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Regulamento
sobre o
Regime Académico
da
Universidade Privada
de
Angola
Sumário
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Diário da República de Angola Iª série nº 55 de 07 de Maio de 2007
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CAPÍTULO I
REGIME DE ACESSO
Artigo 1°
(Princípio geral)
Artigo 2°
(“Numerus clausus”)
3. A UPRA poderá repartir as vagas existentes, por contingentes, por categorias populacionais ou profissionais.
Artigo 3°
(Calendário e anúncio da realização das provas)
1. O calendário das provas de acesso é elaborado e tornado público pela UPRA, 60 (sessenta) dias antes da
data de início das inscrições.
2. A duração de todo o processo, das provas de acesso da inscrição à publicação dos resultados finais, é de 60
(sessenta) dias.
3. À data do anúncio sobre a realização de cada prova de acesso deverão ser tornadas públicas informações
sobre o tipo de prova a realizar, as disciplinas nucleares, respectivos programas e bibliografia actualizada.
Artigo 4°
(Local de inscrição)
Artigo 5°
(Condições de inscrição)
1. A inscrição para a prova de acesso é condicionada à conclusão do ensino pré-universitário, ensino médio ou
equivalente.
2. Cabe aos Institutos determinar quais as disciplinas nucleares para a admissão a cada curso.
Artigo 6°
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(Processo de inscrição)
Artigo 7°
(Listas de admissão)
As listas dos candidatos admitidos para a realização das provas serão afixadas nos Institutos, dentro do prazo
previsto nos respectivos calendários.
Artigo 8°
(Realização das provas)
Artigo 9°
(Elaboração, correcção e classificação das provas)
1. Por despacho do Reitor, é nomeado um júri para a coordenação do processo de elaboração, correcção e
classificação das provas.
2. Cabe ao júri a direcção do processo de correcção, avaliação e classificação das provas, assim como a
afixação dos resultados.
3. O Reitor designa também um grupo de trabalho para se ocupar de eventual reclamação da classificação, ao
abrigo do disposto no artigo 12º.
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Artigo 10°
(Publicação dos resultados)
1. Os resultados obtidos por cada candidato são tornados públicos pelos Institutos, dentro do prazo
estabelecido no calendário.
2. As listas com os resultados finais serão afixadas de forma seriada, por contingentes.
Artigo 11°
(Candidatos aprovados e distribuição de vagas)
1. Serão considerados admitidos os candidatos que obtenham as melhores classificações dentro do número
de vagas existentes.
2. Pode ser estabelecida, em cada Instituto, uma classificação mínima para admissão.
Artigo 12°
(Reclamação da classificação)
1. O candidato tem direito a apresentar reclamação fundamentada da classificação da sua prova, no prazo de
48 horas a contar da data de afixação dos resultados.
Artigo 13°
(Matrícula)
1. A matrícula, para o ano lectivo a que se referem as provas de acesso, deve realizar-se dentro dos prazos
previstos nos respectivos calendários.
2. O candidato matriculado passa a estudante efectivo da UPRA, após atribuição do respectivo número, pelos
Serviços Académicos.
Artigo 14°
(Validade)
Artigo 15°
(Relatório final)
Os Institutos enviarão ao Reitor, no prazo de 15 dias após o termo do processo, o relatório final sobre as provas
de acesso.
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CAPÍTULO II
MATRÍCULA E INSCRIÇÃO
SECÇÃO 1
MATRÍCULA
Artigo 16°
(Conceito)
Artigo 17°
(Requisitos)
Pode efectuar a sua matrícula o estudante que se candidate e seja admitido pelas vias seguintes:
Artigo 18°
(Obrigatoriedade de matrícula e pagamento)
1. Todo o estudante admitido na UPRA, que tenha sido aceite na sequência de um processo de candidatura, é
obrigado a matricular-se no prazo estipulado, sob pena de, sem motivo justificado e confirmado
documentalmente, não poder efectuar a matricula no ano lectivo, nem solicitar mudança de curso,
reingresso ou transferência.
SECÇÃO II
INSCRIÇÃO
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Artigo 19°
(Conceito e efeitos)
1. A inscrição é o acto posterior à matrícula que faculta ao estudante a frequência do ano lectivo, sendo a
primeira inscrição simultânea com a matrícula.
3. Nenhum estudante pode, a qualquer título, frequentar ou ser avaliado em disciplinas, sem se encontrar
regularmente inscrito.
4. A Vice-Reitoria para os Assuntos Académicos afixará a lista dos estudantes inscritos e respectivos verbetes,
até 48 horas antes do início do período lectivo.
Artigo 20º
(Inscrição simultânea)
1. É proibida a inscrição, no mesmo ano lectivo, em dois cursos superiores de licenciatura ministrados na
UPRA.
2. Os casos excepcionais estão condicionados à aprovação do Reitor, mediante parecer favorável dos
Institutos.
3. A violação do disposto nos números anteriores determina a anulação da inscrição em ambos os cursos.
Artigo 21°
(Repetição de inscrição)
1. Excepto em caso de exame para melhoria de nota, não é permitida a repetição de inscrição em
disciplinas nas quais o estudante tenha já obtido aprovação.
2. Sem prejuízo do disposto no artigo 52º, o exame de melhoria de nota é permitido uma única vez.
Artigo 22°
(Funcionamento e inscrição em disciplinas de opção e ramos específicos)
1. O funcionamento de cursos, opções e ramos específicos, para além da disponibilidade dos meios humanos
para o efeito, está condicionado à inscrição de um número mínimo de estudantes em função de uma
avaliação prévia pelos Institutos.
2. Nas licenciaturas integradas por um ciclo básico e um ciclo específico, só pode inscrever-se no ciclo o
estudante que tenha concluído o ciclo básico.
3. Os Departamentos definem a escolaridade dos ciclos referidos no número anterior, nos termos genéricos
que venham a ser estabelecidos pelo Director do Instituto.
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4. O estudante que se encontre a frequentar cursos de licenciatura, que têm no seu plano de estudos a
realização obrigatória de estágios, deve efectuar a sua pré-inscrição nos mesmos, no período estipulado.
Artigo 23°
(Instrução do processo de inscrição)
1. As inscrições são efectuadas na Secretaria para os Assuntos Académicos, no período para o efeito
estipulado no calendário escolar.
2. O estudante cuja inscrição esteja condicionada à realização de exames em época de recurso dispõe de um
prazo de sete dias úteis a contar da publicação do resultado do último exame, para proceder à entrega do
boletim de inscrição devidamente preenchido.
3. Serão liminarmente indeferidos os pedidos cuja apresentação não se enquadre nos prazos estabelecidos
nos números anteriores.
4. A inscrição só pode ser efectuada pelo próprio, ou por seu bastante procurador, sendo os erros ou omissões
cometidos no preenchimento do boletim de inscrição da sua exclusiva responsabilidade.
SECÇÃO III
ANULAÇÃO DE MATRÍCULA OU DE INSCRIÇÃO
Artigo 24°
(Anulação da matrícula ou inscrição e interrupção temporária dos estudos)
a) Se o estudante não tiver preenchido correctamente a sua ficha de inscrição, quer por omitir algum
elemento, quer por indicar outros que não correspondam aos constantes dos documentos arquivados
no seu processo.
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b) Se o estudante não tiver, com motivo devidamente justificado, completado a instrução do respectivo
processo, nos prazos devidos.
c) Quando forem prestadas falsas declarações.
d) Sempre que seja determinada, na sequência de procedimento disciplinar.
e) Por falta dos pagamentos devidos à Universidade, nos termos do nº 4, do artigo 26º.
5. O estudante pode apresentar o pedido de anulação da matrícula ou da inscrição até à sexta semana
após o início das aulas.
Artigo 25°
(Consequências da anulação da matrícula, inscrição ou interrupção temporária dos estudos)
1. Caso se verifique uma das situações previstas nos números 1 e 3 do artigo anterior, a matrícula e/ou
inscrição podem ser anuladas, bem como os actos praticados ao abrigo das mesmas.
2. Poderá reingressar após interrupção do curso, o estudante cujo pedido de desistência tenha sido aprovado
e seja possível a sua integração no plano de estudos.
SECÇÃO IV
MENSALIDADE
Artigo 26°
(Noção e pagamento)
1. Mensalidade é o acto que faculta ao estudante, depois da inscrição, a frequência das diversas disciplinas do
curso.
3. A mensalidade tem uma taxa mínima de agravamento correspondente a 10%, por cada mês completo de
atraso.
4. Caso o pagamento da mensalidade e taxa de agravamento não seja efectuado no prazo de trinta dias
seguidos, pode ser anulada a inscrição do estudante, em conformidade com o disposto na alínea e) do nº 3,
do artigo 24º.
5. Caso o pagamento da mensalidade e taxa de agravamento não seja efectuado no prazo de sessenta dias
seguidos, pode ser anulada a matrícula do estudante, em conformidade com o disposto na alínea c) do nº
1, do artigo 24º.
CAPÍTULO III
ENSINO E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
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SECÇÃO I
ENSINO-APRENDIZAGEM
Artigo 27°
(Âmbito)
1. O ensino das diferentes disciplinas é leccionado de acordo com os planos curriculares e conteúdos
programáticos definidos e coordenados pelos respectivos Institutos.
2. No inicio de cada ano ou semestre lectivo são divulgados e distribuídos ao estudante resumos sucintos dos
diferentes programas das disciplinas curriculares.
3. Os Institutos devem abrir, por cada uma das disciplinas da sua responsabilidade, um arquivo onde fique
toda a informação sobre a disciplina, nomeadamente o programa, mapas de programação, cópias dos
enunciados de provas de avaliação, apontamentos ou notas da matéria leccionada e relatórios.
4. Sem prejuízo da liberdade de orientação e de opinião científica dos docentes no ensino das matérias
constantes dos programas, o ensino será ministrado mediante aulas, conferências, colóquios, seminários,
estágios e estudos livres, ou por outros processos que os regentes responsáveis por cada disciplina julguem
convenientes.
Artigo 28°
(Aulas)
1. Em cada disciplina são leccionadas aulas teóricas e práticas, consistindo as práticas na realização de
trabalhos laboratoriais ou de campo, na resolução de problemas práticos ou de exercícios de aplicação.
2. Cada aula teórica visa proporcionar a aprendizagem compreensiva de factos, conceitos e princípios, e tem
uma duração de 50 ou 110 minutos, a fixar conforme a especificidade de cada curso e/ou disciplina.
3. As aulas práticas têm por fim propiciar ao estudante a aprendizagem dos métodos, processos e técnicas de
aplicação da compreensão de factos, conceitos e princípios considerados nas aulas teóricas.
Artigo 29°
(Conferências)
As conferências visam a análise por especialistas de temas referentes a uma determinada área do saber.
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Artigo 30°
(Colóquios)
Os colóquios visam a análise e discussão amplamente participada de um ou vários temas afins, previamente
fixados.
Artigo 31°
(Seminários)
Os seminários destinam-se à iniciação ou actualização do estudante nas matérias dos respectivos ramos do
saber, através da realização de trabalhos inseridos em temas propostos pelo docente responsável pela unidade
curricular e de acordo com a disponibilidade da instituição.
Artigo 32°
(Visitas de estudo)
2. As visitas de estudo implicam uma clara definição dos seus objectivos e métodos de trabalho, uma
preparação cuidada, uma boa organização das observações e expressão dos resultados obtidos.
Artigo 33°
(Projectos e monografias)
1. Os trabalhos de projecto consistem em estudos de aprendizagem, incidindo sobre temas propostos por
docentes, desenvolvidos pelo estudante tanto no que respeita ao conteúdo como à metodologia utilizada,
realizados com o apoio de pelo menos um docente.
Artigo 34°
(Estágios)
1. Os estágios têm por fim fomentar, no estudante, qualidades de criatividade, de inovação e de investigação
científica ou pedagógica, assim como a capacidade para a aplicação de conhecimentos adquiridos à
resolução de problemas concretos e de desenvolvimento, com vista à sua formação académica e
profissional.
Artigo 35°
(Sumários)
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Artigo 36°
(Programação do ano académico)
1. No início de cada ano escolar a UPRA publica o Calendário Académico do ano, que deve incluir:
3. Antes do início do ano lectivo, será publicado o horário das aulas teóricas e práticas de cada unidade
curricular.
SECÇÃO II
FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE
Artigo 37°
(Modalidades)
1. A frequência às aulas e outros trabalhos pedagógicos da UPRA, processa-se em dois regimes, de acordo
com o grau de vinculação de tempo. Assim existem duas categorias de estudante: ordinário e voluntário.
2. O estudante voluntário tem um regime de frequência a ser definido nos regulamentos internos dos
Institutos, devendo a inscrição nessa modalidade fundamentar-se em motivos comprovados.
Artigo 38°
(Estudante ordinário)
O estudante ordinário deve permanecer nas aulas e demais actividades académicas definidas como
obrigatórias nos planos de estudo e nos regulamentos, durante todo o tempo em que as mesmas se realizem.
Artigo 39°
(Estudante voluntário)
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2. O estudante também poderá ser admitido como voluntário, quando a especificidade do curso o permita.
Artigo 40°
(Faltas)
1. Perde a frequência numa disciplina o estudante que perfizer um total de faltas injustificadas igual ou
superior a 30% de aulas teóricas efectivamente realizadas, no decurso de um semestre lectivo.
2. Perde a frequência numa disciplina o estudante que em actividade pedagógica de carácter prático perfizer
um total de faltas injustificadas igual ou superior a 10% do número de aulas práticas efectivamente
realizadas, no decurso de um semestre lectivo.
4. O estudante que exceder quaisquer dos limites de faltas, definidos nos números anteriores, reprova nessa
disciplina.
Artigo 41°
(Pontualidade)
1. O estudante deve comparecer às aulas e às outras actividades pedagógicas na hora marcada para o seu
início, segundo o horário instituído.
2. Não é permitido o atraso às aulas, havendo apenas uma tolerância de cinco minutos para os primeiros
tempos de cada período.
3. Ao estudante que chegue atrasado às aulas e a outras actividades pedagógicas, fora dos limites de
tolerância fixados, é marcada falta.
Artigo 42°
(Justificação de faltas)
O estudante deve apresentar, no prazo de quarenta e oito horas a contar da data do impedimento ou na aula
seguinte, o justificativo das faltas que tiver dado, segundo o formulário de justificação próprio a fornecer pela
Secretaria para os Assuntos Académicos.
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Artigo 43°
(Competência para justificação de faltas)
Artigo 44°
(Motivos de justificação de faltas)
1. Constituem motivos de justificação de faltas, os factores não dependentes da vontade do estudante, que
impeçam a sua comparência às aulas e a outras actividades pedagógicas obrigatórias, tais como:
2. Constituem motivos atendíveis de justificação de faltas quaisquer outras circunstâncias não referidas no
número anterior, cuja justificação haja sido apresentada e aceite pelo Director do Instituto ou a quem ele
delegar.
SECÇÃO III
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Artigo 45°
(Conceito)
1. A avaliação de conhecimentos é feita através da avaliação contínua e de exame final em cada disciplina.
2. A avaliação contínua é a avaliação que o docente faz do estudante ao longo do ano ou semestre lectivo, em
aulas práticas, testes obrigatórios ou facultativos, exposições, trabalhos escritos, práticas de laboratório,
trabalhos de campo e outros, de acordo com a especificidade de cada disciplina.
3. É obrigatória a realização de provas parcelares para cada disciplina, num mínimo de três para as disciplinas
anuais e de duas para as disciplinas semestrais, sem prejuízo da especificidade a aplicar em casos
devidamente justificados.
4. Os resultados da avaliação contínua são publicados até 5 dias antes da realização do exame final.
5. O estudante deverá pagar a taxa de exame, até 72 horas antes da sua realização.
Artigo 46°
(Tipos de provas)
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Artigo 47°
(Exame oral)
As provas orais devem ser realizadas perante um júri constituído, no mínimo, por dois docentes.
Artigo 48°
(Prova de exame final)
a) Época normal.
b) Época de recurso.
c) Época excepcional.
2. Na época normal, o estudante deve prestar provas, uma por cada disciplina, em todas as disciplinas.
3. Na época de recurso, o estudante pode prestar provas nas disciplinas em que tenha reprovado na
época normal e nas disciplinas em que, com o devido conhecimento e autorização do Instituto,
não haja prestado exame nessa época.
4. Na época excepcional, pode prestar provas no máximo a duas disciplinas, o estudante do último
ano do ciclo básico e o que frequenta o último ano da parte académica do curso.
Artigo 49°
(Dispensa do exame final)
1. Ao estudante que obtiver uma média de avaliação contínua, de uma nota igual ou superior a catorze
valores é conferida aprovação na disciplina a que diz respeito, com dispensa ao exame final, desde que o
estudante não tenha algum resultado negativo nas provas prestadas no âmbito da avaliação contínua.
Artigo 50°
(Classificação do exame)
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Artigo 51°
(Cálculo da nota final de cada disciplina)
1. Em todas as unidades curriculares, o estudante será avaliado no decurso da avaliação e no final da mesma
(exame).
2. O cálculo da média das provas de frequência para as disciplinas semestrais obedece à fórmula seguinte:
MFACS = IPF+[2PFx2]
3
3. O cálculo da média das provas de frequência para as disciplinas anuais obedece à fórmula seguinte:
1º Semestre 2º Semestre
MFACA = [(IPF+2PFx2):3 + (IPF + 2PFx2):3 ] :2
5. A nota final do estudante submetido ao exame é 40% da média ponderada das avaliações parcelares + 60%
do Exame Final.
6. O exame poderá consistir em uma ou múltiplas provas, que se combinarão conforme definido em cada
unidade curricular, devendo os resultados produzir uma única nota.
Artigo 52°
(Melhoria de nota com responsabilidade)
1. O estudante pode solicitar melhoria de nota a qualquer disciplina curricular, nas seguintes condições:
Artigo 53°
(Cálculo da nota final de curso)
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2. O trabalho de fim de curso será uma monografia elaborada em conformidade com o disposto no
nº 2 do artigo 33º.
3. A nota final de curso combinará as notas finais das disciplinas e a nota da monografia, conforme
definido pelo Reitor, mediante proposta dos Institutos.
Artigo 54°
(Transição de ano e de ciclo)
a) Se o elenco das disciplinas do ano for igual ou superior a seis, a transição de ano só se opera no
caso do estudante ficar com um máximo de três disciplinas em atraso.
b) Se o elenco das disciplinas for inferior a seis, a transição de ano só terá lugar no caso de o
estudante ficar em atraso com um máximo de duas disciplinas.
c) Se tiver a sua situação financeira regularizada com a UPRA.
2. Não é permitida a transição do ciclo básico para o ciclo específico com disciplinas em atraso.
Artigo 55°
(Avaliação do estudante voluntário)
CAPÍTULO IV
REGIMES DE PRESCRIÇÃO E DE PRECEDÊNCIA
SECÇÃO I
REGIME DE PRESCRIÇÃO
Artigo 56°
(Condições de prescrição)
1. A prescrição verifica-se:
a) Em relação ao ciclo básico do curso, quando o estudante reprova duas vezes no mesmo ano curricular
ou na mesma disciplina.
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b) Em relação aos restantes anos, quando o estudante reprova três vezes no mesmo ano curricular.
2. Para efeitos do número anterior, considera-se também como reprovação, a não comparência
injustificada aos exames.
Artigo 57°
(Desistências de matrícula ou de inscrição)
Não contam, para efeitos de regime de prescrição, as anulações de matrículas ou de inscrição realizadas nos
termos das disposições dos artigos 24º, nº 5 e 25º, nº2.
Artigo 58°
(Aplicação do regime de prescrição)
1. Ao estudante declarado prescrito é permitida a inscrição apenas em mais um ano lectivo, durante o
qual será admitido aos exames que nele se realizam (épocas normal e de recurso), mediante requerimento
dirigido ao Director do Instituto.
SECÇÃO II
DISCIPLINAS NUCLEARES E REGIMES DE PRECEDÊNCIA
Artigo 59°
(Disciplinas nucleares e não nucleares)
1. Nos cursos ministrados pela UPRA, em cada semestre ou ano lectivo, podem existir disciplinas nucleares e
não nucleares.
3. Nas disciplinas não nucleares não é obrigatória a realização do exame final, estando a aprovação na
disciplina dependente da avaliação que o docente faça no decurso do semestre ou do ano lectivo.
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Artigo 60°
(Precedências)
1. Nos cursos ministrados na UPRA, em cada semestre ou ano lectivo, podem existir disciplinas de
precedência.
2. São disciplinas de precedência, aquelas em que é necessária aprovação prévia para que o estudante possa
frequentar uma ou outras disciplinas do semestre ou ano seguinte do curso.
3. O regime de precedência é definido por regulamento da UPRA, aprovado pelo Reitor, mediante proposta do
Instituto ouvido o Conselho Pedagógico.
CAPÍTULO V
REGIME DE TRANSFERÊNCIAS E MUDANÇA DE CURSO E RAMO
Artigo 61°
(Definições)
1. Transferência é o acto pelo qual um estudante da UPRA ou de outra Instituição de Ensino Superior,
frequentando um curso, requer a sua inscrição ou matrícula, noutra Universidade ou Instituto Superior.
2. Mudança de curso ou ramo (ramo ou opção) é o acto pelo qual um estudante da UPRA, solicita inscrição
em curso ou ramo diferente daquele em que praticou a última inscrição.
Artigo 62°
(Competência)
1. A transferência ou a mudança de curso ou ramo deve ser requerida ao Reitor, com a antecedência mínima
de 30 (trinta) do início do ano lectivo.
2. As decisões sobre os pedidos de transferência de um Instituto para outro e de mudança de curso ou ramo
na UPRA são da competência do Reitor, ouvidos os Directores dos Institutos envolvidos.
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CAPÍTULO VI
EQUIVALÊNCIA DE HABILITAÇÕES E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
SECÇÃO I
EQUIVALÊNCIA DE HABILITAÇÕES
Artigo 63°
(Âmbito)
3. Em caso de existirem acordos entre o Estado Angolano com um Estado estrangeiro, entre a UPRA com
Universidades nacionais ou estrangeiras, em matéria de equivalências, o reconhecimento das habilitações
requeridas é automático. Neste caso o Reitor da UPRA emite a requerida declaração de reconhecimento de
habilitações.
Artigo 64°
(Tradução)
1. Para instrução dos processos de equivalência de habilitações adquiridas no estrangeiro, deve ser exigida a
tradução dos documentos e trabalhos cujos originais não se encontrem em língua portuguesa, ónus que
não dispensa a apresentação do original.
2. A tradução deve ser homologada pelos órgãos competentes (Embaixada, Consulado ou Ministério das
Relações Exteriores).
Artigo 65°
(Competência para concessão de equivalências)
Artigo 66°
(Pedido de equivalência)
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Artigo 67°
(Documentos para a instrução do pedido)
O requerimento, de acordo com as habilitações de que se requer a equivalência, deve ser instruído com os
documentos seguintes:
3. Programa da disciplina ou tópicos programáticos correspondentes ao ano lectivo em que foi obtida a
aprovação.
Artigo 68°
(Recurso de decisão negativa)
Artigo 69°
(Matrícula e inscrição do estudante que solicite equivalência)
SECÇÃO II
INTEGRAÇÃO CURRICULAR
Artigo 70°
(Definição e competência)
1. A integração curricular é o estudo de ajustamento curricular obrigatório para o estudante que solicite
equivalência para continuação de estudos, transferência, mudança de curso e/ou ramo, ao plano de estudo
do curso, ramo ou opção em vigor no Instituto onde o requerente pretende estudar.
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Artigo 71°
(Prazo para ser requerida)
No caso de o estudo da integração curricular não se encontrar feito quando o estudante efectua a sua
matrícula ou inscrição, o mesmo deve ser requerido juntamente com esta, sem prejuízo do disposto na
legislação aplicável e do estabelecido no presente regulamento.
Artigo 72°
(Transcrição de registos)
1. O estudante da UPRA que frequente outras instituições de ensino superior ao abrigo de acordo ou
protocolo, logo que regresse, no final do ano lectivo, deve solicitar a transcrição de registos, instruindo o
processo com:
a) Requerimento onde conste todas as disciplinas em que na UPRA está inscrito ao abrigo do acordo ou
protocolo e para as quais é solicitada a transcrição de registos.
b) Documento emitido pela instituição que o estudante frequentou, com a designação das disciplinas e
classificação final.
2. Requerida a transcrição de registos, a Vice-Reitoria para os Assuntos Académicos emite um termo para cada
uma das disciplinas e enviará o mesmo a cada um dos docentes dessa disciplina, o qual lançará, face à
tabela de correspondência e ao documento de classificação final das disciplinas frequentadas, a respectiva
classificação, de acordo com as normas previstas nas regras gerais de avaliação de conhecimentos.
CAPÍTULO VII
DIREITOS E DEVERES DO CORPO DISCENTE E REGIME DISCIPLINAR
SECÇÃO I
DIREITOS E DEVERES DOS DISCENTES
Artigo 73°
(Direitos)
1. Frequentar as aulas, bem como usufruir dos meios de ensino, de investigação e de produção.
5. Reclamar e recorrer perante as estruturas competentes de qualquer acto lesivo dos seus interesses,
respeitando as normas institucionais sobre a matéria.
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Artigo 74°
(Deveres)
6. Apresentar o seu cartão de estudante, sempre que tal lhe seja solicitado pelos competentes funcionários da
UPRA.
SECÇÃO II
REGIME DISCIPLINAR
Artigo 75°
(Procedimento disciplinar)
1. Qualquer violação das normas vigentes na UPRA deve ser objecto de informação circunstanciada, por
quem, no exercício das suas funções, a verificar.
3. O procedimento disciplinar será organizado e conduzido do modo mais simples, eficaz e célere, implicando,
contudo, obrigatoriamente a audição do estudante participado.
5. Essa reunião só pode ter lugar dentro dos trinta dias seguintes ao conhecimento da infracção e do seu
responsável e da mesma é elaborado um auto escrito e assinado pelos intervenientes.
Artigo 76°
(Infracções)
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Artigo 77°
(Fraude)
b) A troca não autorizada de opiniões ou de informações relativas à prova em curso, entre participantes na
mesma ou entre estes com terceiros.
Artigo 78°
(Medidas disciplinares)
a) Censura registada.
f) Expulsão.
2. Todas as medidas disciplinares aplicadas são registadas na Vice-Reitoria para os Assuntos Académicos e
produzem efeitos em todas as Unidades Orgânicas.
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Artigo 79°
(Atenuantes)
Artigo 80°
(Agravantes)
a) A premeditação.
b) A prática durante o período lectivo.
c) A acumulação de infracções.
d) A reincidência.
e) A infracção cometida dentro das instalações da UPRA e/ou em qualquer actividade
correlacionada com a UPRA.
3. A acumulação de infracções consiste na prática de mais de uma infracção disciplinar na mesma ocasião, ou
de outra antes de haver sanção pela anterior.
4. A reincidência consiste na prática da mesma infracção, antes de decorrer um ano lectivo a contar do dia em
que terminar o cumprimento da medida disciplinar anterior.
Artigo 81°
(Aplicação da medida)
1. Para aplicação das medidas disciplinares previstas nas alíneas b) a f) do nº 1 do artigo 78º, é exigida prévia
instauração de procedimento disciplinar escrito.
Artigo 82°
(Competência disciplinar)
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3. A aplicação das medidas disciplinares previstas nas alíneas d), e) e f) do nº 1, do artigo 78º é da
competência do Reitor.
Artigo 83°
(Recurso)
1. O estudante tem direito de recorrer das decisões da aplicação de medidas disciplinares, nos
termos seguintes:
3. O órgão, para o qual o estudante recorra, deve decidir sobre o recurso, no prazo de 10 dias
seguidos, contados a partir da data da interposição do recurso.
4. O recurso não tem efeito suspensivo e a decisão que sobre o mesmo recair é definitiva e
irrecorrível.
CAPITULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 84°
(Lacunas)
Artigo 85º
(Vigência)
Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, o presente Regulamento entra em vigor no dia imediato
ao da sua aprovação.
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Artigo 86º
(Transitoriedade e revogação)
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