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Qualidade da Energia Elétrica

Introdução

Eng Jose Starosta

Abril/2021
TÓPICOS A SEREM TRATADOS
• Justificativas de QE/Definições/ Custos devidos a QE/Energia
como insumo dos processos e paradas de produção/
Incompatibilidade da QE (fonte e carga)/ Medições elétricas
e domínio do tempo e frequência/ Fenômenos da
QE/Normas associadas a QE/Indicadores de QE
interpretação/limites e medição.
• Distorções harmônicas: conceitos e definições; ressonância
harmônica e compensação reativa; causas e efeitos das
harmônicas; normas, simulações, modelagens e exercícios
• Compensação Reativa
• Visão Holísitica

• Anexos/colunas/
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 2
As perdas de processo e remanufatura$$$
Matéria prima

Produto final
kWh +
Perdas

HM+HH

Sucata
kWh

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta


Matéria prima3 2a
QUALIDADE DE ENERGIA:
Está associada a uma grande variedade de
fenômenos eletromagnéticos que
caracterizam a tensão e corrente num
determinado instante, num determinado
local, num sistema de potência(*)

Qualquer problema no suprimento da


energia, verificado por desvios de tensão,
corrente ou freqüência, que resulta em falha
ou má operação da carga/equipamento
alimentado (**)
(*) IEEE Std1159
(**)Adaptação de Dugan e outros

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 4


Custos envolvidos
Custos estimados para interrupção de processo por intervalo
Atividade/Tipoinferior a 1 minuto
Custo (USD
por evento ( US$)
* 1000)
fonte: UFU - Prof. J.C. Oliveira
Têxtil 1.000 a 20.000
Fundição
USD 120 2.000 a 20.000
USD 110
Gráfica
USD 100 4.000 a 25.000
USD 90
USD 80
Plástico / metal Mínimo 5.000 a 60.000
USD 70
USD 60 Médio
Automotiva
USD 50
Máximo
5.000 a 70.000
USD 40
USD 30
Extrusão
USD 20 3.000 a 150.000
USD 10
Papel
USD 0 1.000 a 80.000
de
Gás

úbli el
Saú

Pap

Semicondutor 30.000 a 1.000.000


orta os
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Farmacêutica ad 5.000 a 75.000


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ip
Ext

Equ
Pro

Cen
Org

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 5


Custos estimados para interrupção de processo por intervalo
inferior a 1 minuto (USD * 1000)
fonte: UFU - Prof. J.C. Oliveira

USD 600
USD 550
USD 500
USD 450
USD 400
USD 350
USD 300
USD 250
USD 200
USD 150
USD 100
USD 50
USD 0
s
nico

ção

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Equ

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Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 6


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 7
-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
2.400
2.600
2.800
3.000
energ
ia
teleco
munic
ações

Indus
tria ma
nufatu
ra

Inst F
inance
iras

TI

Segur
o

Varejo

Farma
ceutic
a

Banco
s

Alime
ntos

Produ
tos co
nsum
o
fonte: EATON

Atividade
Quim
ica

Trans
porte

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta


Perda de produção por hora USD*1000

Conce
ssiona
rias

Saude
Miner
ação e
metais

Serviç
os

Eletro
nica

Const
rução
e Eng

Impre
8

nsa
Viage
ns e T
urismo
Outros custos*

*Prof Nelson Kagan


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Setor Residencial
$1.5 BI

Setor Industrial
$20 BI

Setor
Comercial
$57 BI

NOS EUA: Podemos estimar as


PERDA DE QUASE perdas no Brasil em
torno de US$13 BI,
US$ 80 BI POR ANO POR QE por
Fonte: depto. energia Qualidade da Energia Elétrica - Starosta proporcionalidade
10
Green Solution!!!!
Artigo de 2008: Al Gore
Soluções para crise com investimento em medidas de
sustentabilidade e geração de energia limpa

•Substituição da rede elétrica americana desde as zonas


de produção de energia limpa; fazendas nas áreas rurais,
até os centros urbanos onde é consumida
•Investimento de US$400 Bilhões financiado em 10 anos;
contra os custos devidos às perdas por falhas elétricas
das empresas americanas atingem US$ 120 Bilhões/ano
em falhas endêmicas.
•A tecnologia agregada ao novo projeto da rede,
apresenta um grau de confiabilidade muito maior
reduzindo drasticamente a cifra das perdas apresentadas.

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 11


Algumas questões
• Equipes de manutenção e operação identificam a
qualidade da energia conhecida como o faz a turma de
Qualidade ISO 9000 em seus insumos? Alguém
identifica o que ocorreu e qual a fonte do problema?
Estaríamos evitando reincidência?

• Porque as concessionárias seriam sempre as “culpadas”


por eventos de QE? As plantas e instalações não
possuem cargas que podem provocar estes fenômenos?
Saberáamos identificar as causas dos problemas? Quais
instrumentos utilizamos? As concessionárias não
estariam também sendo prejudicadas nos
desligamentos de seus clientes?

• A compatibilidade entre fontes e cargas é sempre


conhecida?

• Saberíamos avaliar e sobretudo rastrear as perdas no


processo, tal qual fazemos com matéria prima com
defeito?

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 12


Algumas possíveis causas de parada de
máquinas e equipamentos

• Defeito interno nos próprios


equipamentos
• Má operação, falha humana
• Incompatibilidade ao processo
• Incompatibilidade a aspectos
ambientais (temperatura, poeira, etc)
• Instalações inadequadas
• Incompatibilidade à qualidade da
energia fornecida.

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 13


Incompatibilidade à qualidade de
energia fornecida.

• Quais as especificações de
operação fonte e carga? Tensões
de operação e as praticadas?
• Qual a instrumentação que se está
aplicando para aferição?
• Quais as ações corretivas?

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 14


Sinais de tensão e velocidade de
processamento

Quanto mais rápido for o processamento,


menor a tensão de operação dos
componentes e mais sujeito e
interferências estarão os dispositivos.

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 15


O que acontece ?

Fonte:Dehn

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 16


QUALIDADE DA ENERGIA
Os fenômenos da qualidade da energia normalmente são definidos
e avaliados no domínio do tempo (distorções da senóide)
Alguns exemplos:

Forma de onda - 380V rms;60Hz

1000 transiente
800
600
400
V

200
0
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 161 171 181 191 201 211 221 231 241 251 261 271 281 291
-200
-400
-600

afundamento sobre tensão


t Interrupção normal
normal

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 17


Classificação de falhas
V pu
10
Transiente osc. media frequencia
5-500kHz
Transiente osc. baixa frequencia
< 5 kHz
sobretensao
swell instantaneo
swell momentaneo swel l t empor ar i o
1
sag
Transiente osc. alta Instantaneo - 0,5 a 30 ciclos sub-tensao
frequencia - 0,5-5M Hz Momentaneo - 30 ciclos a 3 segundos
Temporario -3 segundos a 1 minuto

0,1

Interrupcao
0,01

2 minutos>
1ms
0,3 ms

48ms-3ciclos

160ms-10ciclos

1 minuto
16ms-1ciclo
8ms-1/2ciclo
1us

5us

10s

30s
20us

3s
50 ns

30ciclos
0

1s - 60 ciclos
ts-5ns
ts-1us
Transientes impulsivos- ts tempo de subida ts-0,1ms
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 18
A especificação (para cargas TI): “CURVA ITIC”

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta

19
... E a análise de um instrumento

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 20


Os domínios do tempo e da frequência
Valores médios,
integrados como Análise de potência e Tensões
demanda em intervalos integradas em alguns ciclos,
de 15 min ou FP em 1 segundos,minutos, horas..
hora

Domínio da frequência
Medição “Quantidade de Energia”

Medição “Qualidade da Energia”

Domínio do tempo

Afundamentos, Análise da qualidade de


transientes, FO, energia
harmônicas, etc > 512-1024 amostras por
ciclo
EXISTEM ALGUMAS DEFINIÇÕES PARA
TRANSIENTES OU TRANSITÓRIOS. ENTRE ELAS: “A
PARTE DA MUDANÇA DE UMA VARIÁVEL QUE
DESAPARECE DURANTE A TRANSIÇÃO DE UM
ANEEL - MODULO 8 - ESTADO DE REGIME PERMANENTE PARA OUTRO” –
PRODIST (IEEE 1159)

Definições no PAC
PERMANENTE PERMANENTE
72 ms
1- Regime permanente 848us
• Tensão em regime permanente
• Fator de Potência
• Harmônicos
• Desequilíbrio de tensão
• Flutuação de tensão
• Variação de frequência

2- Regime transitório
(transiente)
• Variações de tensão de curta duração -
VTCD

TRANSITÓRIO
Medições em domínio da frequência no regime permanente
Medições: regimes e Medições em domínio da frequência no regime transitório
Medições em domínio do tempo em regime permanente
domínios Medições em domínio do tempo em regime transitório

Domínio frequência Domínio tempo


Principais normas relacionadas a QE
• ANEEL PRODIST – MODULO 8-procedimentos de distribuição de energia elétrica
no sistema elétrico nacional – PRODIST- módulo 8 – qualidade da energia
elétrica – ver revisão 8
• IEEE 1159-recomendações praticas para monitoração de QE
• IEEE1100-recomendações práticas para alimentação e aterramento de
equipamentos eletrônicos
• IEEE519-recomendações práticas e requerimentos para as harmônicas em
sistemas elétricos de potência
• IEEE1453-técnicas de medição de flicker
• IEC61000-3-2 Limites de emissão de correntes harmônicas para equipamentos
de correntes de até 16 A
• IEC61000-3-3/limitação de variação de tensão, flutuação de tensão e flicker em
redes BT para equipamentos com correntes menores que 16A.
• IEC61000-3-4-limites de emissão de correntes harmônicas para equipamentos
superiores à 16A
• IEC61000-3-5-limites de variação de tensão, flutuação de tensão e flicker em
redes BT para equipamentos com correntes maiores que 16 A.
• IEC 61000-4-30-Métodos de medição de qualidade de energia
• EN50160-Caracteristicas daQualidade
tensão de alimentação
da Energia Elétrica – Starosta de redes publicas 24
Normas “+” aplicáveis
• IEC 61000-4-30 (instrumentos)
– Métodos de medição
– Fórmulas para medição
– Níveis de precisão
– Definição de períodos

• EN 50160/IEEE 1159/Prodist Modulo 8


(performance de instalações)
– Níveis e indicadores de parâmetros de QE
– Percentual de atendimento f(t) (garantia
de atendimento dos limites de flicker em
95% do tempo total por semana)
– Ponto de vista dos fornecedores de energia
Instalação (PAC)/instrumento/equipamento
Indicadores da qualidade da energia

• Definições
• Como medir?
• Quais os limites?
• Para que servem? O que se deseja?
• Quais os impactos ?
• Quais os custos associados?
• Por que as normas não coincidem em
suas exigências? Quais os escopos das
normas?
• Quais vantagens trazem estas análises?
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 26
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 27
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 28
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 29
i- tensão em regime permanente

Após a obtenção do conjunto de leituras válidas,


quando de medições oriundas por reclamação ou
amostrais, devem ser calculados o índice de
duração relativa da transgressão para tensão
precária (DRP) e o para tensão crítica (DRC)

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 30


ii- fator de potência
3.3 Definição de excedentes reativos
3.3.1 O excedente reativo deve ser
calculado com o auxílio de equações
definidas em regulamento específico da
ANEEL.

iii- Distorção harmônica

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iv- Desequilíbrio de tensão

v- Flutuação de Tensão

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vi- variação de frequência

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 33


34
ENCONTRO DE ENERGIA - PQ1 35
• Vigora a partir de 2017,
• oportunidade de melhoria dos padrões de
fornecimento de energia baseado no modelo que
considera a aplicação do “fator de impacto” – FI
• tabela 10: classificação das variações de tensão de
curta duração - VTCD
• Atualmente a legislação tem limites de fornecimento
para as distribuidoras com valores de tensões eficazes
em regime permanente relacionadas apenas a
interrupções a partir de 3 minutos. Portanto a
avaliação das VTCDs é a quebra de um importante
paradigma por parte do poder regulador.
Regime transitório - VTCD
terminologia

37
Variações de Tensão de Curta Duração – VTCD da Tabela 10
do modulo 8 – Prodist
Afundamentos, Elevações e Interrupções

V pu
MODULO 8
10
EMT ETT

elev
1,1pu
1
AMT ATT 0,9 pu
afund
momentâneo temporário
0,1
IMT ITT

0,01

3s
0,3 ms

3 minutos
50 ns
0

1 minuto
20us

8ms-1/2ciclo
1ms

48ms-3ciclos

2 minutos>
30ciclos

1s - 60 ciclos

10s

30s
1us

5us

16ms-1ciclo

160ms-10ciclos

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 39


40
Equacionamento e cálculo do fator de impacto

• Ve=Vres/Vref x 100
• Δte=tf-ti
• onde:
• Ve = amplitude do evento de VTCD em %
• Vres= tensão residual do evento de VTCD em Volt
• Vref= tensão de referencia em Volt
• Δte= duração do evento de VTCD em
milissegundos
• tf = instante final do evento de VTCD
• ti = instante inicial do evento de VTCD
• Considerando que as VTCD´s são definidas como “desvios
significativos na amplitude do valor eficaz de tensão” (de
10% a 90%) e a partir de 110%. VTCD que ocorra durante,
por exemplo, 3 ou 5 ciclos, deve ter sua tensão eficaz
residual avaliada e medida durante este período de
transgressão.
• A frequência de ocorrência de eventos é definida como “fe”
ou “n”; ( número de eventos de VTCD registrados no
período de avaliação). O modelo considera a estratificação
dos parâmetros obtidos nas medições através dos valores
das variações de tensão e tempo de duração destas
ocorrências. Procede-se então a classificação proposta dos
nas tabelas 12 e 13 do documento
Fatores de ponderação em função das
regiões
Região de Fator de Fator de Impacto Base (FI BASE )
Sensibilidade Ponderação
(fp ) 1kV<Vn<69kV 69kV<Vn<230kV
A 0
B 0,04
C 0,07
D 0,15
E 0,25
F 0,36
G 0,07
H 0,02
I 0,04 2,13 1,42

tabela 14- Fatores de ponderação e Fator de Impacto de Base


de acordo com a tensão nominal do barramento de dsitribuição
200 milissegundos

440 V- Vref
370/440=0,85
396 V: Vref-10%
160 milissegundos
Região A

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta


Calculo do FI
• FI=σ𝐼𝑖=𝐴 (𝑓𝑒𝑖 . 𝑓𝑝𝑖) / FI BASE
• fei é a frequência de ocorrência de eventos de VTCD apuradas por
meio de medição apropriada em 30 dias consecutivos, para as
regiões de sensibilidade “i” , sendo que i varia de A até I, ver figura
3.
• fpi é o fator de ponderação para as regiões de sensibilidade i, ver
figura 2.
• FI BASE é o fator de impacto de base, um indicador definido em
função dos fatores de ponderação e associado a frequência limite
de ocorrência dos VTCDs nas regiões. O valor é constante, e
representa o grau de tolerância admitido, uma vez que o somatório
dos produtos fei pelos fpi será dividido por este coeficiente na
definição do fator de impacto em “pu”. Caso esta relação seja
superior a 1, indicará que os limites foram ultrapassados com a
ocorrência de transgressão pela distribuidora.
comentários
• A medição das VTCD deve utilizar instrumento com capacidade para
registrar e memorizar os eventos com o comportamento das tensões e
períodos relativos.
• Como por definição as VTCDs são definidas entre 10%e 90%, ou acima de
110% da tensão nominal, a “contabilização” da frequência de eventos é
aplicável somente neste intervalo.
• Os fatores de ponderação enfatizam situações em que as cargas tendem a
desligar, caracterizando-se um problema com impacto de perda de carga
pelo fornecimento.
• Não há discussão se a causa do VTCD teria sido interna pela própria carga
ou externa, no caso pela companhia distribuidora.
• Necessária uma análise em relação ao sistema de transmissão como
possível causa do evento.
• O fator de impacto de base define a tolerância a partir da qual a situação
passa a ser tratada como transgressão com possível pagamento de multa
pela distribuidora.
exemplo
• circuito alimentador com medição próximo ao ponto
de conexão (PAC) em 34,5 kV. A medição foi tomada
com instrumento com resolução de 1024 amostras por
ciclo e integração em valores rms a cada ciclo.
• Foram identificados inicialmente 21 eventos de VTCDs
representadas na tabela junto ao gráfico,
posteriormente foram descartados 3 registros (pontos
7,13 e 15) pois a tensão registrada era maior que 0,9
pu, não se caracterizando como VTCD. Portanto 18
pontos foram utilizados para o calculo do fator de
impacto.
Medições de tensão rms
Estratificação
amplitude (pu) Duração

limite min limite max 16,67 - 100 ms 100-300ms 300-600ms 600ms-1seg 1-3seg 3seg-1min 1min-3min
>1,15 região H região I
1,1 1,15
0,85 0,9 região A 21
0,8 0,85 4; 8; 12 9;10 região G
0,7 0,8 região B 5;19 região D 20
0,6 0,7 Região F
0,5 0,6 região C
0,4 0,5 18
0,3 0,4 Região E 11 16 17
0,2 0,3 6
0,1 0,2 1 3 2
<0,10 14
Estratificação dos 18 pontos registrados na medição de acordo
com a tabela 13 da resolução, esta análise permite que se
construa a tabela de frequências de ocorrências, fatores de
ponderação e calculo do fator de impacto “absoluto” FI(abs) e em
“pu”: FI pu,

fei (fp ) f ei x fp
A 4 0 0
B 0 0,04 0
C 0 0,07 0
D 2 0,15 0,3
E 3 0,25 0,75
F 6 0,36 2,16
G 3 0,07 0,21
H 0 0,02 0
I 0 0,04 0
soma 18 FI (abs) 3,42
FIBASE 2,13
FI pu 1,61
• Algumas conclusões e pontos para discussão:
• Será necessária a instalação nos pontos de conexão, ou de interesse,
sistemas de medição de qualidade de energia que permitam avaliar o
impacto e transgressão das distribuidoras.
• Há de se discutir se as VTCDs se originam na própria rede da distribuidora
ou é função de comportamento das cargas ou mesmo da fonte
(transmissão).
• Aspectos de justiça, isto é, éticos (e não judiciais) sobre a penalização.
Efetivamente o prejuízo causado por parada de produção é muito superior
a qualquer penalidade que venha a se definida
• A medição deve ser utilizada como instrumento de ação corretiva,
fundamentalmente. Este ponto é mais importante que qualquer multa ou
penalização.
• De acordo com a IEC61000-4-30; os instrumentos classe A são aplicados
onde medições precisas são necessárias. Como na avaliação de
cumprimentos contratuais, verificação de concordância com normas e
mesmo disputas.
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 52
V Forma de onda

V médio

P médio
P max/min

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 53


MW

FP
MW

Mvar

Mvar

THDV

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 54


VA h

I(A)

Ih(A)

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 55


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 56
Transiente de tensão em manobra mecânica de capacitores (sem sincronismo)

Transiente de tensão em manobra mecânica


de capacitores (sem sincronismo)

Fonte: Durga Bhavani Mupparty


University of Kentucky

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 57


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 58
Registro contínuo de tensões eficazes, e
formas de onda de tensão.
Afundamento por razões externas
Fonte: Ação Engenharia e Instalações
Ltda

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 59


comportamento das correntes e tensões
rms e formas de onda na partida de
Fonte: Ação Engenharia e Instalações Ltda

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 60


FIGURA 2.1 – PARTIDA DIRETA DE MOTOR –
EFEITOS DA CORRENTE NA TENSÃO.

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 61


relatório de monitoração de ponto de
acoplamento (concessionária e consumidor).
Fonte: Ação Engenharia e Instalações Ltda

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 62


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 63
comportamento da forma de onda de tensão, Janela de aproximadamente 3
forma de onda de corrente, e distorção milissegundos da forma de
harmônica de tensão. onda de tensão. Análise do
corte de tensão
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 64
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 65
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 66
Figura 2 – Registro continuo de tensões
eficazes e flutuação em cabina de barramento
de entrada em prédio comercial durante 15
dias.
Fonte: Ação Engenharia e Instalações Ltda

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 67


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 68
Alguns mitos e verdades
MITOS VERDADES
Partidas de motores geram muitas Harmônicas não são fenômenos
harmônicas transitórios

A “norma” não tolera Tensão terra-neutro Ruídos de modo comum podem aparecer
maior que “U” na presença de tensão T-N

Aterrando os neutros em todos os quadros As Normas prescrevem o aterramento dos


terminais a Ut-n some neutros das FONTES (única e
exclusivamente)
Capacitores Un > Ur suportam as O reativo é sub-compensado.
harmônicas

Tensões operacionais maiores que as A perda ferro é proporcional a U2


nominais garantem boa operação aos FP motor com U > é bem mais baixo.
motores
Um bom aterramento elimina as As harmônicas circulam pelos circuitos
harmônicas junto com a componente fundamental
MITOS VERDADES

Protetores de surtos filtram Filtros são compostos em geral por


harmônicas combinações L+C com dimensões
adequadas
Cargas balanceadas não “geram” As harmônicas múltiplas de “3” se
correntes no neutro somam no neutro.
Em instalações com harmônicas ou com O uso de sistemas anti-ressonantes (e
cargas “nervosas”, o jeito é pagar reativos compensação em tempo real) quando
bem aplicados são confiáveis
Capacitores queimam a cada 2 anos Capacitores bem aplicados duram até 20
anos
Partida de motores consomem muita O tempo é muito pequeno e o fator de
energia; e aumentam a demanda potência da partida é muito baixo
...........continua Continuam valendo as leis de
OHM!!!!!!!!
+ “Verdades” das instalações
•“Instalações elétricas “tendem” a operar adequadamente até
que algum novo dispositivo ou componente seja instalado.”
•“Quanto mais sensíveis forem os componentes, maiores serão
as exigências na qualidade da energia fornecida .”
•As normas “correm atrás” das ocorrências e soluções.
•“A contínua evolução dos componentes, obriga as instalações a
“evoluir”. O que atendia ontem, pode não atender hoje”
▪A perda anual das empresas americanas de cerca de US$ 120
bilhões é provocada pelo efeito cascata de falhas que são
endêmicas à nossa rede elétrica (Al Gore).
•Nem sempre a infra-estrutura é considerada na modernização
da produção.
++ “Verdades” das instalações
•Implantação de compensação reativa sem >>s cuidados
“gera harmônicas”
•Ut-n ocorrem pela “existência”da impedância do neutro
na presença de cargas não lineares
•U=f(Q) : Q^ U^
•Manobra de capacitores por contatores geram
transientes.
•Io nos motores deve ser considerada na compensação
local
•Harmônicas aumentam as perdas
•Trafos a seco podem “sofrer” por manobras de
capacitores por contatores; f+
+++......(tristes) verdades
• Nem sempre as reais causas de defeitos em
instalações são identificadas, evitando a
reincidência.
• Periodicamente são “eleitos” alguns “culpados
genéricos” por má-operação de equipamentos e
instalações.
• Em situações de crise, quase nunca as solução
mais adequadas são aplicadas.
• O mercado apresenta empresas que “dispensam”
a verdade absoluta.
• A elucidação de fatos nem sempre é conveniente
Medições – O que se deseja medir?
“Metros ou micra”?

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 74


Monitoração estendida de QE
Definida em 4 domínios:
• Longos períodos de aquisição continua.
• Alta taxa de aquisição e gravação
• Aquisição de todos os parâmetros possíveis
• Monitoração simultânea com sincronização em tempo

A.7 Trouble-shooting applications


A.7.1 General

“Typically, raw unaggregated samples are most useful for trouble-shooting,


as they permit any type of post-processing that may be desired, for
example, signatures, wavelets, etc.
However, to minimize the amount of data to be stored and reviewed, for
trouble-shooting, it is useful for the instrument to record and present only
data that were recorded just prior to, during, and after an event such as a
voltage dip or transient.”

Source: IEC 61000-4-30, International Standard.


Part 4-30: Testing and measurement techniques - Power quality measurement methods
Algumas razões para monitoração da
qualidade de energia

1 CAPACITORES

TRAFO PAINEL
GERAL TRAFO 2
PRINC

local razões PAINEL


DISTRIB
1 Visão geral-aspectos 3
de fonte e carga
2 Ressonância T ISOL / UPS

3 Entrada 4
2
Condicionador
CARGA ETI
4 carga
Ovo ou a

????????

M
fonte

carga

M
fonte

Ih

Ih

carga
M
Algumas questões:
Vínculo entre as variáveis
elétricas:

Q FP

THDV
Pf
THDI

UI
A grande Família
capacito
res P
QE

Q U

L FER/FDR
Queima de capacitor
5 7

IH
Como entender o jogo???
Valores médios,
integrados como Análise de potência e Tensões
demanda em intervalos integradas em alguns ciclos,
de 15 min ou FP em 1 segundos,minutos, horas..
hora

Domínio da frequência

Medição “Quantidade de Energia”


X
Medição “Qualidade de Energia”
Dominio do tempo

Afundamentos, Análise da qualidade de


transientes, FO, energia
harmônicas, etc > 512-1024 amostras por
ciclo
Objetivos da monitoração da Qualidade de
Energia

•Dados estatísticos da QE
•Contratos e atendimento a especificações QE
•Solução de problemas de QE
•Ações corretivas
!!!!!!!!!!
Alta taxa de aquisição

100%
Evento em 64
Voltage

amostras por ciclo –


Afundamento?
-100%

100%
Mesmo evento com
Voltage

1,024 amostras por


cilco– Transientes!
-100%
Média vs. Monitoração rápida de QE
• Normas recomendam periodos médios para os parametros
• O que se pode obter com as médias?:
– Poucos recursos necessários, como pouco espaço para
armazenamento de dados.
– Mais leituras
– Informações similares em todos analizadores.

• O que causam as “médias” :


– Informações importantes e vitais com aspectos de QE ficam
escondidas
– Sem condições de entendimento da rede e propagação dos
eventos
Média vs. Monitoração rápida

• Fonte: SINTEF Energy Research, Norway


Resultados diferentes:

❖ Média de 10 minutos =Tensão


está abaixo de 207V 3.5% do
tempo (nominal 230V menos
10%)
❖ Média de 1 minuto = Tensão
está abaixo de 207V 28% do
tempo.
❖ Monitoração ciclo a ciclo da
tensão RMS é essencial para
especificar soluções
Porque registrar todas as situações e não somente
os “eventos”

Nominal
230kV
todos los
valores
entre
-2% - +6%
Monitoração rápida dos parametros rms em sistema de solda industrial
• IEC 61000-4-30 instructs: 10/12 Cycle averaging

Current [A] Voltage [V]

5000 400
Voltage
4500 390
IEC 61000-4-30
4000 380
one voltage drop
3500 370 14v, 70 cycles
3000 360
Current Sliding Window Average
2500 350
one voltage drop
2000 340 17v, 70 cycles
1500 330

1000 320
Cycle-by Cycle
500 310 5 different voltage
drops
0 300
Cycle 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 17-23v, 11 cycles
Fixed Average Sliding Window Average Cycle Current
Fixed Average Sliding Window Average Cycle Voltage
Analise Multi-ponto Diversas fontes

• Dois eventos diferentes podem ser identificados de forma errada.


• A solução em um trafo não irá prevenir os eventos de recorrencia.

Voltage

100%

90%

Second Event First Event


First Event Second Event
80%
Multipoint Analysis
Time Delay and propagation Analysis

Voltage• Time synchronization allows time delay analysis

100%

90%

First Event
80%
0.1 Sec/Div
Instrumentos de mercado:
o que temos X o que precisamos
• Instantânea ou temporal? True rms?
• Regime da frequência e/ou do tempo?
• Taxa da amostragem da forma de onda
• Características da Integração / valores rms
• Tipo de Processamento
• Como se Disponibilizam as informações
• Variáveis medidas
• Tipo de relatórios
• Memória
• Sincronização
• Ferramenta de análise
• Software, comunicação e acesso
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 93
de USD 20 a USD 70,000

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 94


Alguns exemplos de medições

Capacitores fixos desligados

Case: sistema de pintura - ressonância


Case: Afundamento em
prédio comercial
Cycle-cycle trend view
Gerador 1500 kVA
300

kVAr
275

250

1750
I(A)

1500

470

460

450
V

440

16:19:11:960 16:19:17:657 16:19:23:353 16:19:29:49


Estimated time
W a v e fo rm G ra p h
Formas de Onda 5 9 7 C y c le(s )

500
250

V L -L [e 9 ]
0
-2 5 0
-5 0 0

2500
A m p L -N

-2 5 0 0

1W6 2 °a v e f3 o5 8r° m G 1 9r 4a ° p h 30° 226° 62° 258° 94° 290° 126° 322°
6 2 1 C y c l e(s )

2500
A m p L - N [e 9 ]

-2 5 0 0

500
250
V L -L

0
-2 5 0
-5 0 0

306° 350° 34° 78° 122° 166° 210° 254° 298° 342° 26° 70°
0 0 .2 7 2
A vg/Tot

5 8 .1 0 5
5 5 .9 3 8
5 3 .7 7 1
5 1 .6 0 3
A Ç Ã O EN G EN H A RIA E IN S TA LA ÇÕ ES

4 9 .4 3 6
L3
E ST A M PA R IA

4 7 .2 6 9
T im e [SS.m s]

4 5 .1 0 2
4 2 .9 3 4
4 0 .7 6 7
L2

3 8 .5 9 9
3 6 .4 3 2
3 4 .2 6 4
3 2 .0 9 6
L1

2 9 .9 2 8
2 7 .7 6 1
460

440

400
300
200
2000
1500
1000
V p tp [V ] I [A ] Q [k V A r]
1 0 :5 8 :1 7
A vg/Tot

1 0 :5 6 :5 5
1 0 :5 5 :3 3
1 0 :5 4 :1 2
A Ç Ã O E N G E N H A R IA E IN S T A L A Ç Õ E S

1 0 :5 2 :5 0
L3

1 0 :5 1 :2 8
E ST A M P A R IA

Tim e [H H :M M :SS]
1 0 :5 0 :0 7
1 0 :4 8 :4 5
1 0 :4 7 :2 3
L2

1 0 :4 6 :0 2
1 0 :4 4 :4 0
1 0 :4 3 :1 8
1 0 :4 1 :5 6
L1

1 0 :4 0 :0 9
1 0 :3 8 :2 1

460

440

400

300

200
2000
1500
1000
V p tp [V ] I [A ] Q [k V A r]
Gerador alimentando elevador e cargas de iluminação incandescente

C y c le -c y c le tre n d v ie w
50
kVAr

25
0
1,0
0,9
PF

0,8
100
k W /k V A

75
50

750
A m p L -N

500
250
250
V L -L

225

60,0
Hz

59,5
59,0
16:06:46:842 16:10:09:300 16:13:30:202 16:16:12:232 16:19:42:109 16:22:45:407

Estim ated time


C y c le -cy c le tre n d v ie w
Amostras de tensão
235

230
V L -L

225

220

C y c le -cy c le tre n d v ie w
215
Aprox.2 minutos 250

245
16: 09: 51: 579 16: 10: 16: 410 16: 10: 41: 241 16: 11: 06: 71 16: 11: 30: 902 16: 11: 59: 18

E stim a te d tim e
240

235

V L -L
230

225

220

215

210

16: 08: 15: 725 16: 10: 51: 750 16: 13: 29: 860 16: 15: 36: 340 16: 17: 56: 998 16: 21: 02: 9

E stim a te d tim e
3 4 .1 9 5
3 3 .9 9 5
3 3 .9 2 9
A v g /T o t

3 3 .8 6 2
3 3 .7 9 6
3 3 .7 2 9
3 3 .6 6 3
“Zoom” da variação de tensão

3 3 .5 9 6
3 3 .5 2 9
3 3 .3 1 3
10V

3 3 .2 4 6
3 3 .1 8 0
3 3 .1 1 3
3 3 .0 4 7
A ç ã o E n g e n h a r ia e I n sta la ç õ e s L td a
S i n a g o g a B e it Y a a c o v

L3

3 2 .9 7 8
3 2 .9 1 4
3 2 .8 3 0
3 2 .7 6 4

T im e [SS.m s ]
3 2 .6 9 7
3 2 .6 3 0
1s

3 2 .5 6 4
3 2 .4 9 7
3 2 .4 3 1
3 2 .3 6 4
3 2 .2 9 8
L2

3 2 .2 3 1
3 2 .1 6 4
3 2 .0 9 8
3 2 .0 3 1
3 1 .9 6 5
3 1 .8 9 8
3 1 .8 3 2
3 1 .7 6 5
3 1 .6 9 9
3 1 .6 3 2
L1
3 1 .5 6 6
3 1 .4 9 9
3 1 .4 4 1
3 1 .3 6 6
3 1 .3 0 0

237,5

235,0

232,5

230,0

227,5

225,0

222,5

220,0
V p tp [V ]
Gerador 1500 kVA-usina de açúcar
C y cle-cy cle tren d v iew
465

V L -L
460
455

0,7
PF

0,6
0,5
400
kVAr

300

500
kVA/kW

400
300
200
60,275
Hz

60,250

2000
Am p L -N

1750
1500

15:28:23:835 15:31:48:49 15:34:28:71 15:37:00:174


Estimated time
zoom
C y c le -c y c le tre n d v ie w
2000

1750
I(A )
1500

465

460
V LL

455

267,5

265,0
V LN

262,5

15:28:23:835 15:31:48:49 15:34:28:71 15:37:00:174


Estimated time
1 5 :4 5 :3 3
1 5 :4 4 :4 2
A v g /T o t

1 5 :4 3 :1 8
1 5 :4 1 :0 7
1 5 :3 9 :5 2
1 5 :3 9 :0 1
A ç ã o E n g e n h a r ia e I n sta la ç õ es L td a

L3
T econ Su a p e- P T 02

1 5 :3 8 :3 0

T im e [H H :M M :SS]
1 5 :3 8 :0 4
Guindaste

1 5 :3 7 :4 1
1 5 :3 7 :1 8
L2

1 5 :3 6 :5 6
1 5 :3 6 :3 3
1 5 :3 6 :1 0
1 5 :3 5 :4 7
L1
1 5 :3 5 :2 5
1 5 :3 4 :5 9

500
475
450
200
100

300
200
100
0
40
20

0
Q [ k V A r ] V p tp [V ] T H D [ % ] I T H D [% ] V p tp
TO R Q UE- SO LDA PO NTO
Solda a Ponto
A Ç Ã O E N G E N H A R IA E IN S T A L A Ç Õ E S

L1 L2 L3 A vg /T o t
410
V p tp [V ]

400

390

1500
I [A ]

1000
500
0
400
Q [k V A r ]

200

-0
3 1 .1 0 7

3 1 .4 4 0

3 1 .7 7 4

3 2 .1 0 7

3 2 .4 4 0

3 2 .7 7 3

3 3 .1 0 7

3 3 .4 3 9

3 3 .7 7 3

3 4 .1 0 6

3 4 .4 3 9

3 4 .7 7 2

3 5 .1 0 5

3 5 .4 3 8

3 5 .7 7 2
T im e [S S .m s ]

SOLDA A PONTO – ZOOM 2


Relações de dependência das VE´s (ciclos)
V I Q P THDV THDI Possível
causa
Carga

Fonte

Ressonân
cia
Efeito
normal
de CR
AÇÕES CORRETIVAS

• Atendimento à NBR5410/NBR5419 e outras


recomendações para as instalações elétricas como as
normas IEC e IEEE
• Afundamentos são gerados também por mau contatos e
ligações inadequadas
• Compatibilidade correta entre fontes e cargas; esquema
unifilar adequado
• Esquemas de aterramento e cuidados com Loops de
corrente e interligação de sistemas
• Ligações equipotenciais adequadas
• Ligações corretas entre neutro e PE (terra), DPS e outros.
• Atentar para características poluidoras de equipamentos
• Após projeto e instalação, efetuar o comissionamento
• Cuidado com a Ressonância com capacitores
• Ver documento em PDF (mitigação dos problemas de QE)
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 109
Equipamentos para mitigação de problemas de QE
• Filtros de alta frequência
• DPS
• Trafos isoladores com blindagem eletrostática
• Estabilizadores
• UPS estáticos
• UPS rotativos
• Condicionadores
• Diesel UPS - DRUPS
• Geradores
• Banco de capacitores
• Compensadores de energia reativa
• Filtros ativos de harmônicas
• Soft starter
• Inversores
• DVR´s
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 110
Considere estas 2 VTCDs em
alimentador de indústria durante o
mês.
Comente sobre aspectos de
operação, QE e FI
Estime o FI baseado no modulo 8

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 111


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 112
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 113
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 114
(“o retorno”) 1782kvar/440V – grupos 1 a 3
GRUPOS 4 E 5
Kvar consumido rede
@PF96%

Kvar INJETADO
Kvar solicitado pela carga

Kvar injetado pelo Equalizer


SEM COMPENSAÇÃO

COM COMPENSAÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=KNti_8hO4qg
CONCLUSÕES DO PROJETO
A compensação do equipamento é praticamente
“espelhada” ao consumo da carga (inclusive fase por
fase)
– A distorção de tensão reduziu de 10% para 5%
– O perfil de potencia ativa e aparente é
praticamente o mesmo; FP=100%
– Sensível melhora da regulação de tensão.
– A corrente média no transformador reduziu de
3000A para 2000A.
– Outras vantagens de operação certamente
deverão ser consideradas, em função do aumento
de produtividade
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 124
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 125
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 126
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 127
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 128
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 129
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 130
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 131
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 132
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 133
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 134
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 135
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 136
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 137
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 138
Variações de longa duração
• Interrupções: >1min; 0,0 pu
• Subtensões: >1min; 0,8 a 0,9 pu
• Sobretensões:>1min; 1,1 a 1,2 pu

Desbalanceamento de Tensão
V0/V1; V2/V1
deformação de forma de onda
Harmônicos e inter-harmônicos

Voltage
200
100
Vo lts 1 Ø 0
, 2,08 4,17 6,25 8,34 10,42 12,51 14,59
-100
-200
mS ec

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 139


Ruido de alta frequencia

Fonte:IEEE

Variação de freqüência: < 10s


balanço entre geração e carga. Operação de grandes blocos de
carga ou saída de geradores.Incomum em sistemas
interligados
Flutuação de tensão: <25 Hz; intermitente; 0,1 a 7%
cargas com variação de corrente, especialmente de componente
reativaflicker
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 140
Transientes Impulsivos
Tempos de subida desde < 5 ns à > 0,1ms e
duração típica desde < 50 ns até > 1 ms
(1,2/50 s )
Típicos de descargas atmosféricas

Transiente f-n
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 141
Transientes Oscilatórios
< 5 khz à 5 Mhz e duração típica de 5s à 50
ms com até 8 p.u.(!!) típicos de chaveamentos

corrente Energização de
capacitores back to back

tensão

Fonte:IEEE
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 142
Desbalanceamento de Tensão

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 143


Fonte:IEEE
Distorção da forma de onda:
– DC off set: 0 - 0,1% retificação de meia onda
– Harmônicas (tensão): 0 -20% (até 100a ) uso de
cargas não lineares
– Inter-harmônicas: (0 - 2%) 0 - 6 khz
conversores estáticos
Voltage
200
100
Vo lts 1 Ø 0
, 2,08 4,17 6,25 8,34 10,42 12,51 14,59
-100
-200
mS ec

Distorção harmônica de tensão

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 144


Distorção da forma de onda:
– Notching Comutação de corrente em retificadores
trifásicos (curto-circuito instantâneo)

Fonte:IEEE
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 145
Distorção da forma de onda:
– Ruído (0 a 1%U) ( banda larga) dispositivos
eletrônicos e de controle, retificadores e
chaveadores. São incrementados com
aterramento inadequado

Ruído Fonte:IEEE
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 146
Outros Fenômenos
Variação de freqüência: < 10s balanço entre
geração e carga. Operação de grandes blocos de
carga ou saída de geradores.Incomum em
sistemas interligados
– Flutuação de tensão: <25 Hz; intermitente; 0,1 a
7% cargas com variação de corrente,
especialmente de componente reativaflicker

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 147


Flicker – IEC Plt-Pst

Monitoração de P,Q, pst em PCC de


forno a arco por uma semana
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 148
Módulo 8 - Prodist

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 149


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 150
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 151
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 152
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 153
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 154
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 155
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 156
Variações de curta duração

Fonte:Fluke
Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 157
Os principais fenômenos de QE - IEEE
Transientes: duração típica de 50ns até > 1ms (impulsivos)
ou 5s à 50 ms (oscilatórios)

Variações de curta duração 0,5 ciclo até 1 minuto

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 158


MODULO 8 - 1 a 69kV Regime Permanente
old
Tensão em regime DTT (THDV) DTT max
permanente limites 8%
Umax Umin Desequilíbrio FD max
TENSÃO ADEQUADA 1,05pu 0,93pu (sist. "de
TENSÃO PRECARIA 0,93pu 0,90pu distribuição") 2%
TENSÃO CRITICA 0,90 pu 1,05pu
FP FP max FP min
FP=P/S1 -0,92 0,92

Flutuação de tensão -
flicker Plt max Plt min Pst max Pst min
adequado 0,8 pu/FT - 1pu/FT -
precario 1,6pu/FT 0,8pu/FT 2pu/FT 1pu/FT
critico - 1,6pu/FT - 2pu/FT
FT em 13,2 kV = 1

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 159


IEEE 1159 Regime Permanente – comportamento
old
DISTORÇÃO DE FORMA DE
ONDA valores tipicos em U
componente DC 0-0,1% regime permanente
Harmonicas 0 a 100aH (0 a 20%) regime permanente
interharmonicas 0 - 6kHz 0 a 2% regime permanente
Notching - cortes de tensão regime permanente
Ruido 0-1% regime permanente
flutuação de tensão 0,1-7% intermitente < 25Hz
variação da frequencia
no sistema de potencia <10s

Desequilíbrio FD max
(sist. "de distribuição") 0,5% a 2% regime permanente

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 160


IEEE 1159 Transientes– comportamento -old

Transientes t subida duração tipica


t<50ns até
Impulsivos 5ns<t<100us t>1ms
5us a 50 ms
oscilatórios 5kHz a 5 MHz U (1pu a 8 pu)

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 161


VTCD PRODIST X IEEE 1159 old
VTCD Interrupção - IMT e ITT Afund.- AMT e ATT elevação EMT e ETT
t U t U t U
VMT t<=3s U<0,1 pu 1ciclo<=t<=3s 0,1pu<=U<0,9pu 1ciclo<=t<=3s U>1,1pu
VTT 3s<t<=60s U<0,1 pu 3s<t<=60s 0,1pu<=U<0,9pu 3s<t<=60s U>1,1pu
Modulo 8

IEEE 1159

VTCD Interrupção -IIT IMT e ITT Afundamento - AIT AMT e ATT elevação EIT EMT e ETT
t U t U t U
VIT - - 1/2 ciclo<t<30 ciclos 0,1pu<U<0,9pu 1/2 ciclo<t<30 ciclos 1,1 pu<U<1,8pu
VMT 1/2ciclo<t<3s U<0,1 pu 30ciclos<t<3s 0,1pu<U<0,9pu 30 ciclos<t<3s 1,1 pu<U<1,4pu
VTT 3s<t<60s U<0,1 pu 3s<t<60s 0,1pu<U<0,9pu 3s<t<60s 1,1 pu<U<1,2pu

VTLD Interrupção Afundamento elevação


t U t U t U
> 60 s 0pu > 60 s 0,8pu<U<0,9pu > 60 s 1,1 pu<U<1,2pu

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 162


Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 163
Modulo 8 x IEEE 1159 (em 13,2 kV)
1 a 69 kV integralização em 10 minutos
REGIME PERMANENTE Umax Umin Modulo 8
TENSAO ADEQUADA 1,05pu 0,93pu
TENSAO PRECARIA 0,93pu 0,90pu IEEE1159
TENSAO CRITICA 0,90 pu 1,05pu
3.0 VTLD variação de longa duração
3.1 Interrupção 3.2 subtensão longa duração 3.3 sobretensão longa duração
t U t U t U
> 60 s 0pu > 60 s 0,8pu<U<0,9pu > 60 s 1,1 pu<U<1,2pu
3.4 corrente de sobrecarga > 60 s

THDV DTT DTT max


8%
Modulo 8
IEEE1159
5.0 distorção da forma de onda valores tipicos em U
componente DC 0-0,1% regime permanente
Harmonicas 0 a 9 kHz (0 a 20%) regime permanente
interharmonicas 0 a 9kHz ( 0 a 2%) regime permanente
Notching - cortes de tensão regime permanente
Ruido 0-1% regime permanente

Desequilibrio FD max V0/V1; V2/V1


Modulo 8 (sist. "de distribuição") 2%

IEEE1159 4.1 Desequilibrio tensão FD max


(sist. "de distribuição") 0,5% a 2% regime permanente
Qualidade
4.2 Desequilibrio corrente da Energia Elétrica
FD max - Starosta 164
1% a 30% regime permanente
Flutuação de tensão - flicker Plt max Plt min Pstmax Pst min
adequado 0,8 pu/FT - 1pu/FT - Modulo 8
precario 1,6pu/FT 0,8pu/FT 2pu/FT 1pu/FT
IEEE1159
critico - 1,6pu/FT - 2pu/FT
FT em 13,2 kV = 1

6.0 flutuação de tensão 0,1-7% (pst de 0,2 a 2 pu ) intermitente < 25Hz

VTCD Interrupção - IMT e ITT Afundamento - AMT e ATT elevação EMT e ETT
t U t U t U
VMT t<=3s U<0,1 pu 1ciclo<=t<=3s 0,1pu<=U<0,9pu 1ciclo<=t<=3s U>1,1pu
Modulo 8
VTT 3s<t<=60s U<0,1 pu 3s<t<=60s 0,1pu<=U<0,9pu 3s<t<=60s U>1,1pu IEEE1159
2.0 VTCD Interrupção -IIT IMT e ITT (instant/moment/temporária) Afundamento - AIT AMT e ATT elevação EIT EMT e ETT
t U t U t U
2.1 VIT - - 1/2 ciclo<t<30 ciclos 0,1pu<U<0,9pu 1/2 ciclo<t<30 ciclos 1,1 pu<U<1,8pu
2.2 VMT 1/2ciclo<t<3s U<0,1 pu 30ciclos<t<3s 0,1pu<U<0,9pu 30 ciclos<t<3s 1,1 pu<U<1,4pu
2.3 VTT 3s<t<60s U<0,1 pu 3s<t<60s 0,1pu<U<0,9pu 3s<t<60s 1,1 pu<U<1,2pu

variação de frequencia fmax fmin


regime 60,1 Hz 59,9 Hz
retorno em 30 segundos 60,5 Hz 59,5 Hz
rejeição de carga 66 Hz 56,5 Hz Modulo 8
*em 30 segundos 62 Hz IEEE1159
*em 10 segundos 58,5 Hz 63,5 Hz
*em 05 segundos 57,5 Hz
7.0 variação da frequencia ± 0,1 Hz <10s
no sistema de potencia

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 165


outros
Modulo 8
FP FP max FP min
FP=P/S1 -0,92 0,92

IEEE1159
1.0 Transientes espectro duração tipica
1.1 Impulsivos 5ns<tsubida<100us t<50ns até t>1ms tipico desc atm
1.2 oscilatórios <5kHz a 5 MHz 5us a 50 ms /U de 0 a 8 pu típico de capacitores

Qualidade da Energia Elétrica - Starosta 166

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