Você está na página 1de 9

Arte Musical em grupo: da musicoterapia como experiência

interpessoal à música como fator de construção dos laços sociais.

​Graziela de Paula Lucas

Resumo: O presente artigo apresenta um entendimento da arte musical, uma atividade


essencialmente humana, através da qual o homem constrói pontes que o conecta e dão
sentido na sua relação com o mundo. Considerada a mais antiga forma de expressão, a
música, confirma a necessidade de nos dar aos outros e nos conectar socioafetivamente.
A música é a linguagem cultural de um grupo social, que contribui para estabelecer sua
característica e identidade por meio da linguagem social construída. Ela caracteriza-se
como um meio de expressão, cujo objetivo é dar forma à vivência humana, e, como
meio de comunicação que alcança o outro, ela compartilha essa experiência interpessoal
promovendo saúde e bem estar aos envolvidos.

Palavras-chave: ​Arte musical, linguagem cultural, grupo social, interpessoal.

A arte como expressão humana, tem o poder de nos transportar emocionalmente,


modificar emoções e tocar a sensibilidade. Isso é possível porque fazer arte - e aqui me
refiro à música – é uma atividade intencional, criativa, construtiva, inteligível, com fim
útil. Tal arte musical, culturalmente construída, mediante os seus princípios de
organização, é um fenômeno histórico e social. Foi a partir do momento que o homem
reconheceu a si mesmo como ser pensante, que ele entendeu também, ser necessário
expressar seus pensamentos e emoções, através dos sentidos, iniciando, assim, o
processo de comunicação. Quando nos expressamos por meio da arte musical
interagimos sensivelmente uns dos outros.
No processo de comunicação, a emoção funciona como um catalisador entre a
nossa conduta, e o meio social que estamos inseridos. Paul Ekman, psicólogo, ​quando
escreve ​sobre comportamento emocional, responde o que é emoção e por que nos
emocionamos, partindo do princípio de que as nossas emoções se desenvolvem e nos
preparam para lidar rapidamente com eventos essenciais de nossas vidas. Elas ocorrem
quando sentimos que algo que afeta nosso bem estar, para melhor ou pior, está para
acontecer. Essa reação, denominada pelos cientistas, como neuropsicofisiológica
pulsional, é espontânea e intensa, e leva nosso organismo a produzir uma ação.
Em se tratando de arte musical em grupo, podemos considerar a música como
arte cultural que se diferencia entre os grupos sociais, mas, que nos permite, pela
vivência, absorve-la como algo familiar e comum aos nossos respectivos meios sociais.
De acordo com o psiquiatra Bordin (2009, p.74), “ A manifestação artística
conserva o caráter sagrado da linguagem e da comunicação com o mundo maior, que é a
vida”. Cada grupo social seleciona num determinado momento histórico, aqueles que
são o seu material musical, que vai contribuir para estabelecer sua característica e
identidade sociocultural, confirmando assim, a música como linguagem cultural dos
grupos sociais. Como linguagem socialmente construída, a música caracteriza-se como
um meio de expressão, cujo objetivo é dar forma à vivência humana, e, como meio de
comunicação que alcança o outro, ela compartilha essa experiência interpessoal no
âmbito social.
“… toda atividade se transforma positivamente quando conseguimos
vinculá-la a uma das manifestações da cultura humana”.
(SALTON, 2009 apud BORDIN, 2009, p.10)

No que se refere, à Música como processo interpessoal, objeto deste estudo,


perante a multiplicidade do tema, este artigo propõe-se a discutir sob a perspectiva da
Música em nosso convívio social, e seus efeitos terapêuticos. Para esse estudo,
focalizaremos inicialmente, em apontamentos de Musicoterapia - Experiência
Interpessoal, e mais adiante, em Música como fator fortalecedor dos laços sociais.

Definindo Musicoterapia- como experiência interpessoal

Quando se tenta definir musicoterapia, esbarra-se no fato que ela é


transdisciplinar por natureza. Musicoterapia consiste numa combinação dinâmica de
muitas disciplinas em torno, principalmente de duas áreas: música e terapia. Para
Kenneth Bruscia, Ph.D. professor emérito de ​Music Therapy​, a musicoterapia é
incrivelmente diversa, e por isso deve ser concebida de uma forma que englobe sua
multiplicidade:
...a musicoterapia é ao mesmo tempo uma arte, uma ciência e um processo
interpessoal. Como arte ela diz respeito à subjetividade, individualidade,
criatividade e beleza. Como uma ciência, ela se relaciona como objetividade,
universalidade, reprodução e verdade. Como processo interpessoal, ela se
relaciona com empatia, intimidade, comunicação e influência recíproca.
(BRUSCIA, 2000, p.12)
Ela resulta dessa fusão, que ao mesmo tempo é uma arte, uma ciência, um
processo interpessoal. Mesmo que envolva seus objetivos e métodos de tratamento
variados, ainda assim, é possível perceber que ela se dá mediante ao processo
interpessoal, seja no processo educacional, recreativo, de reabilitação, preventivo ou
psicoterapêuticos, ou atendendo a necessidades físicas, emocionais, intelectuais, sociais
ou espirituais. Portanto, podemos afirmar que a Musicoterapia é global em sua
concepção e manifestação, porque ela não pertence exclusivamente a uma cultura, raça,
país ou tradição étnica. A arte musical como algo inerente a nós, é poderosa para
remover conceitos e ultrapassar eras e promover bem estar e saúde aos envolvidos.
Nesse contexto, a música é considerada uma linguagem que expressa as
emoções de quem produz, e que é atraente ao mundo de sentimentos de quem ouve.
Essa importância da música no desenvolvimento humano, está diretamente ligada a
capacidade que temos de nos relacionar uns com os outros, criando um ambiente de
confiança física e psicológica, ambiente de afinidade e cooperação, responsável por
promover resultados benéficos à saúde. Por essa interação chegamos a compartilhar um
ambiente social de sincronia que transmite emoções e sentimentos porque a música
pode ser usada como veículo para autoexpressão emocional.
Educadores musicais afirmam que a música é a nossa mais antiga forma de
expressão, pois começa com a voz e com a necessidade de nos dar aos outros, de
transmitir uma mensagem objetiva ou subjetiva, de interagir e nos fazer ouvir.
(MENUHIN, DAVIS, 1981 apud, PENNA, 2015, p.30)
Nossa capacidade de conectar-nos uns aos outros é diretamente afetada pela
música mediante circuitos cerebrais envolvidos na empatia, que geram confiança, criam
afetividade e desenvolvem cooperação. Aqui se estabelece a relação música e terapia
como processo interpessoal e gestor de bem estar socializador. O ensino musical
objetiva a relação entre o desenvolvimento da musicalidade e o aprimoramento humano,
e quando esse aprimoramento envolve o bem estar, saúde física, psíquica e emocional, é
correto dizer então, que a Musicoterapia é o processo que se utiliza das nossas
experiências musicais, e as relações que se desenvolvem através delas, nos laços sociais
para promover saúde. (BRUSCIA, 2000)
Ao pensarmos em música fora do fazer musical estético, colocamos-na como
experiência de sentidos que alcança o ser humano em toda sua essência, uma vez que
ela, por si só, transforma e altera nossos estados psíquicos e físicos. Se somarmos, ao
fazer musical, os benefícios à saúde e a vivência social musical, teremos a clara
compreensão da música como agente socializador terapêutico. Não se pode negar os
vínculos existentes entre a música e suas relações socioafetivas. Sempre que
desenvolvemos a arte musical juntos, se estabelece o vínculo afetivo e prazeroso de
socialização.
A ação musical coletiva é de forte significado porque aprendemos a ouvir a nós
mesmos, ao outro e ao grupo todo, e dessa forma, desenvolvemos também, os aspectos
da personalidade e a cooperação mútua.O historiador Harari, chama essa capacidade de
nos reunir, de cola mítica. A cola mítica, algo maravilhoso e digno de admiração, é o
hábito que o homem tem de unir-se em grandes quantidades de indivíduos, famílias e
grupos. Essa maravilhosa capacidade contribui para o aumento da nossa capacidade de
cooperação.
...o sapiens tem sido capaz de revisar seu comportamento rapidamente de
acordo com necessidades em constante transformação. Isso abriu uma via
expressa de evolução cultural… acelerando por essa via expressa, o ​Homo
sapiens logo ultrapassou todas as outras espécies humanas em sua capacidade
de cooperar. ( HARARI, 2015, p.38,39)

Para a realidade da nossa vida cotidiana, é essencial essa estrutura grupal porque
é através dessa interação social, e das relações pessoais, que nos encontramos e
confirmamos a nós mesmos como indivíduos. Ao compartilhar da vida no grupo social,
adquirimos certeza da realidade vivida e percebemos as diferenças entre elas, e essa
estrutura social compartilhada pela consciência do senso comum constrói pontes que
nos conecta e dão sentido à nossa relação com o mundo. É por desempenhar um papel
primordial no nosso desenvolvimento e contribuir com nosso círculo socioafetivo, que
se faz necessário falar sobre os laços sociais que são gerados em grupos musicais.
Estar inserido à um grupo que desenvolve arte musical nos afeta positivamente,
e requer de nós uma grande cooperação que gera uma sensibilidade emocional além de
reforçar os laços sociais que contribuem para nossa evolução humana e estabilidade
social. Pertencer a um grupo musical, literalmente, estabelece uma forma de
comunicação que cria em nós um significado mais profundo do que um simples
entretenimento. Essa forma de comunicação e interação emocional, dá voz aos mais
diversos temperamentos e personalidades provenientes de culturas e históricos
familiares distintos, que agregam ao grupo, como uma unidade, a característica
socioafetiva que servirá como identificação do mesmo. Aqui se estabelecerá a
identidade, o estilo, a função social e os resultados benéficos produzidos pelo grupo.
Quando digo que isso é um significado mais profundo do que um simples
entretenimento, me refiro ao fato de que, quando estamos em grupo, geramos uma
conexão em nossos estados emocionais, e desenvolvemos um sentido de unidade, que
nos permite sentir conectados uns aos outros, aumentando nossa empatia, a cooperação
e a conexão interpessoal. Eu acredito que a música desempenha um papel significativo
no fortalecimento dos laços sociais por catalisar a emoção do grupo pela convivência
consciente, sob forma de sensação, pelas reações fisiológicas produzidas e pelo nosso
comportamento expressivo.
Muitos antropólogos defendem que a música evoluiu, de ínicio, para fortalecer
os laços da comunidade e resolver os seus conflitos. A expressividade emocional dos
seres humanos é um sinal do estado psicológico e de cooperação social. Foi para
garantir o bom convívio entre a comunidade que se estabeleceu a cooperação baseada
na confiança. A essa afirmação Robert Jourdain corrobora,quando diz que ao se tratar
de cooperação, apenas o ser humano está à altura dessa tarefa, no sentido de que sendo a
música um meio de fortalecer os laços sociais e resolver conflitos, ela deve sua
existência às emoções. “É exercitando ou aplacando emoções que estabelecemos
relação uns com os outros.” (JOURDAIN, 1998, p.389)
Acredito ser exatamente essa a definição que identifica e descreve os dois
grupos musicais que atualmente integro. Há cinco anos fui diagnosticada com Lúpus e
precisei me mudar do Estado do Mato Grosso para São Paulo por causa do tratamento
de saúde. Nada é fácil quando se é surpreendido com uma notícia dessas,que faz seus
planos e projetos pessoas serem mudados, inclusive geograficamente. Estando em São
Paulo, e tendo iniciado a rotina de exames e consultas que definem o tratamento de uma
doença autoimune, me via cada vez mais distante da possibilidade de retornar para casa.
Nesse período, eu estava em acompanhamento psicológico para tratar questões
psicossomáticas que poderiam contribuir para a melhora do meu quadro clínico.
No afã de querer, mesmo diante do diagnóstico, continuar me sentindo ativa e
recolocada no convívio social, fui orientada pela psicóloga a procurar um grupo artístico
que partilhasse artístico. Falamos de muitas atividades que a cidade de São Paulo
oferece como terapia ocupacional para portadores de doenças autoimune, ou centro
cultural com atividades para a comunidade em geral. O tempo passou enquanto
estávamos diante do computador fazendo uma pesquisa na internet, até que a doutora se
virou para mim e perguntou o que eu faria, mesmo estando doente, e que permitiria que
eu continuasse me sentindo bem, não importando a circunstância. Respondi sem exitar,
que amo cantar, mas, neste momento e contexto não via como isso seria possível.
Imediatamente ela abriu o navegador no site de um coral e iniciou uma inscrição para
agendar um teste em meu nome. E foi assim que entrei para o CORALUSP, Grupo
Azul, sob regência de André Juarez.
A música fortaleceu os meus laços sociais, contribuiu para que eu conhecesse
pessoas e me fez sentir que sou parte de um grupo. O benefício da música pra mim é tão
nítido, e é constatado medicamente em meu tratamento que só tenho obtido melhoras
em meu quadro clínico desde que integrei ao coro. Foi através do cantar em grupo que
ampliei minha consciência de companheirismo, que desenvolvi um laço social intenso e
que redescobrir o sentido da minha vida. O que antes era um sentimento, porque eu
descrevia cantar como algo que amo, agora é um estilo de vida. Faço da música meu
refúgio para desenvolver minha sensibilidade, espiritualidade e profissão. O fato de
fazer música como uma atividade compartilhada no coral já nos levou a cantar em
tantos lugares, e a vivenciar pessoas nas mais diversas situações, que eu realmente
esqueço que tenho algum problema de saúde quando estamos cantando.
Dois anos depois, já estabelecida em São Paulo, meu esposo, recebeu o convite
para pastorear uma Igreja na periferia da Zona Sul, que sofria de uma carência
exatamente na área musical. Lá o contexto é completamente diferente, dispunham de
um grupo significativamente pequeno, desprovidos de recursos ou de músicos hábeis, e
os que tinham um conhecimento prévio, em algum instrumento, como violão, guitarra
bateria e canto,eram uns tímidos adolescentes e jovens. Entrei de corpo e alma na Igreja,
me contextualizei com a garotada e iniciamos os primeiros passos para uma possível
Banda Gospel, intitulada por Equipe de Louvor. Atualmente nossa Equipe, dentro da
nossa realidade, tem as nossas características, carrega nossa linguagem social, nossa
ideologia, nossa crença, e sobretudo expressa nosso dinamismo e emoção ao cantarmos.
Crescemos como pessoas, desenvolvemos uma harmonia emocional, e sincronismo
social. Crescemos, também, como músicos, naquilo que nos propomos a fazer, já
superamos as expectativas. Aqueles que eram tímidos, hoje já têm desenvoltura, os que
estavam iniciando o conhecimento musical com os primeiros acordes, e cantando as
primeiras notas, hoje já conseguem produzir música agradável, e de boa qualidade, para
o que se é esperado no culto cristão. Isso é maravilhoso, compensador, produtivo e
benéfico ao nosso grupo e comunidade cristã.
Consigo perceber nitidamente, a diferença e semelhança, entre os dois grupos
musicais que componho, e por mais que sejam distantes pelo contexto e realidade,
socioafetivamente me sinto parte integrante dos dois. Já houve ocasiões em que cantei
no Concerto do Coral pela manhã, e vivenciei toda aquela emoção e bem estar entre os
coralistas, e a noite, cantei na Igreja com nossa Equipe de Louvor e vivenciei emoções e
bem estar entre eles que transbordaram minha alma de felicidade numa sensação de
completude e realização. Cantar juntos é uma entrega do eu, é uma exposição dos
sentimentos no intuito de romper barreiras e estabelecer conectividades e laços
fraternos. O coro, ou a equipe definem exatamente a linguagem musical grupos
musicais, mesmo estando distante um do outro, pelo nível de conhecimento, pela
performance, repertório e estilo, ainda assim ambos compartilham o bem mais precioso
que tem em comum: Arte musical, experiência interpessoal, bem estar ,saúde e
afetividade fortalecedora dos laços sociais.
A música exerce um bem estar tão grande em mim quanto pessoa, que isso
reflete hoje em minhas escolhas pessoais e profissionais. Escolhi me graduar na área de
Licenciatura em Música no Centro Universitário UniSant’Anna para ser uma
facilitadora e promotora dessa arte que constitui o fazer musical e transcende os limites
da percepção, conseguindo tocar a alma, para causar no outrém os mesmos efeitos
benéficos que já ocorrem em mim.
Foi exercitando e aplacando as minhas emoções, em meio a vivência no coral, e
na equipe de louvor, que estabeleci relação interpessoal, formei laços culturais, saúde,
bem estar emocional, e desenvolvi autoconfiança e independência numa cidade grande
como São Paulo. Eu acredito ser a Música responsável pelas emoções vividas na
atualidade, além de ter cooperado para a construção, do meu eu, desencadeando na
qualidade de vida que tenho hoje. Segundo o psicoterapeuta Augusto Cury, para a
construção e amadurecimento do eu, se faz necessário dentre outros, que o indivíduo
desenvolva sua história psíquica através das funções intelectuais como pensar, agir e
reagir, ser resiliente, deduzir, contemplar o belo, ser uma fonte de idéias positivas e
gerenciar os seus pensamentos. Também se faz necessário, desenvolver a história social
através das funções psicossociais como solidariedade, altruísmo, interação social,
trabalho em equipe, cidadania, generosidade, ser uma fonte gestora dos sentimentos
afetivos e de suas emoções. (CURY, 2011)
Embora não tivesse como saber que a música faria parte da minha melhora, e a
música como terapia ser algo desconhecido por mim até bem pouco, hoje, posso
constatar resultados em mim, no que diz respeito à equilíbrio emocional, aceitação de
situações adversas e administração de conflitos interiores, afetividade, companheirismo,
compaixão e identificação com o próxima. Faço dessa área o objeto do meu estudo para
melhor estar preparada na minha benéfica e social missão através do canto.
Gosto da ideia do título de um livro que li a alguns anos, ele me faz pensar o
tipo de mentora que eu devo ser, ​Ensinando para transformar vidas -​ Howard
Hendricks. É um privilégio compreender e vivenciar a relação que se estabelece entre
arte musical, cantar em grupo, música e terapia no processo interpessoal como agente de
bem estar socializador. Eu quero, através da arte musical, do ensino musical, do cantar
em grupo, ou da música como terapia, no exercício da minha função, ser uma
facilitadora que canta a vida, leva saúde, transmite paz, cria vínculos fraternos, constrói
conexões entre relacionamentos, compartilha emocionais e estabelece pelos laços
sociais, relacionamentos saudáveis por cada grupo social que eu passar.
Referências

.BORDIN, Valmor. ​Voo rumo às asas: a arte e o vínculo como remédio. ​Rio Grande do Sul: Nova Prata,
2009
.BRUSCIA, Kenneth E. ​Definindo Musicoterapia.​ 2. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.

CURY, Augusto. ​A fascinante construção do Eu: Como desenvolver uma mente saudável em uma
sociedade estressada. 2​ . ed. São Paulo: Planeta do Brasil, 2011.

.DUARTE, Júnior, João-Francisco. ​Por que Arte-educação? 7​ . ed. Campinas: Papirus, 1994.

.EKMAN, Paul. A linguagem das emoções: revolucione sua comunicação e seus relacionamentos
reconhecendo todas as expressões das pessoas ao redor.​ São Paulo: Lua de Papel, 2011.

​ ão Paulo: L&PM Editores, 2015.


.HARARI, Yuval Noah. ​Sapiens: Uma breve história da humanidade. S

​ io de Janeiro: Objetiva,1998.
.JOURDAIN, Robert. ​Música, Cérebro e Êxtase. R

.​PENNA, Maura.​ Música(s) e seu Ensino. 2​ . ed. rev. e ampl. - Porto Alegre: Sulina, 2015.

Você também pode gostar