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Manual do e-formando
Módulo VII
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Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
INSTRUMENTOS ........................................................................................... 19
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 36
WEBGRAFIA ................................................................................................. 36
Ray Rist (1977), citado por Taylor (1986:20), refere que a metodologia qualitativa, tal
como a metodologia quantitativa, é mais que um conjunto de técnicas na recolha de
dados; é ela própria indutora de teorias e de práticas que promovem e potenciam o
empirismo; a metodologia qualitativa poderá mesmo ser considerada uma arte, já que
o investigador que a utiliza é motivado a criar o seu próprio método, em situação, na
interação com as pessoas que implica no seu estudo.
• Objetivo
• Empírico
• Racional
• Replicável
• Sistemático
• Metódico
• Comunicável
• Analítico
• Cumulativo
Diferenças a 5 níveis:
Paradigma
O Paradigma Qualitativo carateriza-se por ser orientado para o processo, ser holista,
mais subjetivo,apresenta uma realidade dinâmica e é interessado na compreensão. O
paradigma qualitativo utiliza metodologias qualitativas.
Por outro lado, podemos destacar como obstáculos à utilização conjunta das
metodologias o facto de ser temporalmente dispendiosa, onerosa, implicar um
elevado conhecimento de ambas as metodologias, as modas e adesões.
- A definição do Problema
- A Revisão de Literatura
- A formulação de Hipóteses
- A definição de Variáveis e sua operacionalização
- A Escolha dos instrumentos
- A Seleção da Amostra – processo de amostragem
- A Recolha dos dados
- O tratamento e análise dos dados
Problema
Definição do Problema
- Bases de dados
- Palavras-chave relevantes para o tópico de estudo
- Lista das publicações onde as palavras foram identificadas
- Lista de referências / Citações / índices
- Ordenação dos artigos por datas e por autores
- Extrair informação sobre cada um dos artigos relevantes
- Comparar artigos de forma crítica
- Elaborar fichas de leitura
Ficha de Leitura
Hipóteses
Hipótese Não direcional – existe uma diferença real entre as variáveis ou grupos
(mas não se prevê em que direção existe a diferença).
Hipótese Direcional – Afirma uma relação específica entre as variáveis ou grupos (i.
é. maior que, menor que, mais inteligente que …).
Variáveis
Em função do papel que uma variável tem numa investigação, assim ela pode ser
designada de:
- Independente
- Dependente
Variável independente
Identifica-se como a dimensão ou a característica que o investigador manipula
deliberadamente para conhecer o seu impacto numa outra variável (Variável
Dependente).
É uma relação de antecedente para consequente; de causa para efeito.
Podem ser:
- Ativas: São aquelas que o investigador pode efetivamente manipular
- Passivas: Normalmente atributos individuais não suscetíveis de manipulação.
Variável dependente
Qualquer dimensão (do comportamento) suscetível de observação e quantificação.
Podemos dizer que a Variável Dependente se define como: a característica que
aparece ou muda quando o investigador aplica, suprime ou modifica a Variável
Independente.
Especialização Avançada em Educação e Formação de Adultos 15
Manual do e-formando - Módulo VII
Operacionalizar uma Variável Independente
É dizer quais as categorias que a mesma vai tomar na hipótese (importante para o
tratamento estatístico).
Qualitativas:
- Dicotómicas - Apenas 2 categorias
- Politómicas- Três ou mais categorias
Quantitativas:
- Discretas - Apenas tomam valores inteiros
- Contínuas - Qualquer valor inteiro ou fracionário
Requisitos essenciais:
Escalas ordinais
São igualmente escalas qualitativas em que, recorrendo a um critério lógico, é
possível estabelecer uma ordem entre os resultados possíveis, ou seja é possível
definir um critério que permita estabelecer uma ordem de importância
Por exemplo: Em que medida se sente satisfeito com a sua universidade? (escala de 1
a 5 totalmente satisfeito…)
Podemos caracterizar em termos de percentagem (%).
Podemos caracterizar em termos de média, mínimo, máximo, amplitude de satisfação.
Os valores são ordenados em termos de posição relativa dos valores do grupo,
Não significa que a diferença entre categorias ou valores seja a mesma. Sabe-se que
B>A mas não se quantifica essa diferenciação em termos de unidade de medida,
apenas em termo de posição.
Idade em categorias
[0-10] anos
[11-20] anos
[21-30] anos
[31-40] anos
As categorias podem ter diferentes tamanhos (amplitudes)
Especialização Avançada em Educação e Formação de Adultos 17
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Escalas intervalares
São escalas métricas em que a posição relativa do ponto zero é arbitrária, i. é, a
posição relativa do valor zero na escala pode variar com as unidades de medida [o
ponto zero não é absoluto, mas sim arbitrário].
A temperatura é uma variável intervalar
Escala Kelvin (K)
Escala Fahrenheit (ºF)
Escala Celsius (ºC)
As escalas de intervalos indicam não só a ordem das coisas, mas também o intervalo,
ou as distâncias entre os níveis de apreciação, isto é, assume intervalos
numericamente iguais entre os valores da escala – intervalos constantes
Escala meramente quantitativa. O Zero da escala não é o zero absoluto.
Exº Os testes psicológicos de aptidão formados por um conjunto de itens, onde o
sujeito obtém uma nota equivalente ao nº de respostas corretas.
As provas escolares, no final a nota dos alunos numa determinada prova traduz o
somatório das pontuações nas diferentes questões.
Instrumentos
- Questionários (com perguntas abertas ou fechadas)
- Testes (inteligência, aptidões, personalidade, valores, interesses, …)
- Escalas de atitudes
- Escalas diversas
- Observação (livre / sistematizada)
- Análise documental e ou ficheiros (Fichas escolares…)
Amostragem
Processo pelo qual se seleciona um certo número de sujeitos representativos de uma
população.
Técnicas de amostragem
Não Probabilísticas
Os sujeitos são selecionados de acordo com um ou mais critérios julgados importantes
pelo investigador
- Amostra de conveniência
- Amostra pensada
- Amostra por quotas
- Amostra em bola de neve
A Entrevista é, por seu lado, uma técnica de investigação onde podem ser
identificadas duas modalidades, de acordo com Caride et al. (1995) «(…) a entrevista
estereotipada (pré-sequencializada e de máxima estruturação) e a não estereotipada
(qualitativa, em profundidade ou não estruturada)». No entanto, o autor considera
que entre estas duas modalidades básicas podem existir outras variantes intermédias
que tornam esta técnica mais flexível e polivalente, no âmbito das ciências sociais.
As técnicas biográficas, por sua vez, integram uma série de técnicas de análise que
têm em comum a utilização de materiais biográficos relativos à vida presente,
passada, possibilitando ainda, projeções da vida futura dos indivíduos, grupos ou
instituições, como fontes do conhecimento social. Denzin, (1986) citado por Caride, et
al. (1995), distingue 26 técnicas biográficas diferentes, entre elas: as histórias de
vida, as histórias orais, as autobiografias, as autobiografias assistidas, etc.
O Estudo de Caso proporciona uma oportunidade para estudar, de uma forma mais ou
menos aprofundada, um determinado aspeto de um problema em pouco tempo,
embora alguns estudos prossigam durante um longo período de tempo. É muito mais
do que uma história ou descrição de um acontecimento ou circunstância. Os dados
são recolhidos sistematicamente; a relação entre as variáveis é estudada e o estudo é
planeado metodicamente. Um estudo de caso interessa-se sobretudo pela interação
de fatores e acontecimentos e, por vezes, apenas tomando em consideração um caso
prático pode obter-se uma ideia completa desta interação.
1. Decida exatamente que informação pretende recolher; faça uma lista de todos os
tópicos/aspetos sobre os quais é necessário obter informações.
2. Pondere sobre a razão por que necessita dessa informação; examine a sua lista e
elimine todos os aspetos que não estejam diretamente associados ao seu trabalho.
3. Questione-se se a Observação será a melhor forma de obter a informação
desejada; considere alternativas.
4. Decida que aspetos, é preciso investigar; verifique se o interesse reside
particularmente no conteúdo, no processo, na interação, na intervenção ou noutro
aspeto qualquer.
5. Peça permissão para iniciar o processo; disponibilize os canais oficiais e discuta
também o que pretende fazer.
6. Conceba um gráfico apropriado, uma lista ou tabela; consulte os exemplos
publicados e faça as adaptações necessárias.
7. Pondere sobre o que fará com a informação; questione o interesse do produto e se
os são dados suficientemente completos para permitir tirar conclusões.
8. Teste o seu método e reveja-o se necessário; memorize as categorias.
9. Conceba o seu próprio sistema estenográfico (símbolos, letras, etc.) e pratique os
registos até adquirir confiança.
10. Prepare cuidadosa e previamente a Observação; trace um plano da sala,
indicando a disposição dos intervenientes.
11. Certifique-se de que dispõe de cópias de tabelas ou listas em número suficiente.
12. Consulte atas de reuniões anteriores, agendas, planos de trabalho.
13. Discuta com o responsável e com as pessoas que serão observadas o sítio onde
se sentará. (para passar o mais despercebido/a possível); a sua localização exata
dependerá das suas preferências e das opiniões dos participantes.
14. Lembre-se de que as tabelas por muito sofisticadas que sejam, nunca dirão
tudo o que se passou; tente colocar o acontecimento no seu contexto organizacional.
Fonte: http://educaeic.blogspot.pt/2006/01/texto-de-apoio-iii_01.html
Inquérito
Instruções de um questionário
Vejamos um exemplo:
Sou uma aluna da Especialização Avançada em TIC na Educação e venho por este
meio solicitar a sua colaboração para um trabalho académico que presentemente
tenho em curso, no âmbito da atitude dos professores face à utilização das TIC em
sala de aula. Para responder basta assinalar com uma cruz no algarismo que melhor
corresponda à sua opção de resposta. Informo-o de que não existem boas ou más
respostas, apenas a sua opinião é para mim importante. Informo-o ainda de que lhe
garanto o total e completo anonimato.
Obrigado pela sua colaboração.
Citação de um Livro:
Citação de um capitulo:
Citação de um artigo científico sem DOI extraído de uma revista que está on
line:
Herbst-Damm, K. L. & Kulik, J. A. (2005). Volunteer support, marital status, and the
survival times of terminaally ill patients. Health Psychology, 24, 225-229.
Retrieved from://ojs.lib.swin.edu.au/index.php/ejap
Fonte: www.apa.org
Bibliografia
Taylor, Richard W. 1986. ‘Modern Indian Ashrams’ Religion and Society, XXXIII:3,
September 1986.
Webgrafia
www.apa.org
http://educaeic.blogspot.pt/2006/01/texto-de-apoio-iii_01.html