Você está na página 1de 15

Grupo 3 de Astronautas da NASA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Grupo 3 de Astronautas da NASA, também chamado de Os


Catorze, foi um grupo de astronautas selecionado pela Administração
Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) para integrarem o programa
espacial dos Estados Unidos. Foi o terceiro grupo de astronautas da
NASA e foram anunciados no dia 18 de outubro de 1963. Os catorze
eram: Buzz Aldrin, William Anders, Charles Bassett, Alan Bean,
Eugene Cernan, Roger Chaffee, Michael Collins, Walter Cunningham,
Donn Eisele, Theodore Freeman, Richard Gordon, Russell
Schweickart, David Scott e Clifton Williams.
Os astronautas em 18 de outubro de 1963. Em pé:
Um novo grupo de astronautas se fez necessário por temores da Collins, Cunningham, Eisele, Freeman, Gordon,
escassez de astronautas qualificados para o Programa Apollo. Os Schweickart, Scott e Williams. Sentados: Aldrin,
critérios de seleção foram similares aos utilizados na escolha do Grupo Anders, Bassett, Bean, Cernan e Chaffee.
2, porém foi o primeiro a abrir mão da necessidade dos candidatos
serem pilotos de teste. 720 candidaturas foram recebidas, vindos de pilotos militares e civis, com o painel de seleção
reduzindo este número para 34. Estes foram convocados a fim de passarem por exames médicos, testes e entrevistas com
oficiais da NASA, com catorze sendo escolhidos para tornarem-se astronautas.

O grupo sofreu de uma alta taxa de mortalidade, com Bassett, Freeman e Williams morrendo em diferentes acidentes aéreos
antes de realizarem um único voo espacial, enquanto Chaffee morreu no incêndio da Apollo 1 menos de um mês antes do
lançamento. Dos sobreviventes, todos voaram nos programas Gemini e Apollo. Aldrin, Bean, Cernan e Scott caminharam
sobre a superfície lunar, enquanto Anders, Collins e Gordon viajaram para a Lua.

Índice
Antecedentes
Seleção
Demográficos
Astronautas
Treinamento
Legado
Referências
Bibliografia

Antecedentes
O lançamento em 4 de outubro de 1957 do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial da história, pela União Soviética em meio à
Guerra Fria iniciou uma competição tecnológica e ideológica contra os Estados Unidos que ficou conhecida como Corrida
Espacial. Tal demonstração aparente da inferioridade tecnológica norte-americana causou um choque e temor profundo no
povo dos Estados Unidos.[1] O presidente norte-americano Dwight D. Eisenhower, em resposta ao que ficou conhecido
como a Crise do Sputnik, decidiu criar uma nova agência espacial civil, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço
(NASA), com o objetivo de supervisionar o programa espacial dos Estados Unidos.[2] O Grupo de Tarefas Espaciais (STG)
do Centro de Pesquisa Langley em Hampton, Virgínia, criou o primeiro programa espacial tripulado norte-americano, o
Projeto Mercury.[3][4] A seleção dos primeiros astronautas, chamados de "Sete da Mercury" ou "Sete Originais",[5] foram
anunciados em 9 de abril de 1959.[6]
O STG estava confiante em 1961 que o Projeto Mercury tinha superado suas dificuldades iniciais e que os Estados Unidos
tinham superado a União Soviética como o país mais avançado no espaço, mesmo com nenhum lançamento tripulado tendo
ocorrido até então. O STG começou a considerar a Mercury Marco II, o sucessor com dois tripulantes da espaçonave
Mercury original. Entretanto, esta confiança foi despedaçada em 12 de abril de 1961 quando os soviéticos lançaram a Vostok
1 tripulada com o cosmonauta Iuri Gagarin, que tornou-se o primeiro humano no espaço e o primeiro a orbitar a Terra. Em
resposta, o presidente John F. Kennedy anunciou em 25 de maio de 1961 um objetivo mais ambicioso: um pouso tripulado na
Lua até o final da década.[7] Este esforço já tinha um nome: Programa Apollo.[8] O conceito da Mercury II foi renomeado de
Projeto Gemini em 3 de janeiro de 1962.[9] A NASA anunciou em 18 de abril de 1962 que estava aceitando candidaturas
para um segundo grupo de astronautas, um que apoiaria os astronautas originais no Projeto Mercury e que juntariam-se a eles
no Projeto Gemini. Antecipava-se que eles depois iriam comandar as missões do Programa Apollo.[10] Nove candidatos
foram selecionados para o Grupo 2, chamado de "Novos Nove" ou "Próximos Nove", com seus nomes sendo divulgados
oficialmente em 17 de setembro de 1962.[11]

Em maio de 1963, havia astronautas suficientes para as necessidades do Projeto Gemini, porém o cronograma do Programa
Apollo necessitava de quatro missões tripuladas em órbita baixa lançadas de um Saturno I em 1965, de duas a quatro missões
no Saturno IB em 1966 e mais seis em órbita baixa e órbita lunar no Saturno V, estas a partir de 1967. Donald Slayton, o
Diretor de Operações de Tripulações de Voo e ex-astronauta, achou provável uma escassez de astronautas seguindo esse
cronograma, porém ele duvidava que tantas missões seriam realmente lançadas. Além disso, em meados de 1963, três
astronautas originais já não estavam mais voando – Scott Carpenter, John Glenn e o próprio Slayton – deixando apenas treze
astronautas ativos. Slayton calculou, seguindo essa base, uma taxa de atrito de dez por cento ao ano e que o Programa Apollo
necessitaria de mais dez a vinte novos astronautas.[12] A NASA anunciou em 5 de junho que iria recrutar entre dez e quinze
astronautas. Candidaturas civis foram recebidas até 1º de julho, enquanto militares até o dia 15,[13] com o objetivo de dar aos
ramos de serviço tempo para pré-selecionarem candidatos.[14]

Seleção
Os critérios de seleção foram similares àqueles empregados na escolha do Grupo 2 um ano antes, exceto que o tempo de voo
mínimo foi reduzido para mil horas, que obrigatoriedade dos candidatos serem pilotos de teste foi removida e que a idade
máxima foi reduzida.[15] Os critérios que os candidatos deveriam se enquadrar eram: serem cidadãos dos Estados Unidos,
terem menos de 34 anos em 30 de junho de 1963, altura máxima de 1,83 metros, possuírem um diploma em engenharia ou
ciências físicas, serem pilotos de teste ou possuírem mil horas de voo em aeronaves a jato e terem sido recomendados por um
empregador.[14]

Um painel de seleção foi estabelecido e contava com os astronautas originais John Glenn, Walter Schirra, Alan Shepard e
Donald Slayton, e também com o piloto de teste Warren J. North, funcionário da NASA e chefe de Operações de Tripulações
de Voo.[16] 720 candidaturas foram recebidas até a data limite, das quais 492 eram oriundas de militares e 228 provinham de
civis. Destes números, um total de 490 foram consideradas elegíveis, com 136 sendo selecionadas para análise mais
minuciosa.[15] O painel de seleção considerou estas candidaturas entre os dias 17 e 20 de julho, com 34 sendo escolhidas para
maiores examinações em pessoa.[17]

Os candidatos foram enviados para a Base Aérea Brooks no Texas e passaram por exames médicos entre os dias 31 de julho
e 15 de agosto.[16] Os candidatos ficaram aliviados que não foram "sujeitos às indignidades passadas pelos sete originais".[18]
Os testes incluíram eletrocardiogramas, corridas em esteiras ergométricas, eletroencefalogramas e testes glicêmicos. Testes de
hipóxia foram realizados a fim de averiguar como os candidatos reagiam à falta de oxigênio, foram colocados em salas
escuras para testar sua resistência a enjoo e água gelada foi derramada em um dos ouvidos com o objetivo de testar como a
parte interna dos ouvidos reagia com tal desequilíbrio. Testes psicológicos incluíram um em que os candidatos recebiam uma
folha de papel em branco e eram perguntados o que estava representado nela. Michael Collins, que era um dos poucos que já
tinha passado pelo processo em 1962, disse que era de dois ursos polares fazendo sexo.[18] Seis candidatos foram eliminados
por motivos médicos.[17]

O estagio final do processo consistia em entrevistas diante do painel de seleção, que foram realizadas no Centro de
Espaçonaves Tripuladas em Houston entre os dias 2 e 7 de setembro.[17] Collins achou que a entrevista foi muito mais fácil
da segunda vez, pois os painelistas não eram mais estranhos, suas perguntas não eram mais imprevisíveis e ele pessoalmente
tinha o benefício de ter cursado a Escola de Pilotos de Pesquisa Aeroespacial da Força Aérea. Collins comentou que "até
mesmo Deke Slayton e Warren North pareciam ter amolecido um pouco".[19] Slayton desenvolveu um sistema de pontos
para avaliar os candidatos. Dez pontos cada eram atribuídos para às áreas acadêmica, performance como piloto e
personalidade e motivação, com trinta pontos sendo o máximo possível que algum candidato poderia conseguir.[20]
Slayton escolheu treze nomes e os levou para uma reunião presidida por Robert Gilruth, o diretor do Centro de Espaçonaves
Tripuladas. Maxime Faget, o diretor de engenharia e desenvolvimento, teve uma única objeção: treze era considerado um
número de má sorte. Slayton assim adicionou o melhor candidato seguinte, Walter Cunningham.[21] Os candidatos aprovados
foram telefonados por Slayton, enquanto os rejeitados receberam telefonemas de North ou de Jack Cairl, o oficial de relações
públicas da NASA.[21][22] Quatro dos candidatos rejeitados foram escolhidos astronautas em 1966 no Grupo 5: Vance
Brand, Ronald Evans, James Irwin e John Swigert. Outro finalista, Michael Adams, recebeu o distintivo de astronauta
postumamente por um voo no North American X-15, em que acabou morrendo. O anuncio oficial da seleção ocorreu em 18
de outubro durante uma conferência de imprensa no Centro de Espaçonaves Tripuladas.[17][23] Os novos astronautas foram
apelidados de "Os Catorze".[24]

Demográficos
Os catorze astronautas eram: Buzz Aldrin, William Anders, Charles Bassett, Alan Bean, Eugene Cernan, Roger Chaffee,
Michael Collins, Walter Cunningham, Donn Eisele, Theodore Freeman, Richard Gordon, Russell Schweickart, David Scott e
Clifton Williams. Destes, sete eram da Força Aérea: Aldrin, Anders, Bassett, Collins, Eisele, Freeman e Scott. Quatro eram
da Marinha: Bean, Cernan, Chaffee e Gordon. Williams, por sua vez, era o único do Corpo de Fuzileiros Navais. Dois dos
escolhidos eram civis: Cunningham, que era capitão da Reserva do Corpo de Fuzileiros Navais; e Schweickart, que era um
capitão da Guarda Nacional Aérea de Massachusetts.[17] Collins comentou que "Em retrospecto, eramos da mesma tradição
que os dois grupos anteriores, apesar da tendência natural da imprensa de destacar as diferenças".[24]

Todos eram casados, com a exceção de Williams, que tornou-se o primeiro astronauta solteiro. A idade média na época da
seleção era 31 anos, comparado com os 34,5 anos do Grupo 1 e 32,5 do Grupo 2. Eram ligeiramente mais altos com 1,78
metros, contra 1,77 metros tanto do Grupo 1 quanto do Grupo 2. Também eram mais pesados: 73 quilogramas, comparado a
72 quilogramas do Grupo 1 e 73,3 quilogramas do Grupo 2. Seu tempo de voo era menor: o Grupo 1 tinha uma média de 3
500 horas de voo, das quais 1 700 eram em aeronaves a jato; enquanto o Grupo 2 tinha uma média de 2 800 horas de voo, 1
900 delas em aeronaves a jato. O Grupo 3, por sua vez, ficava com 2 300 horas de voo, com 1 800 em jatos. Realizações
acadêmicas foram um grande diferenciador. Seis dos nove do Grupo 2 possuíam um diploma de bacharel e os outros três
detinham mestrados. No Grupo 3, apenas seis tinham um bacharelato, mas três destes estavam trabalhando em seus
mestrados, enquanto sete já tinham seus mestrados finalizados,[17] com Cunningham na época trabalhando em seu
doutorado,[21] enquanto Aldrin já era um doutor formado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts.[17]

Todos eram homens e brancos. O presidente John F. Kennedy ficou incomodado pela discriminação persistente contra afro-
americanos, particularmente dentro das forças armadas, pressionando em 1962 o general Curtis LeMay, o Chefe do Estado-
Maior da Força Aérea, para nomear um afro-americano como candidato a astronauta. A Força Aérea selecionou o capitão Ed
Dwight, um piloto de Martin B-57 Canberra com duas mil horas de voo em aeronaves a jato, um diploma de engenharia
aeroespacial pela Universidade Estadual do Arizona e excelentes avaliações de performance, para treinar na Escola de Pilotos
de Teste da Força Aérea.[25] Dwight se formou em abril de 1963[26] e candidatou-se para a Escola de Pilotos de Pesquisa
Aeroespacial, com o procurador-geral Robert Kennedy dizendo para LeMay garantir que ele fosse aceito. Entretanto, o
coronel Charles Yeager, o comandante da escola, protestou, dizendo que outros pilotos tinham um desempenho melhor que
Dwight. Ele foi aceito em uma classe de catorze,[20] mas Yeager chegou a dizer "Por quê diabos um cara de cor gostaria de ir
para o espaço? Se dependesse de mim, nenhum de vocês nem sequer usariam um uniforme da Força Aérea".[16] Dwight
ficou em oitavo na sua classe e foi recomendado para a NASA,[25] porém não foi um dos finalistas, porém seus colegas da
classe Scott e Freeman foram.[27]

Astronautas
Imagem Nome Nascimento Falecimento Carreira refs
Nascido em
Glen Ridge,
Nova Jérsei,
formou-se em
1951 na
Academia
Militar dos
Estados Unidos
com um
bacharelato em
ciências e
entrou na Força
Aérea, lutando
na Guerra da
Coreia.
Conquistou um
doutorado em
aeronáutica em
1963 pelo
Instituto de
Tecnologia de
Massachusetts.
Fez seu
primeiro voo
espacial em
novembro de
1966 como [17][28]
Edwin E. Aldrin Jr. 20 de janeiro de 1930
piloto da
Gemini XII, a
última missão
tripulada do
Projeto Gemini.
Voltou ao
espaço em
julho de 1969
na posição de
piloto do
módulo lunar da
Apollo 11,
participando na
primeira
alunissagem
tripulada da
história e
tornando-se a
segunda
pessoa a pisar
na superfície da
Lua. Se
aposentou da
NASA em 1971
e da Força
Aérea no ano
seguinte.
William A. Anders 17 de outubro de 1933 Nascido em [17][29]
Hong Kong,
formou-se da
Academia
Naval dos
Estados Unidos
em 1955 com
um bacharelato
em engenharia
elétrica e entrou
na Força Aérea.
Conquistou um
mestrado em
engenharia
nuclear pelo
Instituto de
Tecnologia da
Força Aérea em
1962. Foi ao
espaço em
dezembro de
1968 como
piloto do
módulo lunar da
Apollo 8, a
primeira missão
tripulada a
orbitar a Lua.
Se aposentou
da NASA em
1969 e da
Força Aérea em
1988.
Nascido em
Dayton, Ohio,
entrou para a
Força Aérea em
1953.
Conquistou
bacharelatos
em 1960 da
Universidade
Estadual de
Ohio em
ciências e da
Faculdade de
Tecnologia do
Texas em
engenharia
elétrica. Cursou [17][30]
Charles A. Bassett II 30 de dezembro de 1931 28 de fevereiro de 1966
a Escola
Experimental
de Pilotos de
Teste da Força
Aérea e a
Escola de
Pilotos de
Pesquisa
Aeroespaciais
em 1962. Foi
designado
piloto da
Gemini IX,
porém morreu
em um acidente
aéreo quatro
meses antes.
Alan L. Bean 15 de março de 1932 26 de maio de 2018 Nascido em [17][31]
Wheeler,
Texas, formou-
se em 1955 da
Universidade do
Texas em
Austin com
bacharelato em
engenharia
aeroespacial e
entrou na
Marinha.
Formou-se em
1961 na Escola
de Pilotos de
Teste Navais.
Fez seu
primeiro voo
espacial como
piloto do
módulo lunar da
Apollo 12 em
novembro de
1969, quando
tornou-se a
quarta pessoa a
pisar na
superfície da
Lua. Depois foi
comandante da
Skylab 3,
passando 59
dias na estação
espacial Skylab
entre julho e
setembro de
1973,
realizando
experimentos
científicos. Se
aposentou da
Marinha em
1975.
Continuou
como chefe das
Operações de
Candidatos a
Astronauta e
Grupo de
Treinamento
até se
aposentar da
NASA em
1981.
Eugene A. Cernan 14 de março de 1934 16 de janeiro de 2017 Nascido em [17][32]
Chicago,
Illinois, formou-
se com um
bacharelato em
engenharia
elétrica pela
Universidade
Purdue em
1956 e entrou
na Marinha.
Conquistou pela
Escola de Pós-
Graduação
Naval em 1963
um mestrado
em engenharia
aeroespacial.
Seu primeiro
voo espacial
ocorreu em
julho de 1966,
quando foi o
piloto da
Gemini IX-A e
realizou a
segunda
atividade
extraveicular da
história dos
Estados
Unidos. Voltou
para o espaço
em maio de
1969 como
piloto do
módulo lunar da
Apollo 10, a
segunda
missão
tripulada a
orbitar a Lua e
a primeira a
operar o módulo
lunar em órbita
lunar. Depois foi
em dezembro
de 1972 o
comandante da
Apollo 17, a
última missão
tripulada a
alunissar na
Lua, em que
tornou-se a
décima primeira
pessoa a pisar
na superfície da
Lua e a última a
sair dela. Se
aposentou da
NASA e da
Marinha em
1976.
Nascido em
Grand Rapids,
Michigan,
estudou no
Instituto de
Tecnologia de
Illinois e depois
se transferiu
para a
Universidade
Purdue, onde
formou-se em
1957 com um
bacharelato em
engenharia
Roger B. Chaffee 15 de fevereiro de 1935 27 de janeiro de 1967 aeroespacial e [17][33]
entrou na
Marinha. Foi
designado o
piloto da Apollo
1, que seria a
primeira missão
tripulada do
Programa
Apollo, porém
morreu em um
incêndio dentro
da cápsula
espacial um
mês antes do
lançamento.
Michael Collins 31 de outubro de 1930 Nascido em [17][34]
Roma, Itália,
formou-se da
Academia
Militar dos
Estados Unidos
em 1952 com
um bacharelato
em ciência
militar e entrou
na Força Aérea.
Cursou a
Escola
Experimental
de Pilotos de
Teste em 1960.
Fez seu
primeiro voo
espacial em
julho de 1966
como piloto da
Gemini X,
quando tornou-
se a primeira
pessoa a
realizar duas
atividades
extraveiculares
na mesma
missão. Foi
originalmente
designado
piloto do
módulo de
comando da
Apollo 8, porém
foi tirado da
tripulação por
uma hérnia de
disco. Voltou ao
espaço em
julho de 1969
como piloto do
módulo de
comando da
Apollo 11,
permanecendo
em órbita lunar
sozinho
enquanto seus
companheiros
de missão
realizavam a
primeira
alunissagem
tripulada da
história. Se
aposentou da
NASA em 1970
e da Força
Aérea em 1982.
Nascido em
Creston, Iowa,
entrou para a
Marinha em
1952 e depois
se transferiu
em 1953 para o
Corpo de
Fuzileiros
Navais, lutando
na Guerra da
Coreia.
Conquistou um
bacharelato em
1960 e um
mestrado em
1961, ambos
em física, da
Universidade da [17][35]
R. Walter Cunningham 16 de março de 1932
Califórnia em
Los Angeles.
Fez seu único
voo espacial
em outubro de
1968 como o
piloto do
módulo lunar da
Apollo 7, a
primeira missão
tripulada do
Programa
Apollo. Se
aposentou da
NASA em 1971
e do Corpo de
Fuzileiros
Navais em
1975.
Donn F. Eisele 23 de junho de 1930 2 de dezembro de 1987 Nascido em [17][36]
Columbus,
Ohio, formou-se
em 1952 na
Academia
Naval dos
Estados Unidos
com um
bacharelato em
ciências e
entrou na Força
Aérea.
Conquistou um
mestrado em
astronáutica
pelo Instituto de
Tecnologia da
Força Aérea em
1960. Cursou a
Escola de
Pilotos de
Pesquisa
Aeroespaciais
em 1962 e
tornou-se piloto
de teste. Fez
seu único voo
espacial em
outubro de 1968
como o piloto
do módulo de
comando da
Apollo 7, a
primeira missão
tripulada do
Programa
Apollo. Depois
tornou-se
assistente
técnico para
voos espaciais
no Centro de
Pesquisa
Langley. Se
aposentou da
NASA e da
Força Aérea em
1972.
Theodore C. Freeman 18 de fevereiro de 1930 31 de outubro de 1964 Nascido em [17][37]
Haverford,
Pensilvânia,
entrou na
Universidade de
Delaware em
1948 e se
transferiu em
1949 para a
Academia
Naval dos
Estados
Unidos,
formando-se
em 1953 com
um bacharelato
em ciências e
em seguida
entrando na
Força Aérea.
Conquistou um
mestrado em
engenharia
aeroespacial
em 1960 pela
Universidade de
Michigan.
Cursou a
Escola
Experimental
de Pilotos de
Teste e a
Escola de
Pilotos de
Pesquisa
Aeroespaciais
em 1962.
Morreu em um
acidente aéreo
em 1964 antes
de ser
designado para
alguma
tripulação.
Richard F. Gordon Jr. 5 de outubro de 1929 6 de novembro de 2017 Nascido em [17][38]
Seattle,
Washington,
formou-se em
1951 na
Universidade de
Washington em
1951 com um
bacharelato em
química e
entrou na
Marinha.
Cursou a
Escola de
Pilotos de
Teste Navais e
se formou em
1957. Foi para
o espaço pela
primeira vez em
setembro de
1966 como
piloto da
Gemini XI,
estabelecendo
o recorde de
altura orbital e
realizando duas
atividades
extraveiculares.
Em seguida foi
o piloto do
módulo de
comando da
Apollo 12 em
novembro de
1969,
permanecendo
em órbita da
Lua enquanto
seus
companheiros
realizavam
caminhadas na
superfície lunar.
Estava para ser
designado
como o
comandante da
Apollo 18,
porém a missão
foi cancelada
por cortes
orçamentários.
Se aposentou
da NASA e da
Marinha em
1972.
Nascido em
Neptune
Township, Nova
Jérsei, formou-
se do Instituto
de Tecnologia
de
Massachusetts
em 1956 com
um bacharelato
em engenharia
aeroespacial e
entrou na Força
Aérea. Cursou
novamente o
Instituto de
Tecnologia de
Massachusetts
em 1963 e
conquistou um
mestrado em
aeronáutica e
astronáutica.
Russell L. Foi para o [17][39]
25 de outubro de 1935
Schweickart espaço em
março de 1969
como piloto do
módulo lunar da
Apollo 9, o
primeiro voo
tripulado do
módulo de
comando e
serviço e do
módulo lunar
juntos. Depois
trabalhou como
Diretor de
Assuntos de
Usuário no
Escritório de
Aplicações da
NASA de 1974
a 1977. Se
aposentou da
NASA e da
Força Aérea em
1977.
David R. Scott 6 de junho de 1932 Nascido em [17][40]
San Antonio,
Texas, formou-
se na
Academia
Militar dos
Estados Unidos
em 1954 com
um bacharelato
em ciências
militares e
entrou na Força
Aérea.
Conquistou um
mestrado em
aeronáutica,
astronáutica e
engenharia
aeroespacial do
Instituto de
Tecnologia de
Massachusetts
em 1962.
Cursou no
mesmo ano a
Escola de
Pilotos de
Teste da Força
Aérea. Seu
primeiro voo
espacial foi em
março de 1966
como piloto da
Gemini VIII,
realizando a
primeira
acoplagem
espacial da
história, porém
a missão foi
abortada por
falha nos
propulsores.
Voltou ao
espaço em
março de 1969
como piloto do
módulo de
comando da
Apollo 9, o
primeiro voo
tripulado do
módulo de
comando e
serviço e do
módulo lunar
juntos. Foi
designado
comandante da
Apollo 15,
tornando-se a
sétima pessoa
a pisar na Lua
em agosto de
1971. Atuou
como
assistente da
Apollo–Soyuz
entre 1972 e
1973 e então
como vice-
diretor do
Centro de
Pesquisa de
Voo Dryden,
mantendo a
posição até se
tornar o diretor
do centro em
1975. Se
aposentou da
Força Aérea em
1975 e da
NASA em
1977.
Clifton C. Williams Jr. 26 de setembro de 1932 5 de outubro de 1967 Nascido em [17][41]
Mobile,
Alabama,
formou-se em
1954 da
Universidade de
Auburn com um
bacharelato em
engenharia
mecânica e
entrou no Corpo
de Fuzileiros
Navais.
Formou-se na
Escola de
Pilotos de
Teste Navais
em 1961. Foi
piloto reserva
da Gemini X
em julho de
1966 e
designado
como piloto do
módulo lunar
reserva da
Apollo 9, porém
morreu em um
acidente aéreo.

Treinamento
Os astronautas receberam aulas teóricas, que Collins achou úteis "para preencher a lacuna entre aeronáutica e astronáutica e
minimizar o choque tecnológico que poderíamos passar".[42] Foram 240 horas de aulas distribuídas em doze horas para
astronomia, oito horas de aerodinâmica, doze para foguetes, oito em comunicações, doze para medicina espacial, cinco horas
em meteorologia, doze para meteorologia física superior, 34 em navegação, quarenta para astrodinâmica, 36 em computação e
58 para geologia.[43]

Aulas de geologia eram um caso especial, assim sendo para todos os


astronautas de todos os grupos. Os treinamentos de geologia incluíam
viagens de campo para o Grand Canyon e para a Cratera de Barringer no
Arizona, o Rancho Philmont Scout no Novo México, o Sistema de Tubos
de Lava Horse no Oregon e o fluxo de cinzas no Elevado Marathon no
Texas.[43] Também houve treinamentos de sobrevivência na selva no
Panamá[44] e treinamento de sobrevivência no deserto próximo de Reno,
Nevada.[45] Treinamento de sobrevivência aquática ocorreu na Estação
Aeronaval de Pensacola na Flórida.[46]

Assim como havia acontecido com os dois primeiros grupos, os astronautas


do Grupo 3 foram designados para uma área específica a fim de O geólogo Dale Jackson (esquerda) junto com
desenvolverem especialidades que poderiam ser compartilhadas, além de Anders, Gordon, Armstrong e Eisele durante
treinamentos geológicos no Grand Canyon
proporcionar aos engenheiros e projetistas a visão dos astronautas: Aldrin
ficou com planejamento de missão, Anders com controles de ambientação,
Bassett com treinamentos e simuladores, Bean com sistemas de recuperação, Cernan com propulsão da espaçonave e o
Agena, Chaffee com comunicações, Collins com trajes pressurizados e atividades extraveiculares, Cunningham com
experimentos não relacionados ao voo, Eisele com controles de atitude, Freeman com propulsores, Gordon com controles da
cabine, Schweickart com experimentos de voo, Scott com orientação e navegação, e Williams com operações e segurança da
tripulação.[47]

Os quatorze foram divididos em dois ramos, o Apollo e operações. O ramo Apollo era chefiado pelo astronauta Gordon
Cooper do Grupo 1 e incluía Charles Conrad do Grupo 2 e Anders, Cernan, Chaffee, Cunningham, Eisele, Freeman, Gordon
e Schweickart do Grupo 3. O ramo de operações era chefiado pelo astronauta Neil Armstrong do Grupo 2, contendo também
Elliot See do mesmo grupo junto com Aldrin, Bassett, Bean, Collins, Scott e Williams do Grupo 3.[48]

Legado
O Grupo 3 sofreu de uma taxa elevada de mortes. Bassett, Freeman e Williams foram mortos em acidentes aéreos, enquanto
Chaffee no incêndio da Apollo 1, todos antes do primeiro voo.[49] Os restantes foram ao espaço pelo menos uma vez. Aldrin,
Bean, Collins e Gordon participaram de duas missões, enquanto Cernan e Scott estiveram em três. Aldrin, Anders, Bean,
Cernan, Collins, Gordon e Scott voaram para a Lua, Cernan duas vezes, enquanto Aldrin, Bean, Cernan e Scott caminharam
sobre sua superfície.[50]

Referências
2. Swenson, Grimwood & Alexander 1966, p. 82
1. Swenson, Grimwood & Alexander 1966, pp. 28–29
3. Burgess 2011, pp. 29–30
4. Swenson, Grimwood & Alexander 1966, pp. 131– 31. «Biographical Data: Alan Bean» (https://www.nasa.
132 gov/sites/default/files/atoms/files/bean_alan.pdf)
5. «All 'Original Seven' American astronauts now (PDF) . Centro Espacial Lyndon B. Johnson. NASA.
dead» (https://phys.org/news/2016-12-american-ast Agosto de 1993. Consultado em 24 de abril de
ronauts-dead.html). Phys.org. 8 de dezembro de 2020
2016. Consultado em 14 de maio de 2019 32. «Biographical Data: Eugene A. Cernan» (https://ww
6. «Mercury - April 1959» (https://www.nasa.gov/audie w.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/_cernan_e
nce/foreducators/spacesuits/historygallery/mer-apr5 ugene_a._deceased_pdf_75_kb_.pdf) (PDF).
9.html). NASA. Consultado em 14 de maio de 2019 Centro Espacial Lyndon B. Johnson. NASA.
7. Burgess 2013, pp. 3–4 Janeiro de 2017. Consultado em 24 de abril de
2020
8. Brooks, Grimwood & Swenson 1979, p. 15
33. «Biographical Data: Roger B. Chaffee» (https://ww
9. Hacker & Grimwood 2010, pp. 1–5 w.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/chaffee_ro
10. Burgess 2013, pp. 5–6 ger_0.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon B.
11. Slayton & Cassutt 1994, p. 120 Johnson. NASA. Dezembro de 1997. Consultado
12. Slayton & Cassutt 1994, p. 120 em 24 de abril de 2020
13. Morse & Bays 1973, p. 61 34. «Biographical Data: Michael Collins» (https://www.
nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/collins-m.pd
14. Burgess 2013, p. 199
f) (PDF). Centro Espacial Lyndon B. Johnson.
15. Atkinson & Shafritz 1985, p. 11 NASA. Setembro de 2015. Consultado em 24 de
16. Burgess 2013, p. 204 abril de 2020
17. «14 New Astronauts Introduced At Press 35. «Biographical Data: Walter Cunningham» (https://w
Conference» (https://historycollection.jsc.nasa.gov/ ww.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/cunningh
JSCHistoryPortal/history/roundups/issues/63-10-3 am_walter.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon B.
0.pdf) (PDF). Houston: Centro de Espaçonaves Johnson. NASA. Julho de 2014. Consultado em 24
Tripuladas. Space News Roundup. 3 (1): 1, 4–5. 30 de abril de 2020
de outubro de 1963 36. «Biographical Data: Donn F. Eisele» (https://www.n
18. Scott & Leonov 2005, p. 82 asa.gov/sites/default/files/atoms/files/eisele_donn.p
19. Collins 2001, pp. 43–44 df) (PDF). Centro Espacial Lyndon B. Johnson.
NASA. Consultado em 24 de abril de 2020
20. Slayton & Cassutt 1994, p. 133
21. Cunningham 2009, pp. 30–31 37. «Biographical Data: Theodore C. Freeman» (http
s://www.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/free
22. Cernan & Davis 1999, pp. 59–60 man_theodore.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon
23. Morse & Bays 1973, p. 101 B. Johnson. NASA. Novembro de 1964.
24. Collins 2001, p. 45 Consultado em 24 de abril de 2020
25. Atkinson & Shafritz 1985, pp. 100–101 38. «Biographical Data: Richard F. Gordon, Jr.» (https://
26. Charles, John (12 de junho de 2017). «A hidden www.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/gordon
figure in plain sight» (https://www.thespacereview.c _richard_0.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon B.
om/article/3262/1). The Space Review. Consultado Johnson. NASA. Novembro de 2017. Consultado
em 22 de maio de 2020 em 24 de abril de 2020
27. Sanders, Charles L. (junho de 1965). «The 39. «Biographical Data: Russell L. Schweickart» (http
Troubles of 'Astronaut' Edward J. Dwight» (https://b s://www.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/sch
ooks.google.com.au/books?id=Nd4DAAAAMBAJ& weickart_russell.pdf) (PDF). Centro Espacial
pg=PA29#v=onepage&q&f=false). Ebony. 20 (8): Lyndon B. Johnson. NASA. Setembro de 2006.
29–36 Consultado em 24 de abril de 2020
28. «Biographical Data: Buzz Aldrin, Ph.D.» (https://ww 40. «Biographical Data: David R. Scott» (https://www.n
w.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/aldrin_buz asa.gov/sites/default/files/atoms/files/scott_david.pd
z.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon B. Johnson. f) (PDF). Centro Espacial Lyndon B. Johnson.
NASA. Janeiro de 1996. Consultado em 24 de abril NASA. Dezembro de 1975. Consultado em 24 de
de 2020 abril de 2020
29. «Biographical Data: William A. Anders» (https://ww 41. «Biographical Data: Clifton C. Williams, Jr.» (https://
w.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/anders_wil www.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/william
liams.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon B. s_clifton.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon B.
Johnson. NASA. Dezembro de 1994. Consultado Johnson. NASA. Outubro de 1967. Consultado em
em 24 de abril de 2020 24 de abril de 2020
30. «Biographical Data: Charles A. Bassett, II» (https:// 42. Collins 2001, p. 71
www.nasa.gov/sites/default/files/atoms/files/bassett 43. Collins 2001, p. 72
_charles.pdf) (PDF). Centro Espacial Lyndon B. 44. Collins 2001, pp. 80–87
Johnson. NASA. Março de 1966. Consultado em 45. Collins 2001, p. 89
24 de abril de 2020
46. Burgess 2013, p. 325 49. Hamblin, Dora Jane (26 de janeiro de 1968). «The
47. Collins 2001, p. 101 Fire and Fate Have Left Eight Widows» (https://boo
48. Slayton & Cassutt 1994, p. 142 ks.google.com.au/books?id=YEoEAAAAMBAJ&pg
=PA60#v=onepage&q&f=false). Life. 64 (4): 60–64
50. Burgess 2013, pp. 336–340

Bibliografia
Atkinson, Joseph D.; Shafritz, Jay M. (1985). The Hacker, Barton C.; Grimwood, James M. (2010)
Real Stuff: A History of NASA's Astronaut [1977]. On the Shoulders of Titans: A History of
Recruitment Program. Nova Iorque: Praeger. Project Gemini (https://history.nasa.gov/SP-4203.pd
ISBN 978-0-03-005187-6 f) (PDF). Col: The NASA History Series.
Brooks, Courtney G.; Grimwood, James M.; Washington, D.C.: NASA History Division, Office of
Swenson, Loyd S., Jr. (1979). Chariots for Apollo: A Policy and Plans. ISBN 978-0-16-067157-9
History of Manned Lunar Spacecraft (https://history. Morse, Mary Louise; Bays, Jean Kernahan (1973).
nasa.gov/SP-4205/cover.html). Col: The NASA The Apollo Spacecraft – A Chronology (https://histo
History Series. Washington, D.C.: Scientific and ry.nasa.gov/SP-4009vol2.pdf) (PDF). Col: The
Technical Information Branch. ISBN 978-0-486- NASA History Series. II. Washington, D.C.:
46756-6 Scientific and Technical Information Branch. SP-
Burgess, Colin (2011). Selecting the Mercury 4009
Seven: The Search for America's First Astronauts. Scott, David; Leonov, Alexei (2005). Two Sides of
Nova Iorque & Londres: Springer. ISBN 978-1- the Moon: Our Story of the Cold War Space Race.
4419-8405-0 Londres: Simon and Schuster. ISBN 978-0-7434-
Burgess, Colin (2013). Moon Bound: Choosing and 5067-6
Preparing NASA's Lunar Astronauts. Nova Iorque & Slayton, Donald; Cassutt, Michael (1994). Deke!
Londres: Springer. ISBN 978-1-4614-3854-0 U.S. Manned Space: From Mercury to the Shuttle.
Cernan, Eugene; Davis, Don (1999). The Last Man Nova Iorque: Forge. ISBN 978-0-312-85503-1
On The Moon: Astronaut Eugene Cernan and Swenson, Loyd S., Jr.; Grimwood, James M.;
America's Race in Space. Nova Iorque: St. Martin's Alexander, Charles C. (1966). This New Ocean: A
Press. ISBN 978-0-312-19906-7 History of Project Mercury. Col: The NASA History
Collins, Michael (2001) [1974]. Carrying the Fire: Series. Washington, D.C.: NASA. OCLC 569889 (ht
An Astronaut's Journeys. Nova Iorque: Cooper tps://www.worldcat.org/oclc/569889)
Square Press. ISBN 978-0-8154-1028-7
Cunningham, Walter (2009) [1977]. The All-
American Boys. Nova Iorque: ipicturebooks.
ISBN 978-1-87696-324-8

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Grupo_3_de_Astronautas_da_NASA&oldid=58563770"

Esta página foi editada pela última vez às 01h40min de 21 de junho de 2020.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative
Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.

Você também pode gostar