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Atualização - Ciclos - 3º Trimestre
Atualização - Ciclos - 3º Trimestre
1 - CONSTITUCIONAL:
2 – ADMINISTRATIVO:
O STF decidiu que "é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública
decorrente de ilícito civil." (RE 669069/MG). Em embargos de declaração opostos
contra esta decisão, o STF afirmou que:
a) O conceito de ilícito civil deve ser buscado pelo método de exclusão: não se
consideram ilícitos civis aqueles que decorram de infrações ao direito público, como
os de natureza penal, os decorrentes de atos de improbidade e assim por diante.
b) As questões relacionadas com o início do prazo prescricional não foram
examinadas no recurso extraordinário porque estão relacionadas com matéria
infraconstitucional, que devem ser decididas segundo a interpretação da legislação
ordinária.
C) Não deveria haver modulação dos efeitos, considerando que na jurisprudência do
STF não havia julgados afirmando que as pretensões de ilícito civil seriam
imprescritíveis. Logo, o acórdão do STF não frustrou a expectativa legítima da
Administração Pública. STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki,
julgado em 3/2/2016 (repercussão geral) (Info 813). STF. Plenário. RE 669069
ED/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 16/6/2016 (Info 830).
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: Não configura bis in idem a coexistência de
título executivo extrajudicial (acórdão do TCU) e sentença condenatória em ação
civil pública de improbidade administrativa que determinam o ressarcimento ao
erário e se referem ao mesmo fato, desde que seja observada a dedução do valor
da obrigação que primeiramente foi executada no momento da execução do título
remanescente. STJ. 1a Turma. REsp 1.413.674-SE, Rel. Min. Olindo Menezes
(Desembargador Convocado do TRF 1a Região), Rel. para o acórdão Min. Benedito
Gonçalves, julgado em 17/5/2016 (Info 584).
3 – PENAL:
DOSIMETRIA DA PENA: Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos
Vereadores, inclui artigo que não constava originalmente no projeto votado pratica o
crime de falsificação de documento público (art. 297, § 1º do CP). No momento da
dosimetria, o fato de o réu ser Prefeito não pode ser utilizado como circunstância
desfavorável para aumentar a pena-base na primeira fase e, em seguida, ser
empregado como causa de aumento do § 1º do art. 297 do CP. Se ele for utilizado
duas vezes, haverá bis in idem. Assim, essa circunstância (condição de Prefeito)
deve ser considerada apenas uma vez, na terceira fase da pena, como majorante
(causa de aumento). STF. 1ª Turma. AP 971/RJ, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em
28/6/2016 (Info 832).
CRIME DE FURTO – LEI 13.330/16: a Lei 13330, que acrescentou o §6º ao art.
155 do CP, ou seja, ao crime de furto, e incluiu o art. 180-A, com as seguintes
redações:
Furto
Art. 155 – Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
(…)
§ 6º A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de
semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no
local da subtração. (Incluído pela Lei nº 13330, de 2016)
4 – PROCESSO PENAL:
5 – CIVIL
6 – PROCESSO CIVIL:
7 – TRIBUTÁRIO:
ICMS: O ICMS integra a sua própria base de cálculo, sendo isso chamado de
ICMS "por dentro" ou "cálculo por dentro". O ICMS por dentro está previsto no art.
13, § 1º, I, da LC 87/96, sendo considerado constitucional pelo STF. Essa mesma
regra aplica-se para o ICMS substituição tributária, considerando que se trata do
mesmo tributo. Assim, ainda que se adote a substituição tributária como forma de
arrecadação de ICMS, é legal aplicar-se a sistemática do "cálculo por dentro". STJ.
2ª Turma. REsp 1.454.184-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em
5/5/2016 (Info 585).
MARCA: Em ação de nulidade de registro de marca a que o INPI não deu causa
nem ofereceu resistência direta, não cabe condenação do instituto em honorários
advocatícios sucumbenciais. STJ. 3ª Turma. REsp 1.378.699-PR, Rel. Min. Marco
Aurélio Bellizze, julgado em 7/6/2016 (Info 585).
SITUAÇÃO 1: INPI NÃO DEVERÁ PAGAR HONORÁRIOS PELO SIMPLES FATO
DE FIGURAR NO POLO PASSIVO
9 – DIREITO MILITAR:
10 – DEFENSORIA PÚBLICA:
11 – TRABALHO:
13 – CONSUMIDOR:
PLANO DE SAÚDE: Quando o contrato de plano de saúde incluir atendimento
obstétrico, a operadora tem o dever de prestar assistência ao recém-nascido durante
os primeiros trinta dias após o parto (art. 12, III, "a", da Lei no 9.656/98),
independentemente de a operadora ter autorizado a efetivação da cobertura, ter ou
não custeado o parto, tampouco de inscrição do neonato como dependente nos
trinta dias seguintes ao nascimento. STJ. 4a Turma. REsp 1.269.757-MG, Rel. Min.
Luis Felipe Salomão, julgado em 3/5/2016 (Info 584).
14 – PREVIDÊNCIÁRIO
15 – AGRÁRIO:
ARRENDAMENTO RURAL: É de cinco anos o prazo mínimo para a duração de
contrato de arrendamento rural em que ocorra pecuária de gado bovino,
independentemente da maior ou menor escala da atividade exploratória ou da
extensão da área a que se refira o contrato. STJ. 3a Turma. REsp 1.336.293-RS,
Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 24/5/2016 (Info 584).
16 – ECONÔMICO