Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEORIAS
TEORIASS
TEORIAS
Capitulo 10 TEORIASS
TEORIAS DE
As pedagogias de APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
Paulo Freire' APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
Objetivo
texto é tazer uma brevedescrição de concepções educacionais e pedagó-
ivodeste
O objetivo
21-1997), procurando dar mais atenção a aspectos que estejam
Paulo Freire
de de ensino e
prendizagem na escola de um modo geral, não
8as
das questöes
mais perto libertadora. uma pequena monografia, longe de ser uma
alfabetização popular
penasda au
da obra de Freire, a qual é muito rica e não se limita à alfabetização
pleta descrição recomenda-se recorrer à bibliografia citada, em
ar de adultos. Para aprofundamento,do
hicular a trés de seus livros: Pedagogia Oprimido (1988), Educação e Mudança (1983)
particul
(2007).
ePrdagogiada Autonomia
Apedagogia do oprimido
das pessoas empenhando-se na luta por sua liber-
Ea pedagogia da libertaçåo, a pedagogia
tação (1988, p. 40). E uma pedagogia que não pode ser elaborada nem praticada pelos
apresores, pois, se partisse deles, faria dos oprimidos objetos de seu humanitarismo, man-
tndo e cncarnando a própria opressão (op. eit., p. 41). E uma pedagogia que não se acaba
cque busca também a libertação dos opressores:
123
124
manté-los na
opressores para,
situação que os oprime (op. cit., p. 60). 1stindo" os
opprimuc
Na concepao bancária, a educação é o ato de depositar, transfer
conhecimentos. Nessa concepção, o saber é uma doaçãoo dos
dos que se i l i t i r
58-59):
que se
julgam sábiovaor
julgam nada saber (ibid.,pp.
a
Se o educador é o que sabe, se os educandos são os que nada sabem, cabe aquz
cxerirem es t
entregar, levar, transmitir saber aos segundos... Quanto mais se
o seu
candos no arquivamento dos depósitos que lhes são feitos, tanto menos desent
Decorre daí que o conteúdo programático deve ser de ambos, um conteúdo que deve
buscado. Essa busca
é o que inaugura o diálogo da educação como prática da liberdade.
ser
Fo momento em que se realiza a investigaçao do que Freire chama de universo temático
A educandos ou o conjunto de seus emas geradores (ibia., p. 87). E uma investigação que
implica uma metodologia que não pode contradizer a dialogicidade da educação liber-
dor, sendo, portanto, igualmente dialógica, conscientizadora - e proporcionando ao
nesmo tempo a apreensão dos temas geradores e a tomada de consciência dos individuos
em torno dos mesmos (ibid.).
Tema gerador não é uma criação arbitrária ou uma hipótese de trabalho que deva ser
comprovada (ibid., p. 88). E importante também esclarecer que o tema gerador não se
cncontra nas pessoas isoladas da realidade nem tampouco na realidade separada das pes
s0as (ibhd., p. 98), mas sim nas relações
pessoa-mundo.
Ainvestigayão de temas geradores implica a busca de palavras geradoras, uma pesquisa
inicial do universo vocabular do educando: palavras tipicas do povo, vocábulos mais car-
regados de certa emoção, ligados à experiência existencial dos educandos da qual a expe-
riencia profissional faz
parte (Freire, 2007, p. 73).
Na etapa da
alfabetização, a educação problematizadora, dialógica, busca e investiga
palavras geradoras; na pós-alfabetização, busca e investiga os temas geradores (id.,
A%,p. 102). A tarefa do educador dialógico é devolver o universo tematico recolhido
Stgaão como problema, e não como dissertação, às pessoas de quem recebeu (ibid.). na
LS
palavras são escolhidas segundo critérios de
riqueza fonética, dificuldades toneticas
taspecto pragmático maior entrosamento em determinada realidade social, cultrural e
Ca (14., 2007, p. 74). Inicialmente devem codificar ou representar o modo de vida das
U2 do lugar;, mais tarde, devem ser decodificadas de modo que a elas sejam
geradores. Assim, assoCiados
por exemplo, à palavra geradora governo, podem ser associados
126
temas geradores como plano politico, poder politico, papel do povo, particina
salário podem sePopu
(Gadotti, 2001, p. 35). Analogamente, à palavra geradora
temas geradores como, por exemplo, seguridade social, trabalho escravo, classesOiad
classes sociais
As palavras e os temas geradores constituem o núcleo do método de alCi
fabeti
freireano, no qual se pode distinguir três etapas: investigação (levantamento do
e temas geradores), tematizaço (descoberta de novos temas geradores relacionar
os iniciais; elaboração de fichas para a decomposição das famílias fonéticas). COm
p
tização (a conscientização como objetivo final do método; saber ler e escreverea
ver torna-
instrumento de luta, atividade social e politica) (ibid., p. 40).
na oerspectiva freireana e
permanente: Não há seres educados e náo educados.
perspectiva
A
e d
Etamas
tado
u c
educando.
a ç
Existem
ã o
Aconscid
iencia ingênua ea um simplismo na interpretação dos problemas, a aceitar
regárias ou
ou massificad massificadoras do comportamento, a ser na
frágildiscussão dos pro-
lormas
blermas, a aceitar a realidade
ac
como nao mutavel, a
apresentar compreensões mágicas..
40).
(opci,p.
ncriéncia crítica não se satistaz com aparencias: reconhece que a realidade é mutável,
A cons
r.investigadora,
indagadora, intensamente inquieta, procura verificar as explicações, não aceita
investigadora, inte
ama o dia
olicações mágicas, tiálogo, esta sempre disposta a revisões.. (op. cit., p. 41).
Odesenvolvimento da consciência crítica estaria vinculado a outra escola na qual pre-
da autonomia.
dominasse uma pedagogia
Apedagogia da autonomia
Paulo Freire sempre se destacou por uma pedagogia libertadora, uma educação política,
mas, em sua obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (2007),
cncontramos muitos princípios sobre a docéncia que cabem perfeitamente em qualquer
curso sobre metodologia de ensino.
Os principios gerais são:1. não há docéncia sem discéncia; 2. ensinar não é transferir conhe-
cimenta; 3. ensinar é uma especificidade humana.
Oprimeiro deles implica que quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina
0
aprender, que ensinar inexiste sem aprender, e vice-versa
(op. cit., p. 23). Esse princípio
incorpora vários outros, por exemplo:
Ensinar exige rigorosidade metódica: reforçar no educando a capacidade crítica, a curio-
sidade, a insubmissão; trabalhar com ele a
rigorosidade metódica com que deve se apro-
umardos objetivos cognosciveis, evidenciar-lhe que étão fundamental adquirir, dominar
rCConstruir o conhecimento existente estando aberto e apto à produção de conheci-
nento ainda não existente (ibid., 28).
p.
.tRSINar exige criticidade: na verdade, a curiosidade ingênua que, "desarmada", está asso
0 Saber do senso comum é a mesma
aproximan- curiosidade que, criticizando-se,
d e forma cada vez mais metodicamente rigorosa do objeto cognoscivel, Se torna
osidade
epistemológica (ibid., p. 31).
128
tormação pernana
na
Ensinar exige retiexáo sobre a prática:
o da reflexo
critica sobre
a prática; . dos profes
próxima práticansando crticanet
momento fundamental é
melhorar a próxima
prática de hoje ou de
ontem que pode se prät
Paulo Freire, em outra
(ibid.,
p. 39
Ao referir-se à formação docente,
Dasea..
m, reitera
tancia da critica, mas a considera indissociável de aspecte
ctos humanista
da autonomia de Freire éa
segundo principio geral da pedagogia
.
O
mas criar as possibilidades para sua prónri
é ransferir conhecimento, rodução
construção (ibid., p. 47). qualquer matin
Para ele, o educador que, ensinando qualquer
sidade do educando em nome da eficácia da memorização mecánica do ensina
matéria, castraoou a
ino dos
a liberdade do educando, a sua capacidade de aventurar-se. INão forma, domecr
forma, domesticacont(ibideuds,
Oterceiro principio geral da pedagogia freireanaeode que ensinar éuma ..
vários que serão aqui apenas
listados,especideifhxadaani
outros
humana, ao qual estão subordinados
ao leitor a tarefa e o prazer - de ler o
-
Aprendizagem e ensino
Como já foi dito, a abordagem freireana vai além da pedagogia do oprimido, da alie
e ensino so atuais e tin
tização popular libertadora. Suas concepções sobre educação
for a libertação que del
implicações para a aprendizagemeo ensino na escola seja qual
se espere. Grande parte do discurso pedagógico atual está assentado em duas premsus
aprender a
aprender e ensino centrado no aluno. Para isso, o professor
deve ser o medlauu
ortante
a interaço social é fundamental; os conteúdo. são importantes, mas mais impor
do que eles é a significação, a aprendizagem significativa desses conteúdos; ocon
( s i t u a ç õ c s- p r o b l e n
são o que dão sentido aos conccitos; o dominio de um
Iergaud(situaçá
roaressivo, lento, com continuidades e rupturas), assim como com a
concecitualé p
ignificativa crítica loreira, 2005) defendida pelo autor desta monografia
p r e n d i z a g e n ms i g n i f i c a
anmpo
de respostas, incerteza do conhecimento, desaprendizagem).
em vez de.
(/eguntas reire estivesse sempre buscando a libertação dos oprimidos e opres-
que Fre
Wesmo
social, sua pedagogia da autonomia podeser interpretada como
na perspectiva
larmente
geral, particular
em uma escola na qual ainda predomina
modo
modo
ertadora
de
de
um
um
A
Dedagogia da autonomia, assim como a educação bancária e a
stacadas no diagrama conceitual apresentado na Figura 10.1.
p ã o b a n c á r i a .
dialógica,e s t ã odestacadas
atuagio
B i b l i o g r a f i a
do oprimido.
18. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988. 184 p
Pedagogia
FREIRE,PP autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36. ed. São Paulo:
da a
P Pdagogia
FREIRE, 79 p.
2007.
Tea,
Paze leitura de Paulo
Freire. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2001
Convite à
TI, M. 47 p.
signifcativa critica. Porto Alegre: Ed. do Autor, 2005.
G A D O T T ,
M. A. 4prendizagem
MOREIRA,
7
6 objeto cria possibilidades quem pergunta
quem atua
requer essência da
implica requer enfatiza estimula
relação
EDUCADOR dialógico- EDUCANDo
dialética
PEDAGOGIA DA
AUTONOMIA