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Durante nosso estudo e prática da meditação, nos distanciamos do corpo físico e buscamos
refúgio em nosso corpo mental. Através da prática, eventualmente este se torna o centro da
consciência e passa a funcionar como ponto de partida para a polarização no corpo causal,
e mesmo na tríade superior.
Porém existem alguns perigos contra os quais devemos nos resguardar. Um deles é o da
inibição, através da força de vontade, do funcionamento dos corpos inferiores.
Imagine que o corpo mental é um ovóide, englobando o corpo físico e se extendendo muito
além dele. Circulando nesta área ocupada pelo corpo mental estão muitas formas
pensamentos, sejam nossas ou do ambiente que nos cerca, colorindo o corpo mental de
acordo com as atrações predominantes e diversificando-o por muitas formas geométricas,
todas em um estado de "fluxo", em movimento constante. Quando alguém tenta inibir ou
suprimir o movimento do corpo mental através da força de vontade, essas formas se
"cristalizam", causando fadiga (pois isso tem um efeito sobre o cérebro físico) e trazendo
toda sorte de consequências caso essa condição persista ou se repita por muito tempo.
Mas todos que estão começando a meditar fazem isso, em maior ou menor grau. Como
então eliminar essas formas que circulam em nosso corpo mental, em especial no inferior, e
que nos desviam do propósito da meditação - quando não de nossas atividades cotidianas?
A sugestão abaixo ("Cartas Sobre Meditação Ocultista", Alice Bailey) é uma forma simples e
segura de procedermos:
A força do Ego irá circular no ovóide mental, não permitindo a entrada de outras formas
mentais, e o perigo da inibição terá sido evitado.
Neste processo, a matéria mental também passará pouco a pouco a estar sintonizada em
uma vibração mais alta, até que em algum momento essa vibração se torne estável e
automaticamente mantenha afastado o que é mais baixo e indesejável.
www.teosofico.com/blog/2014/01/13/como-eliminar-formas-pensamento 2/2