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Severino Rodrigo Ribeiro Pinto

Gabriel Eduardo Favero


Carlos Frederico Lins e Silva Brandão
Marília Isabelle Oliveira Silva

Manual de Boas Práticas de


Produção para Espécies
Florestais Nativas da Mata
Atlântica do Nordeste
Manual de Boas Práticas de
Produção para Espécies
Florestais Nativas da Mata
Atlântica do Nordeste
CEPAN- Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste

Severino Rodrigo Ribeiro Pinto


Diretor-Presidente e Diretor de Projetos

Cris ane Lucena Barbosa


Diretora Administra va

O Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) é uma orga-


nização não-governamental conservacionista cuja missão é gerar e
divulgar soluções estratégicas para a conservação da biodiversida-
de mediante ciência, formação de recursos humanos e diálogo
com a sociedade. O Cepan foi fundado em 2000 por um grupo de
alunos e professores na Universidade Federal de Pernambuco e,
desde então, atua no planejamento, coordenação e execução de
projetos de conservação da biodiversidade no Corredor de Biodi-
versidade do Nordeste. Para saber mais acesse: www.cepan.org.br
Severino Rodrigo Ribeiro Pinto
Gabriel Eduardo Favero
Carlos Frederico Lins e Silva Brandão
Marília Isabelle Oliveira Silva

Manual de Boas Práticas de


Produção para Espécies
Florestais Nativas da Mata
Atlântica do Nordeste
REALIZAÇÃO
Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste - Cepan

REVISÃO TÉCNICA
Marcos Vinicius Meiado

FOTOGRAFIAS
Créditos nas fotos

APOIO
União Internacional para a Conservação da Natureza - IUCN/
UICN-Brasil
Fundo Brasileiro para a Biobiversidade - Funbio no âmbito do TFCA
Associação Nordes na de Produtores de Mudas – Muda Nordeste

Para citação bibliográfica usar a seguinte referência: PINTO, S. R. R.; FAVERO


G.; BRANDÃO, C. F.; SILVA M. I. O. Manual de Boas Prá cas de Produção para
Espécies Florestais Na vas da Mata Atlân ca do Nordeste. Centro de Pesqui-
sas Ambientais do Nordeste. Recife, PE, 160p.

cc Esta publicação está licenciada sob uma Licença Crea ve Commons.


Atribuição-Uso Não Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
3.0 Brasil
PREFÁCIO

Com a aprovação da nova lei de Proteção da Vegetação Na va (Lei nº 12.651)


em 2012, o governo brasileiro reafirmou a responsabilidade de proprietários
de terras pela conservação e recuperação da vegetação na va em áreas de
preservação permanente (APPs) e reservas legais (RL). Por meio do Cadastro
Ambiental Rural (CAR), instrumento fundamental para o processo de
regularização ambiental das propiredades rurais, será possível orientar o
planejamento espacial de imóveis de modo a assegurar a recuperação de áreas
degradadas e a formação de corredores ecológicos que propiciem a
sustentabilidade de paisagens produ vas.
Entretanto, para que as comunidades rurais possam atender às exigências de
recuperação da vegetação na va, estabelecidas pela Lei nº 12.651, governo e
sociedade deverão se ar cular e unir esforços para dar apoio técnico e
orientação jurídica para que proprietários rurais de todo o país possam obter
bene cios ambientais, sociais e econômicos ao longo deste processo de
regularização das propriedades. Para que isso seja possível, informações sobre
a recuperação de áreas degradadas, sobre as principais exigências
estabelecidas para a recuperação da vegetação na va, bem como sobre as
alterna vas e meios possíveis para a implementação de ações de recuperação
precisarão ser disseminadas. Além disso, a estruturação de uma cadeia
produ va associada à restauração será fundamental. Proprietários precisarão
ter acesso a sementes e mudas de qualidade e baixo custo, insumos
necessários para adoção das mais diversas prá cas precisarão estar
disponíveis e mercados para a venda de bens e serviços gerados como
produtos das a vidades de restauração precisarão ser estruturados.
O Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste – CEPAN merece o
reconhecimento da sociedade pela excelência do trabalho que vem sendo
desenvolvido na região Nordeste do Brasil para a construção de paisagens
produ vas sustentáveis. Por meio do estabelecimento de parcerias com os
governos estaduais, ins tuições de pesquisa e do tercerio setor, o CEPAN
consolidou uma rede de apoio às comunidades rurais nordes nas e assumiu
papel de liderança regional, disseminando informação e atuando na
estruturação da cadeia produ va associada a restauração.
Seguramente, a publicação do Manual de Boas Prá cas de Produção para
Espécies Florestais Na vas da Mata Atlân ca será mais um instrumento
fundamental para o apoio ao desafio assumido pelo CEPAN de trabalhar junto
com a sociedade para viabilizar a transição para a sustentabilidade. Neste
contexto, a União Internacional para a Conservação da Natureza – UICN
orgulha-se de ter sido parte deste processo e con nuará inves ndo esforços
para apoiar o trabalho do CEPAN na agenda de restauração de paisagens
florestais no Brasil.

Miguel Avila Moraes


Coordenador de Projetos
União Internacional para a Conservação da Natureza
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
1. COLETA DE SEMENTES
1.1. Definindo as espécies que serão produzidas
1.3. Quando coletar as sementes
1.4. Como coletar?
2. BENEFICIAMENTO
3. SECAGEM E ARMAZENAMENTO
3.1. Tipos de sementes
3.2. Secagem
3.3. Armazenamento
4. QUEBRA DE DORMÊNCIA
5. PLANTIO
5.1. Preparando o Substrato
5.2. Escolhendo o recipiente
5.3. Como plantar?
5.4. Canteiros de crescimento
5.5. Irrigação
6. OUTRAS ATIVIDADES IMPORTANTES
6.1. Capina e Controle
6.2. Dança das Mudas
6.3. Rus ficação
6.4. Seleção das Mudas
7. EXPEDIÇÃO: Deixando o viveiro
8. REFERÊNCIAS
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
INTRODUÇÃO

A produção de mudas florestais é uma das etapas mais


importantes de uma cadeia de atividades que visam o
reflorestamento de áreas degradadas. Além disso, mudas de
espécies arbóreas podem servir para diversas finalidades
como, arborização de centros urbanos, paisagismo de praças e
prédios, produção de madeiras e derivados, plantio de
pomares (inclusive de produção de sementes) e para o
artesanato.

A necessidade de se produzir mudas com melhor


qualidade e menor custo é um desafio constante, e tem
exigido a criação de novas tecnologias e a incorporação de
conhecimentos sobre os processos ecológicos envolvidos no
crescimento e desenvolvimento das espécies, além da
capacitação e atualização dos profissionais que atuam nesta
atividade.

O presente manual tem como objetivo fornecer


subsídios para quem deseja iniciar ou melhorar a produção de
mudas de espécies florestais nativas da Mata Atlântica
destinadas, principalmente, a ações de restauração florestal
que tem por objetivo principal recuperar áreas degradadas
por atividades humanas utilizando espécies de plantas nativas

Além da apresentação das boas práticas de produção de


mudas esta publicação apresenta um guia fotográfico para
auxiliar na identificação das principais espécies arbóreas que
ocorrem na Mata Atlântica situada ao norte do rio São

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Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Francisco, que abrange parte dos estados de Alagoas,
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Nos capítulos seguintes, o leitor irá conhecer, de forma


detalhada, cada uma das etapas necessárias para a produção
de mudas florestais, que começa com a coleta das sementes
até a expedição das mudas para o seu destino final.

Figura 1- Principais etapas da produção de mudas.

3. Secagem e
1. Coleta das 2. Beneficiamento Armazenamento
sementes

4. Quebra de
Dormência 5. Plantio

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Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
1. COLETA DAS SEMENTES
1.1. Definindo as espécies que serão produzidas
Antes de começar a coleta das sementes é necessário
definir quais espécies serão produzidas. A escolha das
espécies irá depender da finalidade da produção.

A produção de mudas florestais pode atender a diversas finalidades:


 Restauração florestal;
 Arborização de centros urbanos, paisagismo de praças e prédios;
 Produção de madeiras e derivados;
 Plantio de pomares (inclusive de produção de sementes);
 Artesanato.

As informações contidas nesse manual consideram a


produção de mudas destinadas a ações de restauração
florestal na Mata Atlântica. Neste caso, as espécies produzidas
deverão ser de árvores nativas desse bioma e corresponder ao
mesmo tipo de vegetação encontrada próximo às áreas para
as quais as mudas serão destinadas. Esse cuidado é
fundamental, uma vez que o objetivo da restauração florestal
é fazer com que, ao longo do tempo, a vegetação da área
restaurada se pareça ao máximo com a floresta que
originalmente existia naquele local.
Em uma área original de Mata Atlântica pode-se
facilmente encontrar duas centenas de espécies por hectare
de floresta. Por essa razão, a produção de mudas destinadas à
restauração florestal tem como principal característica o
cultivo simultâneo de uma grande quantidade de espécies.
Essa variedade de espécies também é chamada de
diversidade biológica.
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Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Sendo assim, na hora de fazer uma lista com as espécies
que serão produzidas, deve-se considerar, o maior número de
espécies que as sementes estejam acessíveis para coletar.
Para ajudar nessa tarefa, este manual possui um guia
fotográfico que permite identificar as principais espécies
nativas que ocorrem na porção da Mata Atlântica, situada ao
Norte do Rio São Francisco. O Guia fotográfico apresenta 2
grandes grupos de espécies: COBERTURA E DIVERSIDADE.
Espécies de cobertura são assim chamadas por
possuírem rápido crescimento e uma boa projeção da copa
para sombreamento. Essas espécies são utilizadas para a
rápida cobertura do solo exposto.
Já as espécies de diversidade são aquelas que
necessitam de sobra para germinar. Essas espécies são
associadas as espécies ameaçadas de extinção, possuem
grandes sementes e dependem de animais para a dispersão de
suas sementes.
As proporções desses dois grupos de espécies irão
depender diretamente do tipo de uso do solo que o produtor
irá encontrar para definir as intervenções de reflorestamento.
Em um exemplo extremo, na intervenção de plantio total, o
produtor deverá selecionar no máximo entre 10-15 espécies
de cobertura para um rápido recobrimento do solo e após
essa etapa incorporar o máximo possível de espécies de
diversidade para garantir a resiliência (estabilidade) da área
em reflorestamento. Vale ressaltar que existe um grande
número de intervenções de restauração e sempre as melhores
e menos custosas são aquelas em que o potencial de utilização
da regeneração natural é aproveitado ao máximo.

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Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
1.2. Escolhendo as árvores fornecedoras de sementes
(matrizes)

Uma vez elaborada a lista com as espécies que se


pretende produzir, é hora de escolher as “árvores-mãe” a
partir das quais serão coletadas as sementes. Estas árvores
que servirão como fornecedoras de sementes são também
conhecidas como matrizes.

Como visto anteriormente, para se produzir mudas em


regime de alta diversidade biológica, aconselha-se que sejam
coletadas sementes do maior número de espécies possíveis.
Por outro lado, deve-se evitar produzir mudas de uma mesma
espécie a partir de sementes coletadas de uma única matriz. O
ideal é que sejam escolhidas, pelo menos, 12 matrizes para
cada espécie que se pretende produzir. Além disso, deve-se
adotar uma distância mínima entre esses indivíduos,
normalmente acima de 50 metros, ou em remanescentes
florestais diferentes. Dessa forma, aumenta-se a chance de se
obter sementes mais saudáveis, resultando em mudas com
maior resistência a pragas e doenças.

Exemplo:
Vamos supor que dentre as 80 espécies que você escolheu para produzir, uma delas
seja a cajazeira (Spondias mombin L). Neste caso é aconselhável que você obtenha
sementes de pelo menos 12 cajazeiras diferentes. Essas 12 cajazeiras
corresponderão as 12 matrizes a partir das quais você irá coletar as sementes
para produzir todas as suas cajazeiras. Assim sendo, para cada espécie produzida
você deverá definir um conjunto de matrizes.

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Na hora de escolher uma árvore para servir de matriz,
existem características importantes que devem ser
observadas, como: se as árvores são frondosas, com copa bem
formada, caule saudável, sem cicatrizes ou falhas, se há flores
e frutos em boa quantidade, se os frutos são bem formados e
com boas sementes. Estas características indicam se a matriz é
uma boa árvore - mãe e que suas sementes irão gerar boas
mudas.

Sobre a localização das matrizes, deve-se dar


preferência por árvores localizadas em áreas naturais,
florestas e fragmentos ainda bem conservados são os mais
indicados quando se deseja obter sementes de melhor
qualidade.

Para marcar a uma árvore matriz, recomenda-se a utilização


de pregos e plaquetas de alumínio, com números de
identificação que servirão como “registro de identidade” para
cada uma das árvores. As plaquetas podem ser
confeccionadas especificamente para esse fim, ou
simplesmente cortadas de latas de alumínio. O importante é
que cada matriz tenha um número específico.

Figura 2- Marcação de árvores matrizes utilizando-se placas


confeccionadas.

(Fonte: Tarcísio Leão)

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Vale lembrar que uma matriz irá fornecer sementes
durante muitos anos, por tanto é essencial saber onde elas
estão localizadas. É aconselhável que sejam registradas as
estradas, trilhas, riachos, árvores grandes, e tudo o mais que
possa ajudar a localiza-las no futuro.

Uma boa estratégia é registrar a localização das


matrizes com a ajuda de um equipamento de GPS ou desenhar
um croqui (mapa) com as árvores escolhidas (Figura 3).
Depois de fixar a placa com o número de identificação
na matriz, recomenda-se que sejam anotados os dados
daquele indivíduo em uma ficha, como mostrado na Tabela 1.

Figura 3- Mapa com pontos de localização de árvores matrizes.

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Tabela 1- Planilha demonstrativa para anotação dos dados relativos às
árvores matrizes

CADASTRO DE ÁRVORES MATRIZES

Propriedade: _______________________________________
Município:_________________________________________
Localização da área a ser reflorestada:___________________
Coordenadas
Nome
Nº Espécie Local Geográficas
popular
(UTM)

10 Schefflera Sambaqui RPPN 266602 /


morototoni m Engenho 9084655
Gargaú, PB

11 Simarouba Praiba RPPN 266590 /


amara Engenho 9084643
Gargaú, PB

Obs.: Os dados são apenas exemplos de como preencher a planilha.

1.3. Quando coletar as sementes

Uma vez marcadas as matrizes e registrada a localização


dessas árvores é a vez de saber quando coletar as sementes.

A melhor época para a coleta é quando os frutos estão


maduros. Uma atividade que funciona e contribui com a
produção é reunir as informações sobre o período de
frutificação das espécies em um calendário, para visualizar e
melhor planejar as épocas de coleta e as expedições de
campo.
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Tabela 2- Planilha para informações sobre a época de coletar as sementes
Espécie J F M A M J J A S O N D
Asa de morcego
Caboatã de leite
Caboatã de rêgo
Cupiúba
Embiriba
Ipê amarelo
Pau de jangada
Obs.: Os dados são apenas exemplos de como preencher a planilha.

1.4. Como coletar?

A coleta de sementes em remanescentes florestais pode


ser feita de duas formas:

 DIRETAMENTE DO CHÃO. Ao se optar por coletar as


sementes dessa maneira, é necessário que o local onde
cairão os frutos esteja limpo (sem serapilheira e/ou
galhos). Recomenda-se colocar uma lona em baixo da
copa da árvore, o que facilita a coleta, pois fica mais
fácil juntar as sementes e evita qualquer tipo de
contaminação.
 DIRETAMENTE NO GALHO. Os frutos serão cortados
dos galhos com auxílio de podão (outros nomes:
tesoura de alta poda, varão de gancho). Além desse
equipamento, pode-se utilizar uma corda com peso, o
qual deverá ser arremessado entre os galhos e depois
sacudido. Outra forma de se fazer, porém bem mais

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onerosa, é a escalada, que deve ser feita utilizando
equipamentos de rapel.

Deve-se registrar todo ano a quantidade de sementes que cada árvore


matriz produz além da época de produção, esses dados permitirão estimar
a produção de sementes para o próximo ano e conhecer a melhor época de
coleta.

2. Beneficiamento

O beneficiamento consiste em um conjunto de práticas


que têm como finalidade preparar o material coletado para o
plantio ou o armazenamento. Para tanto é necessário que
sejam retirados os materiais indesejáveis como sementes
vazias, imaturas e quebradas, pedaços de frutos, alas, folhas,
entre outros.

Depois de coletados, os frutos devem ser separados de


acordo com o seu tipo. Cada tipo de fruto deverá então
receber um tratamento específico:

 Se o fruto for carnoso

Para frutos carnosos (aqueles que têm polpa), deve ser


realizado o processo de lavagem sob água corrente com as
sementes em uma peneira (Figura 5). Neste processo deve-se
esfregar as sementes até a retirada total da polpa para que
não haja ataque de fungos deixando as sementes inviáveis.
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Outra forma de tratar frutos carnosos consiste em
colocar as sementes sob uma camada de areia por um período
de 10 dias, para que os micro-organismos retirem a parte
carnosa do fruto. Após este período as sementes devem ser
lavadas, secadas e armazenadas.

 Se o fruto for seco

Para os frutos secos, deve-se haver o cuidado quanto à


coleta, uma vez que, estes podem abrir tendo suas sementes
levadas pelo vento. Neste caso, os frutos devem ser colhidos
antes de sua abertura natural e colocados em local protegido
do vento, para que sequem até que abram naturalmente para
que seja feita a extração das sementes.

Frutos secos que, porventura, não abram para liberação


de sementes, podem ser coletados quando maduros e abertos
com auxilio de uma tesoura, faca ou martelo, para a retirada
das sementes, tomando cuidado para não machuca-las.

Figura 4- Etapa do beneficiamento feita em sementes de frutos carnosos.

(Fonte: os autores)

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Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
3. Secagem e Armazenamento
3.1. Tipos de sementes

Antes de tratar sobre os processos de secagem e


armazenamento das sementes, é necessário saber que as
sementes possuem diversos tipos de tolerância à dessecação
(secagem). Este tipo de comportamento é um fenômeno
necessário ao ciclo de vida da planta, uma estratégia de
adaptação que permite a sobrevivência da semente durante o
armazenamento.

A condição fisiológica da semente foi inicialmente


estudada por Roberts (1973), que definiu as sementes em
ortodoxas ou recalcitrantes de acordo com o comportamento
no armazenamento. Autores como Ellis et al., (1990a) e Ellis et
al., (1990b) introduziram o conceito de intermediárias. Como
este aspecto fisiológico está relacionado com o grau de
tolerância das sementes à desidratação, deve-se classificá-las
como tolerantes à dessecação ou ortodoxas; não tolerantes à
dessecação ou recalcitrantes e ainda as intermediárias, cujo
comportamento durante a secagem e armazenamento
apresenta ora características semelhantes às ortodoxas, ora às
recalcitrantes.

Sementes ortodoxas
São também conhecidas como tolerantes à dessecação, por tolerarem os efeitos
imediatos da perda severa de água.

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Sementes intermediárias
São intermediárias entre duas classes citadas anteriormente. Elas podem
ser armazenadas em ambientes bem definidos e bem controlados, por um
período não muito longo. Os ambientes devem ser definidos para cada
espécie e mesmo cada procedência.
Sementes recalcitrantes
São aquelas que, de forma oposta às sementes ortodoxas, são muito sensíveis
à dessecação. Elas possuem elevado teor de água ao se desprenderem da
planta – mãe e morrem quando são reduzidas as quantidades de água.

3.2. Secagem

A atividade de secagem das sementes é uma das etapas


mais importantes, uma vez que influencia diretamente a
qualidade dos lotes. Uma secagem adequada possibilita
armazena-las por mais tempo e manter ao máximo o seu
poder de germinação.

Depois de selecionadas, as sementes podem ser


colocadas para secar em uma lona ou papelão - sempre em
ambiente ventilado (Figura 6). Uma forma de melhorar esta
atividade consiste em construir estruturas com telas de
sombrite suspensas, o que possibilitará uma maior ventilação
tanto em cima como abaixo das sementes, acelerando assim o
processo de secagem.

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Figura 5- Secagem das sementes.

Sementes mais leves devem ser protegidas com


sombrite para que as mesmas não sejam carregadas pelo
vento. A tabela 3 relaciona os cuidados que devem ser
tomados em função dos diferentes tipos de sementes.

Tabela 3- Tipos de sementes e cuidados que devem ser feitos na


secagem.
TIPOS DE SEMENTES CUIDADOS

Podem ser secas ao sol, mas deve-se


SEMENTES DURAS tomar cuidado para que não esquentem
muito e morram.

Devem ser secas lentamente, sob a


SEMENTES DE CASCA
sombra e protegidas da umidade. Caso
MEIO DURA
fiquem úmidas ou molhadas, devem ser

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plantadas o mais rápido possível.

Precisam de mais cuidados. Devem secar


na sombra e apenas por pouco tempo.
Em geral, só podem ser armazenadas em
SEMENTES MOLES
câmara úmida ou fria. Não devem ser
colocadas em embalagens que não
respiram, como plástico ou vidro.

Uma forma de saber se as sementes já estão secas devidamente é pegar um punhado


delas e colocar dentro de uma garrafa PET, vidro ou plástico bem fechado. Isto
feito, espere algumas horas e verifique se aparecem gotas de água na embalagem,
caso apareça, é um sinal de que as sementes não estão devidamente secas, e deste
modo, necessitam passar novamente pelo processo de secagem.

3.3. Armazenamento

As sementes quando armazenadas em local quente e


úmido podem mofar. Ainda nestas mesmas condições,
algumas sementes podem aumentar a intensidade da sua
respiração e gastar mais rapidamente as suas reservas de
energia ao ponto de não germinarem.

O frio e a redução do teor de água reduzem a respiração


da semente e, consequentemente, prolongam sua vida. Por
conta dessas características, o ideal é que as sementes sejam
armazenadas em câmaras frias e secas (Figura 7).

De acordo com Campos Filho (2012), uma alternativa


para minimizar consiste na colocação de folhas de eucalipto,

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nim, cinzas ou pimenta do reino moída nas embalagens onde
serão armazenadas as sementes, esse tipo de procedimento
diminui o perigo de ataques às sementes por brocas ou fungos
patógenos.

Figura 6- Sementes armazenadas em câmara fria


(Fonte: os autores)

4. QUEBRA DE DORMÊNCIA

Ao produtor de mudas, restam duas opções depois de


secar as sementes: armazenar ou plantar. Para o segundo caso
é importante saber que algumas sementes não germinam
facilmente em função de um fenômeno conhecido como
dormência.

A dormência é comum em sementes que apresentem


casca dura e também em sementes revestidas por óleos ou
látex. Estas características impedem a entrada de água nas

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sementes. Por outro lado, algumas técnicas podem retirar a
semente do estado de dormência.

De acordo com Campos Filho (2012), as técnicas mais


utilizadas são:

 Utilizando água: As sementes são acondicionadas na


água e após algum tempo são retiradas e deixadas para
secar ao sol. À noite as mesmas devem ser guardadas;
 Escarificação: Consiste na abrasão das sementes sobre
uma superfície áspera (lixa, peneira, piso áspero etc). É
utilizado para facilitar a absorção de água pela semente.
Depois do processo são colocadas no sol;
 Banho-maria: As sementes que tem a casca
impermeável podem ser colocadas em banho-maria, ou
seja, imersas em água na temperatura de 76 a 100ºC,
com um tempo de tratamento específico para cada
espécie e depois postas para secar;
 Para as sementes revestidas de óleo, a mistura de sabão
na água ou espremer um limão sobre as sementes
deixando-as por 5 minutos podem quebrar a dormência;
 Para as sementes que apresentam dormência química
que não se quebra com as outras técnicas acima
mencionadas, pode-se aumentar a taxa de germinação
deixando as sementes de molho em giberelina ( 1 a 2 g/
L) por 48 a 72 horas antes do plantio. Recomenda-se que
escarifique as sementes antes do banho.

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Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
5. PLANTIO
5.1. Preparando o Substrato

O substrato tem a função básica de suporte, e fornece


umidade e arejamento necessários ao desenvolvimento da
plântula. Podem ser simples ou compostos; sendo o SOLO (nas
suas mais variadas composições) o substrato básico, que está
sempre presente nas misturas.

Em sementeiras, local onde as sementes são colocadas


para germinar antes de irem para o recipiente final, utiliza-se
normalmente areia lavada como substrato principal, pois ele
facilita a germinação das sementes, e tem boas características
de estrutura, aeração e retenção de umidade.

Existe uma grande diversidade de substratos utilizados


para a produção de mudas para reflorestamento com um
grande componente regional e popular para a obtenção dos
mesmos. Porém existem procedimentos que devem ser
compartilhados pelos produtores quando possível para um
melhor aproveitamento do substrato que são:

1. O substrato utilizado para produção de mudas deve


ser misturado, manualmente ou em betoneira, e
transformando em um produto homogêneo.
2. Após a mistura, o produto final deve ser deixado
coberto em uma área do viveiro por volta de uma
semana;
3. Depois deste período, o mesmo já pode ser colocado
nos recipientes (Figuras 8 a 11).

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Figura 7- Esterco de gado, tipo de substrato utilizado na produção de
mudas.

Figura 8- Areia lavada, tipo de substrato utilizado na produção de mudas.

(Fonte: os autores)

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Figura 9. Barro de subsolo, tipo de substrato utilizado na produção de
mudas.

Figura 10. Betoneira utilizada para misturar e tornar homogêneo o


substrato utilizado na produção de mudas.

(Fonte: os autores)

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5.2. Escolhendo o recipiente

Para a produção de mudas em viveiros florestais, uma


etapa importante é a escolha do tipo de recipiente a ser
utilizado. A escolha é feita, normalmente, em função do custo
de aquisição, das vantagens operacionais como durabilidade,
possibilidade de reaproveitamento, área que irá ocupar no
viveiro, facilidade de movimentação e transporte. Os
recipientes mais comuns são os sacos plásticos e os tubetes de
polipropileno (Figura 12 e 13).

Os sacos plásticos apresentam como grande vantagem o


baixo custo de aquisição. O tamanho recomendado varia em
função da espécie e atualmente vários tamanhos estão
disponíveis no mercado (Tabela 4). Segundo Simões (1987), o
grande inconveniente do saco plástico é ser impermeável, o
que dificulta as trocas gasosas nas raízes e provoca um forte
enovelamento destas, comprometendo o desenvolvimento
futuro das mudas. Além disso, a dificuldade em transportar
mudas em sacos plásticos aliados a grande quantidade de
substrato necessário são outros problemas enfrentados pelos
produtores.

Os tubetes são uma alternativa para a produção de


mudas em saquinhos e amplamente utilizados na região
Sudeste do Brasil. Os mais comuns entre os produtores são os
de formato cônico, com capacidade de 55 cm3 para mudas de
rápido crescimento, geralmente de espécies arbóreas. Para
espécies de crescimento inicial mais lento, os tubetes devem
ter capacidade de 120 cm3 ou 280 cm3, pois as mudas

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permanecerão por mais tempo no viveiro. Sabe-se que
atualmente o uso de tubetes para a produção de mudas de
espécies arbóreas, a partir de sementes, vem sendo
empregado em grande escala e reduz o custo final das mudas
devido a uma melhor armazenagem durante o transporte e
consequente redução dos danos físicos as mudas durante essa
etapa, a uma economia na quantidade de substrato utilizada e
a um melhor desenvolvimento do sistema radicular.

Tabela 4- Especificações técnicas para sacos utilizados na produção de


mudas em Viveiros Florestais. Fonte: SCHORN; FORMENTO (2003).
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(cm) (cm) (cm) (cm) (cm ) (m ) (m )
34,5 x
27,0 47,0 15,0 4746 4,75 45
23,5
26,0 x
20,5 39,0 12,4 2481 2,48 65
19,5
24,5 x
21,0 31,0 9,9 1606 1,61 103
15,5
25,0 x
22,0 29,0 9,2 1472 1,47 117
14,5
20,0 x
16,5 28,0 8,9 1029 1,03 126
14,0
20,0 x
16,5 24,0 7,6 756 0,76 171
12,0
21,0 x
17,0 20,0 6,4 541 0,54 247
10,0
17,5 x
14,5 20,0 6,4 462 0,46 247
10,0
17,5 x
13,5 22,0 7,0 520,0 0,52 204
11,0
14,5 x 8,5 12,0 17,0 5,4 276 0,28 342
14,0 x 8,0 11,0 16,0 5,1 224 0,22 386

24
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
5.3. Como plantar?

Quando não se conhece a forma de germinação das


sementes, é importante que o plantio seja feito inicialmente
em sementeiras, para que depois de estabelecidas, as
plântulas possam ser transplantadas para o recipiente final
(saco ou tubetes). Para espécies com sementes grandes, o
plantio em sementeiras também é recomendado, uma vez que
nesses locais não há grandes restrições para o
desenvolvimento da plântula.

O transplante das mudas da sementeira para o


recipiente final é chamado de repicagem. Durante esse
processo, normalmente, eliminam-se as plantas que
apresentam algum tipo de deformação ou aparentam baixo
vigor. Esta operação é executada manualmente (Figura 16). A
repicagem não deve ser efetuada ao sol e deve seguir os
seguintes procedimentos:

 Após umedecer a sementeira, deve-se retirar a muda


com o auxílio de uma espátula ou lâmina, evitando ocasionar
danos às raízes.
 Enquanto não ocorre o transplante para o recipiente
final, as mudas devem ficar em recipiente com água e sob a
sombra;
 Se necessário, as raízes devem ser podadas para
reduzir o volume, facilitando a acomodação da plântula no
recipiente.

25
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Pode-se também realizar o plantio das sementes
diretamente nos recipientes definitivos (sacos plásticos,
tubetes, garrafas PET). Esse tipo de semeadura é chamado de
plantio direto, é geralmente utilizado para as espécies com
porcentagem de germinação alta e regular, ou seja, todas as
sementes germinam mais ou menos no mesmo tempo
(OLIVEIRA, et al., 2005).

Figura 11- Processo de repicagem para os sacos plásticos realizados no


Viveiro Florestal.

(Fonte: os autores)

5.4. Canteiros de crescimento


Os canteiros são os locais onde os tubetes ou sacos plásticos
irão permanecer até o desenvolvimento das mudas. Em
relação aos canteiros, estes podem ser instalados no chão ou
suspensos, cerca de 0,8 m de altura, para facilitar o manejo
dos mesmos. Os canteiros podem ser construídos em madeira
ou alvenaria (Figura 14), com 30 cm de profundidade,
26
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
podendo ser preenchidos com uma camada de brita, uma de
areia grossa e substrato por cima, o que contribui para
drenagem do local.

Também é possível construir canteiros estirando-se uma lona


no chão e utilizando um fitilho para o cercamento (Figura 15).
Esse tipo de canteiro diminui bastante os custos e evita que as
raízes fixem no chão, além de promover uma maior ventilação
entre as mudas diminuindo assim o risco de ataques de fungos
e outras doenças.

Figura 12- Produção de mudas em sacos plásticos.

(Fonte: os autores)

27
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste

Figura 13- Produção de mudas em tubetes

Figura 14- Canteiros de alvenaria , utilizados em Viveiro Florestal.

(Fonte: os autores)

28
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Figura 15. Canteiros de lona, utilizados em Viveiro Florestal.

(Fonte: os autores)

5.5. Irrigação

A mais recomendável é a irrigação automatizada, por


aspersão ou microaspersão (Figura 17 e 18). Porém, a
irrigação também pode ser executada de forma manual, com
regadores ou mangueiras. Os regadores, quando utilizados,
devem ter crivo fino para evitar a erosão dos canteiros. A
microaspersão em geral é a forma mais recomendada, pois,
diminui o efeito negativo do impacto das gotas sobre as
plântulas em formação e proporciona uma melhor distribuição
da água.
Na irrigação dos canteiros de semeadura direta e das mudas em estádio inicial de
desenvolvimento, as regas devem ser mais frequentes do que para mudas já
desenvolvidas. Elas devem ser realizadas sempre nos horários de temperatura
29
menos quente (manhã e início da tarde).
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
O substrato deve ser mantido úmido, mas nunca
encharcado, uma vez que o excesso de água dificulta a
circulação de ar e o desenvolvimento das raízes, criando ainda
um ambiente favorável ao desenvolvimento de
microorganismos patogênicos.

Figura 17- Irrigação por microaspersão, adotada por um Viveiro Florestal.

(Fonte: os autores)

30
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Figura 18. Irrigação por aspersão, feita nas áreas do Viveiro Florestal.

(Fonte: os autores)

6. Outras atividades Importantes


Para aumentar a eficiência na produção das mudas,
algumas atividades são fundamentais e devem ser
constantemente executadas. Essas atividades consistem em:
capina e controle, dança das mudas e rustificação.

6.1. Capina e Controle


Consiste em eliminar as ervas daninhas que crescem
dentro dos canteiros e no interior dos recipientes, diminuindo
a competição por nutrientes e luz e contribuindo para o
desenvolvimento da muda.

31
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Durante a atividade de capina deve-se observar
atentamente a presença de pragas ou doenças nas mudas. A
ocorrência desse tipo de problema é um dos principais fatores
que limita a produção de mudas. Dentre as pragas mais
comuns em mudas florestais estão: a lagarta-rosca, formiga
cortadeira, grilos, besouros, cochonilhas, paquinhas, pulgões e
formigas.

Dentre as doenças mais recorrentes observados na


produção de mudas florestais são: tombamento, podridão de
raízes, ferrugens e manchas foliares.

Quando o nível de danos se mostrarem significativos,


torna-se necessário o controle pela aplicação de fungicidas,
para isso é necessário consultar um profissional capacitado
para lidar com pragas e doenças.

É preciso utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual (EPI) na


aplicação de herbicidas, fungicidas e inseticidas. Esses devem ser aplicados através
de pulverizadores costais ou através da água de irrigação, em viveiros abertos, ou
por nebulização, em casas-de-vegetação.

6.2. Dança das Mudas


A dança de mudas é uma prática que consiste em trocar
as mudas de lugar para evitar que enraízem no solo. Esta
atividade é de suma importância nos canteiros,
principalmente quando as mudas demoram para serem
expedidas a campo (Figura 19). O ideal é que a dança das
mudas seja realizada a cada 5 dias.

32
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Figura 19- Muda danificada pela ausência de tratos culturais como a
dança das mudas

(Fonte: os autores)

6.3. Rustificação
A rustificação prepara as mudas para suportar as
diferentes condições de estresse ambiental que irão sofrer no
momento que forem plantadas no campo. Nessa fase, a muda
é submetida a condições de sol pleno e a diminuição da
irrigação, simulando as condições reais encontradas em
campo. A rustificação só é feita em mudas desenvolvidas que
estão aptas para irem a campo.

O processo de rustificação consiste basicamente na


seguinte rotina:

 15 a 30 dias a pleno sol;


 Redução da irrigação;
33
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
 Redução ou suspensão do fornecimento de nutrientes
(especialmente N);
 Uma aplicação de Cloreto de Potássio (KCl) no início do
processo.

6.4. Seleção das Mudas


A qualidade das mudas é o principal indicador de
quando as mesmas estão aptas a ir à campo. Mudas de
qualidade representam um aumento do percentual de
sobrevivência e crescimento das mesmas no campo,
reduzindo custos com replantio e diminuindo a frequência de
tratos culturais de manutenção do reflorestamento.

Para que isto ocorra, algumas observações devem ser


anotadas:

 Uniformidade de altura entre as mudas;


 Rigidez da haste principal (diâmetro de colo),
 Ausência de estiolamento (o estiolamento ocorre
quando o caule se desenvolve demais )
 Vigor e bom estado nutricional (sem sintomas de
deficiência), com folhas de tamanho e coloração típica
da espécie;
 Altura ideal entre 20 a 35 cm (para serem utilizadas em
projetos de restauração de áreas degradadas)
 Diâmetro do colo entre 5 e 10mm,

34
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
 Raízes bem formadas; típico da espécie; sem
enovelamentos; agregado ao substrato; e com muitas
raízes finas;
 Parte aérea bem formada (caules e folhas);
 Livres de pragas e doenças;
 Apenas uma muda por recipiente;
 Muda no centro do recipiente;
 Ausência de ervas daninha no substrato;

7. EXPEDIÇÃO: deixando o viveiro


Após selecionar as mudas que estão aptas para irem a
campo, é a hora de levá-las até o local onde serão
definitivamente plantadas. Elas podem ser transportadas em
bandejas, rocamboles, caixas vazadas, caixas fechadas ou
diretamente no veículo, se o mesmo possuir condições
adequadas para transportá-las.

Sacos ou tubetes de cores diferentes podem ser


importantes quando existe um modelo de restauração a ser
implementado. Caixas vermelhos representam as espécies que
irão cobrir a área (espécies de cobertura ) e azul , as que vão
diversificar a área restaurada (espécies de diversidade), por
exemplo.

35
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
Figura 20: Separação dos grupos de plantio em caixas de cores diferentes
e com as espécies de cada um dos grupos já misturas entre si.

(Fonte: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica)

Durante a expedição é necessário realizar a conferência


das espécies e das quantidades solicitadas pelo comprador,
providenciar caixas para acondicionamento das mudas e
principalmente combinar a devolução ou não dos tubetes.

É importante que as caixas que servirão para acomodar


as mudas possuam etiquetas que contenham informações
como nome científico, nome popular, número total de mudas
da espécie, informações sobre o crescimento (rápido ou
lento) e dados sobre o viveiro (nome, endereço, telefone,
responsável técnico, número de inscrição no RENASEM).

36
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
10. REFERÊNCIAS

CAMPOS FILHO, E. M. Série Plante as árvores do Xingu e


Araguaia. Instituto Socioambiental, São Paulo, 256 p., 2012.

ELLIS, R.H.; HONG, T.D.; ROBERTS, E.H. An intermediate


category of seed storage behaviour? I.Coffee. Journal of
Experimental Botany, Oxford, v. 41, n.230, p.1167-1174,
1990a.

ELLIS, R.H.; HONG, T.D.; ROBERTS, E.H. An intermediate


category of seed storage behaviour? II. Effects of provenance,
immaturity, and imbibition on desiccation-tolerance in coffee.
Journal of Experimental Botany , Oxford, v.42, n.238, p.653-
657, 1990b.

FILHO, E. M. C. (Org.). Plante as árvores do Xingu e Araguaia.


Ed. rev. e ampl.- São Paulo : Instituto Socioambiental, 2012.

OLIVEIRA, M. C.; PEREIRA, D. J. S.; RIBEIRO, J. F. Viveiro e


produção de mudas de algumas espécies arbóreas nativas do
Cerrado. Documentos 147, Empresa Brasileira de Pesquisas
Agropecuárias (EMBRAPA-Cerrados), 76 P., 2005.

RODRIGUES, R. R. et al. Pacto pela restauração da mata


atlântica : referencial dos conceitos e ações de Restauração
florestal. São Paulo : LERF/ESALQ : Instituto BioAtlântica,
2009.

37
Manual de Boas Práticas de Produção para Espécies Florestais Nativas da Mata Atlântica do Nordeste
ROBERTS, E.H. Predicting the storage life of seeds. Seed
Science and Technology, Zurich, v.1, p.499-514. 1973.

SCHORN,L.A; FORMENTO, S. Silvicultura II: Produção de


mudas florestais. FURB: Blumenau, SC. 55p, 2003.

SIMÕES, J.W. A problemática de produção de mudas em


essências florestais. Série técnica IPEF. Piracicaba, 4(13): 1-6,
1987.

38
ANEXO
Guia Fotográfico para a Identificação
de Espécies Florestais Nativas da
Mata Atlântica
Sumário (Família)
Anacardiaceae
Annonaceae
Apocynaceae
Araliaceae
Bignoniaceae
Burseraceae
Capparaceae
Chrysobalanaceae
Clusiaceae
Eleocarpaceae
Erythroxylaceae
Euphorbiaceae
Fabaceae
Hypericaceae
Lamiaceae
Lauraceae
Lecythidaceae
Malpighiaceae
Malvaceae
Melastomataceae
Meliaceae
Moraceae
Myrtaceae
Peraceae
Primulaceae
Rubiaceae
Sapindaceae
Sapotaceae
Simaroubaceae
Siparunaceae
Urtiaceae
Violaceae
Anacardiaceae
Anacardiaceae
Gênero:
Spondias
Nome científico:
Spondias mombin L.
Nome popular:
Cajá, Cajazeira
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de Plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dis. Geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Tapirira
Nome científico:
Tapirira guianensis Aubl.
Nome popular:
Cupiúba
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de Plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dis. Geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Thyrsodium
Nome científico:
Thyrsodium spruceanum Benth.
Nome popular:
Caboatã de leite
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de Plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Savana
Dis. Geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Annonaceae
Gênero:
Anaxagorea
Espécie:
Anaxagorea dolichocarpa Sprad & Sandwith
Nome Popular:
Mium açu, Aticum da mata
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Annona
 
Espécie:
Annona montana  Macfad.
 
Nome Popular:
Aticum, Aticum cagão
 
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila
Dist. geográfica no CBNE: 
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Annona
 
Espécie:
Annona salzmannii  A. DC.
 
Nome Popular:
Araticum bravo
 
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Guatteria
 
Espécie:
Guatteria pogonopus Mart.
 
Nome Popular:
Mium
 
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Xylopia
 
Espécie:
Xylopia frutescens Aubl.
 
Nome Popular:
Embira vermelha
 
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Xylopia
 
Espécie:
Xylopia ochrantha Mart.
 
Nome Popular:
Pindaíba, Cabraíba
 
Forma de crescimento:
Arbusto, Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Apocynaceae
Gênero:
Aspidosperma
 
Espécie:
Aspidosperma discolor  A.DC.
 
Nome Popular:
Cabo de machado, Pau faio, Pau falha branco
 
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Himantathus
 
Espécie:
Himatanthus bracteatus  (A. DC) Woodson.
 
Nome Popular:
Banana de papagaio
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Araliaceae
Gênero:
Schefflera
Espécie:
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al.
Nome Popular:
Sambaquim
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Bignoniaceae
Gênero:
Handroanthus
 
Espécie:
Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos
 
Nome Popular:
Ipê roxo, Pau-d'arco-roxo
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Handroanthus
 
Espécie:
Handroanthus serratifolius (A.H.Gentry) S.Grose
 
Nome Popular:
Ipê amarelo, Pau-d'arco-amarelo
Forma de Crescimento:
Árvore 
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de Plantio:
Diversidade
Tipos de Vegetação:
Floresta Ombrófila
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Jacaranda
 
Espécie:
Jacaranda jasminoides (Thunb.) Sandwith
 
Nome Popular:
Caroba
Forma de Crescimento:
Árvore 
Origem:
Nativa
Grupo de Plantio:
Diversidade
Tipos de Vegetação:
Floresta Ombrófila 
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Burseraceae
Gênero:
Protium
Espécie:
Protium aracouchini (Aubl.) Marchand
Nome Popular:
Amescla seca , Amesclinha, Amesclão, Amescla tiroteio
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Distribuição geográfica no CBNE
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Protium
Espécie:
Protium heptaphyllum  (Aubl.) Marchand.
Nome Popular:
Amescla de cheiro, Amescla branca
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE :
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Capparaceae
Gênero:
Crateva
 
Espécie:
Crateva tapia L.
 
Nome Popular:
Trapiá
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE :
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Chrysobalanaceae
Gênero:
Couepia
 
Espécie:
Couepia rufa  Ducke.
 
Nome Popular:
Oiti coró, Goiti verdadeiro, Oiti boi
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Clusiaceae
Gênero:
Clusia
 
Espécie:
Clusia nemorosa G. Mey
 
Nome Popular:
Orelha-de-burro, Pororoca
Forma de crescimento:
Arbusto, Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Garcinia
 
Espécie:
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi
 
Nome Popular:
Bacupari, Bacuparil
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Symphonia
 
Espécie:
Symphonia globulifera L.f.
 
Nome Popular:
Bulandi
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Elaeocarpaceae
Gênero:
Sloanea
 
Espécie:
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth.
 
Nome Popular:
Mamajuda preta
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Erythroxylaceae
Gênero:
Erythroxylum
 
Espécie:
Erythroxylum mucronatum  Benth.
 
Nome Popular:
Cafezinho, Cumichá
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Erythroxylum
 
Espécie:
Erythroxylum squamatum Sw.
 
Nome Popular:
Cafezinho, Caneleiro, Cumichá
Forma de crescimento:
Arbusto, Árvore
Origem:
Nativa
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Euphorbiaceae
Gênero:
Maprounea
 
Espécie:
Maprounea guianensis  Aubl.
 
Nome Popular:
Pinga orvalho, Pingaruvalho
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Fabaceae
Gênero:
Abarema
 
Espécie:Abarema  cochliacarpos (Gomes) Barneby &
J.W.Grimes
 
Nome Popular:
Babatenon
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Albizia
 
Espécie:
Albizia pedicellaris  (DC.) L.Rico
 
Nome Popular:
Jaguarana
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Albizia
 
Espécie:
Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record
 
Nome Popular:
Camuzé
Forma de crescimento:
Árvore
 
Origem:
Nativa da Mata Altântica
 
Grupo de plantio:
Diversidade
 
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
 
Dist. geográfica no CBNE: 
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Andira
 
Espécie:
Andira fraxinifolia Benth.
 
Nome Popular:
Angelim amargoso, Angelim roxo, Jacarandá
Forma de crescimento:
Arbusto, Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Andira
 
Espécie:
Andira nitida Mart. ex Benth
 
Nome Popular:
Angelim
Forma de crescimento:
Arbusto, Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Bowdichia
 
Espécie:
Bowdichia virgilioides  Kunth.
 
Nome Popular:
Sucupira, Sucupira mirim
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Caesalpinia
Espécie:
Caesalpinia echinata Lam.
Nome Popular:
Pau-brasil
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Gênero:
Inga
Espécie:
Inga thibaudiana DC.
Nome Popular:
Ingá beira de rio, Ingá de brejo, Ingá da mata
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de Vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Parkia
Espécie:
Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.
Nome Popular:
Visgueiro
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Stryphnodendron
Espécie:
Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr.
Nome Popular:
Favinha, Camundongo, Tambor
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do
Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Hypericaceae
Gênero:
Vismia
 
Espécie:
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy
 
Nome Popular:
Lacre, Lacre vermelho, Pau lacre
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Lamiaceae
Gênero:
Aegiphila
 
Espécie:
Aegiphila pernambucensis  Moldenke
 
Nome Popular:
Pau mole, Tamanqueiro, Salgueiro
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Lauraceae
Gênero:
Nectandra
 
Espécie:
Nectandra cuspidata Nees
 
Nome Popular:
Louro preto
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
-
Gênero:
Ocotea
 
Espécie:
Ocotea glomerata (Nees) Mez
 
Nome Popular:
Louro cagão, Louro tucano
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
-
Lecythidaceae
Gênero:
Eschweilera
 
Espécie:
Eschweilera ovata  (Cambess.) Mart. ex Miers
 
Nome Popular:
Embiriba
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Gustavia
 
Espécie:
Gustavia augusta L.
 
Nome Popular:
Japaranduba
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Malpighiaceae
Gênero:
Byrsonima
Espécie:
Byrsonima sericea DC.
Nome Popular:
Murici, Murici pitanga
Forma de crescimento:
Árvore
 
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Malvaceae
Gênero:
Apeiba
Espécie:
Apeiba tibourbou Aubl.
Nome Popular:
Pau-de-jangada
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Savana
Dist. geográfica no CBNE
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Guazuma
 
Espécie:
Guazuma ulmifolia Lam.
 
Nome Popular:
Mutamba
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Melastomataceae
Gênero:
Henriettea
 
Espécie:
Henriettea succosa (Aubl.) DC.
 
Nome Popular:
Manipueira, Candieiro, Carrasco preto
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE: 
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Miconia
 
Espécie:
Miconia hypoleuca (Benth.) Triana
 
Nome Popular:
Carrasco branco, carrasco verdadeiro
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE :
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Miconia
 
Espécie:
Miconia prasina (Sw.) DC.
 
Nome Popular:
Apaga brasa, Brasa apagada
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Meliaceae
Gênero:
Guarea
 
Espécie:
Guarea guidonia (L.) Sleumer
 
Nome Popular:
Gitó, Jitó
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Moraceae
Gênero:
Guazuma
 
Espécie:
Guazum
Gênero:
Brosimum
Espécie:
Brosimum rubescens  Taub.
Nome Popular:
Condurú
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Sorocea
 
Espécie:
Sorocea hilarii Gaudich.
 
Nome Popular:
Amorinha, Camaçari de leite, Pau tiú, Pau tiú branco
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:Alagoas, Paraíba e
Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Myrtaceae
Gênero
Campomanesia
Espécie:
Campomanesia dichotoma  (O.Berg) Mattos
Nome Popular:
Guabiraba
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
-
Gênero:
Myrcia
 
Espécie:
Myrcia bergiana O.Berg
 
Nome Popular:
Purpuna, Cruiri
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Myrcia
 
Espécie:
Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
 
Nome Popular:
Goiaba brava, Mulatinha mesquita
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Psidium
 
Espécie:
Psidium guineense Sw.
 
Nome Popular:
Araçá, Araçá comum
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Restinga
Dist. geográfica no CBNE: 
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Peraceae
Gênero:
Pera
 
Espécie:
Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill.
 
Nome Popular:
Sete cascos, Chumbinho madeira
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Pogonophora
 
Espécie:
Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth.
 
Nome Popular:
Cocão, Cocão-branco
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata atlântica 
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Abiótica
Primulaceae
Gênero:
Myrsine
Espécie:
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze
Nome Popular:
Carrapatinho, Carne de vaca, Capa-rosa, Capororora
Forma de crescimento:
Arbusto, Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Rubiaceae
Gênero:
Genipa
Espécie:
Genipa americana L.
Nome Popular:
Genipapo
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Cobertura
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Sapindaceae
Gênero:
Cupania
 
Espécie:
Cupania racemosa (Vell.) Radlk  
Nome Popular:
Caboatã de rêgo
Forma de crescimento:
Árvore, Arbusto
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Sapotaceae
Gênero:
Pouteria
 
Espécie:
Pouteria bangii (Rusby) T.D.Penn.
 
Nome Popular:
Leiteiro preto, Pitomba de macaco
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa do Brasil
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Pouteria
 
Espécie:
Pouteria gardneri (Mart. & Miq.) Baehni
 
Nome Popular:
Leiteiro branco, Guapeba
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Pradosia
 
Espécie:
Pradosia lactescens  (Vell.) Radlk.
 
Nome Popular:
Mama de cabra, Mama de cachorro, Buranhém
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Savana
Dist. geográfica no CBNE: 
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Simaroubaceae
Gênero:
Simarouba
 
Espécie:
Simarouba amara  Aubl.
 
Nome Popular:
Praíba, Tamanqueira, Vassourão
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Restinga
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Siparunaceae
Gênero:
Siparuna
 
Espécie:
Siparuna guianensis Aubl.
 
Nome Popular:
Catingueira de paca, Erva de rato, Suvaco de cobra
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Urtiaceae
Gênero:
Cecropia
 
Espécie:
Cecropia pachystachya Trécul
 
Nome Popular:
Embaúba, Embaúba de capoeira
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila, Floresta Estacional, Restinga e
Savana
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Gênero:
Pourouma
 
Espécie:
Pourouma guianensis Aubl.
 
Nome Popular:
Embaúba da mata
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Zoocórica
Violaceae
Gênero:
Paypayrola
 
Espécie:
Paypayrola blanchetiana  Tul.
 
Nome Popular:
Martelo, Mangue
Forma de crescimento:
Árvore
Origem:
Nativa da Mata Atlântica
Grupo de plantio:
Diversidade
Tipos de vegetação:
Floresta Ombrófila e Floresta Estacional
Dist. geográfica no CBNE:
Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Síndrome de dispersão:
Abiótica 
Realização

Apoio

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