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Coeficiente de viscosidade de um liquido

A viscosidade de urn liquido torn-0mnais 0u mens pr0pial0 pa8 0ert0


fins
Como determinar a vis0oside0de um (iqui0do 0eoa0100 car es4era$ 0e$$e
liguide?7 Que rel@co hd entrea velocidae terminal dessas esferase8vise-
s/dale do iqui0do

l. Ura estera de metal i0omo respetivarnenteenoooeficiente de viscosidade


as esteras tie roamento Cai 0do liquido. Admit.a que a in1tens.i0la0l la fora 0de
hum Liquido vis00so, 0ontido ~
resistencia do fluido dad.a peta Lei de Stokes
nura proveta granode, a005 Fe6en
ter si0do largo0da a Sa $0per-
fiie (Fig. 52 3Como poderd determinar experimental mete as

«
ass.as voluricars do metal e do ftuido?
a) Que for,as atuam sobre a
estera?
4. Aps a es#era atingir a veto0iade terminal, 0omo
bl Como variates.sars for(ars podera med-ta?
quano a vetocidale 0da
esfera aurents? mete 00oe-
6 Peeteode determiner-se experimental
Preweja o tipo de movimento da esfera esde Que ficiente de vis0osidale de um Liqui0do 0om base n.a
~largada atd atingir o fundo da prove
ta, «cado 0express.do de veocidale terminal de esters qu s4
0omo variamn qualitatvamente os mdulo$ d% argames$e 0uid.Pogue-Se count0s de tres
resultante oars tor(ars e 0da a00era,o esters, 0om sis dinetros diferentes, Que sue-
sivamete se v0 largar. Construa um.a tabela Que
2 Num~iguid0 vis0so,aesfer8 pode acabar por atinir the perm«ta reg«star e tr8ta 0$ d810$
a velocidadie terminal no s.cu movirent.o de qucda
a)Por que ra0a es/era 8ti09e a velocidade termi-
6 or que rad0 se eve medir a temperatura 0do
liquids quese reallza experienoia?
na?
bMostre que a 0pres.do da vctt dade terminal 7 Nos automnveris, nars egibes fries, 0S@re um 0le0
de uma ester e more- e,_mer.seoso menos vis0oso n0 inverno e um le0 ais vi$00$0
no erdo. Forrule ra hipotese que permits fund.ar
08pas mass.as voltricars do metal e do ludo mentar es.ta pr&tic8

127 de 305 "'


€CIT.TEEDRZIERI.IT

• ------ o-
Nesta atividade determine-se por anal.is.e gr#lica, o cocficicnte de viscosidade de un
fluido vis0os0 Ir ga0o-sees/eras de if@rent.es raios 0esse fluid0 e cal.cul.a0do-sea8.$
respetivas velocidades termini
Material proeta de 2ltou recipiente corn raise45 en e alturaemnaies de 6 mn de
dimetro, que po.sa coater, no mninino, Ide urn liuilo fruit0 vis000, 000TO glice-
rina ou detergente de loia es4eras e r0lament.os, 0do mes00 a0 0om pet0 men0S
scis dimetros ditcrcntes tors mnairs po9ono tuc xistirem, por cxernpla de 10mm a
fig.3Material pa 6.0mm de di@metro: cron~metro digital fita adesiva provetas pequenas [25 ml 0u DO
deteoleeo do collie l batan,a rgua cu hrta metricar craveira term0retro iran (para puxar as esfer8.$
de dear liquid
do fundo da proveta no final da experiencia. pin,a(fig. 3

Alma4laboratorl
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determine as .ar6a$vol.n.ca(de es.feta
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proveta aqueseoioest mnaca 4, Mo,;>1tompor1t\lfadoloqo-

oestes pas laboratorlals

I.Complete a tabe\a 0om 0s0da00s re9is4a0d0$ e 0om S Atemperatura 0o liquido influencia o valor 0da veloci-
0 valorestda veloeilade terminal de cad esfeta dae terminal de urns determinada es.fera. Preveja
justfiand0, 0ono dever varias velociae terr%
2. Que conjunto de es/eras abinu mais rap+dame0tea
nalases/eras 0om 0 aumento de temperatura
velocidade terminal? Pecue?
3.Justique a es00Iha da p05ia0 das mar0as 0a pr.0- 6 Seas esteras tivessens.ido deocaors cir na 09a, a
veta para determinar a veto0iade terminal
sua veto0ioade terminal seria manor. Porqu?
Cons«ere que a outra temperaturaa viscosidade
4, Construaurn gr#fico qe relacione a velocidade ter-
dinirui para meta0de, mat.en0o-see a sua den1si0dale
minal com o rai0 as es/eras, de modo a ter um.a
Determine aurento percentual da velocidade
relacdo linear. e obtenhareta de regress.do
terminal (de ura esfees nessee liqui0o8es.a tee-
a)0que represent o declive dessareta? Obtenha8
pertura, 0om.para0la 00mn a vel00idade terminal 0a$
par tir dee, 0 coefiiente de vis0osidade do liqui0do
0one,oesda experiencia
b)Compare o resultado obtido corn os dos outros
grupos, assim omo a pre0iso das medibes
,

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Atividade laboratorial 1.4
Coeficiente de viscosidade de um líquido
A viscosidade de um líquido torna-o mais ou menos apropriado para certos fins.
Como determinar a viscosidade de um líquido deixando cair esferas nesse líquido?
Que relação há entre a velocidade terminal dessas esferas e a viscosidade do líquido?

Objetivo geral: Reconhecer que um corpo em movimento num líquido fica sujeito a forças de resistência
que dependem da velocidade do corpo e da viscosidade do líquido; obter o coeficiente de viscosidade do
líquido a partir da velocidade terminal de esferas.
Metas Curriculares
1. Deduzir a expressão da velocidade terminal de uma esfera no seio de um fluido, dada a Lei de Stokes,
identificando as forças que nela atuam.
2. Medir as massas volúmicas do fluido e do material das esferas.
3. Justificar a escolha da posição das marcas na proveta para determinação da velocidade terminal.
4. Determinar velocidades terminais.
5. Verificar qual é o raio mais adequado das esferas para se atingir mais rapidamente a velocidade
terminal.
6. Justificar qual é o gráfico que descreve a relação linear entre a velocidade terminal e o raio das esferas
e determinar, por regressão linear, a equação da reta de ajuste.
7. Determinar o valor do coeficiente de viscosidade.

Sugestões
Pode usar-se glicerina, um detergente ou outro fluido viscoso. O detergente é cómodo para
limpeza das provetas e dos outros equipamentos usados, mas não se conhece o coeficiente de
viscosidade a uma dada temperatura, porque os fabricantes não prestam essa informação.
Deve evitar-se a formação de bolhas de ar ao encher as provetas com o fluido. As bolhas de ar
poderão influenciar os resultados e não são fáceis de eliminar. Poderá eventualmente deitar-se o
fluido numa aula e deixar em repouso para ser usado numa aula seguinte, para que as bolhas de ar
tenham tempo de chegar à superfície e assim serem eliminadas.
Devem utilizar-se esferas pequenas, pois são as que atingem mais rapidamente a velocidade
terminal, o que diminui a incerteza experimental. Como o erro na medição do tempo é apreciável,
devem fazer-se três medições para se calcular uma média. Por esse motivo, devem ter-se disponíveis
conjuntos de esferas de vários diâmetros. Por exemplo, com diâmetros desde 1,0 mm a 4,0 mm ou
5,0 mm.
Este trabalho deve ser realizado com uma proveta de grande diâmetro. Se tal não for possível, as
velocidades medidas deverão ser corrigidas em virtude do pequeno tamanho da secção da proveta.

A velocidade corrigida é dada pela expressão = , 1 + 2,4 , onde r e R são os

raios da esfera e da proveta, respetivamente.


O uso de ímanes ou de redes será útil para a recolha das esferas. Também se poderá ter as
esferas separadas por diâmetros em caixas.

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Questões pré-laboratoriais (respostas)
1. a) O peso, a impulsão e a força de resistência exercida pelo fluido.
b) O peso e a impulsão mantêm-se constantes; contudo, à medida que a esfera vai caindo, a sua
velocidade vai aumentando e aumenta a intensidade da força de resistência do fluido que,
para o caso de esferas cujo diâmetro é bastante menor do que o da proveta, e para baixas
velocidades, é dada por =6 .
c) Como o peso é maior do que a impulsão, e ambas são constantes, inicialmente a esfera tem
movimento acelerado, mas com aceleração a diminuir com o aumento de velocidade, porque
aumenta a intensidade da força de resistência do fluido. Inicialmente, o movimento será
acelerado não uniforme.
Como aumenta a intensidade da força de resistência do fluido, num certo instante verificar-se-á
+ + = 0, ou seja, = + , e, a partir desse instante, a sua velocidade será
constante, ou seja, terá movimento uniforme.

2. a) Como referido em 1. c), a partir do instante em que a resultante das forças se anula, a
velocidade mantém-se constante. Essa velocidade é a velocidade terminal.
b) Substituindo na expressão = + , escreve-se na forma = +6 .
( )
Como = , obtém-se = . Esta expressão mostra que a velocidade
terminal é diretamente proporcional ao quadrado do raio das esferas.

3. A densidade (massa volúmica) do metal pode determinar-se a partir das medidas da massa de
uma esfera e do seu volume. Da mesma forma, as medidas da massa e do correspondente volume
de uma dada porção de líquido medido numa pequena proveta permite determinar a densidade
do líquido.

4. Como o movimento é aproximadamente uniforme, vem = . Após atingir a velocidade


terminal, deve medir-se o tempo que decorre para a esfera percorrer a distância entre duas
marcas na parte inferior da proveta.

5. Pode construir-se a seguinte tabela para a mesma distância, , entre marcas relativa à queda do
conjunto de esferas.

Raio Intervalos de tempo de descida entre duas marcas Velocidade terminal


da esfera

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6. Deve medir-se a temperatura porque a viscosidade de um líquido varia com a temperatura. O
valor determinado para a viscosidade deve ser acompanhado da temperatura a que foi obtido.

7. O motor de um automóvel necessita de um óleo lubrificante que mantenha uma dada


viscosidade. Se nas regiões frias se usa um óleo menos viscoso no inverno e outro mais viscoso no
verão, previsivelmente, com temperaturas mais baixas a viscosidade do óleo aumentará.

Trabalho laboratorial
1. Medida do diâmetro com uma craveira:
Massa do líquido = (26,63 ± 0,01) g Massa das esferas = (10,16 ± 0,01) g
3
Volume de líquido: (26,00 ± 0,05) cm Volume de esferas: 1,299 cm3
Nota: Admitiu-se que todas as esferas eram do mesmo material; mediu-se a massa total e
calculou-se o volume total (soma dos volumes de todas as esferas após o cálculo do volume de
cada uma).

2. As marcas servem para medir os intervalos de tempo que serão usados na determinação da
velocidade terminal de cada esfera.
Distância entre duas marcas: = (7,00 ± 0,05) × 10 m

3.
Velocidade
Esferas Intervalos de tempo de descida entre duas marcas
terminal
Diâmetro
Raio (±0,01) / –1
(±0,01) / –3 (±0,01) / s (±0,01) / s (±0,01) / s (±0,01) / s /ms
–3 (× 10 m)
(× 10 m)
1,50 18,94 18,93 18,99 18,95
2,00 10,87 11,29 10,78 10,98
2,50 6,92 7,19 7,02 7,04
3,00 5,19 5,33 5,26 5,26
3,50 4,05 4,08 4,14 4,09
4,00 2,90 2,86 2,81 2,86
4,75 2,13 2,14 2,25 2,17
6,35 1,15 1,12 1,14 1,14
7,00 0,92 0,93 0,95 0,93

4. Temperatura do líquido = 17,1 °C.

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Questões pós-laboratoriais (respostas)
1. Tabela:
Velocidade
Esferas Intervalos de tempo de descida entre duas marcas
terminal
Diâmetro
Raio (±0,01) / –1
(±0,01) / –3 (±0,01) / s (±0,01) / s (±0,01) / s (±0,01) / s / (10 m s )
–3 (×10 m)
(×10 m)
1,50 0,75 18,94 18,93 18,99 18,95 0,369
2,00 1,00 10,87 11,29 10,78 10,98 0,637
2,50 1,25 6,92 7,19 7,02 7,04 0,994
3,00 1,50 5,19 5,33 5,26 5,26 1,33
3,50 1,75 4,05 4,08 4,14 4,09 1,71
4,00 2,00 2,90 2,86 2,81 2,86 2,45
4,75 2,38 2,13 2,14 2,25 2,17 3,23
6,35 3,18 1,15 1,12 1,14 1,14 6,14
7,00 3,50 0,92 0,93 0,95 0,93 7,53

2. Se não houvesse resistência do fluido ao movimento, num dado instante, após terem sido
largadas, as velocidades das esferas seriam iguais (teriam iguais acelerações); portanto, as
velocidades seriam independentes do raio das esferas.
Havendo resistência ao movimento, a forma da curva da variação de velocidade em função do tempo
é semelhante para as esferas de diferentes raios. Contudo, as esferas de menor raio atingem uma
menor velocidade terminal. Verifica-se que, apesar de terem menor aceleração, o tempo necessário
para atingir a velocidade terminal é também menor para as esferas de menor raio. Assim, as esferas
de menor raio atingem mais rapidamente a velocidade terminal.

3. As marcas foram colocadas próximo do fundo da proveta porque, quanto mais as esferas
descerem, maior é a probabilidade de a sua velocidade ser a velocidade terminal.

4.
–6 –1
Raio / (× 10 m) /( ms )
0,56 0,369
1,00 0,637
1,56 0,994
2,25 1,33
3,06 1,71
4,00 2,45
5,64 3,23
10,08 6,14
12,25 7,53

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( ) ( )
a) Da equação = , conclui-se que o declive da reta ( ) corresponde a .
( )
= 6100 m–1 s–1.

Substituindo: = 7,821 × 10 kg m–3; = 1,024 × 10 kg m–3; g = 9,8 m s–2, calcula-se o


coeficiente de viscosidade = 2,43 Pa s.
b) Os grupos devem comparar a precisão dos seus resultados experimentais.

5. Se a temperatura aumentar, a viscosidade do fluido deve diminuir. Consequentemente, a


velocidade terminal das esferas deve aumentar. Menor viscosidade, maior velocidade terminal.

6. Em água, a velocidade terminal seria maior porque a água tem menor viscosidade.

( )
7. Da expressão = pode deduzir-se que o aumento percentual de velocidade é:

× 100 = 1 × 100 = (2 1) × 100 = 100 %

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