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Positivos:
Aumento de segurança pela diminuição de crimes de morte;
saída de armas;
fim confronto entre polícia e traficantes;
melhoria de circulação dentro da favela (ampliação do direito de ir e vir);
aumento da acessibilidade para pessoas de fora (turismo, presença de
pessoas de fora nos eventos das comunidades; possibilidade dos
moradores receberem visitas)
os traficantes deixaram de ser referência para os jovens;
redução do consumo de drogas, pelo menos nas ruas;
Impacto positivo na vida das crianças que ficaram mais interessadas por
projetos sociais;
Entrada de serviços como SAMU, água, gás e luz (e regularização das
ligações clandestinas);
Melhoria do atendimento a serviços nos serviços públicos já existentes,
especialmente de saúde e educação;
Significativa melhora da interlocução entre polícia e moradores.
Pontos negativos:
Com a proibição de festas e bailes funks e regulação de muitos aspectos
da vida cotidiana, os jovens se sentiram sem muitas perspectivas e sem
alternativas de lazer, tendo que procurar em outros bairros (buscando
bailes funks em favelas não pacificadas);
Os líderes comunitários eram contra o projeto, uma vez que sua força
política fora enfraquecida;
Aumento de outros conflitos, como violência intra-familiar; roubos e
furtos (que antes eram coibidos pelo tráfico);
Aumento de revista abusiva nos moradores (aumento da limitação da
liberdade, direito de ir e vir, intimidade)
Aumento de abusos policiais (extorsão, agressões, envolvimento com
meninas da comunidade);
Proibição de festas sem autorização e horário para bares fecharem;
Perda de espaços de convivência não institucionalizados e/ou
controlados;
Cobrança abusiva nos serviços e proporcionais;
Falta de coleta de resíduos, especialmente após a retirada de garis
comunitários;
Valorização e especulação imobiliária, o que prejudica os moradores
Policiais que integram as UPPs recém formados, inexperientes, sem
qualquer preparação específica, sem condições adequadas para o
trabalhos;
Substituição para Comandos que não têm diálogo com a comunidade,
dificultando a interlocução permanente entre as UPPs e moradores;
Abordagem inadequada dos policiais, especialmente em mulheres;
Uso indevido de munição não letal;
Falta de mecanismos de controle civil e externo da atividade policial,
como ouvidorias.
Desconfiança de que o programa não permaneceria para depois das
olimpíadas e eleições (seria apenas um programa de governo, e não
uma política de Estado.