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Este assunto é tratado no artigo 29 do Código Penal, que trata da hipótese em
que o crime não é cometido por uma só pessoa, mas duas (ou mais) pessoas
concorrem para a prática do ilícito penal.
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS
Nos textos das Ordenações do Reino de Portugal, no Livro V, os legisladores,
definindo como autor do crime, aquele que realizasse a conduta proibida e em
alguns casos, executor material e ao participe, a quem matar ou mandar matar
outra pessoa.
No Código Criminal do Império de 1830, nos artigos 18 a 21, encontramos a
distinção entre autores e cúmplices:
Autores, entre outras definições, eram aqueles que ³diretamente resolverem ou
executarem um crime´ ou ³provocarem e determinarem outros a executá -los´
ou ³aquele que mandar, ou provocar, alguém a cometer o crime´. Enquanto que
cúmplices eram que fornecessem instruções para que alguém cometesse um
crime ou prestasse auxílio à sua execução.
O Código Penal de 1969 utilizava -se da expressão
que
por ter, entre outras causas, um caráter muito abrangente, não foi adotado pelo
legislador na Reforma Penal de 1984, que se utilizou da expressão ³
.
Na Reforma da Parte Geral de 1984, abandonou -se a expressão a expressão
³coautoria´ e, no seu lugar, substituiu -se por ³concurso de pessoa, esta mais
abrangente.
O atual artigo 29 estabelece ³que todo aq uele que concorre para o crime incide
nas penas a este cominadas, ressaltando ainda, ³na medida de sua
culpabilidade´.
NO BRASIL
A história das penas no Brasil nos remonta que até 1530, as penas eram de
arbítrio dos capitães.
Com as Ordenações do Reino, a maioria das penas aplicadas era a pena
capital e segundo André Estefan apud Baltazar Donizete de Souza, esta
poderia ser: ³ de morte natural, morte natural para sempre, morte natural
cruelmente e a morte pelo fogo até ser feito o condenado pó, afim de nunca de
seu corpo e sepultura pudesse haver memória´.
O Código Criminal do Império de 1830, continha as seguintes penas: mor te,
prisão perpétua, banimento, degredo, desterro, galés, prisão simples, prisão
com trabalho e multa.
O Código Penal de 1890 aboliu a pena de morte , mas manteve, no entanto, o
banimento judicial, extinto um ano depois com a promulgação da Constituição
Republicana de 1891.
A Constituição de 1934 proibiu a pena de morte, de confisco e as de caráter
perpétuo. A Carta Autoritária de 1937 restabeleceu a possibilidade da adoção
da pena de morte para alguns crimes ± na maioria de natureza política, e para
homicídio cometido por motivo fútil e com extrema perversidade. Em 1938, a
Lei Constitucional de n. 1, tirou o caráter facultativo da pena de morte,
estabelecido pela Carta Autoritária de 1937, e determinou a adoção da mesma
para os casos já citados acima.
O Código Penal de 1940, não incluiu a pena de morte em seu preâmbulo,
adotando apenas as de reclusão, detenção e multa.
Na nossa legislação atual as penas podem ser privativas de liberdade,
restritivas de direito e de multa.
LIMITES DA PENA
A utilização da pena criminal deve atender a uma série de diretrizes
fundamentais. Esses limites devem ser deduzidos, em primeiro lugar, pelo
princípio da dignidade da pessoa humana e, além disso, das inúmeras
garantias constitucionais, bem como dos tratados internacionais ratificados por
nosso país.
Os princípios que devem ser observados são: Princípio da Dignidade da
Pessoa Humana, Princípio da Legalidade, Princípio da Retroatividade Benéfica
da Lei Penal, Princípio da Individualidade e da Individualização da Pena e
Princípio da Proporcionalidade da Pena.
PENAS CONSTITUCIONALMENTE PROIBIDAS
a) Pena de morte, salvo em caso de guerra declarada;
b) Penas de caráter perpétuo;
c) Pena de banimento;
d) Pena de trabalhos forçados;
e) Penas cruéis.
DEMAIS REGRAS CONSTITUICIONAIS LIGADAS À PENA
a) A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado ± art. 5°, XLVII;
b) É assegurado aos presos respeito à integridade física e moral ± art. 5°,
XLIX;
c) Às presidiárias serão asseguradas condiçõ es para que possam
permanecer com seus filhos durante o período de amamentação ± art.
5°, L.
REGIMES PENITENCIÁRIOS
Tanto o Código Penal quanto a Lei de Execuções Penais estabelecem três
regimes de cumprimento de pena privativa de liberdade: fechado, semi -aberto
e aberto.
O regime inicial deve ser estipulado pelo juiz da condenação, devendo este
observar a espécie de pena, a quantidade de pena, as circunstâncias judiciais
e reincidência.
PROGRESSÃO DE REGIMES
É conseqüência da Reforma de 1984, que adotou o sistema de progressão de
pena irlandês. A pena privativa de liberdade será executada em forma
progressiva com a transferência para regime menos rigoroso a ser determinada
pelo juiz.
REGRESSÃO DE REGIME
Dá de forma inversa, e ocorre quando o sentenciado praticar novo crime que,
somado ao restante da pena, tornar incabível o regime atual.
DIREITOS DO PRESO
O preso conserva todos os direitos não alcançado pela pena, notadamente o
respeito à sua integridade física e moral, além dos arrolados no art .° 41 da
LEP.
Em matéria de direitos políticos, perde o direito de votar e ser votado.
A LEP assegura ao preso o direito de recolher -se em estabelecimento
penitenciário situado no local de seu domicílio ou da sua família.
DETRAÇÃO PENAL
Trata-se de desconto proporcional da pena a ser cumprida do tempo preso no
Brasil ou no estrangeiro em prisão provisória ou similar.
b) No Brasil
Com a Reforma de 1984, adotou -se que quando réu for condenado até um
ano, deverá ser aplicado a pena alternativa.
O art.5°, XLVI, da CF/88, orientou o legislador a adotar entre outras, penas
de restrição da liberdade, perda de bens, prestação social alternativa e
suspensão ou interdição de direitos.
REGRAS GERAIS
ELENCO DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
De acordo com o art. 43 do CP, as penas restritivas de direitos dividem -se
em:
a) Prestação pecuniária
b) Prestação inominada
c) Perda de bens e valores
d) Prestação de serviços á comunidades ou a entidades públicas
e) Interdições temporárias de direitos
f) Limitação de fim de semana
Tais penas classificam-se em: genéricas ± são as que, preenchidos os
requisitos legais, aplicam-se a quaisquer crimes; e específicas, são as
aplicáveis somente a determinados crimes.
CARACTERÍSTICAS
a) Autonomia: estão previstas no CP, surgem substituindo as penas
acessórias;
b) Substitutividade: ao invés de prender, aplica -se uma pena restritiva de
direito;
c) Conversibilidade em prisão:
DURAÇÃO
Tem a mesma duração da pena de prisão.
REQUISIÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DE PRISÃO POR PENA RESTRITIVA
DE DIREITOS
Nos crimes culposos, basta que o juiz, verifique a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social, e a personalidade do agente, bem como os
motivos e as circunstâncias do fato.
No caso dos crimes dolosos, vários requisitos devem ser atendidos:
a) A pena imposta não pode ultrapassar quatro anos,
b) O crime não pode ter sido praticado com violência (real) ou grave
ameaça contra a pessoa;
c) Que o réu não seja reincidente em crime doloso;
d) A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que
essa substituição seja suficiente.
CONCEITOS
A pena de multa é a obrigação de pagar ao Fundo Penitenciário Nacional
(FUNPEN), a quantia fixada na sentença e calculada em dias -multa.
INTRANSMISSIBILIDADE
Só cabe ao condenado o pagamento da pena de multa em dinheiro ao
FUNDEP, como se trata de pena, a obrigação não se transmite aos herdeiros.
VANTAGENS
O réu não pode ser encarcerado e também não acarreta despesa ao Estado,
pelo contrário, o valor arrecadado pelo FUNDEP, é revertido em benefício do
próprio sistema prisional.
DESVANTAGENS
Experiências no país tem demonstrado que a pena de multa tem se mos trado
inóqua, principalmente pela desvalorização da moeda.
O rico, muito rico, não sente o efeito da pena, pois a pena pecuniária assume
aspecto de bilhete de passagem comprado para a impunidade, assim, afeta
mais o pobre do que o rico.
AVANÇOS
a) Adoção de novo critério para a quantia da pena de multa fundado no
sistema de dias-multa;
b) Maior mobilidade ao juiz de fixar a multa;
c) Tornou-se com a Lei n. 9.268/96 em dívida de valor.
PAGAMENTO DA MULTA
Deve ser paga dentro de dez dias depois de transitada em julgado a sentença
condenatória (art. 50, ca put do CP); transitada em julgado a sentença
condenatória, a multa será considerada dívida de valor.
SUSPENSÃO DA EXECUSÃO
Se condenado vier a ser acometido de doença mental por causa
superveniente, a pena será suspensa, se a doença for curada, ou regre dir, a
execução prosseguirá. Enquanto permanecer acometido da moléstia, a
execução da pena permanecerá suspensa.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS E HISTÓRICAS
A suspensão condicional da pena privativa de liberdade, o chamado sursis, é
uma medida de política criminal da mais alta importância, porque se destina a
evitar a pena de curta duração, que é aplicada aos condenados que cometem
crimes menos graves. Desta feita, evita-se o contágio daqueles por estes.
Surgiu na França com a Lei de 26 de Março de 1891. No Brasil, a primeira
iniciativa foi de Esmeraldino Bandeira.
Posteriormente, a Lei 4.577 /1922, autorizou o Poder Executivo, a expedir o
Decreto 16.588 de 192 4, regulamentando o assunto.
Assim, o Brasil adotou o sistema francês, o sursis, que é a suspensão
condicional da execução da pena aplicada. No sursis a pena é aplicada, mas
não é executada, estabelecendo -se um conjunto de obrigações que o
condenado deverá cumprir por certo tempo.
A suspensão condicional é um direito subjetivo do condenado, e não mera
faculdade do juiz.
CONCEITO
Consiste na suspensão da execução da pena privativa de liberdade, mediante
condições a serem seguidas, determinada pelo juiz qua ndo da prolação da
sentença condenatória, mediante a verificação do preenchimento dos requisitos
legais (CP, art. 77).
NATUREZA JURÍDICA
a) Instituto de política criminal: cuida -se de execução mitigada da pena
privativa de liberdade. O condenado cumpre a pena que lhe foi imposta,
mas de forma menos gravosa.
b) Direito público subjetivo do condenado: Consubstancia -se em benefício
penal assegurado ao réu. O juiz tem liberdade para analisar a presença
dos requisitos legais.
c) Pena: seria uma espécie de pena, embora n ão prevista no art. 32° do
CP.
REQUISITOS
São previstos no art.77 do Código penal, os quais podem ser objetivos e
subjetivos:
a) Requisitos objetivos: a natureza da pena, que deve ser pena privativa de
liberdade e, a quantidade da pena privativa de liberdade , a pena
concreta, não pode ser superior a dois anos;
b) Requisitos subjetivos: réu não pode ser reincidente em crime doloso e, a
análise das condições do réu, culpabilidade... (art. 59 do CP).
Art.77. A execução da pena privativa de liberdade, não superior a dois anos,
poderá ser suspensa, por dois e quatro anos, desde que:
c) I ± o condenado não seja reincidente em crime doloso;
d) II ± a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade
do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorize m a
concessão do benefício;
e) III ± não seja indicada ou cabível de substituição prevista no artigo 44 do
Código;
f) § 1°. A condenação anterior da pena de multa não impede a concessão
do benefício.
g) § 2°. A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro
anos, poderá ser suspensa, por quatro anos a seis anos, desde que o
condenado seja maior de 70 (setenta) anos de idade, ou razões de
saúde justifiquem a suspensão.
ESPÉCIES DE SURSIS
a) Sursis simples ± art.78 e 79
É a modalidade padrão de suspensão condicional da execução da pena
privativa de liberdade. Sua aplicação requer o preenchimento dos requisitos
objetivos e subjetivos citados acima. Uma vez preenchidos esses requisitos,
suspende-se a pena privativa de liberdade, mediante o cumprimento de
algumas condições, durante um prazo denominado de período de prova, que
se estende por até dois anos.
b) Sursis especial ± art.78, § 2°
Nesta modalidade o sursis é mais exigente nos requisitos, porém mais
benévolas nas condições. Aplicável quando o condenado ti ver reparado o
dano, salvo impossibilidade de fazê -lo e, se as circunstancias do art. 59, forem
cumpridas.
c) Sursis etário ou humanitário
Condenação de maior de setenta anos de idade, ao tempo da sentença ou do
acórdão (sursis etário) ou com problemas de saúde (sursis humanitário ou
profilático), a pena aplicada pode ser igual ou inferior a quatro anos.
PERÍODO DE PROVA
É o intervalo de tempo fixado na sentença condenatória concessiva do sursis,
no qual o condenado deverá revelar boa conduta, bem como cumpr ir as
condições que lhe forem impostas pelo poder judiciário. Varia de dois a quatro
anos e no sursis etário ou humanitário, este período é de quatro a seis anos.
REVOGAÇÃO
Com a revogação do sursis, o condenado deverá cumprir integralmente a pena
privativa de liberdade que se encontrava suspensa. A revogação pode ser
obrigatória, decorrente de lei e o juiz tem o dever de decretá -la, e ainda a
revogação pode ser facultativa, permite ao juiz a liberdade de revogar ou não o
benefício.
CASSAÇÃO DO SURSIS
A cassação sursis acontece quando o benefício fica sem efeito antes do inicio
do período de prova. Pode ocorrer em quatro hipóteses:
a) O condenado não comparece, injustificadamente, à audiência
admonitória;
b) O condenado renuncia ao benefício;
c) O réu é irrecorrivelmente condenado a pena privativamente de
liberdade não suspensa;
d) A pena privativa de liberdade é majorada em grau de recurso de
acusação.
EXTINÇÃO DA PENA
Passado o período de prova, sem que tenha sido revogado o sursis, a pena
privativa de liberdade imposta fica extinta ± art. 82 do CP.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS E HISTÓRICAS
O livramento condicional constitui o último degrau do sistema progressivo
brasileiro de cumprimento de pena privativa de liberdade.
Assim como o sursis, constitui um dos mais importantes institutos de política
criminal, uma medida indispensável para a realização dos interesses do Direito
Penal, que é a reinserção do condenado na sociedade.
Surgiu na França em 1846, com o nome de liberação preparatória. Já no Brasil,
surge com o Código Penal Republicano de 1890, regulamentado pelo Decreto
n. 1.577/1922 e 16.665/1924. A partir de então, foi mantido pela legislação
penal brasileira, como derrad eira etapa do processo escalonado de reforma do
criminoso.
CONCEITO
Livramento condicional é o beneficio que permite ao condenado à pena
privativa de liberdade superior a dois anos a liberdade antecipada, condicional
e precária, desde que cumprida parte da reprimenda imposta e sejam
observados os demais requisitos legais.
NATUREZA JURIDICA
Funciona como direito subjetivo, pois a liberdade precoce não pode ser negada
àquele que atende a todos os mandamentos aplicáveis à espécie.
b) Subjetivos
± Bom comportamente no presídio;
± Bom desenvolvimento no trabalho;
± Aptidão para prover a subsistência (própria) e;
± Prova de cessação de periculosidade.
CONDIÇÕES
a) Legais: obter ocupação lícita, comunicação periódi ca ao juiz sobre a sua
ocupação e na mudar de território;
b) Judiciais: não mudar de residência, recolher -se a hora determinada e não
freqüentar a determinados lugares;
c) Legais indiretas: ausência de causas de revogação do livramento
condicional.
EFEITOS DA REVOGAÇÃO
O art.88 do CP determina que revogado o benefício, não poderá ser
concedido novamente, salvo quando a revogação resulta de condenaç ão
por outro crime anterior ao benefício.
EXTINÇÃO DA PENA
Superado sem revogação o período de prova do livramento condicional,
considera-se extinta a pena privativa de liberdade.
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OBJETO DO CRIME
É BEM OU OBJETO CONTRA O QUEL SE DIRIGE A CONDUTA
CRIMINOSA. PODE SER JURÍDICA OU MATERIAL
1° É O INTERESSE OU VALOR PROTEGIDO PELA LEI PENAL, REFERE-SE
SOBRE O QUE O QUEM RECAI A PFENSA DO SUJEITO ATIVO DO CRIME.
AQUI É UMA OBJETIVIDADE GENÉRICA, TANTO POR PARTE DO
LEGISLADOR, QUE O ESTADO ESTÁ A PRESERVAR. VIA DE REGRA
SITUA-SE NO TITULO, CAPÍTULO, SEÇÃO, SUCESSÃO CONTIDA NA LEI
PENAL
MATERIAL: É A PESSOA OU COISA QUE SUPOTA A CONDUTA
CRIMINOSA, SÓ EXISTE NOS CRIME CLASSIFICADOS DE MATERIAIS
QUANTO AO SEU RESULTADO
SUJEITOS DO CRIME
SÃO AS PESSOAS OU ENTES RELACIONADOS A PRÁTICA OU AOS
EFEITOS DAS EMPREITADAS CRIMINOSAS. DIVIDEM-SE EM ATIVO E
PASSIVO.
ATIVO: A PESSOA QUE REALIZA DIRETA OU INDIRETAMENTE A
CONDUTA CRIMISNOSA. FEITA ISOLADAMENTE, SEJA EM CONCURSO
DE PESSOAS. É QUEM PRATICA A CONDUTA DELITIVA. O AUTOR E O
COAUTOR REALIZA A CONDUTA DIRETA AO PASSO QUE O PARTÍCIPE
REALIZA INDIRETAMENTE.
PASSIVO: ÉO TITULAR DO BEM JURIDO PRTEGIDO PELA LEI PENAL,
VIOLADO POR MEIO DA CONDUTA CRIMINOSA. É QUEM RECEBE A
OFENSA D CONDUTA DELITIVA.
DIVIDE-SE EM PASSIVO CONSTANTE SENDO O ESTADO, POIS A ELE
PERTENCE O DIREITO PUBLICO SUBJETIVO DE EXIGIR O
CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO PENAL.
SUJEITO PASSIVO EVENTUAL É O TITULAR DO BEM JURÍDICO
ESPECIFICAMENTE TUTELADO PELA LEI PENAL
ELEMENTARES DO TIPO
TIPO OBJETIVO
CORRESPONDE AO COMPORTAMENTO DESCRIDO NO PRECEITO
PRIMARIO DA NORMA INCRIMINADORA, DESCONSIDERANDO ESTADO
ANIMICO DO AGENTE, ISTO É SEM ANÁLISE DA SUA INTENÇÃO
TIPO SUBJETIVO
CORRESPONDE A ATITUDE PSIQUICA INTERNA QUE CADA TIPO
OBJETIVO REQUER
REFERENCE-SE A INTENÇÃO (DLO OU CULPA)
TIPO NORMATIVO
SÃO COMPLEMENTOS OU DETALHESCOLOCADOS NO TIPO PENAL SEM
OS QUAIS AQUELA CONDUTA NÃO SE TORNA DELITUAOSA
MMOMENTOS CONSUMATIVO DO CRIME E TENTATIVA
CONSUMAÇÃO É O MOMENTO EM QUE A PRETENSÃO DO SUJEITO
ATIVO DO CRIME SE CONCRETIZA. PODE SER MATERIAL, FORMAL OU
DE MERA CONDUTA
CONCURSO DE PESSOAS
OCORRE QUANDO MAIS DE UMA PESSOA PARTICIPA DA PR[ATICA DO
MESMO CRIME, TENDO COMO AUTOR AQUELE QUE PRATICA A
CONDUTA CAPAZ DE PRODUZIR O RESULTADO ESPERADO, O
COAUTOR QUE EMBORA NÃO PRATICA A CONDUTA, TEM
COMPORTAMENTO MAIS INCIVPS E CONCRETOS EM RELAÇÃO AO
PARTÍCIPE, FICANDO EM CONDI~ÇAO INTERMEDIÁRIA ENTRE O AUTOR
E
É QUALE QUE CONTRIBUI SECUNDARIAMENTE CM O CRIME
CONCURSO DE CRIMES
OCCORE QUANDO UMA SÓ PESSOA PARTICIPA DA PRATIVA DE UM SÓ
CRIME . PODENDO SER MATERIAL, QND O AGENTE MAIS DE UM AÇÃO
MAIS DE DOIS CRIMES IDENTICOS OU NÃO, FORMAL, QND O AGENTE 1
AÇÃO OU OMISSÃ PRAYICA MAIS DE DOIS CRIMES.
CRIME CONTINUADO MAIS DE UMA AÇÃO OU OMISSAO PRATICA MAIS
DE DOIS CRIMES DA MESMA ESPECIE,DEVE O SUBSEQUENTE SER
HAVIDOS COMO CONTINUAÇÃO DO PRIMEIRO;
ITER CRIMES
TAMBPEM CONHECIDO COMO CAMINHO DO CRIME
É DIVIDIDO É COGITAÇÃO: MOMENTO DO PLANEJAMENTO MENTAL
PREPARAÇÃO: PASSA DA IDEIA MENTAL PARTA MATERIAL MEDIATE
CONDUTA
QUANDO A CONDUTA DESCRITA N O VERBO COMEÇA A SER ACIONADA
E POR ISSO É OUNIVEL
CONSUMAÇÃO OCORRE QUANDO A PRETENSÃO DO SUJEITO ATUVO
SE MATERIALIZA
EXAURTIMENTO EMORA NÃO INTEGRE O INTER CRIME É LEVADO EM
CONTA NO MOMENTO DA DOSIMETRIA DA PENA
SEDNO POSTERIOR AO RESULTADO PRETENDIDO,
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