Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Treinamento Técnico
Fig.1: Fig.2:
Treinamento Técnico
A Tensão conhecida como voltagem ou Diferença de Potencial (DDP) é a diferença
de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia elétrica
potencial por unidade de carga elétrica entre dois pontos. A tensão também pode
ser considerada como pressão elétrica.
Treinamento Técnico
- Método simples de Cálculo de grandezas:
÷
V ÷
P ÷
÷
R I V I
x x
V=RxI P=VxI
R=V/I V=P/I
I=V/R I=P/V
- Circuito com ligações em Série:
Em um circuito série, a tensão é dividida entre os componentes ligados ao circuito
(interligados entre o positivo e negativo da fonte de alimentação) e a corrente é a
mesma para todos (Fig.4). Obs.: R.total = R1 + R2 + Rn.....
Fig.4:
R=6Ω R=6Ω
I=1A
| V = 3v | | V = 3v |
Obs.: O sentido Real da corrente flui do pólo negativo para o positivo, já o sentido
Convencional respeitado pela consideração dos estudos iniciais sobre eletricidade,
considera-se que a corrente flui do pólo positivo para o negativo.
Treinamento Técnico
- Circuito com ligações em Paralelo:
Em um circuito paralelo, a corrente é dividida entre os componentes ligados ao
circuito (interligados entre o positivo e negativo da fonte de alimentação) e a
tensão é a mesma para os pontos interligados paralelamente a fonte (Fig.5).
Obs.: R.total = 1/R1 + 1/R2 + 1/Rn.....
Fig.5:
I=4A 12 Volts
R=6Ω
I=4A
I=2A
| V = 12v |
R=6Ω
I=2A
| V = 12v |
- Exemplo de circuito de Ligação Mista (Série + paralelo):
Fig.6: R=6Ω
| V = 8v |
‘
I = 1,33 A 12 Volts
R=6Ω
I = 1,33 A
| V=4v | I = 0,66 A
R=6Ω
I = 0,66 A
| V=4v |
Treinamento Técnico
Ferramentas para medições:
- Multímetro:
Conhecendo a Ferramenta:
Um multímetro ou multiteste é um aparelho destinado a medir e avaliar
grandezas elétricas. Existem modelos com mostrador analógico com indicação via
ponteiro (Fig.7) e modelos com mostrador digital numérico (Fig.8).
Fig.7: Fig.8:
Métodos de Utilização:
- Voltímetro:
Função utilizada para medir Tensão contínua ou alternada. Unidade: Volts (V).
-Tensão contínua: Diferença de Potencial com polaridade Fixa.
-Tensão alternada: Diferença de Potencial que sofre inversão de polaridade.
Obs.: 1000mV (mili volts) = 1 Volt, 1 KV (quilo volts) = 1000 Volts
- Amperímetro:
Função Utilizada para medir Corrente contínua ou alternada. Unidade: Ampère (A).
-Corrente contínua: Fluxo de cargas elétricas em um único sentido/direção.
-Corrente alternada: Fluxo de cargas elétricas com variação de sentido/direção.
Obs.: 1000uA (micro Ampères) = 1 mA (mili Ampère) e 1000mA = 1 Ampère
Treinamento Técnico
- Ohmímetro:
Função utilizada para medir a capacidade que os materiais possuem de reter à
passagem de corrente elétrica. Unidade Ohm (Ω).
Obs.: 1 KΩ (Quilo Ohm) = 1000Ω e 1 MΩ (Mega Ohm) = 1.000.000.000Ω
- Temperatura:
Função utilizada para medir temperaturas de objetos em graus Celsius ou
Fahrenheit. Multímetros com essa função acompanham um termopar (Sensor de
temperatura) em sua embalagem.
- Continuidade e teste de Diodo:
Função utilizada para testar a continuidade de fios condutores e também a
integridade de Diodos de silício.
Testes experimentais:
Segue abaixo testes para prática de utilização da ferramenta:
- Tensão de Baterias (Tensão Contínua com ligação em paralelo).
Anotações:__________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________
- Tensão da Rede elétrica (Tensão Alternada com ligação em paralelo).
Anotações:__________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________
- Corrente de um circuito (Corrente contínua com ligação em série).
Anotações:__________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________
- Resistência de Resistores (componente desconectado com Ligação em paralelo).
Anotações:__________________________________________________________
___________________________________________________________________
- Continuidade de Fios e integridade de um Diodo.
Anotações:__________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Treinamento Técnico
- Osciloscópio:
Conhecendo a Ferramenta:
O osciloscópio é uma ferramenta utilizada para analisar em detalhes os sinais
elétricos de circuitos em geral. Com ele é possível obter informações básicas como
freqüência, formas e amplitude (Nível de tensão) e tempo periódico com
subdivisões do sinal. Existem vários modelos de osciloscópio, como exemplo:
Fig.9: Modelo de Bancada Modelo Portátil
Fig.10:
Treinamento Técnico
- Caneta de polaridade:
Conhecendo a Ferramenta:
A caneta de polaridade (Fig.11) é uma ferramenta simples e de fácil utilização, tem
como função identificar a polaridade de sinais elétricos em circuitos automotivos.
A indicação em geral da polaridade do sinal em diversas ferramentas é feita por
Leds. A indicação de polaridade negativa (-) é feita por um Led verde, a indicação
de polaridade neutra (N) é feita por um Led Amarelo e a indicação de polaridade
Positiva (+) é feita por um Led vermelho.
Fig.11:
Treinamento Técnico
Componentes Eletroeletrônicos:
-Semicondutores:
- Definição:
Os semicondutores (Fig.12) são sólidos capazes de mudar sua condição de isolante
para condutores com grande facilidade. Os semicondutores podem ser formados
de cristais de Silício (Si) ou germano (Ge). Hoje em dia o germano praticamente
não é mais utilizado por causa de sua sensibilidade a temperatura, sendo que o
semicondutor sofre a variação da condição de condutor ou isolante com o
variação de temperatura em sua estrutura. Quando submetido a temperaturas
extremamente baixas (zero kelvin ou zero Absoluto = -273°C) o semicondutor é
considerado um isolante perfeito. Quando o condutor é submetido a
temperaturas mais elevadas ele ganha a propriedade de um condutor conduzindo
corrente elétrica. Existem vários tipos de Semicondutores que podem conduzir ou
não corrente dependendo da sua estrutura (dopagem), tipo de acionamento de
condução e aplicação.
Fig.12:
Treinamento Técnico
- Diodo comum e Diodo Zener:
*Diodo Comum:
O diodo comum é um semicondutor que quando submetido à condição de
condutor (normalmente quando submetido à tensão maior de 0,7 volts) em uma
polarização específica conduz corrente elétrica, de uma forma simples o diodo é
um componente que conduz eletricidade somente em um sentido de polarização.
O Diodo contém dois terminais interligados a sua estrutura, sendo um terminal
chamado ÂNODO e o outro CÁTODO. Para obter condução elétrica em um diodo,
o mesmo deve ser polarizado com um potencial maior no terminal ÂNODO e um
potencial menor no terminal CÁTODO como mostra a figura 14.
Fig.13:
Diodo Símbolo
ÂNODO CÁTODO
Faixa do Cátodo
Fig.14:
0,7v
Conduzindo Isolando
12V 12V
11,3v
O LED também é considerado um diodo comum, sua sigla é extraída das iniciais do
seu nome técnico lido de traz para frente: Diodo Emissor de luz. O led também
tem que ser polarizado corretamente para acender e também causa uma queda
de tensão de 0,7 volts no Circuito em que o alimenta.
ÂNODO CÁTODO
Treinamento Técnico
*Diodo Zener:
O diodo zener é um diodo que tem características especiais, pois diferente do
diodo comum, ele consegue trabalhar com tensão reversa na região de condução.
O díodo zener quando polarizado inversamente (ânodo a um potencial menor em
relação ao cátodo) permite manter uma tensão constante aos seus terminais
sendo por isso muito utilizado na estabilização/regulação da tensão nos circuitos.
Fig.16:
Diodo Zener Símbolo
ÂNODO CÁTODO
- Transistor
O transístor é um componente eletrônico que começou a popularizar-se
na década de 1950, tendo sido o principal responsável pela revolução
da eletrônica na década de 1960. São utilizados principalmente
como amplificadores e interruptores de sinais elétricos. O nome do componente
provém do inglês transfer resistor (resistor/resistência de transferência), como era
conhecido pelos seus inventores.
Fig.17:
Transistor Comum Coletor
Símbolo
oleto
E Base
B
C
Emissor
Treinamento Técnico
O principio do transistor é poder controlar a corrente. Ele é montado numa
estrutura de cristais semicondutores, de modo a formar duas camadas de cristais
do mesmo tipo intercaladas por uma camada de cristal do tipo oposto, que
controla a passagem de corrente entre as outras duas. Cada uma dessas camadas
recebe um nome em relação à sua função na operação do transistor, As
extremidades são chamadas de emissor e colector, e a camada central é chamada
de base. Os aspectos construtivos simplificados e os símbolos elétricos dos
transistores são mostrados na figura 18. Observe que há duas possibilidade de
implementação.
Fig.18:
+ +
Ω
E
C
I
I
oleto B ol
B et
Ω C
E o
O transistor do tipo NPN irá conduzir corrente entre terminal coletor e o terminal
emissor quando o terminal base estiver polarizado positivamente. Já o transistor
do tipo PNP irá conduzir quando o terminal base estiver polarizado
negativamente.
Treinamento Técnico
- Circuito Integrado (CI):
Um circuito integrado pode ser definido como sendo um conjunto de
componentes de elementos de circuito, como resistores, diodos e transistores,
formados e interligados de forma simultânea dentro de um mesmo corpo de
tamanho extremamente pequeno, normalmente uma pastilha de silício,
constituindo um dispositivo único que realiza a função do circuito.
Fig.19:
Circuito integrado Pastilha de silício
-Capacitores:
- Definição:
Também chamado de condensador, ele é um dispositivo de circuito elétrico que
tem como função armazenar cargas elétricas e conseqüente energia eletrostática,
ou elétrica. Ele é constituído de duas peças condutoras que são chamadas de
placas ou armaduras. Entre essas placas existe um material que é chamado de
dielétrico.
Fig.20:
Capacitor Símbolo Extrutura
Treinamento Técnico
Dielétrico é uma substância isolante que possui alta capacidade de resistência ao
fluxo de corrente elétrica. A utilização dos dielétricos tem várias vantagens. A mais
simples de todas elas é que com o dielétrico podemos colocar as placas do
condutor muito próximas sem o risco de que eles entrem em contato.
- Tipos:
Existem vários tipos de capacitores, abaixo temos as características de alguns:
*Eletrolítico:
Capacitor com estrutura de alumínio, este modelo
contém placas polarizadas que devem ser respeitadas
no uso. É normalmente utilizado em circuitos que
trabalham com baixa freqüência e dispõe de modelos
com grande valores de capacitância.
*Cerâmico:
Como o nome diz, sua estrutura é formada por elementos
cerâmicos e não há necessidade de ser polarizado.
É normalmente utilizado em circuitos que trabalham
com alta freqüência.
*Poliéster:
Capacitor que contém camadas de poliéster com alumínio
e não há necessidade de ser polarizado. Também é utilizado
em circuitos que trabalham com alta freqüência.
-Indutores:
- Definição:
Um indutor é um dispositivo elétrico passivo
que armazena energia na forma de campo
magnético, normalmente combinando o
efeito de vários loops da corrente. Este
dispositivo pode ser utilizado para criação e
transformação de energia (Transformadores)
ou também para criação de campo magnético
(eletroímã).
Treinamento Técnico
Fig.21:
Indutor Símbolo
-Aplicações:
O indutor é nada mais nada menos que uma bobina (enrolamento ou espiras) de
fio condutor com superfície isolada. É comum em motores elétricos encontrarmos
conjuntos de bobinas no seu interior trabalhando como eletroímã, que quando
alimentadas por uma corrente alternada, induzem campos magnéticos variáveis,
fazendo com que o eixo do motor gire pelo efeito da atração e repulsão.
A bobina pode ser usada como um sensor indutivo ou gerador de corrente
alternada, que quando excitada pela aproximação e afastamento de um metal
próximo as suas espiras, sofre um deslocamento de elétrons de um sentido para o
outro respectivamente, caso esta excitação seja intensa e freqüente, o
deslocamento dos elétrons também é intenso, fenômeno conhecido como
corrente alternada.
Em transformadores (fig.22) as bobinas podem trabalhar como elevadoras ou
rebaixadoras de tensão. No processo de elevação quando há aproximação de uma
bobina com pouca quantidade de espiras (alimentada por certo nível tensão
alternada em certa freqüência) entre uma bobina com grande quantidade de
espiras (passiva), se obtém nos contatos da bobina maior uma tensão muito
superior a qual foi excitada a bobina menor. O processo de rebaixadoras de tensão
é feito de forma contrária ao de elevação, a bobina maior recebe a alta tensão e
induz uma menor tensão na bobina menor
Fig.22:
Treinamento Técnico
-Relés:
- Definição:
O relé é um interruptor acionado eletricamente, a movimentação física deste
"interruptor" ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do
relé, criando assim um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca
responsável pela mudança do estado dos contatos.
Fig.23:
Relé Estrutura interna
- Tipos:
*Normalmente Aberto (NA – De 4 ou 5 terminais):
Relé de montagem NA contém os contatos de acionamento (interruptores) em
aberto quando a bobina do relé não esta submetida a uma DDP em sua bobina,
ou seja, em repouso. Quando há DDP na bobina, os contatos se encontram pelo
efeito de campo magnético da bobina, assim um componente estando ligado ao
relé, receberá alimentação.
*Normalmente Aberto (NF – De 4 ou 5 terminais):
Relé de montagem NF contém os contatos de acionamento (interruptores)
fechados (em contato) quando a bobina do relé não esta submetida a uma DDP
em sua bobina, ou seja em repouso. Quando há DDP na bobina, os contatos se
abrem pelo efeito de campo magnético da bobina, assim um componente
estando ligado ao relé, perderá a alimentação.
Treinamento Técnico
-Bateria:
-Definição e estrutura:
A bateria automotiva é um acumulador elétrico que acumula energia sob a forma
química, e posteriormente a converte em energia elétrica. Para que esse processo
funcione com eficiência, é muito importante conhecer a qualidade dos seus
componentes e o seu processo de fabricação. Estes fatores são determinantes e
diferenciam a qualidade entre uma bateria e outra no mercado.
Fig.24:
Bateria Estrutura (Convencional)
-Tipos:
*Convencional:
Este tipo de bateria conduz eletricidade quando a reação química do eletrólito
(ácido sulfúrico) ocorre entre duas placas (peróxido de chumbo e chumbo). O
sulfato do eletrólito reage com os materiais da placa, formando sulfato de chumbo
produzindo corrente elétrica entre as placas (descarga da bateria). Passando
corrente elétrica pela bateria, as placas revertem para o peróxido de chumbo e o
chumbo (carga da bateria).
A estrutura da bateria convencional é formada por:
- Caixa
- Placas positivas (peróxido de chumbo)
- Placas negativas (chumbo)
- Borne de ligação
- Separador
- Tampas
- Eletrólito (acido sulfúrico + água destilada)
Treinamento Técnico
Como a densidade do eletrólito (peso relativo do ácido sulfúrico em comparação
com um volume igual de água) varia conforme a reação química por carga e
descarga de corrente elétrica, a condição de carga da bateria é determinada
medindo a densidade específica do eletrólito.
Fig.25:
*Selada:
A bateria selada dispensa a manutenção, não há necessidade re reabastecimento
do nível de eletrólito. Fig.26:
Extrutura:
1 - Terminal tipo ”L”.
2 - Respiro.
3 - Filtro antichama.
4 - Indicador de teste.
5 - Poste reforçado.
6 - Caixa polipropileno vermelha.
7 - Grades positivas PowerFrame.
8 - Grades negativas expandidas em liga de chumbo-cálcio.
9 - Terminal da tampa centralizado.
10 - Separador de polietileno.
11 - Material ativo negativo.
12 - Material ativo positivo.
13 - Conexão com área de solda.
14 - Labirinto SMS II.
Treinamento Técnico
Semelhante ao modelo da bateria convencional, a bateria selada produz gases de
hidrogênio e oxigênio. Entretanto, as placas são projetadas para não converter o
sulfato de chumbo completamente em chumbo (essa condição do chumbo é
chamada de chumbo de esponja). Quando a bateria é sobrecarregada e as placas
positivas produzem oxigênio, as placas negativas não são completamente
convertidas em chumbo. Portanto não há produção de gás hidrogênio. O oxigênio
produzido pela placa positiva reage com o material ativo (chumbo) na placa
negativa transformando em água. Portanto não há necessidade de adicionar água
à bateria. As baterias seladas dispõem de válvulas de segurança, projetadas para
abrir somente quando houver produção excessiva de gás. As válvulas de segurança
fecham-se quando a pressão interna volta ao normal, voltando novamente à
condição de completamente selada. Um filtro de cerâmica é instalado sobre as
válvulas de segurança para impedir ignição interna dos gases produzidos.
-Inspeção e cuidados:
Nas baterias convencionais verifique o nível e a densidade específica
do fluido com o auxílio de um densímetro. Nas baterias seladas
verifique se a tampa de selo não esta aberta. Em ambas temos que
verificar condição de carga medindo a voltagem de 12V (+10%) entre
os terminais. É importante também verificar as condições dos pólos e
contatos, evitando o aparecimento de zinabre. A voltagem da bateria
deve sempre estar acima de 12 V. Caso a mesma esteja abaixo do
nominal, visto que o sistema de recarga esta em boas condições
deve-se colocar a bateria em um equipamento de recarga
específico (Carregador de bateria).
No processo de recarga por equipamento, Remova a bateria
do chassi e conecte ao carregador de bateria. Conecte o cabo
positivo (+) do carregador ao terminal positivo (+) da bateria.
Conecte o cabo negativo (–) do carregador ao terminal
negativo (–) da bateria. Deve-se ter muita atenção ao
nível de corrente de recarga submetida a bateria pelo
tempo de recarga. Em carga lenta a bateria é submetida a
um nível baixo de corrente durante um tempo longo de recarga (recarga ideal).
A bateria convencional deve ser destampada nesse processo de recarga.
Treinamento Técnico
- Sistemas de geração e distribuição de cargas:
-Definição:
Um sistema de Geração e distribuição de cargas de uma forma geral tem o papel
de manter a bateria do sistema sempre em estado ideal, ou seja, em plena carga.
Certos sistemas usam parte desse processo de recarga para alimentação de
lâmpadas e outros dispositivos. O sistema de carga é composto basicamente por
estator ou alternador, Retificador/Regulador de voltagem e bateria.
Fig.27:
-Alternador (estator):
O alternador é composto de rotor e estator. O rotor é composto de um volante
equipado com vários eletroímãs e geralmente é acionado pela árvore de
manivelas (virabrequim). O estator é composto de vários pólos de ferro doce
espiralados pelos fios (Bobinas). O rotor gira com a árvore de manivelas quando o
motor está em funcionamento e quando o núcleo externo (ou interno) da bobina
é excitado pelo campo magnético, gera uma movimentação elétrica (Corrente
alternada). Este fenômeno é conhecido como indução eletromagnética.
Estator Rotor
Treinamento Técnico
Existem dois tipos de estatores, o monofásico e o trifásico:
Fig.28:
Monofásico Trifásico
- Retificador:
O retificador tem como função transformar a corrente alternada gerada pelo
alternador em corrente contínua. Internamente é composto por componentes
semicondutores e capacitores. O sinal alternado é filtrado pelo retificador, onde
ocorre a eliminação do seu semi-ciclo negativo (aplicação do diodo). O semi-ciclo
positivo é filtrado também por capacitores, responsáveis por armazenar a energia
de pico e gerar uma queda suave (ripple), deixando o sinal mais contínuo possível.
Fig.29:
Sinal Alternado Semi-ciclo filtrado Sinal Retificado
ÂNO CÁTO
Diodo
DO Retificador
DO Capacitor
Fig.30:
Retificadores/Reguladores
Treinamento Técnico
- Inspeção e cuidados:
Para se testar o funcionamento correto do sistema de geração e distribuição de
carga deve-se checar a tensão da bateria com o motor em funcionamento. Com o
auxílio de um multímetro (em escala de tensão contínua) com o motor em marcha
lenta deve-se encontrar uma variação de tensão maior que 13 volts, e com o
motor em média rotação níveis maiores de 14 volts (máximo 14,7v).
- Motor de arranque:
- Definição:
Dispositivo que tem como função impulsionar os giros iniciais do eixo virabrequim
do motor para que o mesmo inicie o seu ciclo de combustão e conseqüente ganhe
velocidade de giro. O motor de arranque é acionado quando o condutor pressiona
o botão de partida, que aciona um relé responsável pela circulação de corrente no
motor de arranque.
Fig.31:
Carcaça
Fixado no chassi
Treinamento Técnico