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DECLARAÇÃO DE OBSOLESCÊNCIA DE NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR 6234:1965

Óleo-água - Determinação de tensão interfacial


A ABNT, considerando o processo de Revisão Sistemática pelo qual passou a ABNT NBR 6234:1965,
conforme a Proposta de Declaração de Obsolescência circulada em Consulta Nacional no Edital nº 12, de
30.12.2004, torna pública a Declaração de Obsolescência da referida Norma Brasileira, em 28.02.2005.

A declaração de obsolescência de uma norma se deve ao fato de o seu conteúdo estar ultrapassado e não
ser recomendado para novos equipamentos, produtos ou serviços, mas, entretanto, ela deve ser mantida em
função da existência de equipamentos, produtos ou serviços ainda em utilização.

______________

ICS 71.040 Ref.: ABNT NBR 6234:1965/DOB:2005

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MModo de En&o para a Determinaqh


de Tensiiio Interfacial de Oleo-Agua MB - 320
1965
M&odo do Anel
I

Publicado em 1963 Revisto em 1965

l- OBJETIVO destacar o anel; o fio seri p&o a um disco


onde estari gravada uma escala graduada
Este m&do fixa o modo de proceder-se em dinas por centimetro.
B determinago, sob condi@es que niio as
3.2 - Anel de fio de platina de 40 ou
de equillkio, da ten&o interfacial de bleos
60 mm de circunfer&cia limitando um cir-
minerais-bgua, determina@o esta cuja ve-
culo perfeito soldado a uma alsa adequada
rificago pela prAtica tern fornecido indica-
do mesmo material. Se& necesskio conhe-
@o segura da presensa de compostos hid&-
cer-se, at8 3 algarismos significativos, a cir-
files.
cunferencia de cada anel e a relasso entre
OS diimetros do anel e do fio de que Gle
2- RBSUMO DO ENSAIO I+ feito.

A tenGo interfacial 6 determinada medin- 3.3 - Recipiente para a amostra - Be-


do-se a f8rp necesseria para destacar urn cher de vidro tendo urn di&metro minim0
anel plano, de fio de platina, da superficie de 45 mm.
do liquid0 de ten&o superficial mais ele-
vada, isto k, da interface bgua-6leo. Para 4 - PROCEDIMENTO
calcular a tens50 interfacial, a fBr$a assim
medida B corrigida por urn fator determinado 4.1 - Prepara$o da Aparelhagem
empiricamente que depende da f&a apli-
cada, das massas especificas de ambos OS 4.1 .l - Limpe o material de vidro, remo-
meios, Bgua e bleo, e das dimensces do anel. vendo todo 61eo residual corn nafta leve de
As medir$es Go feitas sob condi@es de petrbleo ou benzol, lavando-o vkias v&es
rigidamente padronizadas corn metiletilcetona e sgua, imergindo-o a
“r&o-equilibria”
seguir em uma so1u~F10 quente de &zido cr&
nas quais a determinago 6 realizada no in-
mica; lave-o abundantemente corn igua cor-
tervalo de urn minuto ap6s a formaqFio de
interface. rente e corn igua destilada. Caso a aparelha-
gem Go seja usada imediatamente, escorra
o recipiente da amostra colocando-o em po-
3 - APARELHAGEM
siF5o invertida s6bre urn pano limpo.

3.1 - Ten&metro - Se& provido de urn 4.1.2 - Limpe o anel de platina lavando-o
fio de tors5o onde aplicar-se-6 a f&a, para corn nafta ou benzol e a seguir corn metile-

ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TtCNlCAS


RID DE JANEIRO (Sede) - Av. Almirante Earroso, 54 - 15.0 and. - Tel. 42-3964 - C. Postal 1680 - ZC-00
End. Teleg. Normat6cnica
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETR6LEO
Av. Rio Eranco, 156 - 10.0 andar - Saks 1034/38 - Tel. 22-5843 - Caixa Postal 343 - ZC-OO
End. Teleg. IBRAPE - Rio da Janeiro - GB

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M&odo de Ensaio para a Determina@o


de Tens50 Interfacial de 6leo-Agua MB - 320
1665
M&odo do Anel

tilcetona; aque6a-o ao rubro na parte oxi- coma esti descrito na se&i0 (S), usando o
dante de uma chama de g&s. valor 0,337 para a diierensa entre as den-
sidades da dgua e do ar (D-d). Deve ser
4.2 - Calibra+o da Aparelhagem. obtido um valor de 71 a 72 dinas por cen-
timetro. Quando s50 encontrados val6res bai-
4.2.1 - Calibre o tensi6metro corn p6sos
xos, possivelmente devidos B calibra$o do
conhecidos e ajuste o zero de a&do corn o
tensi&netro ou limpeza de aparelhagem ma1
procedimento indicado pelo fabricante. Cer-
feitas, faw nova calibraeo, limpe o recipien-
tifique-se de que tadas as partes do anel
te de amostra corn solu@o quente de Bcido
estejam em um mesmo plano.
cr6mico, lave e repita a determina&io. Se
urn valor baixo e ainda obtido, coma ultimo
4.3 - PreparacGo da amostra.
recurso purifique a &gua destilada (redesti-
4.3.1 - Fibre a amostra atravk de urn lando-a, por exemplo, de uma solu650 alca-
papel de filtro de 150 mm de diknetro, de lma de permanganato de pot&ssio).
porosidade m&ha, usando urn n&o papel
para cada 25 ml de 61eo. Determine a massa 4.4.3 - Coloque novamente a escala do
especifica do 61eo filtrado corn a precisio de tensibmetro no zero e suspenda a platafor-
0,001 g por ml, a 25OC. ma atk que o anel mergulhe a uma profun-
didade de 5 mm na kgua destilada. Verta o
4.4 - Ensaio. 61eo filtrado, prGarnente levado a uma tem-
peratura de 25 f l°C, s6bre a zlgua atC ob-
4.4.1 - Introduza 50 a 75 ml de Bgua des- ter uma camada de 10 mm. Tenha o cuidado
tilada a uma temperatura de 25 -C l°C no de niio deixar que o anel toque a interface
recipiente de amostra recentemente limpo, e 6leo-Bgua.
coloque-o s6bre a plataforma ajuativel do
tensi6metro. Limpe o anel de platina (4.1.2) Se 0 anel tiver uma alga pequena, mante-
E coloque-0 suspenso a0 ten&metro. Eleve nha o nivel do 61eo abaixo da extremidade
a plataforma ajustkel at4 que 0 anel fique superior da alw para evitar a forma650 de
imerso na Qgua a uma profundidade maxima pelicula de oleo aderente ii haste. Se isto
de 6 mm e no centro do recipiente. ngo f& possfvel, quebre a pelfcula aderente
corn urn instrumento liipo, ponteagudo e
4.4.2 - Vagarosamente abaixe a plata- adequado, t50 ripido quanto possfvel, de-
forma, aumentando o torque do sistema do pois de retirar a al6a do 61eo.
anel, o que C conseguido mantendo-se o bra-
co de totio na posi+io zero. A medida que 4.4.4 - Deixe a interface Leo-8gua em
a pelicula de agua aderente ao anel aproxi- repouso durante 30 + 1 aegundos e, entio,
mar-se do ponto de ruptura, trabalhe cuida- vagarosamente, bake a plataforma, aumen-
dosamente corn o comando da platafonna e tando o torque do sistema do anel, o que se
do bra60 de torso de maneira a assegurar consegue mantendo o brafo de tor&o na
que 0 sistema em movimento esteja na po- posi#io zero. A medida que a &gua aderen-
sir$io zero quando ocorrer a ruptura. Usando te a0 anel se aproximar do ponto de ruptu-
a leitura da escala em que se verificou a ra, opere &dad-ente corn o ajuste, de
ruptura, calcule a tetio da amostra de &gua modo a assegurar que as partes em movi-

-2-
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MBtodo de Ensaio para a Determinaq5.o


de Tendo Interfacial de bleo-Agua MB-320
1965
M&odo do Anel

mento estejam na posisio zero quando a rup- Nota Para a constru#io


2: d&se grzifico
tura ocorrer. Cronometre estas opera@es, de veja “Zuidema and Waters”, “Industrial
modo que, tanto quanto possivel, sejam gas- Engineering Chemistry”, Analytical Edition
tos 30 segundos para puxar o anel atravQ (Vol. 13, pLg. 312 - 1941).
a interface bleo-bgua. Proceda corn bastante
cuidado quando o ponto de ruptura est.&r
prfjximo, pois a ruptura 6 normalmente len- 0,01452P 1,679
F = OJ250 + $- 0,04534 - -
ta e movimentos muito tipidos podem con-
duzir a val6res elevados na leitura; comple- C’ (D-d) R/r
te a operacio, desde o tempo em que a amos-
tra C vertida no recipiente at& a ruptura da P - Leituras da escala em dim&cm.
pelicula, em c&a de um minute. Anote a
leitura da escala na qua1 o anel liberta-se C - CircunferGncia do anel em centime-
da interface. troa.

5 - CALCULOS D - Massa especifica da Qua a 25OC em


g/ml.
5.1 - Calcule a tenGo interfacial da amos-
tra, de a&do corn a seguinte equaeo: d - Massa especifica da amostra a 25T!,
Ten&o interfacial em dinas/cm = P x F, em g/ml.
onde:
R - Raio do anel, em centimetros.
P - Leitura da escala em dinaslcm, quan-
do a pelicula se rompe. r - Raio do fio do anel, em centhnetros.
F - Fator que converte a leitura da es-
cala, em dinas/cm, em tenGo inter- 5.3 - OS resultados obtidos por &te en-
facial. saio tie compariveis aos obtidos pelo m&
todo ASTM - D-971-50.
Nota 1: Se a escala nko f& graduada em
d&s/an ou se o anel ou o fio de platina
f&em de di&netros diferentes daqueles para 6 - PBECISAO
OS quais as escala B graduada, corrija as
leituras das escala para dinas/cm para o 6.1 - Repetibilidade - Resultados em
case particular do anel usado. duplicata obtidos por urn mesmo operador,
5.2 - Usando o valor da rela@o entre OS usando a mesma aparelhagem, I-GO deveriio
diAmetros R/r, especificado pelo fabricante ser considerados suspeitos, a menos que di-
para OS an&s usados, con&ma um grtico firam por mais de 2% da mklia.
de fat&es de corref5o, F, usando a equago
dada abaixo .O gr&fico deve abranger sem- 6.2 - Reprodutibilidade - Resultados ob-
pre incrementos de (P/D-d) de 0 at& 600 tidos por dois laboratdrios tie deverko ser
e deve fomecer fat&es de correfiio aproxi- considerados suspeitos, a menos que difiram
mados para 3 decimais. por mais de 5% da media.

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