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Com relação a Comunicação Bucosinusal (CBS), que pode ser uma intercorrência por

fatores anatômicos ósseos e dentários, falta de planejamento ou até mesmo frente a forças
excessivas e uso de instrumentais e movimentos inadequados pelo profissional durante
uma exodontia de elemento superior em íntimo contato com o seio maxilar, considerando
que ultrapasse os 3mm, podemos afirmar que a conduta ideal no momento deverá seguir a
ordem de qual alternativa a seguir:

(a) Diagnóstico CBS através sondagem rígida com instrumento rombo no fundo do
alvéolo, percepção de bolhas de sangue e vapor no espelho clínico e no alvéolo dentário,
curetagem cuidadosa para estímulo do coágulo, sutura oclusiva e antibioticoterapia,
analgésico, descongestionante nasal, e orientações como não fumar, não tossir, e não
exercer pressões nas vias aéreas superiores.

(b) Diagnóstico CBS através de Manobra Valsalva, percepção de bolhas de sangue e


vapor no espelho clínico e no alvéolo dentário, curetagem cuidadosa para estímulo do
coágulo, sutura em X e antibioticoterapia, analgésico, descongestionante nasal, e
orientações como não fumar, não tossir, e não exercer pressões nas vias aéreas
superiores.

(c) Diagnóstico CBS através de Manobra Valsalva, percepção de bolhas de sangue e


vapor no espelho clínico e no alvéolo dentário, curetagem cuidadosa para estímulo do
coágulo, sutura oclusiva trazendo retalho de cobertura, antibioticoterapia, analgésico,
descongestionante nasal, e orientações como não fumar, não tossir, e não exercer
pressões nas vias aéreas superiores.

(d) Não levar em consideração pois toda comunicação irá fechar fisiologicamente sem
maiores complicações ao paciente.

(e) Encaminhar o paciente de imediato ao Otorrinolaringologista para intervenção através


de endoscopia nasal e antral.

01) Paciente J.O.U, ​45 ​anos de idade, sexo masculino, leucoderma, apresenta-se à clínica
de Cirurgia I da UNIPAR para uma avaliação. O paciente relata ter sofrido ​infarto do
miocárdio a 10 meses, com controle diário através de medicação e que segundo carta
de anuência médica portada, libera o mesmo para realização de procedimento
cirúrgic​o odontológico. No exame clínico percebeu-se a ​falta da porção coronária do
dente 45, porém com colo íntegro e resistente, e a presença de parte um pino de fibra
fixado insatisfatoriamente no conduto radicular, sem a coroa protética, que o
paciente relata que perdera a mais ou menos 3 meses, e que soltava com muita
frequência. O exame radiográfico mostrou um forame mentoniano entre as raízes dos
dentes 44 e 45, sendo que tanto o dente 44 quanto o dente 46 encontram-se estáveis e em
condições favoráveis, mas o dente ​45 possui uma raiz curta, reta e expulsiva, o que
indica um prognóstico difícil para substituir o pino e instalar nova coroa protética,
sendo mais provável a proposta de exodontia, seguida da instalação de um implante no
local. Após as devidas avaliações, e apresentadas as possibilidades de tratamento e
prognósticos ao paciente, diante do consentimento dele para a extração, a exodontia pode
ser planejada, sendo aferida a pressão arterial, que no pré-cirúrgico aponta ​140/90 mm/Hg.
Em relação às condutas necessárias, para maior segurança no preparo do paciente e para
a realização da técnica, alguns aspectos deverão ser observados. Para o desenvolvimento
e a execução técnica mais adequadas para a situação clínica descrita, avalie as afirmativas
abaixo e assinale a (as) afirmativa (s) correta (s).

I- A condição sistêmica do paciente, bem como pressão arterial aferida permitem a


realização imediata do procedimento, porém, a condição exige o uso de uma solução
anestésica compatível com um vasoconstritor não hormonal, como a prilocaína a 3% com
felipressina, que não causarão constrição excessiva, mas consequentemente trará menor
hemostasia no local.

II- Escolher a técnica anestésica por bloqueio regional dos nervos incisivo e mentoniano
para a insensibilização segura da região é coerente, pois deve-se considerar a posição
anatômica do elemento em relação a sua inervação e a capacidade de anestesia local
adequada para tal procedimento.

III- Primariamente, para a exposição do colo dental do elemento 45, pode-se escolher uma
lâmina 15 para a incisão que deverá iniciar no centro do dente 46, correr no sulco gengival
passando pelo dente 45 até chegar no dente 44, e posteriormente, com o descolaodor de
Freer descolar as fibras gengivais a fim de confeccionar uma incisão na forma de
envelope.

IV- Caso necessário, para uma maior exposição da porção cervical do dente para o apoio
do fórceps, pode-se lançar mão de uma osteotomia parcial com brocas em alta rotação,
removendo uma pequena porção da parede vestibular óssea, e favorecendo o apoio e os
movimentos do instrumental extrator​.

V- Como primeira escolha, iniciar pela técnica exodôntica pela via alveolar sem
seccionamento é adequado em virtude da condição radicular curta e expulsiva, mas
considerando também a fragilidade dessa porção radicular com tratamento endodôntico e
pino intracanal, e possibilidade de fraturas durante os movimentos, não pode-se descartar
outras técnicas, como a de alveolectomia parcial ou total para a resolução do caso.
FIQUEI EM DÚVIDA!

Analise  a  imagem  radiográfica  abaixo e destaque quais as condições que definem a 


necessidade  de  adotar  uma  técnica  exodôntica  pela  via  alveolar  com 
seccionamento dental para o elemento mais posterior da arcada: 

- O elemento possui restauração extensa e dente multirradicular com raiz convergente

O paciente G.L.E. 59 anos, gênero masculino, compareceu a Clínica da Unipar para


atendimento Odontológico com ​queixa de dor, dificuldade de se alimentar devido a
dificuldade de abrir a boca e desconforto em região de terço médio da face. ​O mesmo
foi acolhido para que fosse realizada uma avaliação odontológica. Foi realizado o
preenchimento do Prontuário do paciente e durante a anamnese o paciente relatou que é
hipertenso controlada, relatou ter Diabetes controlada, e ter alergia a Penicilina. O
paciente relatou também que começou os episódios de dor, desconforto e dificuldade de se
alimentar após ter sofrido uma ​queda no banheiro há 3 dias. Relatou que após ter sofrida
a queda teve ​perda da ação da força muscular com perda de consciência por causa
da dor.

Ao ser realizado o exame Clínico observou as seguintes situações:


O paciente apresentava um pequeno ​afundamento em região de arco zigomático,
apresentava restrição em movimentos mandibulares e limitação de abertura de boca
e outros sinais e sintomas do Trauma de Face.

Após realizar os Exames de Imagens constatou-se que havia a ​presença de elemento


dentário 27 com fratura radicular, fratura do arco zigomático do lado esquerdo e
fratura de parede lateral de órbita com deslocamento dos fragmentos (rotação).

Baseado neste caso responda as questões relacionadas a seguir.

Cite a importância da realização da Anamnese, do exame clínico e dos Exames de


Imagens para esse caso.

Na anamnese foi possível conduzir o diagnóstico para saber qual foi o tipo de lesão,
o que acarretou e consequentemente o trauma e o possível impacto.
No exame clínico, foi possível palpar e visualizar os sinais, e observar os sintomas
que o paciente relatou na anamnese. Ou seja o afundamento do arco zigomático, as
restrições de movimento mandibulares e abertura de boca limitada e também os possíveis
sintomas que foram relatados pela paciente (no exame clínico ela deve ter sentido eles): a
dor e o desconforto.
No exame radiográfico há a comprovação da hipótese diagnóstica pela imagem da
fratura do arco zigomático, fratura radicular do elemento 27 e da parede lateral da órbita
com rotação
Com essas informações é possível estabelecer o diagnóstico correto e o melhor
plano de tratamento para a paciente.

Cite 04 Sinais e Sintomas das Fraturas de Face que podem aparecer neste caso e
descreva em poucas palavras cada um deles ?
Perda de oclusão: o paciente não consegue morder de maneira habitual e pode
estar associado a limitações de abertura bucal
Afundamento do Malar: É quando ocorre a perda da projeção facial
Sensibilidade Nervosa: É a parestesia, quando há perda da sensibilidade
Epistaxe : sangramento nasal por trauma ou efeito seco
Diplopia : visão dupla e ligada a distopia que é o desnivelamento das órbitas.
Descreva a classificação, segundo Rowe (1985) desta fratura de Arco Zigomático e da
fratura de parede lateral de Órbita. Sabendo que: 1) A fratura de Arco Zigomático não
será necessária a Fixação. 2)A fratura de parede lateral de órbita será necessária a
Fixação.
A fratura do Arco zigomático ela é estável após a redução. A fratura da parede
lateral da órbita é instável após a redução (porque tem deslocamento de fragmentos), por
isso ela precisa de fixação.

Quais são os procedimentos em Relação ao Atendimento de Emergências Médicas no


Suporte Básico de Vida que devem ser feitos quando ocorrer um episódio como esse
de perda de força muscular com perda de consciência.
colocar o paciente deitado de costas (posição supina), favorecer a ventilação,
desapertar as roupas. Checar as vias aéreas, ver ouvir e sentir e procurar sinais de
circulação periférica. Se necessário fazer abertura das vias aéreas com posterior
administração de oxigênio sob pressão.

Por que é importante a Classificação das Fraturas do Complexo


Órbito-Zigomático-Maxilar?
É necessário classificar para saber qual o tipo de fratura é, pois o tipo de fratura
determina qual será o tratamento (se a redução será aberta ou fechada) e se tem
necessidade de fixação. E se for necessário fixação qual tipo de acesso será feito -
Transconjuntival, fronto zigomático, intrabucal ou coronal - bem como o tipo de incisão, o
sistema de fixação usado e as suturas que serão realizadas. A classificação faz parte do
planejamento da cirurgia.

Quais são os Tratamentos cirúrgicos para as Fraturas do Complexo


Órbito-Zigomático-Maxilar?
Após a profilaxia, realizar anestesia, novo exame físico, tarsorrafia,
antissepsia, acesso cirúrgico, divulsão e descolamento, redução da fratura,
reconstrução, fixação dos segmentos com placa e parafuso, sutura em plano,
curativo e novos exames de imagem. Os acessos cirúrgicos podem ser diversos:
Abordagem Maxilar Vestibular
Abordagem Supraorbital da Sobrancelha
Acesso da Pálpebra Superior (Blefaroplastia)
Abordagem subciliar ou infraciliar
Abordagem Subtarsal
Abordagem Transconjuntiva: Técnica de Abordagem Transconjuntival
Retrosseptal Combinada com Cantotomia Lateral.
Acesso Coronal
Abordagem Temporal: ​TÉCNICA DE GILLIES, ELEVAÇÃO A PARTIR DO
ACESSO DE SOBRANCELHA
Abordagem pelo Sulco Vestibular: ​TÉCNICA DE KEEN
ABORDAGEM PERCUTÂNEA
 

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