Você está na página 1de 9

Cópia não autorizada

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

FIO DE COBRE REVESTIDO DE ESTANHO 03.015

OU DE LIGAS ESTANHO CHUM60 NBR 5156

Especifica@o AGO/1981

SUMARIO

1 Objetivo
2 Normar e documentos complementares
3 Definiqdes
4 Condi+s gerais
5 Condi@es especificas
6 I llSpe$&
7 Aceita@ e rejeir$o
ANEXO - Grupos de inspe@o

1 OBJETIVO

I.1 Esta Norma fixa as caracter;sticas dc fios de cobre revestidos de estanho


ou de ligas de estanho-chunbo, usados par-a terrrlinais de conponcntes eletrZnicoi.

1.2 No cd50 de outros condutores, todos OS requisi tos desta Norna devrnl ser cw -

prides, exceto quanta aos rcquisitos de tr-a~&, alongamcnto e dohra!nento, oi

quais dependera” de acordo pr6vio entt-r fat-neccdor e crimprador.

2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicaqao desta Norma, 6 neceisZri0 consul tar:

NBR 5305 - Ensaios de ambiente e de resistencia mecanica para componcntes e equip

pamentos eletronicos - Ensaio U: Resistencia mec;nica dos terminais -

Metodo de ensaio;

NBR 5314 - Acondicionamento de fios de sqao circular - Padronira&;

NBR 5401 - Ensaios basicos climaticos e mecanicos - Ensaio T: Soldagem - Metodo

de ensaio;

NBR 5409 - Fios revestidos de estanho ou de ligas de estanho-chumbo - Metodo de

ensaio:

Origem: ABNT EB-893/1980


CB-3 - Comite Brasileim de Eletricidade
CT-40 - Resistores e Capacitores
Esta Norma cancela e eubstitui a NBR 5156/77

SISTEMA NACIONAL DE AENT - ASSOCIACAO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALlZAChO
DE NORMAS TECNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
@

Palavra-chave: condutor I NBR 3 NORMABRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 621.315.221.7:669.65.4 Tudor OS dir&or resewados 9 paginas


Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
2 NBR 5156/1981

NBR 5426 - Pianos de amostrage~~I e procedilwnto na inspecao par atrihutoq - Pr(~ce -

dimcnto;

NBR 679U - Continuidade e aderGncia do revestimento de estanho em fios de cobre


mole, meio-duro e duro - Mktodo de ensaio.

3 DEFlNlCdES

Para OS rfci tos desta Norna 6 adotada J definieqa<, de 3.1.

3 I i%o dfz cobra 6~stunh.d~~


Condutor de cobre revrstido por camada de estanho,ou de Iiga estanho-chumbo.(Ver

Figura).

cobre
revest imento
r- I

FIGURA

:$o i,i/ : 0 diSmetro nominal do fro estanhado 5 designado por ‘Id”.

4 CONDlCdES GERAIS

4. I Todos OS ensaios devenl ser real izados a temperatura entre 15oC e 35°C P ufyi-

dade relativa do ar entre 45% e 75%.

4.2 0 acondicionamento dos fios 6 o estabelecido na NBR 5314.


4.3 0 fio estanhado deve ter a camada uniformr em todos OS pontos.

4.4 OS di&etros s% OS estabelecidos na Tabela 1.

TABELA 1 - Diaimetros do fio etianhado


Em mm

Nom i na I M in i 1110 Msximo

0,2 0,198 0,206


0,3 0,297 0,309
0,4 0,396 0,412
0.495 0,515
;:2 0;594 0,618
O,7 0,693 0,721
0,8 0,792 0,824
099 0,891 0,927
1 ,o 0,990 1,030
I,2 1,188 1,236

IJOtn: As tolersncias estabelecidas sao 1X para menos e 3% para mais.


Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 5156/1981 3

4 5 ,~,,l,~;rdi~,7:(?j?ill:.rI. I,<, (’ ,ih?rj:~?,:‘7:i,;cMt,:-

4.5.1 0 fio, quando acondicionado err carrcteis, deve ser enrolado de maneira

un i forme e compacta, E convenientemente proteqido.

4.5.2 Cada carretel deve ter urn comprimento 6nico de fio, uniforme em toda sua

extensan.

4.5.3 No flange de cada carretel deve ser posto urn rotulo, no qua1 deve cr,nStar

as seguintes informa@es:

a) nome do fabricante;

b) nome comercial do fio;

c) mas5a liquida;

d) massa bruta;

e) data da fabricasao (pode ser em codiqo);

f) designa$% conforme 4.6.

!y:,t i: : Quando no flange do carretel estiver indicada a tara em lupar vis;vel,

nao sera necesssrio indicar a massa bruta.

4 6 !ki: i+<q&

4.6.1 Devc SET feita como aqui estabelecido, de tal forma que o tipo do produto

atribuido pelo fabricante apare~a na designagao:

xx
r-

C6digo atribuido pcla empress ao produto

MaL&ria prima e dureza


MD = meio duro
0 = duro
M = mole

Material de revestimento

Diametro nominal (em mil imctros)

0 nimero da NBR do fio

4.6.2 OS grupamentos de 4.6.1 s& fixes, mas a quantidade de d;gitos oodr vari -

ar dentro de cada grupamento.

Exemplos:
a) XXXX CuMD S n a,6 NBR ----

b) XXXX CUD SnPb 6040 0,6 NBR ----

4.7 ;nj-or?!a~~oc; udiciom~i:;

4.7.1 Este tipo de fio 6 apropriado para terminais de componentes eletronicos

4.7.~ OS corpos de prova devem ser retirados dos carretgis de maneira a evitar

quaisquer danos, tais coma dobras, arranhoes ou est iramentos,


Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
4 NER 5156/1981

4.7.3 Se o carretel aprescntar danos e o fio apresentar-se danificado nas P’i


mei ras espi ra5, estas drvem ser retiradas. Nao devem SCT usados OS Drimeiros 2m.

4.7.4 para efeito de ensaio, OS diametros intcrmediarios ax ronstantes desta

~~~~~ devenj satisfarer 05 requisites do dismetro rwminal imediatamrnte i rife-

rior.

4.7.5 0 fio deve apresentar superficie lisa e brilhante, isenta de imperfei$oes

tais corn0 manchas, rugas, rupturas, fendas, etc., e nao deve apresentar pontos

oxidados ou escur~~s, restos de estanho sob a forma de placa ou pontos, new in-

crusta@es de qualquer espgcie.

4.7.6 A processabilidade e a soldabilidade do fio nao devem ser afetadas pela


quantidade ou qualidade do lubrificante ou protetor presente no fio.
,.
4.8 L70~z,“rfq~,, (ia ~,~~L‘~~~,5!

4.8.1 Dcve SET utilizada a NBR 5426. Devenl ser usados 05 n?veis de inspeG% e
niveis de qualidade aceitjvel (NQA) indicados na Tabela 2.

4.8.2 A unidade de produto deve ser urn carretel.

4.8.3 OS carreteis que fortllarrr a amostra do Grupo A de inspe~& podrrso ser usa-

dos para a retirada dos corpos de prova para os ensaios do Grupo B de inspeGZo.

5 CONDlCbES ESPECiFlCAS

5.1 Requisi tos

5.1.1 05 ensaios, procedimentos e requisites sao estabelecidos na Tabela 2

TABELA 2 - Ensaios, procedimentos e requisites

Ensa io
Pt~,oced imento Requisites
(conforme NBR 5409)

Grupo A A ser aplicado par amostra-


gem late por late
Nivel de inspe<ao II

Subgrupo Al NQA 2,5%

Tomar tres corpos de pro-


va de cada carretel

Diimetro De acordo corn a Tabela I

Subgrupo A2 NQA 2,5%


Utilizar os resultados obti -
dos no subgrupo Al
Nenhuma medida deve UI-
trapassar o diametro ma
ximo ou minimo da Tabe-
la I
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 5156/1981 5

TABELA 2 - Ensaios. procedimentos e rquisitos

Ensa io
Proccd i lmen to Requisites
(conforme NBR 5409

Subgrupo A3 NQA 2,5%

Tomar seis corpos de pro”:


de cada carretel

Soldabilidade sem Glcibulo de solda, fluxo Di smet ro


envelhecimento neutro nominal
(conforme recebi- do fio
Ensaiar urn ponto em cada
do) (mm)
corpo de prova
d,<O ,,3
0,3rd,<0,‘6
0,64&l ,2

Subgrupo A4 NQA 2,5%


Toma r seis corpos de
prova de cada carretel

Soldabilidade Globule de solda, flux0


corn envelheci- neutro
mento
Ensaiar urrl ponto em cada
corpo de prova

Subgrupo A5 NQA 2,5%

Uti I izar 05 rnesmos corpos


de prow do Subgrupo Al

Alongamento
a ruatura

A varia$% do alongamento no
mesmo carretel n:o deve scr
> 4,0$

Subgrupo A6 NQA 2,5%

Deve ser feito simulta-


neamente corn o ensaio de
alongamento a ruptura

Este ensaio nao se apli-


:a a fio tipo M (mole)
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
6 NBR 5156/1981

TABELA 2 - Ensaios. procedimentar e requisites


Continuack

Ensaio Procedimento Requisites


(conforme NBR 5409)

Subgrupo A7 NQA 2,5%


Dobrarr1ento Para o fio M 3 7 dobramentos

Para o fio MD > 5 dobramentos

:I'0 ta ; Es~e ensaia nao 6 pres


crito para o fio D (du
r0)

P. ser aplicado por amostraqem


late par late
Grupo B
Nrvel de inspeCk II
(ver 4.8.3)

Subgrupo Bl NQA 2,5%

To111ar tres corpos de prova de


cada carretel
Encarogamento Nio prender noi ori-
f?cios

Grupo C

Subgrupo Cl 4ivel de inspqao S2,NQA 4,0%

Tomar trgs corpos de prova de


zada carretel

Espessura do 0 valor m6dio dew es


revestimento tar entre 4 urn e 8 .,,ii

Subgrupo C2 dive1 de inspqao S3,NQA 2.54

ronar seis corpos de pr~a de


:ada carretel

Soldabilidade knho de solda a (230 -+ lO)OC


sem envelhecimento mra d < 0,5 Area coberta 3 95%
(conforme recebi- Estanhagem homogenea.
sanho de solda a (270 -+ lo)?
do) Boa ader^encia
,ara 0,5 -- d < 1,2

\pOs a retirada do corpo de


1rov.z do banho, este deve ser
imp0 cc~m alcool isoprop?lico
lara a retirada dos resrduos
lo flux0

Subgrupo C3
Soldabilidade qua1 ao Subgrupo C2 I( jual ao Subgrupo C2
corn envelheci-
mento

Continua
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 5156/1981 7

TABELA 2 - Ensaios. procedimentos e requisites

ContinuaGao

Ensa i0
Proced imento Requisites
(cnnformr NBR 5409)

Subgrupo C4 Nivel de inspesk S3,NQA 2,5%

Soldabilidade ap& dois ciclos; 55OC Diametro


calor Gmido acele- Globule de solda, flux neu- nominal Tempo
rado LTO do fio de solda
(mm)
Ensaiar urn ponto em cada carp,
de prova dsO,3
0,3<d<l ,2
0”

Banho de solda a (230 -+ 1O)‘C hrea coberta a 95%


para d < 0,5 Estanhagenl homog;nca
Boa aderencia.
Banho de solda a (270 + 1O)‘X
para 0,5 < d ; I,2 -

Apes a retirada do corpo de


prova do banho, este deve scr
I imp0 con, alcool isopropil ice
para a ret irada dos rrsrduos
do fluxo

Subgrupo C5 Nivcl de inspeF:o S3,NQA 2,5%

Tomar tres corpos de prova de


cada carretel
Continuidade Superficie lisa, conti-
e aderencia do nua, sem manchas, ra-
revestimento chas, salitkcias, pon-
tos oxidados, etc.

6.1 Sk utilizados tr& grupos de inspe@: A, B e C.

6.2 OS grupos A e B de inspe&z devem ser apl icados WI todos 05 lotes.

6.3 0 grupo C de insp+o podera ser aplicado, a criteria do coinprador, tambern

a todos oz. lotes, mas, par serem ensaios de v$rificas& periodica, recomenda- se

obedecer 2 periodicidade estabelecida.

6.4 Owe ser usada a NBR 5426, amostragem silnples, inspesao normal.

6.5 Todo o low deve ser inspecionado 100% quanta a:

a) dimens&s dos carreteis de acordo co111 a NBK 5314

b) ma=,saz dos carret&is, de acordo corn o pedido;


Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
II NBR 5156/1981

c) exame visual dos Garretsis, embalagem, acondicionamento, acabamento e i


-
dentificaF;o devem 5er satisfal6rios.

JIG !. a : 0 significado dos grupos de inspeg% 6 dado no Anexo

7 ACEITACAO E REJEICAO

7 .,l Se em cada carretel somente urn corpo de prova falhar para cada subgrupo de

insp+o: aceita-se 0 carretel.

7.2 Se em cada carretel mais que urn corpo de prova falhar em qualquer subgrupo

de inspegao: rejeita-se o carretel.

7.3 Soma-se o total de.carreteis rejeitados e aplica-se o NQA estabelecido para

cada subgrupo de inspeG& para aceita& ou rejei$ao do late.

7.4 Se houver discrepancias nos controles prescritos em 6.5, devera haver acor-

do entre fornecedor e comprador.


Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 5156/1981 9

ANEXO - GRUPOS DE INSPECAO

A-l - Quando determinado procedimento do eosaio 6.0 estiver incluido no metodo

de ensaio, uma descri@o completa do procedimento a ser seguido devera ser in-
cluido na norma de especificagk.

A-2 - OS ensaios dos grupos A e B compreendem ensaios de curta duraGk, os quais

sao utilizados para assegurar as principais caracterrsticas do produto coberto


pela norma de especifica$ao e baseados em amostragem late par late. Devem ser

aplicados em todos os lotes.

ticas adicionais, as quais sao apropriadas para verifica@x ~ITI interval05 peri -
dices. Estes ensaios nao sao destinados a verificaC% lole DOT late, ~?as de pre
-
ferencia coma uma confirmaG:o periodica de que certas caractcristicas estao sen
-
do mantidas.

Você também pode gostar