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Resumo 10º PDF
Resumo 10º PDF
Renata Sofia
Constituintes do
microscópio óptico composto.
Técnica da coloração
A coloração é uma técnica importante em microscopia pois permite
evidenciar estruturas celulares pouco perceptíveis, isto acontece, pois
determinados constituintes celulares tendem a absorver certos corantes,
enquanto que outros não têm essa capacidade;
O soluto de lugol cora de azul-escuro o amido, por isso permite evidenciar
plastos onde este se encontre. Pode ser substituído por água iodada, uma vez
que o resultado é o mesmo;
O vermelho neutro introduz-se no vacúolo corando-o de vermelho;
O azul-de-metileno atua no núcleo corando-o de azul;
A solução de Ringer é utilizada para manter as células vivas.
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Parte teórica
Tipos de células:
Procarióticas – (têm membrana celular e citoplasma);
Eucarióticas – (têm membrana celular, citoplasma e núcleo).
Teoria celular:
Todos os seres vivos são constituídos por células;
Toda a célula provém de outra célula.
Estrutura:
Unicelulares;
Pluricelulares.
A célula procariótica caracteriza-se por:
O seu material genético, é constituído por uma molécula de DNA (ADN)
circular, não associada a proteína (histonas);
Possui citoplasma e membrana plasmática;
Não possui organitos membranares (organitos rodeados por membranas)
(célula estruturalmente simples);
Pode ter ou não, cápsula, fímbrias ou flagelo (o flagelo não é característico
das células procarióticas);
O material genético não está rodeado por membrana, e é por isso que as
células procarióticas não têm núcleo.
A célula eucariótica:
Possui o material genético envolvido por uma membrana (membrana
nuclear, invólucro nuclear, envelope nuclear);
O material genético da célula eucariótica é constituído por moléculas de DNA
lineares (princípio e fim) associadas a proteínas (histonas);
É uma célula estruturalmente complexa, uma vez que possui organitos
membranares.
Organitos celulares
Ribossomas - Organitos de uma reduzida dimensão, cuja sua função é fazer
a síntese proteica (fabricar/produzir/sintetizar proteínas).
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A membrana nuclear tem duas faces, uma virada para “dentro” e outra virada
para “fora”, tem interrupções (poros nucleares).
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Biomoléculas
É possível agrupar os constituintes químicos de uma célula em dois
conjuntos:
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A água:
Compostos orgânicos
Há compostos orgânicos que são constituídos por moléculas
relativamente pequenas. Todavia, outros são formados por moléculas
gigantes, constituídas pela associação de várias moléculas unitárias.
Muitas destas moléculas, grandes e complexas, chamadas
macromoléculas, podem ser sintetizadas quase sempre pelos seres vivos.
De entre os diferentes compostos orgânicos destacam-se: os glícidos, os
lípidos, os prótidos e os ácidos nucleicos.
Glícidos
Os glícidos, também designados por glúcidos ou
hidratos de carbono, são compostos orgânicos
ternários, isto é, constituídos por carbono, oxigénio
e hidrogénio, e estão abundantemente
distribuídos nos organismos vegetais e animais.
Podem considerar-se três grupos principais de
glícidos: monossacarídeos, oligossacarídeos e
polissacarídeos.
A ligação química entre moléculas de monossacarídeos denomina-se
ligação glicosídica (por cada ligação liberta-se uma molécula de água).
Os monossacarídeos (monómeros dos glícidos) podem ser: trioses (3C),
tetroses (4C), pentoses (5C), hexoses (6C), etc…
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Estrutural (celulose);
Reserva (amido e glicogénio);
Energética (relacionadas com a fotossíntese). Principal
Prótidos
Constituição dos prótidos: Carbono, Hidrogénio, Oxigénio e Azoto.
Monómeros dos prótidos: Aminoácidos.
2 a 20 monómeros: Péptidos.
+ de 20 monómeros: Polipéptidos (cadeias polipeptídicas).
1 ou + cadeias polipeptídicas: Proteínas.
Constituintes dos aminoácidos: um átomo de hidrogénio, um grupo
amina (NH2) e um grupo carboxilo (COOH) ligados a um átomo de
carbono (o que difere nos aminoácidos é o radical).
Nota: O que difere nos aminoácidos é o radical.
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Formação de um péptido.
aminoácidos.
Fatores:
Elevadas temperaturas;
Baixas temperaturas (inactivam proteínas, não as desnaturam);
Alteração do pH;
Concentração de sais;
Radiações.
Lípidos
Tal como os glícidos, os lípidos são compostos ternários. Dissolvem-se bem
em solventes orgânicos, mas são insolúveis em água.
Principais lípidos: triglicéridos e fosfolípidos (constituem as membranas
celulares, ou qualquer outra membrana).
Por cada ligação Ester liberta-se uma molécula de água.
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Fosfolípido: Molécula
anfipática (parte polar e não
polar). Constituídos sempre
dor dois ácidos gordos.
Ácidos nucleicos
Monómeros dos ácidos nucleicos: Nucleótidos.
Pentose:
Ribose = C5H10O5
Desoxirribose = C5H10O4
Base azotada (pode ser): Base pirimídica (anel simples) ou Base púrica
(anel duplo).
Bases pirimídicas: Uracilo (U) (só presente no RNA), Citosina (C) e Timina
(T) (só presente no DNA).
Bases púricas: Adenina (A) e Guanina (G).
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LANGMUIR – 1917
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Legenda:
1 – Glicoproteína;
2 – Glicolípido;
3 – Proteína intrínseca;
4 – Colesterol;
5 – Proteína extrínseca;
6 – Fosfolípido.
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Concentrações do meio
Meio isotónico – O número de moléculas (ou outra coisa) que entra na célula (ou seja
onde for), é o mesmo que sai. O transporte nunca pára.
Membrana semipermeável – É
permeável à água e
impermeável aos solutos.
Quando a membrana rebenta, diz-se que ocorreu a lise celular. O conteúdo celular
sai para o exterior. A célula está destruída (só ocorre nas células animais).
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Transporte mediado
Difusão facilitada – É igualmente o transporte
de soluto, mas com a ajuda de permeases
(proteínas transportadoras, são intrínsecas).
Depende do gradiente das concentrações, e da
disponibilidade das permeases.
Transporte de partículas
Podem estar no estado sólido ou no estado líquido (estado fluído). É necessário
formar vesículas rodeadas por membrana (porque a membrana é fluída).
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A celulose e os resíduos são enviados para o intestino grosso (é a zona por excelência
para a absorção de água.
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Oxidação/Redução = Redox
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clorofilas
12 H2O + 6 CO2 C6 H12 O6 + 6O2 + 6H2O
luz
Fases da fotossíntese
Fase fotoquímica:
Ocorre na membrana dos tilacóides;
Depende directamente da luz;
Consiste em reações de FOTOFOSFORILAÇÃO.
NADP+ + e- + H+ NADPH
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* ATP;
* NADPH;
* O2 É um resíduo, por isso é libertado.
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O PGA vai ser reduzido pelo NADPH (vai dar 1 e- e hidrogénio ao PGA) NADP+
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* Glicose (C6H12O6);
* NADP+ + H+; Vão para a fase fotoquímica.
* ADP + Pi.
Quimiossíntese
Na quimiossíntese a energia utilizada tem origem em compostos inorgânicos
reduzidos.
Visão geral da
quimiossíntese.
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Anexos da epiderme
Tricomas: papilas, pelos e escamas;
Estomas: poros reguladores das trocas gasosas e transpiração;
Acúleos: função de defesa (espinhos).
Estoma:
Células guarda;
Células anexas ou companheiras (células de companhia).
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Tecidos de transporte
Atuam no suporte mecânico da planta, como um esqueleto.
Esclerênquima
Células mortas por deposição de lenhina;
Encontrada nas partes mais velhas da planta;
É resistente e com pouca flexibilidade.
Nota: A lenhina é um polímero encontrado nas plantas terrestres cuja função é de conferir rigidez, impermeabilidade e
resistência à planta.
Tecidos condutores/vasculares/transporte
Xilema – seiva bruta (água – 99,5% e sais minerais – 0,5%) da raiz para
os órgãos aéreos da planta.
Floema – seiva elaborada (água – 80% e compostos orgânicos – 20%)
essencialmente das folhas para os outros órgãos da planta.
Xilema
Constituído por 4 tipos celulares: traqueídos,
elementos dos vasos, parênquima de reserva,
fibras esclerênquimatosas (ou do esclerênquima).
Elementos dos vasos – São constituídas por células mortas dispostas topo a topo que
formam tubos da raiz até às folhas, porque as paredes transversais praticamente não
existem.
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Floema
Constituído por 4 tipos celulares: elementos dos tubos crivosos, células de companhia,
parênquima, fibras.
Elementos dos tubos crivosos – são células vivas, alongadas, dispostas topo a topo e
cuja parede transversal apresenta perfurações denominando-se placa crivosa.
Placa crivosa – As perfurações garantem a passagem da seiva de umas células para outras.
Células de companhia – células vivas, estão sempre associadas aos elementos dos
tubos crivosos, e mantêm com estes, ligações citoplasmáticas que as auxiliam na sua
função.
Fibras – são células mortas alongadas, que conferem resistência e suporte aos
restantes tecidos.
Estrutura da raiz
Pelos radiculares (absorventes) – são prolongamentos citoplasmáticos emitidos por
algumas células da raiz.
Nas dicotiledóneas (as que vamos estudar por serem mais abundantes), não têm
propriamente zona medular, pois o xilema ocupa maior parte do cilindro central.
Estrutura do caule
Possui uma grande zona medular, constituída por parênquima.
Possui uma pequena zona cortical, constituída por parênquima.
(Inverso da raiz)
Estrutura da folha
O xilema está sempre voltado para a parte superior da folha.
O floema está sempre voltado para a parte inferior da folha.
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Transporte do xilema
O xilema facilita o transporte:
Pela ausência de conteúdo celular, o que não cria resistência ao fluxo;
Pela presença de células dispostas topo a topo sem septos transversais
formando longos tubos;
Por possuir paredes espessadas por lenhina que impedem o seu
colapso, assim como a presença de fibras que dão resistência aos vasos
e permitem suportar a pressão;
Pelo diâmetro reduzido dos seus vasos, que facilitam a adesão entre as
moléculas de água e as dos vasos.
Cada molécula de água perdida pelo mesófilo é substituída a partir do xilema das folhas,
criando um défice de água compensado pelo xilema do caule; este efeito propaga-se à raiz,
fazendo com que a água passe do parênquima cortical para o xilema, determinando a
absorção da água no solo.
Coesão – força que mantém unidas as moléculas de água entre si, através de
pontes de hidrogénio.
Adesão – força que atrai as moléculas de água às paredes dos vasos xilémicos e que
é acentuada pelo facto de o lúmen dos vasos ser diminuto, o que é evidenciado pelo
efeito de capilaridade para o que contribui também a coesão.
Nota: A coesão e a adesão são os responsáveis pela continuidade da coluna de água nos
vasos xilémicos.
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O que vai regular a abertura ou fecho dos estomas, são as células guarda estarem ou
não no estado de turgescência.
Pressão de turgescência – Força que a água faz na parede das células guarda.
(Na falta de luz, as células consome os compostos orgânicos, por elas produzidos).
Controlo de transpiração
A perda de vapor de água por uma planta varia de dia para dia, de hora para hora
e até de minuto para minuto, como resultado de fatores ambientais e fatores
morfológicos
Nº de estomas;
Nº de lacunas.
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Funções:
Transporte de nutrientes e oxigénio às células;
Transporte de material resultante do metabolismo celular;
Transporte de hormonas;
Defesa do organismo;
Distribuição do calor metabólico pelo organismo.
Nota: Nos insectos os gases respiratórios não são transportados pela hemolinfa, porque o voo
necessita de uma elevada taxa metabólica e o sistema aberto não seria eficaz para distribuir
os gases respiratórios necessários.
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Anfíbios
Coração com duas aurículas e um ventrículo;
O sangue venoso vindo dos tecidos corporais entra na
aurícula direita, passa pelo ventrículo, onde é bombeado para
os pulmões e para a pele, para ser oxigenado;
O sangue arterial regressa ao coração, à aurícula
esquerda, passa para o ventrículo para ser bombeado para
todo o corpo;
As duas aurículas não contraem ao mesmo tempo e,
consequentemente, o ventrículo bombeia os dois tipos de
sangue separadamente, havendo apenas uma mistura parcial
de sangue.
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Aves e mamíferos
Coração com duas aurículas e dois ventrículos;
Os ventrículos são totalmente separados por um septo
musculoso;
Um sistema especializado de vasos sanguíneos permite a
distribuição do sangue por todo o corpo.
Circulação completa - Tem dois ventrículos. Não há mistura de sangue arterial com
venoso. Elevada eficácia na oxigenação dos tecidos, que permite uma maior
produção de energia (na respiração celular) e consequentemente maior produção de
calor corporal. Manutenção de temperatura corporal constante (animais
homeotérmicos).
Quadros-resumo
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Funcionamento do coração
A circulação do sangue é comandada
por movimentos rítmicos (ou em caso
de arritmia cardíaca, arrítmicos) do
coração: As sístoles – o coração
contrai-se. As diástoles – o coração
relaxa. Um ciclo cardíaco completo
dura apenas 0,8 segundos.
Diástole total
O CORAÇÃO DESCONTRAI.
As aurículas enchem-se de sangue;
Todas as válvulas estão fechadas;
Dura apenas 0,4 segundos.
Sístole auricular
AS AURÍCULAS CONTRAEM-SE.
As aurículas empurram o sangue para os ventrículos;
As válvulas auriculoventriculares abrem para o sangue passar;
Dura apenas 0,1 segundos.
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Sístole ventricular
OS VENTRÍCULOS CONTRAIEM-SE.
Os ventrículos empurram o sangue para as artérias;
As válvulas arteriais abrem para o sangue passar;
As válvulas auriculoventriculares fecham para o sangue não voltar para trás;
Dura apenas 0,3 segundos.
Nota: As artérias levam o sangue para fora do coração, e as veias trazem o sangue de
regresso ao coração.
Capilares - Com uma única camada de células, Muito permeáveis à água e solutos
e pouco às proteínas. O sangue flui mais lentamente que nos outros vasos, o que
favorece o intercâmbio de substâncias.
Veias - Vasos que se dirigem ao coração. Têm paredes espessas, embora menos do
que nas artérias. Com menor elasticidade pois transportam o sangue, com baixa
pressão, ao coração.
Fluidos circulantes
Sangue:
Plasma (55%);
Elementos figurados (45%).
Plasma:
o Água (91%);
o Proteínas (7%);
o Outros solutos (2%).
Elementos figurados:
o Eritrócitos (5-6 milhões p/mm3 de sangue);
o Glóbulos brancos (5000-9000 p/mm3 de sangue);
o Plaquetas (250000-400000 p/mm3 de sangue).
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Metabolismo celular
A fotossíntese assegura o fluxo energético que se inicia no Sol e continua através dos
seres vivos.
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Caso contrário a libertação de calor seria tal que se tornaria incompatível com
a vida;
Assim a obtenção de energia dá-se através de uma sequência de reacções em
cadeia nas quais a energia vai sendo libertada e acumulada em compostos
energéticos intermédios como o ATP;
De facto o ATP é o composto energético intermédio mais comum nos seres
vivos, sendo por isso considerado o transportador universal de energia, a nível
celular.
Transportadores e aceitadores
Existem diversas vias catabólicas capazes de transferir a energia contida nos
compostos orgânicos para moléculas de ATP;
Nestas intervêm compostos como o NAD que transporta protões e electrões do
hidrogénio desde o substrato (composto orgânico inicial) até a um aceptor
final;
Se o aceitador (aceptor) final for uma molécula inorgânica, o conjunto destas
reacções denomina-se de respiração;
Se a aceptor for o oxigénio dá-se o caso particular da respiração aeróbia;
Se o aceptor final for outro composto inorgânico como por exemplo o Nitrato,
o Sulfato ou o Dióxido de Carbono estamos perante a respiração anaeróbia;
Por outro lado se não existir um aceptor final externo, mas sim um derivado
do substrato inicial, como por exemplo o piruvato, então estamos perante o
caso da fermentação.
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Fermentação
No início do século XIX, Louis Pasteur realizou uma série de experiências com
leveduras, com vista a conhecer melhor o processo de fermentação.
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No século XIX, Pasteur realizou uma experiência com leveduras, utilizando os dois
dispositivos seguintes:
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Transportador de hidrogénio
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Fermentação alcoólica
£ As leveduras do género Saccaromyces são utilizadas na
produção de vinho, cerveja e pão;
£ No caso do vinho e da cerveja, interessa, sobretudo, o
álcool resultante da fermentação;
£ No caso da indústria de panificação, é o dióxido de
carbono que é importante; as bolhas deste gás, ao libertar-se,
contribuem para levedar a massa, tornando o pão leve e macio.
O CO2 é libertado;
O álcool é retido.
Produção do pão
O açúcar da farinha é utilizado pelas leveduras, para obtenção de energia, por
fermentação:
Fermentação láctica
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Em caso de exercício físico intenso, as células musculares humanas, por não receberem
oxigénio em quantidade suficiente, podem realizar fermentação láctica, além da
respiração aeróbia, conseguindo sintetizar uma quantidade suplementar de
moléculas de ATP.
A acumulação de ácido láctico nos músculos é responsável pelas dores musculares que
surgem durante estes períodos de intenso exercício. O ácido láctico, assim formado, é
rapidamente metabolizado no fígado, sob pena de se tornar altamente tóxico para o
nosso organismo.
Fermentação
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Glicólise
A molécula de glicose é quimicamente inerte; para que a sua degradação se
inicie, é necessário que seja activada através da energia fornecida por 2
moléculas de ATP.
Através de uma sequência de reacções químicas, 1 molécula de glicose é
desdobrada em 2 moléculas de ácido pirúvico:
o Os compostos intermediários são oxidados;
o Os transportadores de hidrogénio T
(NAD+) são reduzidos em TH2 (NADH);
o Por transferências energéticas e
fosforilação de 4 moléculas de ADP, são
sintetizadas 4 moléculas de ATP.
O rendimento energético da glicólise é de 2 ATP.
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Síntese:
Respiração aeróbia
A fermentação degrada a glicose em moléculas
menores mas ainda ricas em energia.
A degradação da glicose não pode ser efectuada de forma repentina, uma vez que a
energia libertada seria muito intensa e comprometeria a vida da célula.
Glicólise;
Formação de Acetil-CoA;
Ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico;
Cadeia transportadora de electrões (cadeia respiratória) e fosforilação
oxidativa.
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Glicólise
Tal como na fermentação, a 1ª fase da
respiração aeróbia é a glicólise, que ocorre
no citoplasma, pela qual a oxidação da
glicose gera:
Formação de Acetil-CoA
Cada uma das 2 moléculas de ácido
pirúvico, na presença de oxigénio, entra na
mitocôndria, onde é descarboxilada e
oxidada, reduzindo o NAD+ e formando a
Acetil-CoA.
Ciclo de Krebs
Ocorre na matriz da mitocôndria. É um
conjunto de reacções metabólicas que
conduz à oxidação completa da glicose.
Por cada molécula de glicose degradada, formam-se no ciclo de krebs (no conjunto
dos 2 ciclos):
6 moléculas de NADH;
2 moléculas de FADH2;
2 moléculas de ATP;
4 moléculas de CO2.
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