de separação envolve o trans‐
porte do material e a redistribuição es‐
pacial dos seus componentes.

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Introdução

A cromatografia é um método empregado de


forma ampla e que permite a separação,
identificação e determinação de componentes
químicos em misturas complexas. Nenhum outro
método de separação é tão poderoso e de
aplicação tão generalizada como a cromatografia.
Cromatografia é um método físico‐químico de
separação. Ela está fundamentada na migração
diferencial dos componentes de uma mistura, que
ocorre devido a diferentes interações, entre duas
fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária.

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Introdução

O termo cromatografia foi primeiramente empregado


em 1906 e sua utilização é atribuída a um botânico
russo, Mikhael Semenovich, ao descrever suas
experiências na separação dos componentes de
extratos de folhas.
Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase
móvel) através de uma coluna de vidro preenchida
com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se
adicionou o extrato, levou à separação dos Mikhael Semenovich
componentes em faixas coloridas. (1872 – 1919)

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Classificação

• pela forma física do sistema cromatográfico;

• pela fase móvel empregada;

• pela fase estacionária utilizada;

• pelo modo de separação.

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Classificação pela forma física do sistema
cromatográfico

 cromatografia em coluna;

 cromatografia planar. 

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Classificação pela forma física do sistema


cromatográfico

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Cromatografia planar

Cromatografia em Papel

A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição líquido–líquido, estando


um deles fixado a um suporte sólido. O suporte é saturado em água e a partição
se dá devido à presença de água em celulose (papel de filtro). Este método,
embora menos eficiente que a CCD, é muito útil para a separação de compostos
polares, sendo largamente usado em bioquímica.

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Cromatografia planar

Cromatografia em Camada Delgada

A cromatografia em camada
delgada (CCD) é uma técnica de ad‐
sorção líquido–sólido. Nesse caso, a
separação dos componentes da mistura
ocorre em função da migração dife‐
rencial sobre uma camada delgada de
adsorvente, fixo numa superfície plana,
por meio de uma fase móvel (um
líquido ou misturas de líquidos).

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Cromatografia planar

Cromatografia em Camada Delgada

O parâmetro mais importante a


ser considerado em CCD é o fator de
retenção (Rf), o qual é a razão entre a
distância percorrida pela substância em
questão e a distância percorrida pela fase
móvel. Os valores ideais para Rf estão
entre 0,4 e 0,6.

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Cromatografia em coluna

Cromatografia Líquida Clássica

A cromatografia em coluna é uma técnica


usada para a separação de muitos compostos
orgânicos. Essa técnica fundamenta‐se basi‐
camente na polaridade relativa das molé‐
culas envolvidas.

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Cromatografia em coluna

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência

É uma técnica analítica usada para separar e quantificar


componentes numa mistura líquida. A utilização de
suportes com partículas diminutas são os responsáveis
pela alta eficiência desse método de cromatografia.

A fase móvel (líquida) movimenta‐se continuamente


através da coluna contendo a FASE ESTACIONÁRIA
(sólido). O soluto interage com as fases estacionária e
móvel por adsorção, partição, exclusão molecular, troca
iônica. As separações em CLAE podem se dar por
adsorção (separação sólido‐líquido), partição (separação
líquido‐ líquido) ou ambos.

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Cromatografia em coluna

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Cromatografia em coluna

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Cromatografia em coluna

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Classificação pela fase móvel empregada

Cromatografia líquida – Na cromatografia líquida clássica (CLC), a fase móvel é arrastada


através da coluna apenas por força da gravidade, enquanto que na cromatografia líquida
de alta eficiência (CLAE) se utilizam fases estacionárias de partículas menores, sendo
necessário o uso de uma bomba de alta pressão para eluição da fase móvel.

Cromatografia gasosa ‐ As separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa


simples (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR). A diferença entre as
duas reside nos tipos de colunas utilizadas. Na CGAR são utilizadas colunas capilares, nas
quais a fase estacionária é um filme depositado na coluna.

Cromatografia supercrítica (CSC) ‐ Utiliza‐se um vapor de CO2 pressurizado, acima da sua


temperatura crítica.

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Classificação pela fase móvel empregada

HPLC
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Classificação pela fase móvel empregada

CG
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Classificação pela fase estacionária utilizada

Quanto à fase estacionária, distingue‐se entre fases estacionárias sólidas, líquidas e 
quimicamente ligadas.

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Classificação pelo modo de separação
Por este critério, separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica,
exclusão ou misturas desses mecanismos.

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Exercícios
1 ‐ Um farmacêutico encontrou em seu laboratório 3 frascos de matéria‐prima sem
rótulos. Os rótulos caídos próximo aos frascos diziam que em um destes havia mentol, em
outro limoneno e no terceiro mentona. A fim de se identificar o conteúdo de cada frasco,
o farmacêutico resolveu realizar um procedimento de cromatografia em camada delgada,
utilizando como fase estacionária a sílica e fase móvel uma mistura de tolueno e acetato
de etila (93:7). Após eluir a placa, esta foi revelada com vanilina sulfúrica.
A figura abaixo apresenta o resultado obtido na análise cromatográfica, assim como as
estruturas moleculares das substâncias em questão.

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Exercícios
A análise deste resultado permite afirmar que:

(A)as amostras A e B são, respectivamente, a mentona e o mentol. 
(B)As amostras B e C são, respectivamente, o limoneno e o mentol.
(C)As amostras A e B são, respectivamente, a mentona e o limoneno.
(D)As amostras A e C são, respectivamente, o mentol e a mentona.
(E) As amostras B e C são, respectivamente, o mentol e o limoneno.

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Exercícios

2 ‐ A cromatografia líquida de alta eficiência é uma das técnicas empregadas nas análises
toxicológicas. Indique a alternativa que NÃO se apresenta como vantagem na aquisição
desse equipamento:

(A) a boa sensibilidade;


(B) a versatilidade;
(C) a alta resolução;
(D) os resultados qualitativos;
(E) o baixo custo de aquisição do equipamento.

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Exercícios
3 ‐ A análise qualitativa de uma substância por cromatografia em camada delgada, realiza‐se
através do seu Rf (razão entre a distância percorrida pela substância e a distância percorrida
pela frente da fase móvel). Esse parâmetro está relacionado com outro parâmetro nas
cromatografias líquida e gasosa que é:

(A) a altura do pico;


(B) o tempo de retenção;
(C) a razão entre área da substância e área do padrão interno;
(D) a velocidade linear do gás de arraste;
(E) a relação sinal/ruído.

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