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Otimismo ilusório = estudos mostram que o otimista distorce mais a realidade para o positivo sem
considerar os dados da realidade, do que o pessimista distorce para o negativo. O problema está no
excesso, o que precisamos é tanto de um otimismo ou pessimismo realista, baseado em evidências.
Todo ser humano tem necessidade dos seus troféus simbólicos, que são os seus ganhos, suas
conquistas, afim de se auto reconhecer e se auto validar, com isso não necessitar tanto da
aprovação do outro mais.
Inteligência emocional tem a ver com interpretar a realidade e fazer algo funcional com essa
interpretação.
Na media que vamos evoluindo nas camadas, mais conseguimos expandir nossa visão e percepção
e somos motivados a coisas mais distantes e compreendendo a complexidade do mundo, nossa
consciência é expandida.
À medida que o indivíduo evolui percebe toda a interação entre todos os fatores que compõem o
mundo, como a vida e a raça humana e vai percebendo essa trama de complexidade de linguagem,
de política, cultura, de ética, da religião, a busca pela espiritualidade, a luta pautada de amor e ódio
que todos temos um pelos outros, e então o indivíduo começa a perceber que viver é desafiador e
começa a entrar em camadas que são camadas que poucas pessoas atingem, pois poucas pessoas
amadurecem e expandem a ponto de usar maior possibilidade e potencialidade do cérebro.
PRIMEIRA CAMADA (O corpo) = o bebê tenta através do choro, acabar com a fome, o frio, com o
mal estar e todas as suas necessidades fisiológicas. A criança ainda é totalmente fechada e limitada
ao seu universo corporal e a sua única motivação é o seu bem estar físico e se esses desejos
corporais não são satisfeitos, o sofrimento toma conta dessa criança. Nesse processo o
desenvolvimento vem a partir da percepção de um corpo e que esse corpo é submetido a pressões
e tensões externas que podem gerar sofrimento ou bem estar. Logo, o corpo de todo ser humano
gera sofrimento, que também é a única fonte de prazer.
SEGUNDA CAMADA (O corpo e suas heranças sensoriais) = Ainda é o corpo, mas já começa a
perceber as sensações, os estímulos que esse corpo já nasce com eles, como exemplo sensações
palatáveis, ou sensações de repulsa e esses estímulos fazem com que aproximemos ou afastemos
desses estímulos que nos rodeiam a todo o momento. Cada corpo traz sua carga de necessidades
advindas de um código genético, claro, não somos todos iguais e corpos diferentes trazem heranças
diferentes. Dentro desses seus códigos genéticos existem possibilidades e impossibilidades que são
só suas, logo, perceber bem essas diferenças, essa sua subjetividade, vai ajudar na construção da
sua individualidade e na não comparação com o resto da humanidade. É interessante entender que
temos codificações genéticas que são submetidas ao meio, logo, elas podem ou não se
manifestarem, dependendo do meio em que elas vivem.
Até aqui a demanda é o corpo físico e suas sensações, ainda não necessita de afeto, isso
começa a partir da quarta camada.
Nessa fase o adolescente tem muita necessidade de se sentir amado, acolhida, desejado, cuidado,
o centro do universo e q o mundo tem que girar à sua volta. Ainda não domina muito bem a
linguagem pra expor as suas necessidades e não tem possiblidade por si só pra satisfazê-las, vai
transferir pra o outro a responsabilidade de fazê-lo, porém, sem pedir, vai pedir através do
comportamento. O adolescente acha que o mundo não lhe dá o afeto e a consideração que lhe são
devidos. É a busca do amor do mundo e se não recebe, entristece, revolta.
SEXTA CAMADA (A conquista do resultado) = nessa fase o jovem já percebe aquilo que ele é bom,
aquilo que não é, tem consciência e permite suas habilidades e fragilidades e de que a vida chegou
com todos os seus benefícios e compromissos e que agora ele precisa entregar resultados
satisfatórios e que sejam factíveis, a fim de lhe dar a possibilidade de cuidar da sua vida e do que
está sob sua responsabilidade. Aqui se desenvolve o senso de empatia e alteridade, de que o outro
é outro, distinto e que não é alguém superior ou inferior a mim, só é o outro com desejos e
necessidades diferentes as minhas e com isso desenvolve a grande capacidade de cooperação e
compartilhar com o outro o seu eu, sem disputa e competitividade, mas buscando entender a
necessidade e desejo também do outro. O sofrimento aqui está relacionado a não capacidade da
entrega dos resultados, quando ele sabe que é bom, que tem habilidade, mas por algum motivo não
está conseguindo entregar o máximo de si, essa é a dor principal dessa camada. A maturidade já é
muito percebida nessa camada.
SÉTIMA CAMADA (Papel Existencial) = Essa camada é para poucas pessoas. Aqui o adulto começa
a ter compreensão de um todo muito maior e tem consciência do seu campo social (campo do
jurídico, do campo religioso, do esporte, da saúde...) e cada campo tem suas regras, tanto tácitas
(veladas) como jurídicas, explícitas e implícitas, são pessoas de um mesmo grupo que estão
jogando o mesmo jogo, buscando os mesmos prêmios, as mesmas glorificações e ele se vê como
agente social, como parte do campo social, com muita clareza das regras e valores que fazem
aquele campo funcionar, entendendo que o acordo feito com esse campo tem muito valor e que ele
é parte fundamental desse campo, e para jogar esse jogo ele vai ter um grande jogo de cintura, pois
o chefe superior pode exigir dele algo que os seus colaboradores não querem, mas ele consegue
flexibilizar afim de dar um bom resultado para o campo. Ele assume um papel social e existencial,
onde o resultado que ele entrega não impacta só a ele, mas impacta a todo o campo, sabendo o
valor que ele tem ali e o quanto ele impacta no campo social, sem distorções do que realmente é e
plena consciência a que veio.
OITAVA CAMADA (A responsabilização total pela vida) = é a camada onde o ser humano vai olhar
pra trás e fazer uma autoanálise e uma síntese sobre o que ele fez na vida até hoje, ele tem
autoconsciência e uma autorresponsabilização de que ele é o único responsável pela sua vida, nada
e ninguém foi culpado pelos seus erros ou acertos, mas ele foi e é o único responsável por tudo
aquilo que colheu na sua vida. Essa é uma camada de crise existencial, com arrependimentos onde
o sujeito vê a sua vida e vai perceber a necessidade de ajustes e novos rumos para a sua
existência, pois já viveu talvez a metade dela.
O individuo dessa camada busca agir de forma com que o que ele faz pudesse ser universalizada
pelas 8 bilhões de pessoas que habitam no nosso planeta hoje e a postura desses indivíduos são
completamente previsíveis, todos sabem como ele vai se comportar em situações adversas, pois ele
jamais trairia aos seus valores que são categóricos e não hipotéticos, e a sua vida é uma fonte de
sabedoria para quem o conhece.
CAMADA ONZE (A personalidade histórica) = são indivíduos que a história da sua vida vai mudar a
direção da humanidade, são pessoas que não mudam somente uma cultura, mas mudam a história
da humanidade. Uma pessoa que deixa uma marca na cultura, não necessariamente vai ter uma
repercussão histórica, pois talvez nem todos o conheçam, já os poucos que deixam sua marca na
história, todos serão afetados pela vida dessa pessoa. Um exemplo é Napoleão Bonaparte (1769 –
1821), um Imperador Francês, guerreiro, que sua vida afetou a história da Europa (o velho mundo).
São pessoas que se movem em direção a experimentarem o máximo do seu potencial, até o seu
limite máximo, afim de deixar uma história indelével na humanidade.
CAMADA DOZE (Deus) – a única coisa que pode ir além da história é aquilo que transcende à
história, que é Deus, o Divino, e existem ou existiram pouquíssimas pessoas que se movem em
nome de Deus. Um exemplo foi Gandh, que quis libertar o seu povo indiano, mas não a qualquer
preço, o desejo dele era libertar o seu povo sem quem uma gota de sangue fosse derramada e o
seu maior questionamento era: “o que Deus vai achar das minhas ações no mundo¿”. Aqui são
pessoas que se movem única e exclusivamente pelo conceito do Divino, de algo transcendente, toda
a sua história comprova isso.
Um indivíduo só vai falar a partir dele mesmo, em seu próprio nome a partir da camada 8, que é
onde ele tem conceito da sua biografia, do que ele está fazendo no mundo, que não mais se vitimiza
e nem se sente oprimido e já se responsabilizou por todos os frutos que vêm sido colhidos na sua
trajetória, imagina então, uma pessoa para falar em nome de Deus¿ Só aqui na camada 12.
Quarta camada = consciência e cristalização dos afetos, onde se acha a última coca cola do
deserto, que todo mundo te deve, você tem direito e que o mundo tem obrigações com você, que
você só tem direito e só busca prazer e felicidade e a fuga da infelicidade a todo custo.
Quinta camada = a busca do poder está acima de todas as coisas, competindo com tudo e todos a
todo momento, tentando se impor o tempo todo, que por saber que é uma merdinha precisa provar
que ganha e que é bom e melhor, tudo pelo fato de não ter conseguido ainda os seus troféus
simbólicos.
Sexta camada = o jovem sabe e tem consciência do seu potencial e limitações e passa a entregar
resultados factíveis pro mundo a sua volta, passa a conhecer o outro e se importa com o que o outro
quer.
Sétima camada = já assumiu um papel social e existencial, já sabe jogar o jogo do campo social em
que você está inserido e o valor responsável que você tem com esse campo / contesto social.
Oitava camada = o indivíduo sabe o seu papel no mundo e não vai se autorresponsabilizar pela sua
história, tanto pregressa e claro, vindoura.
Décima camada = Pessoas que vivem para serem exemplos de valores que podem ser
universalizados e não trocam seus valores por nada.
Os ritos de passagem que sempre existiram nas sociedades tem o papel de através de exercícios
formais de rompimento bastante radicais, por meio das quais a mente é afastada de atitudes,
vínculos e padrões típicos de um estágio anterior (infância, puberdade, ou vida), fornecendo preparo
mental para um novo estágio da vida (seja este a vida adulta, cônjuge ou a morte), provocando ao
aventureiro, um renascimento para uma nova fase. Geralmente os ritos de passagem seguem uma
estrutura de separação, iniciação e retorno do indivíduo à sociedade na qual pertence.