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COORDENAÇÃO DE GESTÃO DE PESSOAS

ROTINAS CGPE/JC
Orientações sobre o ponto eletrônico
(Decreto 1590/1995)

Servidores com carga horária de 40 horas semanais, distribuídas em 8 horas diárias deverão registrar o ponto 4
vezes ao dia, sendo 2 entradas e 2 saídas. Reservando no mínimo 1 ou 2 horas para o almoço/janta (combinado
com a chefia imediata)

Quando o Campus funcionar em período igual ou superior a 12 horas ininterruptas, a carga horária do servidor
poderá ser de 6 horas diárias corridas, daí o servidor registrará o ponto somente na entrada e saída.

Caso o servidor esteja autorizado pela chefia imediata a executar serviços em um dos demais Campi, participar de
eventos ou em outros locais com o recebimento de diárias não necessita registrar o ponto e sim apresentar o
relatório de viagem.

Caso o servidor esteja exercendo atividade em um dos demais Campi, autorizado pela chefia imediata, sem o
recebimento de diárias, deverá registrar o ponto através do SUAP no campus do exercício da atividade.

No caso de registro do ponto em um dos demais Campi, o servidor deverá comunicar a chefia imediata.

No caso de faltas, atrasos e saídas antecipadas o servidor deverá registra a justificativa no SUAP no campo
observação e comunicar o motivo a chefia imediata que abonará e combinará para fins de compensação.

Lei 8.112/1990

Art. 44 O servidor perderá:

I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as


concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês
subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

Servidores estudantes devem formular processo para a concessão de flexibilidade de horário de trabalho,
apresentando os seguintes documentos: cópia do RG, nº da matrícula e declaração do curso. A cada período letivo
o pedido especial deverá ser renovado. A compensação deverá respeitar a carga de 10 horas diárias, sendo que ao
completar 6 horas corridas deverá o servidor ter o intervalo de no mínimo 1 hora.
Lei 8.112/1990

Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o
horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

o
§ 1 Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver
exercício, respeitada a duração semanal do trabalho. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

o
§ 2 Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a
necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. (Incluído pela Lei nº 9.527,
de 10.12.97)

Concessões

Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

- por 1 (um) dia, para doação de sangue;

- por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

- por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

- casamento;

- falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e
irmãos.

(O servidor deverá comunicar a chefia imediata e trazer o comprovante que ateste o motivo da ausência).

Ajuda de Custo

A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço,
passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo
pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a
condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede

Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo
passagem, bagagem e bens pessoais.

A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não
podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede
no prazo de 30 (trinta) dias.

Diárias

O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território
nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas
extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana.

A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir
pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por
diárias.

O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las
integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias

Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as
diárias recebidas em excesso.
O servidor recebe 1 (uma) diária por dia fora da sede e 1/2 (meia) diária no dia de retorno ou quando não houver
pernoite fora.

Do valor das diárias é descontado a parcela de auxílio alimentação e auxílio transporte referente ao dia de
afastamento (exceto das diárias referentes a dias não úteis, pois não há recebimento dos auxílios nesses dias) (art
22, §8º da Lei 8.460/92)

A concessão de diárias depende da aprovação da Gerência e/ou da Diretoria, mediante a análise da pertinência,
necessidade, interesse institucional e orçamento.

O solicitação deverá ser feita com antecedência mínima de 10 dias.

Além das diárias, o servidor tem direito a um auxílio deslocamento no valor de R$ 95,00, destinado a cobrir despesas de
deslocamento entre os locais de embarque/desembarque, local do evento e de hospedagem.

O servidor pode ainda pleitear o pagamento de passagens aéreas. Nesse caso ele deverá enviar por e-mail destinado ao
Gabinete, a em até 3 dias úteis após o retorno da viagem, o cartão de embarque, sob pena de não viajar com recursos
do IFRN por um período de 12 (doze) meses

O valor pode ser encontrado no Anexo do Decreto nº 5.992/06

Deslocamentos para
Deslocamentos para Belo Horizonte/ Deslocamentos
Demais
Classificação do Cargo/Emprego/Função Brasília/Manaus/ Rio Fortaleza/Porto para outras capitais
deslocamentos
de Janeiro Alegre/Recife/ de Estados
Salvador/São Paulo

A) Ministro de Estado 581,00 551,95 520,00 458,99

B) Cargos de Natureza Especial 406,70 386,37 364,00 321,29

C) DAS-6; CD-1; FDS-1 e FDJ-1 do BACEN 321,10 304,20 287,30 253,50

D) DAS-5, DAS-4, DAS-3; CD-2, CD-3, CD-4;


FDE-1, FDE-2; FDT-1; FCA-1, FCA-2, FCA-3; 267,90 253,80 239,70 211,50
FCT1, FCT2; FCT3, GTS1; GTS2; GTS3.

E) DAS-2, DAS-1; FCT4, FCT5, FCT6, FCT7;


224,20 212,40 200,60 177,00
cargos de nível superior e FCINSS.

F) FG-1, FG-2, FG-3; GR; FST-1, FST-2, FST-


3 do BACEN; FDO-1, FCA-4, FCA-5 do
BACEN; FCT8, FCT9, FCT10, FCT11, FCT12, 224,20 212,40 200,60 177,00
FCT13, FCT14, FCT15; cargos de nível
intermediário e auxiliar

o
As diárias para o exterior encontram-se no Anexo III do Decreto n 71.733/73, com redação dada pelo Decreto
3643/00.

Indenização de Transporte

Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de
locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo.

Auxílio-Moradia

O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel
de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a
comprovação da despesa pelo servidor.

Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: não exista imóvel funcional
disponível para uso pelo servidor, o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional, nenhuma
outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia, o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja
ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município
aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que
antecederem a sua nomeação, servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos doze
meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a
sessenta dias dentro desse período, o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação
para cargo efetivo.

O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a 8 (oito) anos dentro de cada período de 12 (doze) anos.

O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comissão, função
comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.

O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de
Estado.

Da Retribuição pelo Exercício de Função de Direção, Chefia e Assessoramento

Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de
provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu exercício.

Pagamento de Substituição de Chefia

Todo o servidor que for designado, através de Portaria, para substituir o titular de função de Chefia ou Direção
(FG/CD), tem direito ao pagamento da função correspondente (art 38 da Lei nº 8.112/90), desde o primeiro dia de
substituição (Ofício Circular nº 001/SRH/MPOG, de 28/1/2005)

O substituto deverá ser designado por meio de Portaria:

1- No caso de designação de substituto eventual, que assumirá a função do titular em todos os seus afastamentos
ou impedimentos;

2- Na ausência de substituto eventual nomeado, para assumir a função pelo período determinado na Portaria, no
caso de afastamento do titular da função.

Não poderá exercer a função de substituto o servidor que estiver de férias no mesmo período que o titular.

Constituem casos de substituição: férias regulamentares, licença para tratamento da própria saúde, licença por
acidente em serviço, licença à gestante, à adotante ou licença-paternidade, afastamento do país quando não
exceder 90 dias, licença para casamento, falecimento em pessoa da família, participação em programa de
treinamento, júri, licença por motivo de doença em pessoa da família, licença para participação em competição
esportiva.

Para receber o pagamento da função, o substituto deverá dar entrada, no protocolo, com destino ao setor de
Gestão de Pessoas, no requerimento correspondente, anexando a Portaria de substituição. Em caso de
afastamento do titular para participação em Congresso ou Eventos similares, é recomendável que o substituto
anexe folders ou documentos referentes ao evento e que, ao final, o titular apresente o certificado de participação,
que servirá, ainda, para acrescer a pasta funcional do servidor. Apresentar também os bilhetes de passagem.

Recebido o processo, a CGPE anexa o documento correspondente:

- programação de Férias, retirada do SIAPE, no caso de afastamento para gozo de férias;

- extrato do SIAPE comprovando a presença de outros afastamentos ou licenças.

O valor recebido é o da função correspondente (FG/CD), que pode ser encontrado no anexo I, c e anexo III, f, da Lei
nº 11.526/07, com redação dada pela MP 441, de 29 de agosto de 2008, anexos CLXVII, CLXIX:

CARGO VALOR (R$)


CD-1 8.889,52
CD-2 7.431,09
CD-3 5.833,75
CD-4 4.236,41
FUNÇÃO VALOR (R$)
FG-1 763,99
FG-2 513,97
FG-4 218,15

Da Gratificação Natalina

A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de
dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada
sobre a remuneração do mês da exoneração

A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

Pode ser antecipada em 50% de seu valor por ocasião do afastamento decorrente de férias

Do Adicional por Serviço Extraordinário

O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal
de trabalho.

Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o
limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

O limite diário são de 2 horas, mensal de 44 horas e o anual de 90 horas, podendo este último ser acrescido de
mais 44 horas.

É vedado o pagamento de horas-extras aos docentes.

É licito o pagamento de horas-extras aos servidores ocupantes de cargo em comissão.

Se a hora-extra for noturna, o percentual de 25% incidirá sobre o valor da hora diurna acrescido de 50%.

A chefia imediata do servidor deverá solicitar antecipadamente a CGPE, autorização para pagamento de hora-extra,
contendo: justificativa, nome do servidor e o número de horas-extras previstas.

Do Adicional de Férias

Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3
(um terço) da remuneração do período das férias.

No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a
respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional.

Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional quando da utilização do primeiro período.

Pagamento de Antecipação de férias: Quando o servidor solicita antecipação de 70% da sua remuneração na
marcação das férias, ele receberá junto com Adicional de 1/3 de férias o valor da antecipação, mas esse valor será
descontado depois de 60 dias como Restituição de Férias, podendo observar isso no contra-cheque.

Adiantamento da Gratificação Natalina: Somente receberá adiantamento da gratificação natalina junto com as
férias, o servidor que solicitar e marcar férias antes de junho.

Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual: atuar como
instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da
administração pública federal; participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise
curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de
recursos intentados por candidatos; participar da logística de preparação e de realização de concurso público
envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais
atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; participar da aplicação, fiscalizar ou
avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades.

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para
qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para
fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

A gratificação é calculada em horas, não podendo a retribuição ultrapassar o valor de 120 horas de trabalho anuais.

O servidor somente poderá receber a gratificação se o trabalho for desenvolvido sem prejuízo das atribuições do
seu cargo, devendo haver compensação de carga horária quando houver o desempenho de atividades durante a
jornada de trabalho.

Do Auxílio-Natalidade

O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor
vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinqüenta por cento), por nascituro.

O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público, quando a parturiente não for servidora.

O auxílio-natalidade não é devido no caso de adoção, pois o requisito legal é a servidora ou a cônjuge do servidor
ser parturiente.

No caso de ambos os pais serem servidores públicos, será pago somente a um deles.

O servidor deverá preencher requerimento próprio, anexando cópia da certidão de nascimento do filho.

Base legal: art. 196 da Lei nº 8.112/90.

Auxílio Transporte

Concedido a todos os servidores, tendo natureza jurídica indenizatória, e concedido em forma de pecúnia,
destinado ao custeio parcial de despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou
interestadual nos deslocamentos de suas residências para o local de trabalho e vice-versa, mediante comprovação
de residência junto ao setor competente, sem considerar o intervalo para refeições.

O servidor custeará parcialmente o benefício, sendo descontado o equivalente a 6% do seu salário básico, sendo o
resto custeado pelo IFRN.

Não faz jus à percepção: afastamento para realizar curso dentro do país, mas fora da cidade de origem;
afastamento para o exterior; afastamento sem remuneração; férias; licença-maternidade; licença-paternidade;
licença para tratamento da própria saúde ou de pessoa da família.

Deve ser solicitado mediante requerimento próprio, fornecido pela CGPE, anexando-se cópia do comprovante de
residência e comprovante de despesa da passagem diária.
DECRETO Nº 95.247, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1987
DECRETO Nº 2.880, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998.

Auxílio-Alimentação

O auxílio-alimentação será concedido em pecúnia, terá caráter indenizatório e não será incorporado ao vencimento,
remuneração, provento ou pensão.

O auxílio-alimentação não é passível de tributação nem sofre incidência de contribuição para o Plano de Seguridade
Social do servidor público.

É vedada a acumulação com benefícios semelhantes.


O servidor cedido ou requisitado poderá optar por receber o benefício pelo órgão de origem ou por aquele onde
estiver prestando serviço.

Valor : R$ 304,00

Considerar-se-á para desconto de auxílio-alimentação, por dia não trabalhado, a proporcionalidade de 22 dias.

A solicitação deverá ocorrer em formulário específico fornecido pela CGPE.

Auxílio-Funeral

Benefício devido à família ou a terceiro que tenha custeado funeral de servidor falecido (ativo ou aposentado).

O valor é equivalente a 1 mês da remuneração/provento a que o servidor faria jus, no mês do falecimento.

Quando o benefício for solicitado por terceiro, o pagamento será igual ao total das despesas realizadas e
comprovadas observando o limite do valor equivalente a 1 mês de remuneração.

Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de
transporte do corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia ou fundação pública.

O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da
família que houver custeado o funeral.

O requerente deverá apresentar cópia do atestado de óbito, da carteira de identidade e CPF do servidor falecido,
comprovante das despesas e dados da conta bancária.

art. 226 a 228 da Lei nº 8.112/90

Assistência Pré-escolar (auxílio-creche)

Benefício concedido ao servidor, para auxiliar nas despesas pré-escolares com filhos ou dependentes, entre 0 e 6
anos de idade.

No caso de dependente excepcional (idade mental de até 6 anos) o servidor deverá apresentar Laudo Médico.

É considerado como rendimento tributável para cálculo de Imposto de Renda.

Valor: R$66,00.

No caso de ambos os pais serem servidores públicos, será pago somente a um deles.

A concessão ocorrerá a partir do mês em que o servidor requerer, em formulário próprio fornecido pela CGPE,
anexando cópia da Certidão de nascimento da(s) criança(s).

Salário Família

Benefício pago a todos os servidores, ativos ou inativos, que percebam remuneração igual ou inferior a R$ 360,00 e
que possuam dependente econômico;

São considerados dependentes:


• cônjuge ou companheiro;
• filhos e enteados até 21 anos ou, se estudante, até 24 anos;
• menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viver em companhia do
servidor ou inválido de qualquer idade.

Base legal:art. 197 da Lei nº 8.112/90;

Auxílio-Reclusão

Beneficio concedido a família do sevidor ativo por motivo de sua prisão, nos valores: I- dois terços da remuneração,
quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente,
enquanto perdurar a prisão; II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por
sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo.
O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade,
ainda que condicional.

Procedimentos: Requerimento, anexando comprovação de laço familiar e certidão ou atestado fornecido pela
Secretaria de Estado da Segurança Pública, informando a data e os motivos da prisão.

Pensão

Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor correspondente ao da respectiva
remuneração ou provento, a partir da data do óbito.

A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte
de seus beneficiários.

A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte,
cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário.

São beneficiários das pensões: I - vitalícia: o cônjuge; a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada,
com percepção de pensão alimentícia; o companheiro ou companheira designado que comprove união estável
como entidade familiar; a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; a pessoa designada,
maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a dependência econômica do
servidor; II - temporária: os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar
a invalidez;o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade; o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos,
e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor; a pessoa designada
que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a
invalidez.

A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem beneficiários da pensão
temporária.

Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os
beneficiários habilitados.

Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da pensão
vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária.

Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado, em partes iguais,
entre os que se habilitarem.

A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5
(cinco) anos.

Procedimentos: Formulário padrão, anexando: certidão de casamento ou que comprove união estável, certidão de
nascimento dos filhos menores, comprovação de dependência econômica, comprovante de endereço e informações
bancárias do beneficiário.

Adicional de Insalubridade

Adicional a que fazem jus os servidores que trabalham, habitualmente, em locais insalubres.
O pagamento do adicional está condicionado ao resultado do Laudo Pericial, elaborado por um profissional
especializado.

O Adicional de Insalubridade corresponde aos percentuais de 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) e 20%
(vinte por cento), de acordo com os graus mínimo, médio ou máximo, estabelecidos em Laudo Pericial, calculados
sobre o vencimento básico do cargo efetivo do servidor.

Os Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade e a Gratificação de Raios X são inacumuláveis.

O direito à percepção de Adicional de Insalubridade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que
deram causa à sua concessão, constatada pelo perito em Laudo Pericial.
A Diretoria de Gestão de Pessoas promoverá a revisão da concessão do adicional, sempre que for elaborado novo
Laudo Pericial, que terá periodicidade anual.
A servidora gestante ou lactante será afastada das operações ou locais considerados insalubres pela chefia
imediata e, enquanto durar a gestação e a lactação, exercerá suas atividades em local não insalubre.

O Adicional de Insalubridade não é incorporado aos proventos da aposentadoria por falta de amparo legal.

Durante o período em que permanecer em gozo de Licença para Desempenho de Mandato Classista, Licença
Prêmio por Assiduidade, afastado para a realização de curso de pós-graduação, para servir a outro órgão ou
entidade, Licença para Atividade Política ou Exercício de Mandato Eletivo, o servidor não fará jus ao Adicional de
Insalubridade.

Servidor solicita junto a CGPE, anexando portaria de localização de exercício. CGPE solicita a chefia imediata
informações sobre o ambiente e as atividades desenvolvidas pelo servidor, anexando junto ao processo copia do
laudo pericial, enviando ao Gabinete para emissão de portaria.
Base Legal: Arts. 68, 69, 70 e 186, § 2º da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (D.O.U. de 12/12/90);

Adicional de Periculosidade

Adicional a que fazem jus os servidores que trabalham, habitualmente, em locais perigosos.
Adicional de Periculosidade corresponde ao percentual de 10% (dez por cento), calculado sobre o vencimento
básico do cargo efetivo do servidor.

Os Adicionais de Periculosidade e de Insalubridade e a Gratificação de Raios X são inacumuláveis.

O direito ao Adicional de Periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa à
sua concessão, constatada pelo Serviço de Saúde Ocupacional. (Art. 68, § 2º da Lei nº 8.112/90).

A Diretoria de Gestão de Pessoas promoverá a revisão da concessão do Adicional, quando for efetuada qualquer
alteração no setor e/ou situação de trabalho do servidor.

A servidora gestante ou lactante deverá ser afastada das operações ou locais considerados perigosos, enquanto
durar a gestação e a lactação, exercendo suas atividades em local não perigoso. (Art. 69, parágrafo único da Lei nº
8.112/90).

O Adicional de Periculosidade não é incorporável aos proventos de aposentadoria por falta de amparo legal. (Art.
186, § 2º da Lei nº 8.112/90).

Durante o período em que permanecer em gozo de Licença para Desempenho de Mandato Classista, Licença
Prêmio por Assiduidade, Afastamento para Realizar Curso de Pós-Graduação, para servir a outro órgão ou
entidade, Licença para Atividade Política ou Exercício de Mandato Eletivo, o servidor não fará jus ao Adicional de
Periculosidade. (Art. 68, § 2º da Lei nº 8.112/90).

Não será pago adicional de periculosidade ao servidor que, no exercício de suas atribuições fique exposto aos
agentes nocivos à saúde apenas em caráter esporádico ou ocasional. (Art. 3º, inciso I do Decreto nº 97.458/89)

Base Legal:Arts. 68, 69, 70 e 186, § 2º, da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (D.O.U. 12/12/90);

Do Adicional Noturno

O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do
dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como
cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

A hora noturna é computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.


(Art. 75 da Lei nº 8.112/90).

O adicional noturno não se incorpora à remuneração ou provento. (Art. 49, § 2º da Lei nº


8.112/90).

A percepção do adicional noturno não é permitida quando dos afastamentos do servidor.

O pagamento é feito mediante comprovação da prestação de serviços, comunicado pela


chefia imediata, a qual informará a CGPE as horas trabalhadas após às 22:00 horas, os dias, nomes dos servidores
e a justificativa.
Adicional por tempo de serviço (anuênios)

Adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% por ano de serviço efetivo prestado à União, Autarquias
Federais e Fundações Públicas Federais (incluídas as Instituições Federais de Ensino autárquicas e fundacionais).

O pagamento do Adicional por Tempo de Serviço é feito juntamente com a remuneração do mês, e tem por base de
cálculo o Vencimento Básico do cargo efetivo ainda que investido o servidor em função ou cargo de confiança. (Art.
67 da Lei nº 8.112/90 - revogado pela MP 2.088-36/2001).

Considera-se tempo de serviço, para fins de percepção de anuênios, o prestado às Forças Armadas, incluído o
Serviço Militar Obrigatório e excluído o Tiro de Guerra. (Art. 100, 101,102 e 103 da Lei nº 8.112/90).

As ausências e afastamentos não considerados como de efetivo exercício, nos termos do Art. 102 da Lei nº
8.112/90, serão descontados para concessão de anuênios.

Nos casos de afastamentos previstos no Art. 103 da Lei nº 8.112/90 ou em caso de


afastamento sem vencimento ou remuneração, será suspensa a contagem de interstício para
fins de concessão de anuênios, continuando após o retorno, aproveitando-se o tempo
anterior.

O adicional por tempo de serviço é limitado ao máximo de 35% (trinta e cinco por cento). (Art. 67 da Lei nº 8.112/90
- revogado pela MP 2.088-36/2001).

O adicional por tempo de serviço foi revogado, respeitando-se as situações constituídas até 08/03/99. (Art. 9º da
M.P. nº 1.909-15/99 e art. 6.º, inciso II da MP 2.088-36/2001).
Licença para Tratamento de Saúde

Lei. 8.112/1990 (Arts. 202 a 205)


Decreto nº 7003 de 9/11/2009
Orientação normativa nº 3 de 23/02/2010 SRH-MPOG

•Licença a que faz jus o servidor acometido de doença que não lhe permita exercer as atividades do cargo; até 120
dias no período de 12 meses a contar do primeiro dia de afastamento deverá passar (a pedido ou de ofício) pela
perícia oficial singular (realizada por apenas 1 médico/dentista). Caso seja acima dos 120 dias será mediante
avaliação por junta oficial( grupo de 3 médicos ou dentistas)

A perícia oficial poderá ser dispensada para a concessão de licença para tratamento de saúde desde que: não
ultrapasse o período de 5 dias corridos e somadas a outras licenças para tratamento de saúde gozadas nos 12
meses anteriores, seja inferior a 15 dias, porém, o servidor deverá apresentar o atestado a unidade de Gestão de
Pessoas, o qual deverá ter nome do médico, CRM e o CID (Código Internacional de Doença) ou diagnóstico e
tempo provável de afastamento, caso o atestado não tenha o diagnóstico deverá submeter a perícia oficial, ainda
que a licença não exceda o prazo de 5 dias.

O atestado deverá ser apresentado no prazo máximo de 5 dias contados da data de início do afastamento. A
não apresentação, salvo por motivo justificado, caracterizará falta ao serviço.

Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido
a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida
a determinação e terá os dias de ausência computados para fins de abandono de cargo

Durante a licença o servidor recebe a remuneração integral, não podendo exercer outra atividade remunerada. Se o
fizer, suspende-se a licença e apura-se a sua responsabilidade funcional;

•A licença para tratamento de saúde é considerada como de efetivo exercício para todos os fins e efeitos;

Licença por motivo de doença em pessoa da família


Lei. 8.112/1990 (Art. 83)
Decreto nº 7003 de 9/11/2009
Orientação normativa nº 3 de 23/02/2010 SRH-MPOG

Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do
padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

O servidor poderá ser dispensado da perícia oficial para a concessão de licença por motivo de doença em pessoa
da família, por razões médicas ou odontológicas, desde que sua licença não ultrapasse o período de 3 (três) dias
corridos, e, a soma dessas licenças, dentro de uma mesma espécie, não ultrapasse 14 (quatorze) dias,
consecutivos ou não, nos 12 (doze) meses anteriores.

A dispensa da perícia oficial fica condicionada à apresentação ou encaminhamento de atestado médico ou


odontológico que deverá ser entregue na unidade de atenção à saúde do servidor ou na unidade de recursos
humanos do órgão ou entidade em que esteja em exercício, até 5 (cinco) dias a contar do início do seu
afastamento.

A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser
prorrogada por até 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias.

Não será concedida nova licença em período inferior a 12 (doze) meses do término da última licença concedida.

Poderá ser concedido no estágio probatório, o qual ficará suspenso, sendo retomado a partir do término da licença.

Licença à Gestante

Licença remunerada com duração de cento e vinte dias, podendo ser prorrogada por mais 60 (sessenta) dias a que
faz jus a servidora gestante, sem prejuízo da remuneração, podendo ter início no primeiro dia do nono mês de
gestação, salvo antecipação por prescrição médica ou no caso de nascimento prematuro, a licença terá início a
partir do parto.

Será concedida, também, no caso da criança vir a falecer logo após o parto;
No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se
julgada apta, reassumirá o exercício.

No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

A servidora lactante tem direito à redução da jornada de trabalho em uma hora, consecutiva ou dividida em dois
intervalos de trinta minutos cada, para amamentar o filho, até que ele complete seis meses de vida. A fim de obter a
redução do horário para amamentação, a servidora deve apresentar a certidão de nascimento da criança ao Chefe
Imediato;

A Licença à Gestante é considerada como de efetivo exercício para todos os fins e efeitos.

Procedimentos:

Para concessão, a servidora ou seu representante deverá preencher formulário de requerimento padrão a ser
fornecido pela CGPE/JC, fazendo constar em anexo a certidão de nascimento ou de adoção do infante e a
informação quanto ao início e término do afastamento.

O Processo de Licença à gestante tem andamento interno, sendo implantado com o simples pedido por escrito do
servidor. A CGPE é responsável pela implantação do afastamento e pelas devidas providências a fim de que seja
efetivado o pedido.

Prorrogação por mais 60 (sessenta) dias

A servidora ou seu representante deverá preencher requerimento de prorrogação junto ao Setor de Protocolo com
destino à CGPE antes de findado o último mês de licença maternidade anteriormente concedida.

Licença à adotante

À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa)
dias de licença remunerada.

No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo
será de 30 (trinta) dias.

É considerado com de efetivo exercício.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando o termo de adoção ou de guarda.

Licença-Paternidade

Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

A licença tem a duração de cinco dias consecutivos, contados da data do nascimento ou da data de acolhimento da
criança no caso de adoção;

A licença-paternidade constitui afastamento considerado como de efetivo exercício para todos os fins e efeitos.

È considerado como de efetivo exercício.

Para concessão da referida licença o servidor deverá apresentar certidão de nascimento ou de adoção.

Licença para Tratar de Interesses Particulares

A critério da Administração, poderá ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em
estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem
remuneração.

A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

O período de licença para tratar de interesses particulares não é computado para nenhum fim;
Não se concederá licença para tratar de interesses particulares aos servidores que estiveram afastados das
atividades para realização de cursos de pós-graduação, antes de cumprirem período de exercício na IFE igual ao do
afastamento, salvo mediante o reembolso das despesas havidas com o afastamento;
Para solicitar a referida licença, o servidor deverá obter a aquiescência do Chefe Imediato em requerimento que
deverá ser encaminhado a Gestão de Pessoas e aguardar em atividade o deferimento.

Procedimentos: Para solicitar a referida licença, o servidor deverá obter a aquiescência do Chefe Imediato, em
requerimento que deverá ser encaminhado ao RH mediante protocolo da sua Unidade e aguardar em atividade o
deferimento.

Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou Companheiro

Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro
ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e
Legislativo.

A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração

Poderá ser concedido no estágio probatório, o qual ficará suspenso, sendo retomado a partir do término da licença.

No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício
provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o
exercício de atividade compatível com o seu cargo.

A licença sem remuneração interrompe a contagem do tempo de serviço para todos os efeitos.

Caso deseje ter exercício provisório em órgão público da Administração direta autárquica ou fundacional, existente
no novo local de residência, no País, o servidor deverá informar qual o órgão em seu requerimento.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando: certidão de casamento ou de convivência marital e comprovante


de deslocamento do cônjuge ou companheiro. Se for o caso, comprovante de aceitação da lotação provisória do
servidor pelo órgão federal receptor.

Licença para Capacitação

Após cada 5 anos de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do
cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação
profissional.

Os períodos de licença não são acumuláveis.

A Licença para Capacitação poderá ser parcelada.

Será computado para todos os efeitos e reconhecido como efetivo exercício o período de licença para capacitação.

As Normas Gerais para Concessão de Licença para Capacitação dos Servidores do IFRN foram aprovadas pelo
Conselho Diretor da Instituição através da Resolução n.º 21, de 26/10/2005, que sofreu alteração nos itens 3, 4 e 7,
conforme a Resolução n.° 11, de 24/05/06.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando: comprovante de curso pretendido e período para usufruto da
licença e parecer da chefia imediata.

Da Licença para o Serviço Militar

Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e condições previstas na legislação
específica.

Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para reassumir o exercício do
cargo.

Poderá ser concedido no estágio probatório, o qual ficará suspenso, sendo retomado a partir do término da licença.

É considerado como de efetivo exercício e contado para todos os fins.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando comprovante de convocação.


Da Licença para Atividade Política

O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em
convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça
Eleitoral.

A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença,
assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

Poderá ser concedido no estágio probatório, o qual ficará suspenso, sendo retomado a partir do término da licença.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando: No período sem remuneração a comprovação da escolha de seu
nome em convenção partidária (Ata da convenção). No período com remuneração comprovante de registro da
candidatura junto à Justiça Eleitoral, pedido de dispensa de função (FG) ou exoneração de direção (CD) apartir do
registro da candidatura.

Contar-se-à apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade o período de Licença para atividade política com
remuneração.

Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista

É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação,
federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora
da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por
servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observados os seguintes limites: para entidades com até
5.000 associados, um servidor; para entidades com 5.001 a 30.000 associados, dois servidores; para entidades
com mais de 30.000 associados, três servidores.

A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez.

É considerando como de efetivo exercício, exceto para promoção por merecimento.

Não pode ser concedida ao servidor em estágio probatório.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando: cópia do registro da entidade de classe, comprovante de eleição
para o mandato e documento da entidade sindical anuindo com a remuneração do servidor na modalidade de
ressarcimento ou que a mesma será devida pela entidade de classe respectiva.

Licença por Acidente em Serviço

Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço, decorrente de dano físico ou mental
sofrido, que se relacione, mediata ou imediatamente, com o cargo exercido.

É considerado como acidente em serviço aquele sofrido no local e do horário de trabalho, nas seguintes
circunstâncias: na execução de ordem ou na realização sob autoridade da chefia; em viagem a serviço,
devidamente comprovada, qualquer que seja o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
servidor; no percurso para o local da refeição ou de volta dele, em intervalo do trabalho.

Equipara-se ao acidente em serviço o dano: decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no
exercício do cargo e sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em instituição
privada, à conta de recursos públicos.

A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

Procedimentos: A chefia ou pessoa designada por esta deverá dar conhecimento da acidente ao dirigente da
unidade de lotação do acidentado, a fim de que este designe, imediatamente, uma comissão para apurar as provas
do ocorrido.

Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade


O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou
do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: para exercício de cargo em comissão ou função de
confiança (sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da
remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos).

Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das respectivas
normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida de percentual da
retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão
ou entidade de origem.

É considerado de efetivo exercício para todos os fins, inclusive promoção e progressão funcional.

Procedimentos: Ofício a autoridade máxima do órgão interessado especificando motivo, período, se haverá
ressarcimento quanto ao ônus ou se este caberá a entidade cessionária, como o nome do servidor, cargo efetivo,
função e respectivo código. O ato de concessão deverá ser publicado no Diário Oficial.

Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: tratando-se de mandato federal,
estadual ou distrital, ficará afastado do cargo; investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração; investido no mandato de vereador: havendo compatibilidade de horário,
perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; não havendo compatibilidade
de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

Poderá ser concedido no estágio probatório, o qual ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do
afastamento.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando: comprovante de mandato eletivo a ser desempenhado, termo de
opção pela remuneração, no caso de Prefeito e Vereador, comprovante de incompatibilidade de horários, no caso
de Vereador.

Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior

O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da
República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será
permitida nova ausência.

Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de
interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da
despesa havida com seu afastamento.

O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere
dar-se-á com perda total da remuneração.

Poderá ser concedido no estágio probatório, o qual ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do
afastamento.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando: comprovante de curso, plano de trabalho, cronograma, carta de
aceitação ou convite oficial, parecer favorável da chefia, termo de responsabilidade, portaria de autorização do
afastamento publicada no Diário Oficial,

Decreto nº 91800 de 18/10/1985. Decreto nº 1387 de 07/02/1995.

Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País

O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente
com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a
respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino
superior no País.
Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro)
anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar
de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos
anteriores à data da solicitação de afastamento.

Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargo efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 4 (quatro) anos, incluído o período de
estágio probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de
licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 4 (quatro) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.

Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que permanecer no
exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento concedido.

Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria ou não obtenha o título ou grau que
justificou seu afastamento no período previsto, antes de cumprido o período de permanência previsto deverá
ressarcir o órgão ou entidade dos gastos com seu aperfeiçoamento.

Procedimentos: Requerimento do interessado, declaração da CGPE, informando a situação funcional e tempo de


serviço, compravação de realização do curso, no qual constem o grau acadêmico, tempo de duração e indicação
das datas de inicio e término previstas e termo de compromisso.

Deve haver compatibilidade do curso com as atividades funcionais e interesse da Instituição no seu afastamento.

Afastamento para a Justiça Eleitoral

Afastamento do servidor público da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou das Autarquias para
prestar serviços à Justiça Eleitoral.

O serviço eleitoral é obrigatório e não interrompe ao interstício de promoção dos funcionários por ele requisitados.

Os servidores públicos, quando convocados para compor as mesas receptoras de votos ou juntas apuradoras, nos
pleitos eleitorais, terão, mediante declaração do respectivo Juiz Eleitoral, direito a ausentar-se do serviço, em suas
repartições, pelo dobro dos dias de convocação da Justiça Eleitoral.

Procedimentos: Ofício de requisição do Juiz Eleitoral.

Afastamento no país

Afastamento do servidor de suas atividades para estudo ou aperfeiçoamento no país.

Procedimentos: Requerimento padrão, anexando: comprovante de curso, plano de trabalho, cronograma, convite
oficial, parecer favorável da chefia, termo de responsabilidade.

Participação em Eventos No País

Requerimento, devidamente protocolado, fundamentando o pedido;


Folder, ficha de inscrição, ofício de convocação, ou qualquer documento que comprove a realização do evento;

Quando o evento for para apresentar trabalho, anexar chamada de trabalho do congresso, carta de aceitação do
artigo, programação do evento onde está listado o artigo a ser apresentado, e cópia da versão final do artigo e/ou
resumo;

Para o caso de pagamento de taxa de inscrição, a instituição/empresa organizadora deverá ser cadastrada no
SICAF e estar devidamente regularizada, sendo imprescindível que conste esta informação no Requerimento, pois,
caso contrário, não será possível efetuar tal pagamento.

Justificativa: Importância do evento e Inclusão no planejamento anual.

Ao retornar do evento:

1. Apresenta Relatório e/ou cópia do Certificado/Diploma a CGPE,


2. Apresenta Nota Fiscal ou Recibo (quando houver pagamento de inscrição) à CGPE;
3. Apresenta Tíquete de embarque (quando houver pagamento de passagem aérea ou terrestre) ao GABINETE;
4. Socializa os conhecimentos relacionados ao trabalho apresentado nos Seminários de Pesquisa, e no caso de não
apresentação de trabalho, deverá socializar os conhecimentos adquiridos no evento, no mínimo, com os integrantes
do setor no qual está lotado;
5. Inclui a produção no Currículo Lattes.

Participação em Eventos no Exterior

Evento sem Ônus ou com Ônus Limitado (salário)

Documentos exigidos: Requerimento, devidamente protocolado, fundamentando o pedido, com antecedência


mínima de 15 dias;

Folder, ficha de inscrição, ofício de convocação ou qualquer documento que comprove a realização do evento, e o
formulário de afastamento do País;

Quando o evento for para apresentar trabalho, anexar chamada de trabalho do congresso, carta de aceitação do
artigo, programação do evento no qual está listado o artigo a ser apresentado, e cópia da versão final do artigo e/ou
resumo.

Justificativa: Importância do evento e Inclusão no planejamento anual.

Evento com Ônus (diárias e/ou passagens aéreas)

Documentos exigidos: com antecedência


mínima de 60 (sessenta) dias;

Folder, ficha de inscrição, formulário de afastamento do país, ofício de convocação, ou qualquer documento que
comprove a realização do evento;
Quando o evento for para apresentar trabalho, anexar chamada de trabalho do congresso, carta de aceitação do
artigo, programação do evento onde está listado o artigo a ser apresentado, e cópia da versão final do artigo e/ou
resumo.

Justificativa: Importância do evento e inclusão no planejamento anual.

Ao retornar do evento:

1. Apresenta Relatório e/ou cópia do Certificado/Diploma a CGPE,


2. Apresenta Nota Fiscal ou Recibo (quando houver pagamento de inscrição) à CGPE;
3. Apresenta Tíquete de embarque (quando houver pagamento de passagem aérea ou terrestre) ao GABINETE;
4. Socializa os conhecimentos relacionados ao trabalho apresentado nos Seminários de Pesquisa, e no caso de não
apresentação de trabalho, deverá socializar os conhecimentos adquiridos no evento, no mínimo, com os integrantes
do setor no qual está lotado;
5. Inclui a produção no Currículo Lattes.

Férias

O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de
necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da
administração pública.

O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias
consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para
júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou
entidade. O restante do período interrompido será gozado de uma só vez.

Os docentes têm direito a 45 dias de férias, já os técnico-administrativos 30 dias.


Alteração de Regime de Trabalho (altera remuneração do servidor)

REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA:

Documentos exigidos: Requerimento preenchido pelo servidor, devidamente protocolado, fundamentando o pedido
e anexando os seguintes documentos; Declaração da Chefia Imediata confirmando que a carga horária será
distribuída entre os colegas e que não implique em contratação de servidor;Declaração de tempo de serviço.

Formalização

 e entrega no Protocolo, anexando documentação;

 Setor de Protocolo formaliza procedimentos de registro e envia para a CGPE;

 CGPE verifica se a documentação está completa, emite pronunciamento e envia para a Comissão
Permanente de Pessoal (docente ou técnico-administrativo);


Reitoria/Direção Geral;


 Regime de Trabalho e despacha para a CGPE, e em caso de parecer negativo, remete processo à CGPE;

servidor para dar ciência e comunica à chefia imediata, em caso negativo.

AUMENTO DE CARGA HORÁRIA:

Documentos exigidos:

carga horária do servidor; Declaração de tempo de serviço;

Formalização

 Servidor preenche Requerimento e entrega no Protocolo, anexando documentação;

 Setor de Protocolo formaliza procedimentos de registro e envia para a CGPE;

 CGPE verifica se a documentação está completa, emite pronunciamento e envia para a Comissão
Permanente de Pessoal (docente ou técnico-administrativo);

 Comissão Permanente de Pessoal analisa processo e emite parecer, enviando o processo para a
Reitoria/Direção Geral;

 eral, em caso de parecer positivo, providencia Termo de Alteração de Regime de


Trabalho e despacha para a GDRH, e em caso de parecer negativo, remete processo à CGPE;

 CGPE altera dados no SIAPE e arquiva processo na pasta funcional do servidor, em caso positivo; e
convoca servidor para dar ciência e comunica à chefia imediata, em caso negativo.

Averbação de Tempo de Serviço

Registro do tempo de serviço prestado a outras instituições, públicas ou privadas.

Não pode ter sido registrado em outro órgão público ou perante a Previdência Social.

O tempo de serviço prestado ao serviço público federal será contado para todos os fins, já o tempo de serviço
prestado ao estado ou município será contado apenas para aposentadoria e disponibilidade.

O tempo de serviço prestado em atividade privada ou fundações de direito privado, empresas públicas ou
sociedades de economia mista será contado para fins de aposentadoria e disponibilidade.

O tempo de serviço militar prestado às Forças Armadas será contado para todos os fins, exceto o Tiro de Guerra,
cujo tempo será computado para aposentadoria e disponibilidade.

Não se averba tempo de serviço prestado gratuitamente.


Procedimentos: Requerimento padrão, anexando original da certidão de tempo de serviço expedida pelo INSS,
quando atividade privada ou autônoma, ou certidão expedida por órgão público, quando atividade pública. A
apuração do tempo de serviço será feita em anos, meses e dias. O servidor poderá solicitar a desaverbação de
tempo de serviço, subtraindo do seu tempo de serviço um adão período, para fins de sua averbação em outro
órgão, desde que esse período de tempo subtraído não tenha surtido efeitos jurídicos ou financeiros no Órgão do
qual foi desarvebado (requerimento, constando o período a ser subtraído, finalidade e órgão onde será averbado)

Consignação em folha de pagamento

São descontos obrigatórios e facultativos efetuados na folha de pagamento do servidor.

Obrigatórias podem ser efetuados por força de lei (contribuição para o plano de seguridade social, imposto de renda
etc.) ou mandado judicial (pensão alimentícia etc.).

Facultativas decorrem de contrato, acordo, convenção ou convênio entre o consignante servidor e consignatário.
(empréstimos, financiamentos, alugueis, sindicatos, planos de saúde etc.)

A soma mensal das consignações facultativas efetuada na folha de pagamento do servidor não deve exceder a 30%
da sua remuneração.

Pensão alimentícia

Importância em dinheiro que o servidor é obrigado a pagar a seus dependentes, em decorrência de decisão judicial,
através de desconto em sua remuneração mensal.

A fórmula de cálculo é determinada na sentença judicial.

Progressão por mérito profissional (Técnico-administrativo)

É a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada 18 meses de efetivo exercício,
desde que o servidor apresente resultado estabelecido na avaliação de desempenho, observado o respectivo nível
de capacitação.

Ao chegar o período da progressão a CGPE abre processo de avaliação de desempenho, do qual participam o
servidor avaliado, chefia imediata e colegas de trabalho.

Progressão por capacitação profissional (Técnico-administrativo)

É a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção, pelo
servidor, de certificação em Programa de Capacitação.

É vedada a soma de cargas horárias de cursos de capacitação para fins de progressão, sendo respeitado o
interstício de 18 meses entre uma progressão e outra.

Procedimentos: Requerimento padrão e cópia do certificado do curso.

Incentivo à Qualificação (Técnico-administrativo)

Percentual concedido através de habilitação em curso de educação formal que exceda as exigências de
escolaridade do cargo do qual é titular.

É calculado em relação ao vencimento básico.

Não são acumuláveis.

Procedimentos: Requerimento padrão e cópia do diploma ou certificado de conclusão do curso.

Progressão por mérito profissional (Docentes)

É a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada 18 meses de efetivo exercício,
desde que o servidor apresente resultado estabelecido na avaliação de desempenho.

Ao chegar o período da progressão a CGPE abre processo de avaliação de desempenho, o qual é encaminhado à
chefia imediata para avaliação.
Retribuição por titulação (Docentes)

Gratificação concedida ao servidores docentes, através de habilitação em curso de educação formal de maior grau.

Não são acumuláveis.

Procedimentos: Requerimento padrão e cópia do diploma certificado de conclusão do curso, sendo aceito a cópia
da ata de defesa de dissertação ou tese, sendo obrigado o servidor apresentar o diploma até a data fixada no ato
que concede a Retribuição por titulação.

Avaliação do Estágio Probatório

Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por
período de 36 (trinta e seis meses) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação
para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de
iniciativa; IV - produtividade; V- responsabilidade.

4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, à CGPE inicia o processo de avaliação, o qual será
realizada por comissão constituída para essa finalidade e homologada pela autoridade competente.

Reposição ao erário

É a restituição de valores percebidos indevidamente por servidor ativo ou inativo.

Serão previamente comunicadas ao servidor e descontas em parcelas mensais, em valores atualizados.

As reposição será feita em uma única parcela quando descontado o pagamento indevido no mês anterior ao
processamento da folha

O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade
cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.

Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor

O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e
compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades: I - garantir meios de
subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão; II -
proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; III - assistência à saúde.

Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem: I - quanto ao servidor:


aposentadoria; auxílio-natalidade; salário-família; licença para tratamento de saúde; licença à gestante, à adotante e
licença-paternidade; licença por acidente em serviço; assistência à saúde; garantia de condições individuais e
ambientais de trabalho satisfatórias; - II quanto ao dependente: pensão vitalícia e temporária; auxílio-funeral; auxílio-
reclusão; assistência à saúde.

É descontado mensalmente através de um percentual único de 11% sobre a remuneração ou provento.

Atualizado em 03/01/2011

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