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PEDAGOGIA
Iporá
2020
NAIARA ALVES, NAYARA CÁSSIA E VÂNIA FERREIRA.
Iporá
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
3 CONCLUSÃO........................................................................................................6
4 REFERÊNCIAS......................................................................................................7
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Durante muito tempo as crianças hospitalizadas sofreram com a exclusão
social durante o período de internação, as que enfrentavam doenças com períodos
longos de tratamento sofriam uma grande perca em sua vida escolar. Então em
1935, Henri Sellier inaugura a primeira escola para crianças inadaptadas, nos
arredores de Paris. Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na
Europa e nos Estados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de
crianças tuberculosas.
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do
Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item
9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação
para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência
hospitalar”.
As práticas pedagógicas hospitalares não diferem das práticas
pedagógicas escolares, pois o objetivo básico é o mesmo, fazer com que aquela
criança continue a se desenvolver plenamente como um cidadão crítico, autônomo e
ativo na sociedade.
A preocupação de um pedagogo ao entrar em uma sala de aula com
diferentes “tipos” de aluno, é em conseguir alcançar todos, conseguir compreender
melhor cada um com o seu jeito de ser, seus costumes, sua cultura, seu modo de
vida.
Saber o que cada um conhece do mundo em que vive, os conhecimentos
prévios de seus alunos são imprenscidíveis, pois é apartir daí que o professor
poderá construir métodos e práticas para obter uma aprendizagem significativa. Em
uma escola esse passo é um grande desafio e em um hospital ele pode ser maior
ainda.
O pedagogo em um ambiente hospitalar é desafiado o tempo inteiro pois
as adversidades podem ser maiores nesse ambiente.
Tomar gosto pela leitura é algo que devemos plantar em nossas crianças,
mas gostar de fazer algo quando se está saudável é bem mais fácil do que quando
se está em uma cama de hospital. Conseguir conquistar uma cirança que te vê
como um estranho e em um ambiente que pode ser incômodo para ela pode ser o
primeiro grande desafio.
Criar condições e possibilidades para o aluno-paciente te ver com bons
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olhos deve ser um ponto de muita atenção, pois ali será o primeiro contato com a
criança. Saber do que ela gosta pode ser uma barreira vencida, pois assim existe
uma possibilidade mais acertiva de sucesso no primeiro contato. Cativar o aluno-
paciente é primordial.
Quando se pensa em atividades para crianças que estão em hospitais,
precisamos nos orientar por um curriculo pré elaborado, baseado na BNCC e
também pelo contato com a escola do aluno. O aluno que frequenta a classe por três
dias ou mais é realizado contato telefônico com sua escola, comunicando da sua
participação na classe e obtendo-se informações referentes aos conteúdos que
estão sendo trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é
enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu
desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas.
O objeivo da classe hospitalar é da normalização do cotidiano do aluno-
paciente, preenchendo de forma produtiva as horas vazias de sua hospitalização,
resgatando, não só sua escolarização, mas também a manutenção da sua
autoestima, da alegria de viver, de modo a encorajá-lo a agir criativamente diante
deste momento inesperado da sua doença.
O planejamento em geral precisa ser flexível, podendo receber novos
alunos e tendo seu início, meio e fim durante o dia.
A leitura tem uma grande visibilidade quando se fala em classes
hospitalares, as histórias infantis quando bem contadas, proporcionam um grande
fascínio nas crianças e permitem que elas viajem por seus próprios entendimentos,
em seu mundo encantado particular, podendo olvidar a própria doença e o
tratamento enfrentado.
Portanto a literatura infantil é muito utilizada nessas classes, muitas vezes
ela vai além das possibilidades pensadas pelo pedagogo como expandir seu
vocabulário, ampliar e adquirir conhecimentos, tomar gosto pela leitura, etc; ela pode
criar laços mais fortes com os familiares ou acompanhantes e até mesmo com o
professor, conseguir criar pontes de intimidade, carinho e afeto.
Esse é um dos motivos que tem levado a literatura para as classes
hospitalares, utilizando-a com seus múltiplos sentidos: terapêutico, lúdico, educativo
e de formação pessoal e intelectual.
Como é possível observar até aqui, as classes hospitalares tem o objetivo
de mudar a compreensão do paciente sobre o hospital, ela pode abrir novos
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PROJETO DE LEITURA
TEMA Projeto identidade.
JUSTIFICATIVA
De acordo com a competência geral 9 da BNCC, é preciso
“Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.”
OBJETIVO Os alunos-pacientes conhecerão melhor a si mesmos assim
GERAL como os outros alunos-pacientes do hospital e criarão
perspectivas sobre seu futuro.
OBJETIVOS Um projeto interdisciplinar visa expandir conhecimentos prévios
ESPECÍFICOS sobre matemática, história, geografia, português e artes,
trabalhando diferentes conteúdos dessas matérias.
Os alunos-pacientes também expandirão os conhecimentos
que possuem de si e de sua família.
Os conteúdos serão:
Receitas;
Acrósticos;
Gráficos;
Tabelas;
Mapas;
Artes: colagens e desenhos.
Os assuntos serão distribuidos por idade.
METODOLOGIA De acordo com a idade do aluno, serão distribuidos os
conteúdos para que possa ser dado cada comando.
O projeto está embasado em 5 perguntas que serão respondias
de diferentes formas.
As perguntas são as seguintes:
1- Quem sou eu?
2- O que gosto de fazer/brincar?
3- Qual a minha comida predileta?
4- Como vim parar aqui?
5- Como será o meu futuro?
As criancas de 6 anos poderão utilizar dois gêneros textuais
para responder as perguntas, podendo ser eles: acróstico ou
receita. Também poderão fazer desenhos. Cada resposta será
feita em uma folha chamex A4 para que depois possam ser
coladas no mural.
As crianças de 7 anos, além de poder responder as questões
utilizando acrósticos e receitas, também poderão usar mapas
para as suas representações.
As crianças de 8 anos poderão usar acrósticos, rceitas, mapas
e gráficos e tabelas para responder o questionário.
As criancas de 9 anos poderão utilizar acrósticos, rceitas,
mapas e gráficos, tabelas e tirinhas para a conclusão do seu
projeto identidade.
As criancas de 10 ano podrão usar acrósticos, rceitas, mapas e
gráficos, tabelas, tirinhas e literatura de cordel para fazerem o
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seu projeto.
Antes do pojeto ser iniciado o pedagogo resposável terá de
apresentar todos os conteúdos disponíveis para as respostas,
sendo assim apresentar o que é um acróstico, como fazer, etc.
o mesmo deve ser feito com todos os conteúdos disponíveis.
RECURSOS Brinquedoteca para a classe hospitalar;
DIDÁTICOS Folhas A4;
Lápis;
Cola;
Giz de cera;
Lápis de colorir;
Glitter;
Régua;
Mapas;
Revistas;
AVALIAÇÃO A avaliação será individual e será qualitativa, podendo observar
as barreiras vencidas pelo aluno-paciente, a criatividade e o
empenho.
REFERÊNCIAS BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Governo Federal,
04 de dez. de 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#introducao
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS