sumário para tomadores de decisão

Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens e Ecossistemas

• Renato Crouzeilles • Ricardo R. Rodrigues • Bernardo B.N. Strassburg •
SOBRE O SUMÁRIO PARA TOMADORES DE DECISÃO

Este Sumário para Tomadores de Decisão (STD) resume, de forma obje-

tiva, o Relatório Temático “Restauração de Paisagens e Ecossistemas no
Brasil”. O documento é fruto da parceria entre a Plataforma Brasileira de
Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, da sigla em inglês)1 e
o Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS)2, com o apoio do pro-
jeto da Cooperação Brasil-Alemanha TEEB Regional-Local: Conservação
da Biodiversidade através da Integração de Serviços Ecossistêmicos em
Políticas Públicas e na Atuação Empresarial. Criada em 2015, a BPBES
dispõe do apoio financeiro do MCTIC3, via CNPq e da Fapesp, por intermé-
dio do Programa Biota, além do apoio institucional da SBPC4, da ABC5 e
da FBDS6. Para a confecção de seus relatórios temáticos, nos quais apro-
funda temas urgentes levantados em reuniões com diferentes atores (go-
verno, jornalistas, ONGs, empresários e indígenas) e apontados no Diag-
nóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, a BPBES
estabelece parcerias específicas como essa com o IIS.

O relatório, do qual foi extraído este STD, congrega um grupo indepen-

dente formado por 43 autores, entre professores universitários e pes-
quisadores, que vêm trabalhando regularmente na sua redação desde
outubro de 2018. Conta também com a revisão externa acurada de outros
quatro especialistas da área. O documento principal é composto por dez
tópicos – 1) Apresentação; 2) Como dar escala; 3) Políticas públicas e go-
vernança; 4) Movimentos e coletivos; 5) Práticas de restauração ecológica
nos diferentes biomas brasileiros; 6) Benefícios da restauração de paisa-
gens e ecossistemas; 7) Equidade de gênero e diversidade; 8) Quem paga
a conta; 9) Cenário atual de projetos e investimentos; 10) Oportunidades.
Para facilitar a busca das informações destacadas neste STD, ao final de
cada item há referência à seção do documento principal onde é possível
encontrar o detalhamento das respectivas afirmações. O relatório com-
pleto está disponível na íntegra nas páginas da BPBES e do IIS.

1.  www.bpbes.net.br
2  http://www.iis-rio.org
3. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
4.  Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
5.  Academia Brasileira de Ciências
6. Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável
6 7
• A restauração da vegetação nativa é uma das principais ações para

GESTÃO INTEGRADA
Restauração da

sumário para tomadores de decisão

Diferentes reverter o declínio ambiental e socioeconômico de nossa era. Para que
VEGETAÇÃO
NATIVA COMMODITIES o governo brasileiro cumpra sua meta indicada na Contribuição Nacio-

DA PAISAGEM
nas áreas marginais nas áreas com maior
à produção agrícola intensiva aptidão agrícola nalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês)17 de redução em 37%
das emissões de gases de efeito estufa até 2025 (em relação aos níveis
Paisagem de elevada
Agricultura com emitidos em 2005), dois setores terão que se destacar: 1. Setor florestal e
DIVERSIDADE ALTAprodutividade e de mudança do uso da terra – com o cumprimento da Lei de Proteção da
biológica
BAIXOimpacto Vegetação Nativa (Lei 12.651/2012) será possível efetivar o desmatamento
SERVIÇOS
Intensificação ilegal zero, promover o manejo sustentável de florestas e a restauração
ECOSSISTÊMICOS
para toda a sociedade SUSTENTÁVEL e recuperação de 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030.
da pecuária (áreas de
maior aptidão agrícola) A meta de recuperação e restauração e os meios para alcançá-la são re-
forçados pela Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (De-
creto 8.972/2017). Esta meta também está incluída nos compromissos
internacionais para auxiliar na restauração de 350 milhões de hectares
de áreas degradadas e desmatadas no mundo até 2030 (Bonn Challenge e
Initiative 20 x 20); 2. Setor agrícola – o fortalecimento do Plano de Agricul-
tura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) deverá propiciar um efe-
tivo desenvolvimento sustentável na agricultura brasileira, inclusive per-
mitindo a recuperação adicional de 15 milhões de hectares de pastagens
degradadas e o incremento de 5 milhões de hectares de sistemas de inte-
gração lavoura-pecuária-florestas (iLPF), ambos até 2030. Assim, apenas
fortalecendo o cumprimento da Lei de Proteção da Vegetação Nativa e
melhorando a produtividade das culturas brasileiras, com destaque para
RESTAURAÇÃO DA VEGETAÇÃO AUMENTO DA
PRODUTIVIDADE
as pastagens, o Brasil conseguirá cumprir o que prometeu nos acordos

NATIVA DE FORMA CUSTO-EFETIVA média da pecuária brasileira de

globais para minimizar as alterações climáticas atuais, e ainda aumentar

=maximizar a geração de benefícios

socioeconômicos e ambientais +
4,4 para 9,0 arrobas/HA/ANO
ainda possibilitaria:
Recuperação de 12 MILHÕES DE HA
minimizar competição com áreas agrícolas de vegetação nativa
Desmatamento ILEGAL ZERO
Liberação de 30 MILHÕES DE HA
para a agricultura alcançando
as metas nacionais de
produção de alimentos
PRIORIZAÇÃO ESPACIAL PARA RESTAURAÇÃO DA
a produção agropecuária brasileira. Como resultado, o país terá papel de
destaque mundial na reversão do declínio ambiental e socioeconômico (1,
2, 3).
• A gestão integrada da paisagem é vital para um uso eficaz do território
e tem que estar focada na interdependência e na integração das questões
ambientais e agrícolas. A adequação ambiental das paisagens rurais no
Brasil deve ser o objetivo de políticas públicas específicas, pois permiti-
rá grandes ganhos ao garantir a conservação e o provimento de serviços
ecossistêmicos para os agricultores e a sociedade, e promover a melho-

MATA ATLÂNTICA: ria da qualidade de vida dos agricultores. Isto se dará principalmente por
meio da redução de custos, do aumento de produção, da resiliência climá-
Recuperação do débito de Reserva Legal (5 MILHÕES DE HECTARES)
tica e da diversificação da renda, contribuindo, assim, para a reversão do
26%+ BILHÃO
evita extinção de das espécies
êxodo rural. O sucesso da gestão integrada da paisagem está em alocar as
1 sequestra

Cenário
de toneladas de CO2 equivalente

= 8 X + CUSTO-EFETIVO em comparação a um contexto

7.  A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em
inglês) tem o objetivo de colocar o mundo no rumo do desenvolvimento sustentável, visando
sem priorização espacial
limitar o aquecimento a 1,5 a 2ºC acima dos níveis pré-industriais. Em 2015, 196 Partes
se reuniram no âmbito do Acordo de Paris para propor suas Contribuições Nacionalmente
Determinadas (NDCs). As NDCs incorporam esforços de cada país para reduzir as emissões
nacionais e se adaptar aos impactos da mudança climática.
 8 9
diferentes culturas nas áreas com maior aptidão agrícola, com máximo de

BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens e EcossistemaS

sumário para tomadores de decisão

produtividade sustentável e retorno econômico, evitando o desmatamen- 111HA
HA
1HA
1HA
DE
1DE
HA
1DE
HA
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FLORESTA
HA
FLORESTA
1DE
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FLORESTA
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AMAZÔNIA
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AMAZÔNIA
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AMAZÔNIA
AMAZÔNIA
AMAZÔNIA
=========
to para abertura de novas áreas agrícolas e alavancando a recuperação R$
R$
R$
R$
R$
3.500
R$
3.500
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serviços
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serviços
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emserviços
/ANO
emserviços
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emserviços
em
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serviços
ecossistêmicos
ecossistêmicos
em
serviços
serviços
em
ecossistêmicos
ecossistêmicos
serviços
serviços
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos

DA
DA
DA
DA
DA
DA
DA
RESTAURAÇÃO
DA
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
da vegetação nativa nas áreas protegidas pela legislação e também nas
áreas agrícolas marginais, o que promoverá a regularização ambiental e
legal da propriedade (1, 2).

• A intensificação sustentável da pecuária brasileira é um processo-cha- Aumento

Aumento
Aumento
Aumento
Aumento
Aumento
Aumento
Aumento
da
Aumento
da
Aumento
dadadadada
dadada
conservação
conservação
conservação
conservação
conservação
conservação
conservação
conservação
conservação
conservação
da
dadadadadada
dadada
ve para aumentar a produtividade do setor e liberar as áreas agrícolas 111HA
HA
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1HA
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VEGETAÇÃO
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VEGETAÇÃO
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CERRADO
BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
de menor produtividade para o cumprimento de leis e metas ambientais.
R$
=========
R$R$
R$R$
2.300
R$
2.300
2.300
R$
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/ANO
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/ANO
/ANO
/ANO
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200
200
200
200
200
200
200
em
em
emem
em
em
em
emem
em
Estudos mostram que é possível conciliar as metas de desmatamento ile- %%%%%% Recuperação
%Recuperação
%Recuperação
Recuperação
Recuperação
Recuperação
Recuperação
Recuperação
Recuperação
Recuperação
de
dededededede
dedede
em
emem
serviços
serviços
emserviços
emserviços
emserviços
em
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serviços
ecossistêmicos
ecossistêmicos
em
serviços
serviços
em
ecossistêmicos
ecossistêmicos
serviços
serviços
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos
ecossistêmicos

gal zero e de recuperação de 12 milhões de hectares de vegetação nativa

nas propriedades rurais brasileiras e, ainda, expandir a produção agrícola 1212
12
1212
MILHÕES
12
MILHÕES
MILHÕES
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de 12
de12
MILHÕES
MILHÕES
MILHÕES
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nativa
nativa
nativa
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/ANO
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convertido
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plantação
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soja
plantação
soja
de
plantação
soja
desoja
desoja
de
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soja
soja
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soja
desoja
soja

nacional para alimentar o mundo, por meio do planejamento ambiental

e produtivo da paisagem rural. Considerando o Brasil como um todo, se- 1,39
1,39
1,39
1,39
1,39
MT
MT
1,39
MT
1,39
1,39
MT
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1,39
MT
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CO
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MT
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COsequestrados
COsequestrados
sequestrados
sequestrados
da
dadaatmosfera
22 2 2 2 2 22 2 2
da
atmosfera
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atmosfera
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atmosfera
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pastagem
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pastagem
empastagem
empastagem
empastagem
em
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pastagem
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pastagem
pastagem
empastagem
pastagem

ria suficiente o aumento da produtividade das pastagens nos próximos ===

=MITIGAÇÃO
=MITIGAÇÃO
=MITIGAÇÃO
=
=MITIGAÇÃO
MITIGAÇÃO
MITIGAÇÃO
MITIGAÇÃO
MITIGAÇÃO
DEDEDEDE
MUDANÇA
DE
MUDANÇA
DE
MUDANÇA
MUDANÇA
DE
DE
MUDANÇA
MUDANÇA
MUDANÇA
MUDANÇA
CLIMÁTICA
CLIMÁTICA
CLIMÁTICA
CLIMÁTICA
CLIMÁTICA
CLIMÁTICA
CLIMÁTICA
CLIMÁTICA
30 anos para garantir o cumprimento de leis e metas ambientais, como
pode ser confirmado nos resultados regionais. Na Amazônia, por exem-
1.000
1.000
1.000
1.000
1.000
1.000
1.000
HA
HA
1.000
HA
1.000
HA
HA
HAHAHA
HA
200
200
200
200
200
200
200
200
plo, atender a todas as metas de produção agrícola e florestal, de des- recuperados
recuperados
recuperados
recuperados
recuperados
recuperados
recuperados
recuperados
recuperados
recuperados
matamento ilegal zero e de recuperação da vegetação nativa – visando ========= TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
TECNIFICAÇÃO
legalizar ambientalmente as propriedades rurais e ainda potencializar os
serviços ecossistêmicos – significa ampliar a produtividade do nível atual
empregos
empregos
empregos
empregos
empregos
empregos
empregos
empregos
diretos
empregos
diretos
empregos
diretos
diretos
diretos
diretos
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++++++++ das
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produtividade
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produtividade
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produtividade
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maior
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produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade

de 46% para 63-75% do seu potencial sustentável, em 15 anos. Na Mata

191
191
191
191
191
MIL
191
MIL
191
MIL
MIL
191
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MIL
MIL
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empregos
empregos
empregos
empregos
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USO
USO
USO
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ECONÔMICO
ECONÔMICO
USO
ECONÔMICO
USO
ECONÔMICO
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USO
ECONÔMICO
USO
ECONÔMICO
ECONÔMICO
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ECONÔMICO
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áreas
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ALTERNATIVO
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áreas
das
ALTERNATIVO
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áreas
ALTERNATIVO
ALTERNATIVO
ALTERNATIVO
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agrícolas
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áreas
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agrícolas
áreas
agrícolas
das
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das
agrícolas
áreas
agrícolas
áreas
agrícolas
áreas
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agrícolas
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agrícolas
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agrícolas
menor
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demenor
produtividade
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produtividade
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produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
gerados
gerados
gerados
gerados
gerados
gerados
gerados
anualmente
gerados
anualmente
gerados
anualmente
gerados
anualmente
anualmente
anualmente
anualmente
anualmente
anualmente
anualmente

2030
2030
2030
2030
2030
2030
2030
2030
Atlântica, esse mesmo processo necessita de um aumento dos atuais 24% até
até
até
até
até
até
até
atéaté
até
para 30-34% do seu potencial, sendo que tal incremento é possível apenas DIVERSIFICAÇÃO ====
DIVERSIFICAÇÃO
DIVERSIFICAÇÃO
DIVERSIFICAÇÃO
DIVERSIFICAÇÃO
DIVERSIFICAÇÃO
DIVERSIFICAÇÃO
DIVERSIFICAÇÃO ====
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
FINANCEIROS
diretos
diretos
diretos
diretos
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indiretos
indiretos
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produtores
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produtores
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rurais
os
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produtores
rurais
produtores
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
aplicando o conhecimento básico de manejo de pastagens. No Cerrado, da
dadada
renda
renda
da
renda
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renda
da
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renda
renda
da
dos
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renda
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renda
dos
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agricultores
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agricultores
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agricultores
agricultores
agricultores
agricultores
agricultores
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
rurais
bastaria sair dos 35% vigentes para 65% do seu potencial sustentável até
2050, de modo a harmonizar expansão agrícola sustentável, restauração
em áreas prioritárias e desmatamento ilegal zero (1, 2). Riqueza
Riqueza
Riqueza
Riqueza
Riqueza
Riqueza
Riqueza
Riqueza
Riqueza
biológica
biológica
biológica
biológica
biológica
biológica
biológica
biológica
biológica
garante
garante
garante
garante
garante
garante
garante
garante
garante
• A recuperação e a restauração da vegetação nativa geram benefícios
ambientais. Os principais seriam a recuperação de habitat para as espé-
cies, o aumento da provisão dos serviços ecossistêmicos e a melhoria na
40
40
40
40
40
40
%40
%%%%%%%
dos
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produtos
produtos
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produtos
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produtos
produtos
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farmacêuticos
farmacêuticos
farmacêuticos
farmacêuticos
farmacêuticos
farmacêuticos
farmacêuticos
farmacêuticos
farmacêuticos

qualidade de vida das populações humanas. A recuperação de serviços

hidrológicos e dos solos tem sido o foco prioritário da agenda de recu- Assegura
Assegura
Assegura
Assegura
Assegura
Assegura
Assegura
Assegura
Assegura
aaapresença
presença
apresença
apresença
apresença
apresença
apresença
apresença
presença
de
dedededededede
de
peração e restauração no Brasil, especialmente nos últimos anos, com polinizadores
polinizadores
polinizadores
polinizadores
polinizadores
polinizadores
polinizadores
polinizadores
polinizadores
que
que
que
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aumentam
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que
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que
aumentam
que
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que
aumentam
aumentam
aumentam
aumentam
aaaaaaa aa

90
90
90
90
90
90
%90
diversos programas de Pagamento por Serviços Ecossistêmicos estimu-
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
produtividade
em
em
em
emem
até
até
em
até
em
até
até
em
em
até
atéaté
até
lados pela crise hídrica na região Sudeste. A agenda do clima também tem %%%%%%%
começado a ganhar bastante atenção, com foco no sequestro e na manu-
tenção dos estoques de carbono na vegetação nativa e até na atividade
agrícola – os quais, ademais, possuem papel relevante na manutenção
dos ciclos hidrológicos. Modelos climáticos projetam que, em 50 anos, a EMPODERAMENTO
EMPODERAMENTO
EMPODERAMENTO
EMPODERAMENTO
EMPODERAMENTO
EMPODERAMENTO
EMPODERAMENTO eeeeeeee Organização
Organização
Organização
de
Organização
Organização
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Organização
Organização
Organização
de
Organização
coalizões
de
coalizões
de
coalizões
coalizões
coalizões
de
coalizões
de
coalizões
coalizões
coalizões
IGUALDADE
IGUALDADE
IGUALDADE
IGUALDADE
IGUALDADE
IGUALDADE
IGUALDADE
Amazônia, a Caatinga e porções da Mata Atlântica poderão ter sua tempe-
ratura média anual aumentada em 3-5 °C e sua precipitação anual redu-
zida em 10%, além de uma forte concentração temporal desses eventos,
dede
de
de
gênero
de
gênero
de
gênero
de
gênero
de
gênero
gênero
gênero
gênero
eeraça
eeraça
eraça
eraça
raçaraça ou
eeraça
raça ououou
movimentos
ou
movimentos
ou
movimentos
ou
movimentos
movimentos
ou
movimentos
ou
movimentos
movimentos
movimentos
10 11
como temos vivenciado todos os anos, com grandes prejuízos em todas as

MÉTODOS
MÉTODOS
MÉTODOSDE
DE
DERESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens e EcossistemaS

sumário para tomadores de decisão

áreas, inclusive na produção agrícola. Por outro lado, a recuperação de 12
milhões de hectares de vegetação nativa pode sequestrar 1,39 Mt CO2 da
atmosfera e contribuir para minimizar esses efeitos climáticos. Adicional-
mente, projetos de restauração ecológica podem ser planejados usando
espécies vegetais mais eficientes no sequestro de carbono e ainda melhor
adaptadas às condições climáticas futuras (2, 6, 8).
AMAZÔNIA
AMAZÔNIA
AMAZÔNIA
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃONATURAL
NATURAL
NATURAL
NATURAL
NATURAL +++++
• A restauração ecológica, se bem planejada e implementada na paisa- RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
RESTAURAÇÃO
COM
COM
COM
COM
COM CAATINGA
CAATINGA
CAATINGA
gem, pode aumentar em mais de 200% a conservação da biodiversidade. APROVEITAMENTO
APROVEITAMENTO
APROVEITAMENTO
APROVEITAMENTO
APROVEITAMENTOECONÔMICO
ECONÔMICO
ECONÔMICO
ECONÔMICO
ECONÔMICO CULTIVO
CULTIVO
CULTIVO
CULTIVO
CULTIVO DE
DE
DE
DE
DE
PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
As áreas naturais bem conservadas e recuperadas dentro de propriedades Fomentam
Fomentam
Fomentam
Fomentam
Fomentam aaacadeia
acadeia
acadeia
cadeia
cadeiaprodutiva
produtiva
produtiva
produtiva
produtiva
da
da
da
da
da
restauração,
restauração,
restauração,
restauração,
restauração, SOB
SOB
SOB
SOB
SOB
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COPA
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DE
DE
DE
DE
ÁRVORES
ÁRVORES
ÁRVORES
ÁRVORES
ÁRVORES
JÁJÁ
JÁ
JÁ
JÁ
rurais podem conservar tanta diversidade quanto as Unidades de Conser- aaasilvicultura
asilvicultura
asilvicultura
silvicultura
silvicultura
de
de
de
de
de
espécies
espécies
espécies
espécies
espéciesnativas
nativas
nativas
nativas
nativas
eeeaeaeaaa ESTABELECIDAS
ESTABELECIDAS
ESTABELECIDAS
ESTABELECIDAS
ESTABELECIDAS +++++
vação. Entretanto, cada bioma e seu respectivo nível de degradação re- implementação
implementação
implementação
implementação
implementação de
de
de
de
de
sistemas
sistemas
sistemas
sistemas
sistemasagroflorestais.
agroflorestais.
agroflorestais.
agroflorestais.
agroflorestais.
PLANTIO
PLANTIO
PLANTIO
PLANTIO
PLANTIO SEM
SEM
SEM
SEM
SEMSISTEMA
SISTEMA
SISTEMA
SISTEMA
SISTEMADE
DE
DE
DE
DE
IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO
querem métodos específicos de restauração ecológica para garantir me-
lhor relação custo-eficiência. Por exemplo, as paisagens mais degradadas
da Mata Atlântica demandam restauração com maior intervenção huma-
CERRADO
CERRADO
CERRADO Reduz
Reduz
Reduz
Reduz
Reduz
ooocusto
ocusto
ocusto
custo
custo
de
de
de
de
de
manutenção
manutenção
manutenção
manutenção
manutenção
em
em
em
em
em
campo.
campo.
campo.
campo.
campo.

na, produzindo sistemas mais diversos que assegurem sua resiliência no

SEMEADURA
SEMEADURA
SEMEADURA
SEMEADURA
SEMEADURADIRETA
DIRETA
DIRETA
DIRETA
DIRETA
PARA
PARA
PARA
PARA
PARA
longo prazo, e usam geralmente plantio de mudas e/ou sementes. Nas ÁRVORES,
ÁRVORES,
ÁRVORES,
ÁRVORES,
ÁRVORES,
ARBUSTOS
ARBUSTOS
ARBUSTOS
ARBUSTOS
ARBUSTOS
paisagens menos degradadas, as intervenções humanas são menores ou EEEGRAMÍNEAS
EGRAMÍNEAS
EGRAMÍNEAS
GRAMÍNEAS
GRAMÍNEAS
até desnecessárias (regeneração natural). Vale destacar que esses proje- Alavanca
Alavanca
Alavanca
Alavanca
Alavanca aaarestauração
arestauração
arestauração
restauração
restauração
tos de restauração precisam ser orientados para melhorar a configuração em
emememem
larga
larga
larga
larga
larga
escala
escala
escala
escala
escalade
de
de
de
de
todas
todas
todas
todas
todas
da paisagem, criando corredores ecológicos entre fragmentos remanes- asasasas
fitofisionomias
asfitofisionomias
fitofisionomias
fitofisionomias
fitofisionomias eeeee
centes e potencializando o papel desses fragmentos na conservação da promove
promove
promove
promove
promove aaageração
ageração
ageração
geração
geraçãodede
de
de
de
renda
renda
renda
renda
renda
biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos (1, 5, 6). para
para
para
para
parapopulações
populações
populações
populações
populações rurais.
rurais.
rurais.
rurais.
rurais.

• A recuperação e a restauração da vegetação nativa geram benefícios

socioeconômicos. Estima-se a criação de 200 empregos diretos (por meio PANTANAL
PANTANAL
PANTANAL
de coleta de sementes, produção de mudas, plantio e manutenção) a cada PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
PLÂNTULAS
DA
DA
DA
DA
DA
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO NATURAL
NATURAL
NATURAL
NATURAL
NATURAL MATA
MATA
MATA
1.000 hectares em restauração com intervenção humana. Dependen-
do do balanço entre recuperação com intervenção humana e regenera-
TRANSPLANTADAS
TRANSPLANTADAS
TRANSPLANTADAS
COM
TRANSPLANTADAS
COM
TRANSPLANTADAS
COM
COM
COM
CERCA
CERCA
CERCA
CERCA
CERCA
PARA
PARA
PARA
PARA
PARA
REGIÕES
REGIÕES
REGIÕES
ANTI-HERBIVORIA
REGIÕES
REGIÕES
ANTI-HERBIVORIA
ANTI-HERBIVORIA
ANTI-HERBIVORIA
ANTI-HERBIVORIA
PROTEGIDAS
PROTEGIDAS
PROTEGIDAS
PROTEGIDAS
PROTEGIDAS ATLÂNTICA
ATLÂNTICA
ATLÂNTICA
ção natural, projeta-se que entre 112 e 191 mil empregos sejam gerados REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO
REGENERAÇÃO NATURAL
NATURAL
NATURAL
NATURAL
NATURAL
anualmente até 2030 para o alcance da meta brasileira de recuperação Plântulas
Plântulas
Plântulas
Plântulas
Plântulas abundantes
abundantes
abundantes
abundantes
abundantes coletadas
coletadas
coletadas
coletadas
coletadasnas
nas
nas
nas
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regiões
regiões
regiões
regiões
regiões
de
de
de
de
de ++++PLANTIO
+PLANTIO
PLANTIO
PLANTIO
PLANTIO
DE
DE
DE
DE
DE
MUDAS
MUDAS
MUDAS
MUDAS
MUDAS
de 12 milhões de hectares de vegetação nativa. Além disso, essas áreas baixio,
baixio,
baixio,
baixio,
baixio,
que
que
que
que
que
jájájájá
sofreram
jásofreram
sofreram
sofreram
sofreram cheias,
cheias,
cheias,
cheias,
cheias,
transplantadas
transplantadas
transplantadas
transplantadas
transplantadas para
para
para
para
para
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áreas
asáreas
áreas
áreas
áreas
mais
mais
mais
mais
mais altas
altas
altas
altas
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eeeprotegidas
eprotegidas
eprotegidas
protegidas
protegidas
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gado
gado
gado
gado
gado
por
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por
por
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cerca
cerca
cerca
cerca
cerca Regeneração
Regeneração
Regeneração
Regeneração
Regeneração natural
natural
natural
natural
naturalem
em
em
em
em
também poderão fornecer polinizadores para as culturas agrícolas no áreas
áreas
áreas
áreas
áreas
favoráveis
favoráveis
favoráveis
favoráveis
favoráveisreduz
reduz
reduz
reduz
reduzem
em
em
em
em
rústica
rústica
rústica
rústica
rústicaindividual,
individual,
individual,
individual,
individual, aumentando
aumentando
aumentando
aumentando
aumentando sua
sua
sua
sua
sua
sobrevivência
sobrevivência
sobrevivência
sobrevivência
sobrevivência
seu entorno e ainda produtos madeireiros, frutos e bioativos da floresta até
até
até
até
até
77%
77%
77%
77%
77%ooocusto
ocusto
ocusto
custo
custode
de
de
de
de
implementação
implementação
implementação
implementação
implementação da
da
da
da
da
em restauração, que diversificam os mercados locais e beneficiam toda restauração,
restauração,
restauração,
restauração,
restauração, mas
mas
mas
mas
mas
muitas
muitas
muitas
muitas
muitassituações
situações
situações
situações
situações não
não
não
não
não
a sociedade, mas são especialmente importantes para geração de renda CAMPOS
CAMPOS
CAMPOS vão
vão
vão
vão
vão
regenerar
regenerar
regenerar
regenerar
regenerar
fazer
fazer
fazer
fazer
fazer
naturalmente
naturalmente
naturalmente
naturalmente
naturalmente
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oplantio
oplantio
plantio
plantio
total
total
total
total
total
de
eeenessas
de
de
de
enessas
de
enessas
nessas
nessas
mudas.
mudas.
mudas.
mudas.
mudas.
aos proprietários rurais. Cerca de 40% das culturas agrícolas brasileiras
têm redução de produção de 40-100% na ausência de polinizadores e, em
SULINOS
SULINOS
SULINOS Plantio
Plantio
Plantio
Plantio
Plantio
de
de
de
de
de
mudas
mudas
mudas
mudas
mudasestimula
estimula
estimula
estimula
estimula ooofortalecimento
ofortalecimento
ofortalecimento
fortalecimento
fortalecimento
outros 45% das culturas, a diminuição está entre 1-40%. E cabe salientar MANEJO
MANEJO
MANEJO
MANEJO
MANEJOPASTORIL
PASTORIL
PASTORIL
PASTORIL
PASTORIL
ASSOCIADO
ASSOCIADO
ASSOCIADO
ASSOCIADO
ASSOCIADOAO
AO
AO
AO
AO
USO
USO
USO
USO
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da
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cadeia
cadeia
cadeia
cadeia
cadeia
produtiva
produtiva
produtiva
produtiva
produtivaeeefomenta
efomenta
efomenta
fomenta
fomenta aaasilvicultura
asilvicultura
asilvicultura
silvicultura
silvicultura
que 40% dos produtos farmacêuticos dependem da riqueza biológica dos DE
DE
DE
DE
DE
ESPÉCIES
ESPÉCIES
ESPÉCIES
ESPÉCIES
ESPÉCIESNATIVAS
NATIVAS
NATIVAS
NATIVAS
NATIVAS
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
FLORESTAIS
FLORESTAIS
FLORESTAIS
FLORESTAIS
FLORESTAIS de
de
de
de
de
espécies
espécies
espécies
espécies
espéciesnativas
nativas
nativas
nativas
nativas
eeeaeaeaimplementação
aimplementação
aimplementação
implementação
implementação de
de
de
de
de
biomas brasileiros (6). sistemas
sistemas
sistemas
sistemas
sistemas agroflorestais.
agroflorestais.
agroflorestais.
agroflorestais.
agroflorestais.
Incluir
Incluir
Incluir
Incluir
Incluir
ooomanejo
omanejo
omanejo
manejo
manejopastoril
pastoril
pastoril
pastoril
pastoril
na
na
na
na
na
restauração
restauração
restauração
restauração
restauraçãoééééé
incluir
incluir
incluir
incluir
incluir
processos
processos
processos
processos
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ecológicos
ecológicos
ecológicos
ecológicos
típicos
típicos
típicos
típicos
típicos
dos
dos
dos
dos
dos
campos,
campos,
campos,
campos,
campos,
• O aumento da produtividade em áreas com maior potencial agrícola permitir
permitir
permitir
permitir
permitir
oooretorno
oretorno
oretorno
retorno
retorno
econômico
econômico
econômico
econômico
econômico eeegarantir
egarantir
egarantir
garantir
garantir
oooganho
oganho
oganho
ganho
ganho
de
de
de
de
de
escala.
escala.
escala.
escala.
escala.
e a adoção de modelos econômicos alternativos nas áreas com menor
 12
potencial agrícola ou com restrições à produção mecanizada (ex. flores-
Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens e EcossistemaS
tas nativas com fins comerciais e sistemas agroflorestais) também são
essenciais para alavancar os benefícios financeiros diretos e indiretos
em curto prazo. Somando a exploração econômica das áreas marginais
restauradas com fins comerciais (p.ex. Sistemas Agroflorestais biodiver-
sos) e o ganho proporcionado pelo uso destas áreas para compensação
de Reserva Legal de propriedades rurais com débito ambiental, torna-se
financeiramente viável a reconversão de áreas agrícolas marginais para
vegetação nativa. Em Paragominas (PA), por exemplo, em apenas qua-
tro anos propriedades de pecuária irregulares ambientalmente e de baixa
produtividade regularizaram suas exigências ambientais legais e aumen-
taram a produtividade em quatro vezes (1, 2, 9).
• A chave para implementar ações de recuperação e restauração da ve-
getação nativa com melhor relação custo-efetividade é maximizar a ge-
ração de benefícios ambientais e socioeconômicos e minimizar a con-
corrência com os sistemas de produção agrícola. Recentemente, uma
abordagem inovadora foi desenvolvida para identificar áreas prioritárias
para restauração focando em maximizar múltiplos benefícios socioecoló-
gicos e em reduzir custos e competição com áreas agrícolas produtivas.
Na Mata Atlântica, por exemplo, a recuperação do débito de Reserva Legal
(ca. 5 milhões de hectares) pode evitar até 26% de extinção de espécies
(2.864 espécies de plantas e animais) e sequestrar 1 bilhão de toneladas
de CO2 equivalente. A relação custo-efetividade desse cenário é oito ve-
zes maior se comparado a um contexto sem priorização espacial, o que
aumenta em 257% a extinção evitada de espécies e em 105% o sequestro
de carbono, e reduz os custos em 57%. Atualmente essa abordagem está
sendo expandida para todos os outros cinco biomas brasileiros (2).
• A condução da regeneração natural é uma técnica de restauração com
grande potencial para reduzir os custos e dar escala na restauração, mas
sozinha não resolverá o problema. Na Mata Atlântica, por exemplo, 2,7
milhões de hectares se regeneraram naturalmente entre 1996 e 2015. E,
nesse bioma, a condução da regeneração natural em áreas com condições
ambientais e socioeconômicas favoráveis pode reduzir até 77% do custo
de implementação da restauração nos próximos 20 anos. No entanto, em
paisagens rurais marcadas por processo de ocupação antigo, nível de de-
gradação elevado e/ou poucos remanescentes florestais – muitas delas
com importante papel no provimento de serviços ecossistêmicos – será
fundamental restaurar por meio de técnicas com custos mais elevados,
como o plantio total de mudas. Por outro lado, esse tipo de intervenção
deve ser focado no provimento de serviços ecossistêmicos, na certifica-
ção ambiental da produção, no aumento da resiliência das paisagens à
mudança do clima e na geração/diversificação de renda. Recentemente
foi estimado o potencial de regeneração natural e a necessidade de res-
13
tauração com intervenção humana para todos os seis biomas brasileiros.
sumário para tomadores de decisão
Portanto, é fundamental identificar as diferentes situações de degrada-
ção, considerando o uso agrícola atual e histórico e as características da
paisagem, para poder demandar as diversas técnicas de restauração, as-
segurando uma boa relação de custo-efetividade (2, 5).
• A sociedade brasileira identificou oito pilares necessários para viabilizar
a recuperação da vegetação nativa em larga escala e de forma custo-efe-
tiva, durante o processo de consulta pública do Plano Nacional de Recupe-
ração da Vegetação Nativa, instrumento básico da Política Nacional de Re-
cuperação da Vegetação Nativa. Esses oito pilares são: i) sensibilização, por
meio da comunicação; ii) produção de sementes e mudas, com promoção
da cadeia produtiva e fortalecimento do acesso, em quantidade e qualidade;
iii) fomento aos mercados para bens e serviços florestais; iv) otimização de
papeis e responsabilidades de instituições no âmbito das políticas públicas
associadas; v) mobilização de recursos em larga escala por meio de me-
canismos financeiros inovadores; vi) expansão da extensão rural pública
e privada; vii) planejamento espacial e monitoramento; e viii) pesquisa e
desenvolvimento. O outro instrumento básico dessa política é a Comissão
Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa, que está paralisada no
presente momento, mas que deveria ser reativada urgentemente, já que é o
fórum de discussão entre sociedade e governo sobre as ações elencadas nos
oito pilares. A implementação simultânea desses pilares permitirá a conso-
lidação da Política de Recuperação da Vegetação Nativa como instrumen-
to de apoio à implementação da Lei de Proteção da Vegetação Nativa, com
maximização de benefícios ambientais e socioeconômicos, minimização de
custos e geração de centenas de milhares de postos de trabalho (3, 9).
• Ações “de baixo para cima” também têm sido vitais para auxiliar na res-
tauração da vegetação nativa em larga escala. Especialistas têm auxiliado
na construção do arcabouço técnico-científico de programas de restaura-
ção ecológica por meio, em especial, da Rede e da Sociedade Brasileira
de Restauração Ecológica. Diversos movimentos e coletivos, reunindo dife-
rentes atores sociais envolvidos com iniciativas de restauração, têm cria-
do mecanismos de governança, comunicação e articulação; sistemas de
monitoramento; e estratégias para influenciar políticas públicas. Alguns
dos principais exemplos no Brasil são o Pacto pela Restauração da Mata
Atlântica, a Aliança pela Restauração da Amazônia e a Rede de Sementes
do Xingu. Esses movimentos têm dado atenção especial à questão da di-
versidade de gênero e raça, já que ações de restauração são uma oportuni-
dade de inclusão e redução das desigualdades sociais. Além disso, alguns
projetos de restauração coordenados por ONGs começam a demonstrar
que a recuperação da vegetação nativa pode ser uma atividade economica-
mente viável. Várias iniciativas têm buscado adotar abordagens de gestão
integrada da paisagem para melhorar a produtividade das áreas agrícolas
14 15
e alavancar a recuperação da vegetação nativa. Isso tem sido feito por meio

FORMAS DE VIABILIZAR A RESTAURAÇÃO

sumário para tomadores de decisão

da adequação das propriedades rurais à legislação ambiental (certificação
ambiental), do Pagamento por Serviços Ecossistêmicos, do acesso ao cré-
dito agrícola, e de mecanismos de compensação ambiental e investimentos
privados em modelos de restauração com fins econômicos. Também é im-

PODER PÚBLICO portante considerar os benefícios macroeconômicos, como o aumento do

Produto Interno Bruto e do emprego no âmbito regional (4, 7, 8, 9).
DESAPROPRIAÇÃO de áreas particulares
de vegetação nativa para o estabelecimento de • Por outro lado, ainda existem lacunas e gargalos que inviabilizam um
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ganho de escala concreto em iniciativas de restauração da vegetação
nativa associadas a uma produção agrícola sustentável e com alta pro-
dutividade, em abordagens de gestão integrada da paisagem. Podemos

PRODUTORES RURAIS E destacar pelo menos 10 ações e iniciativas prioritárias, como: i) aumen-
tar a capacitação de atores da restauração por meio de pesquisa e de-
EMPRESAS AGRÍCOLAS senvolvimento e extensão; ii) ampliar a assistência técnica que objetive
conciliar o aumento de produtividade agropecuária com a regularização
RECONVERSÃO DE ambiental; iii) criar um ambiente favorável para investimentos na cadeia
ÁREAS AGRÍCOLAS da restauração; iv) alavancar a produção de sementes e mudas de es-
em ecossistemas nativos para
obtenção de benefícios comerciais
pécies, considerando seus atributos funcionais e disponibilizando as es-
pécies adequadas para cada região ou cenário a ser restaurado; v) ace-
ABANDONO lerar a validação dos dados do Cadastro Ambiental Rural e incentivar a
de áreas agrícolas marginais
implementação dos Programas de Regularização Ambiental com suporte
GOVERNOS, para a produção agropecuária e
CONCENTRAÇÃO técnico adequado; vi) monitorar, de forma eficiente e com baixo custo, a

COMITÊS DE BACIAS da produção nas áreas de

maior aptidão agrícola
recuperação dos débitos de vegetação nativa nas propriedades rurais, de
acordo com a Lei de Proteção da Vegetação Nativa; vii) promover maior
HIDROGRÁFICAS integração entre programas de restauração e ações de intensificação da

OU EMPRESAS PAGAMENTOS por serviços ambientais

produção agrícola; viii) aumentar os mecanismos e as políticas públicas
de incentivo à recuperação da vegetação nativa dentro das propriedades
rurais; ix) aperfeiçoar as condições e as campanhas para ampliar a de-
manda por financiamento público e privado não apenas para a recupe-
ração de Áreas de Preservação Permanente e de Reservas Legais, mas
também para empreendimentos comerciais com florestas biodiversas e
sistemas agroflorestais por meio de esquemas de financiamento combi-

MECANISMOS ESPECÍFICOS nado; e x) implementar e alavancar a Política Nacional de Recuperação da

Vegetação Nativa e outras políticas governamentais criadas por mecanis-
VOLTADOS PARA PROMOVER A mos participativos e focadas em incentivos diretos ou indiretos à adequa-

RECUPERAÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA, ção ambiental e produtiva de propriedades rurais. Apesar de a viabilidade
econômica da recuperação da vegetação nativa estar sendo demonstrada,

TAIS COMO: é necessário aprofundar as análises para incorporar especificidades re-

gionais, outras variáveis, novos modelos de restauração e espécies de alto
COMPENSAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMAS DE ONGS INVESTIMENTOS PRIVADOS valor agregado. Assim, a recuperação da vegetação nativa poderá ser de
Governos, empresas ou pessoas físicas
arcam com os custos da restauração
E EMPRESAS PRIVADAS EM MODELOS DE fato adotada em larga escala pelos proprietários rurais, motivados por
como forma de compensação por danos DE FINANCIAMENTO RESTAURAÇÃO PRODUTIVOS argumentos como diversificação de renda, acesso a melhores mercados e
ambientais causados em outras áreas DA RESTAURAÇÃO Produção de madeira e produtos florestais
não madeireiros redução de riscos, que vão muito além de uma simples obrigação legal ou
de uma ambição governamental (1, 2, 5, 8, 10).
 SUMÁRIO PARA TOMADORES DE DECISÃO -
16 17
RELATÓRIO TEMÁTICO SOBRE RESTAURAÇÃO DE PAISAGENS E ECOSSISTEMAS
• Existem grandes oportunidades para impulsionar a restauração e a
Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens e EcossistemaS

sumário para tomadores de decisão

recuperação da vegetação como medida de mitigação e adaptação às
mudanças climáticas. Por exemplo, o REDD+28 já é oficialmente um me- AUTORES
____________________________________________________
REVISORES EXTERNOS
____________________________________________________

canismo não apenas de pagamento por resultados de redução do desma- Renato Crouzeilles Bráulio F. S. Dias
tamento, mas também de captura de carbono por meio da recuperação Instituto Internacional para Universidade de Brasília
Sustentabilidade
e da restauração da vegetação nativa. No entanto, para que as oportuni-
Carlos A. M. Scaramuzza
Centro de Ciências
dades se tornem realidade, o país não pode retroceder em suas políticas Flexus Consultoria
da Conservação e
ambientais de redução do desmatamento, conservação da biodiversidade Sustentabilidade Rio
em Biodiversidade e
Sustentabilidade
e impulsionamento da recuperação e da restauração da vegetação nativa Universidade Federal do Rio de
em larga escala. Assim, o fim da obrigatoriedade da Reserva Legal, as re- Janeiro Laury Cullen
Instituto de Pesquisas
duções das alternativas de conversão de multas e a extinção dos fóruns de Ricardo Ribeiro Rodrigues Ecológicas
colaboração e coordenação entre atores governamentais e da sociedade Departamento de Ciências
Biológicas- Universidade de
seriam perdas irreparáveis para uma política de adequação ambiental. O São Paulo/ESALQ
Brasil tem assumido o papel de líder em negociações ambientais inter-
Bernardo Strassburg
nacionais e qualquer ruptura desse caminho, além de afastar oportuni-
Instituto Internacional para
dades, irá afugentar mercados internacionais consumidores de produtos Sustentabilidade
agrícolas. Isto porque, cada vez mais, estes se pautam pela produção e Centro de Ciências
pelo consumo sustentáveis, incluindo políticas de não-consumo de pro- da Conservação e
Sustentabilidade Rio
dutos provenientes de áreas desmatadas, como é o caso da moratória da
Universidade Federal do Rio de
soja na Amazônia. A recuperação da vegetação nativa está diretamente Janeiro
ligada às políticas e aos esforços internacionais de conservação da bio-
diversidade e de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O Brasil
e seus agricultores têm muito a ganhar sendo os protagonistas de uma
transição para um uso da terra mais sustentável, com zero desmatamento
ilegal, produção agrícola intensificada e tecnificada sustentavelmente e,
ao mesmo tempo, associada à recuperação da vegetação nativa em larga
escala (10).

8 . REDD+ é um incentivo desenvolvido no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas

sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para recompensar financeiramente países em desen-
volvimento por seus resultados de Redução de Emissões de gases de efeito estufa prove-
nientes do Desmatamento e da Degradação florestal, considerando o papel da conservação
de estoques de carbono florestal, do manejo sustentável de florestas e do aumento de es-
toques de carbono florestal.
COORDENAÇÃO EXECUTIVA BPBES
Maíra C. G. Padgurschi

REVISÃO INTERNA BPBES

Carlos A. Joly

REVISÃO EXTERNA
Bráulio F. S. Dias
Carlos A. M. Scaramuzza
Laury Cullen

COORDENAÇÃO EDITORIAL
Maíra C. G. Padgurschi
Fernanda Gomes
Renato Crouzeilles
Paula Drummond de Castro
Isabela de Lima Santos

EDIÇÃO E REVISÃO DE TEXTO:

Isabela de Lima Santos

PROJETO GRÁFICO
Lúcia Nemer
Martuse Fornaciari

FOTOGRAFIAS
Gislene Ganade
Maria Luciana Zequim Colado
Ricardo R. Rodrigues
Severino Ribeiro

INFOGRÁFICOS
Ideia Clara (http://ideiaclara.com/) sumário para tomadores de decisão
Relatório Temático sobre
sumário para tomadores de decisão
Para mais informações, favor contatar
Instituto Internacional para Sustentabilidade
Polinização, Polinizadores e
contato@iis-rio.org (+ 55 21 3875-6218) Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens e Ecossistemas
Produção de Alimentos no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Crouzeilles, Renato
Relatório temático sobre restauração de paisagens
e ecossistemas (livro eletrônico) / Renato
Crouzeilles, Ricardo R. Rodrigues, Bernardo B.N.
Strassburg. -- São Carlos, SP : Editora Cubo, 2019.
2,11 Mb ; PDF

Vários colaboradores.
“Sumário para tomadores de decisão.”
ISBN 978-85-60064-87-8

1. Biodiversidade 2. Conservação da natureza

3. Ecossistemas 4. Ecossistemas - Aspectos ambientais
5. Fotografia 6. Meio Abeinte 7. Paisagens -
Proteção 8. Política ambiental 9. Tomada de decisões
I. Rodrigues, Ricardo R. II. Strassburg, Bernardo
B.N. III. Título.

19-27157 CDD-577.5

Índices para catálogo sistemático:

1. Biodiversidade : Aspectos ambientais : Ecologia
577.5
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

DOI: 10.4322/978-85-60064-87-8
Sugestão de citação:
Crouzeilles, R.; Rodrigues, R. R.; Strassburg, B. B. N. 2019. Sumário para
Tomadores de Decisão (STD) do Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens
e Ecossistemas. Editora Cubo, São Carlos. 20 páginas.
+10

ISBN 9788560064861

9 788560 064861