Cópia não autorizada

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

ISOLADG COM PAPEL E AR, 03.015

GRUPOS INDWDUALMENTE BLINDADOS COM FITAS DE PAPEL
ALUMINIZADO, PROTEGIDO POR UMA CAPA DE CHUMBO E NBR 10498
REVESTIMENTO PLASTIC0
Especif icacffo OUT/1988

SUMARIO

1 Objetivo
2 Normas complementares
3 Definic6es
4 CondiqBes gerais
5 Condic6es especif icas
6 I nspe@o
7 Aceitacso
ANEXO A - Caracteristicas dimensionais
ANEXO B - Inspe@o normal
ANEXO C - Inspecffo peribdica

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condi@es exigiveis na aceitaCao e/au recebimento dos ca
-
bos telefhicos CT-PCM.

1.2 Estes cabos szo indicados para instalaC;es subterrheas em duros, em siste -
mas de modulaCao por c6digo de pulse atg 30 canais.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na apl icasso desta Norma 6 necessh-io consul tar:

NBR 5111 - Fios de cobre nu de seC;o circular para fins elgtricos - Especifica
-
&iO

NBR 6242 - VerificaGao dimensional para fios e cabos elztricos - MGtodo de en

-
saio
NBR 6810 - Fios e cabos elgtricos - TraCso 2 ruptura em componentes me&l ices -
M&odo de ensaio

Origem: ABNT - 3: 020.09-019/88 (EB-1897)

CB-3 - Cornit Brasileiro de Eletricidade
CE-3: 020.99 - Comissgo de Estudo de Fios e Cabos TelefBnicos
NBR 10498 -Telephone cable CT-PCM paper and air insulated, corer shielded lead sheathed and polyvinyl chloride
(PVC) Outer Jacket - Specification
Foi baseada na norma Telebris - 224 - 1295 - 15/01 de junho de 1977

SlSTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

METROLOGIA, NORMALIZACAO OE NORMAS TECNICAS
E QUALIOAOE INYJSTRIAL 0

Palavras-chave: cabo telefanico CT-PCM NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

I
CDU: 621.315.33: 621.315.63 21 piginas
Todos 01 dimitos msenrados
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
2 NB R 10498/l 988

NBR 6279 - c a rat teristicas dimensionais de carretsis de madeira para conduto -

res elgtricos - Padron i za$o
NBR 6814 - Fios e cabos elgtricos - Ensaios de resistgncia - M6todo de en
saio
NBR 9128 - Fios e cabos telefcnicos - Ensaios de capacitsncia mGtua - M&odo
de ensaio
NBR 9130 - Fios e cabos telefcnicos - Ensaio de desequilibrio resistivo - Mg
-
todo de ensaio
NBR 9131 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de diafonia - Mgtodo de ensaio
NBR 9132 - Fios e cabos telef&icos - Ensaio de impedsncia caracteristica -
Mgtodo de ensaio
NBR 9133 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de atenuacio de transmissao -
Metodo de ensaio
NBR 9137 - Fios e cabos telefonicos - Ensaio de pressur izaczo - Metodo de

ensa io
NBR 9139 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de dobramento em veias corn iso-
lacao em papel - Metodo de ensaio
NBR 9141 - Fios e cabos telef&icos - Ensaio de traczo e alongamento a ruP-
tura - Metodo de ensaio
NBR 9142 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de fissuracao - Metodo de en
-
saio
NBR 9143 - Fios e cabos telefgnicos - Ensaio de contracao - Metodo de en
-
saio
NBR 9144 - Fios e cabos telefsnicos - lnspecao de pares defeituosos - Meto-
do de ensaio
NBR 9145 - Fios e cabos telefcnicos - Ensaio de resistencia de isolamento -
Metodo de ensaio
NBR 9146 - Fios e cabos telefsnicos - Ensaio de tenszo apl icada - M&odo de
ensa io
NBR 9147 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de indice de fluidez - Metodo
de ensaio
NBR 9148 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de envelhecimento acelerado -
Metodo de ensaio
NBR 9152 - Fios e cabos telefgnicos - Ensaio de choque termico - Mgtodo de
ensa io
NBR 9155 - Fios e cabos telefcnicos - Amostragem e inspeczo em fabrica de
cabos telefznicos de pares sim&ricos e quadras - Procedimento

ASTM-B 29- Specification for Pig Lead

ASTM-B 237 - Specification for Antimony

ASTM-D 1047 - Specification for Poly (Vinyl Chloride) Jacket for Wire and

Cable
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 3
I I /” * I ”

ASTM-D 1248 - Specification for Polyethylene Plastics Moldings and Extrusion

Mater ial so

3 DEFINIC6ES
Para efeito desta Norma, g adotada a definiczo de 3.1.

3.1 Cabo tetef&Cco CT-PCM

Conjunto constituido por condutores de cobre, corn isolaCzo de papel e ar, blinda -
gem individual dos grupos em papel aluminizado e protegido por uma capa de liga
de chumbo e revestimento plistico.

4 CONDI@ES GERAIS

Na fabricacso dos cabos CT-PCM, devem ser observados processes de modo que OS
cabos prontos satisfacam OS requisitos desta Norma.

4.1 Condutor

4.1.1 Cada condutor deve ser constituido por urn fio de cobre eletrolitico, ma-
cico de 0,65mm de dismetro nominal, sendo seu dia*metro m;nim,o 1 imi tado pela re-
sistGncia eletrica msxima.

4.1.2 A superficie do condutor nao deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas,

estr ias ou incl us6es.

4.1.3 0 condutor pode ter emendas efetuadas por solda a frio ou a quente, desde
que as caracteristicas eletricas e mecsnicas satisfacam OS requisitos desta Nor-
ma.

4.2 IsoZa&Yo

4.2.1 Cada condutor deve ser envolvido corn uma fita de papel, de forma a satis
fazer OS requisitos desta Norma.

4.2.2 A fita de papel deve ser de estrutura e espessura uniformes e homogkea,

ao longo de todo o comprimento do condutor, apl icada he1 icoidalmente de modo a
formar urn tubo fechado.

4.2.3 Szo permitidos reparos na isolaczo dos condutores durante o process0 de

fabr icaczo. As caracteristicas da isolaczo reparada devem satisfazer OS requisi -
tos desta Norma.

4.3 Forma!$o dos pares

4.3.1 Depois de isolados, cada dois condutores devem ser torcidos juntos em
pares corn passos e sentidos escolhidos pelo fabricante, de modo que o cabo pron-
to satisfaca OS requisitos desta Norma.

4.3.2 OS passos de torcimento nao devem exceder 150mm.

Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

4 NBR 10498/1988
! 0

4.4 Identifica@o das veias

4.4.1 As veias devem obedecer z identificasao indicada na Tabela 1, correspon

dente a grupos bssicos de 26 pares cada urn.

TABELA 1 - ldentificaqgio das veias

NGmero de
Coroa cent ra 1 Pr imei ra coroa Coroa externa
pares do
grupo NGmero NGmero NGmero
de pares identificasso de pares IdentificaGzo de pares IdentificaGao

1 R 1 R 1 R
1 D
26 1 P 4 I 6 I
1 I 4 P 6 P

Onde :
R - Par pilot0 - Natural - Verde
D - Par direcional - Azul - Encarnado
P - Par par - Natural - Enca rnado
I - lmpar - Azul - Verde

4.5 Forma@0 do m-&eo

4.5.1 OS cabos devem ser de formaC;f;o multipla e constituidos por grupos de26 pc
res.

4.5.2 Cada grupo individual deve ser de construsao concktrica corn todas as co-
roas encordoadas no mesmo sentido, corn passos escolhidos de modo a satisfazer OS
requisi tos desta Norma. A disposiCao dos pares nas coroas deve obedecer a Figu-
ra 1.

FIGURA 1
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 5

4.5.3 As coroas internas do grupo devem ser amarradas individualmente corn pelo
menos dois fios de algodso branco, enrolados em hglice aberta. A coroa externa
deve ser amarrada por meio de 4 fios de algodao, ent-olados em h6lice aberta, e
coloraczo conforme a Figura 2 e Tabela 2. OS fios podem ser aplicados em uma s6
h<l ice ou separadamente em 2 hgl ices.

206 PARES

412 PARES
618 PARES

FIGURA 2

Notas: a) Enchimento
b) No cabo de 618 pares, tomando-se coma refergncia uma linha que partin -
do de centro do cabo, atravesse 0s grupos pilot0 na posicao indicada
na Figura, 6 permitido urn deslocamento de at6 30°, para direita ou pa
-
ra esquerda, do grupo pilot0 da coroa externa em relacao aos grupos
pilot0 das coroas intermed&ia e interna.

TABELA 2 - Cores de amarra@o de gtupos

Tipo de grupo Simbolo Cor da amar rac$o

Pilot0 GR Verde
Direcional GO Enca rnado
Norma 1 GN Branco
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
6 NBR 10498/1988

4.5.4 Cada grupo deve ser completamente envolvido por uma ou mais fitas de pa
pel aluminizado que constituem a blindagem individual. As fitas apes apl icadas
devem apresentar sua face met& ica voltada para o lado externo, de modo a garan-
tir o contato elgtrico entre grupos adjacentes ao longo do cabo.

4.&5 OS grupos blindados devem ser torcidos concentricamente, corn passos e sell
tidos de encordoamento apropriados de modo a satisfazer OS requisitos desta Nor-
ma. A fim de formar um n;cleo de seC:o circular, OS grupos devem ser reun i dos
junto corn enchimentos, obedecendo a Figura 2.

4.6 flgmero de pares

4.6.1 A quantidade de pares garantidos deve estar conforme Tabela 3.

TABELA 3 - Nlimero de pares

NGmero total de NGmero de pares

pares garantidos

208 207
312 311
416 414
624 621

4.6.2 Em cada grupo r-60 deve haver mais do que urn par defeituoso.

4.7 Enfaixamento
0 nCicleo do cabo formado conforme 4.5 pode ser coberto por urn envolutorio consti -
turd0 por fitas de papel aluminizado. As f i tas devem ser apl icadas de maneira a
assegurar a continuidade eletrica entre a blindagem dos grupos e a capa de chum
-
bo do cabo.

4.8 Capa de chumbo

Sobre o nccleo do cabo deve ser apl icada, por extrusao, uma capa de 1 iga de chum
-
bo e antiknio.

4.9 Revestimento externo

4.9.1 Sobre a capa de chumbo deve ser aplicado por extrusao, urn revestimento de
cloreto de pol ivinila (PVC), na car preta.

4.9.2 Alternativamente pode ser usado urn revestimento de polietileno ou copol; -

mero na car preta, a crit&io do comprador.

4.9.3 0 revestimento deve ser continua, homog%eo, isento de imperfeis6es.

4.9.4 0 polietileno ou copol;mero deve ser preparado a partir da mat&-ia-prima

virgem, nao sendo admitido material reaproveitado.
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 7
I ” I*’ *

4.10 Identifica@o

4.10.1 Sob ou entre o enfaixamento do nikleo ou entre este e a capa de chumbo

deve ser colocada ao longo do cabo, uma fita de material nzo higrosc6pico conten
do impressos o nome do fabricante e o ano de fabricacso.

4.10.2 E permitida a identificacgo atraw% de impresszo corn tinta indelgvel so

bre o enfa ixamento.

4.10.3 A impress:0 deve ser feita em intervalos nzo superiores a 50 cm, ao lo”
go do eixo do cabo.

4.10.4 Sobre o revestimento externo deve ser gravado o nome do fabricante e de

-
signacao do cabo, em intervalos regulares de urn metro ao longo de eixo do cabo.

4.11 Marca&fo sequenciai!

4.11.1 A marcacgo mgtrica sequential deve ser feita em intervalos regulares de

urn metro, ao longo do revestimento externo do cabo.

4.11.2 A marcacio deve ser feita corn algarismos de altura, forma, espacamento e
metodo de gravaczo ou impressao tais que se obtenha leg ibi 1 idade perfei ta e Per-
manente. Uma marcaczo ilegrvel ocasional 6 permitida desde que se tenha uma mar
-
cacao legivel localizada a nzo mais que 2 metros da mesma.

4.11.3 Na medida da marcaczo do comprimento ao longo do eixo do cabo pode ser

tolerada uma variacso para menos de ate O,s%, nao havendo restriczo de to1 et-Zn-
cia para mais.

4.11.4 Se a marcacso n;lao satisfizer OS requisitos anteriores 6 permitida a re-

marcacao na car amarela.

4.11.5 Nso 6 permitida nenhuma outra marcaczo algm da citada.

4.11.6 A remarcaczo deve ser feita de forma a nio se sobrepor 5 marcaczo ini-
cial defeituosa, e deve diferir desta, numericamente de pelo menos 500 unidades.

4.12 Caracter&tieas dimensionais

As caracterrsticas dimensionais dos cabos telef6nicos CT-PCM, devem ser confor -
me indicado no Anexo A.

4.13 Designa@o do eabo

Para efeito desta Norma, OS cabos telef6nicos CT-PCM szo designados pelas ini-
ciais CT-PCM precedendo o nimero centesimal do dismetro nominal do condutor e o
nGmero de pares nominais do cabo, conforme indicado na Tabela 4.

/TABELA 4
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
8 NBR 10488/1988

TABELA 4 - FormaqSo e designa#o

Dizmetro
nominal
do Des ignacao Nimero de pares nominais
condu tor
(mm>

05 CT-PCM-65-x 206 309‘ 412’ 618

Nota: x = wimero de pares nominais

4.14 Unidade de compra

A unidade de compra para o cabo CT-PCM deve ser o metro.

4.15 Acondicionamento e fornecimento

4.15.1 Apes efetuados todos OS ensaios eletricos exigidos para o cabo, as extre -
midades do lance devem ser fechadas a fim de prevenir a entrada de umidade.

4.15.2 OS lances dos cabos devem ser fornecidos corn pressao minima de 49 kPa e
devem ser munidos de valvulas em pelo menos uma de suas extremidades.

4.15.3 Cada lance de cabo deve ser fornecido acondicionado em urn carretel de ma
-
deira ou ace. A largura total do carretel nao deve exceder a 1,50m e a altura to-
tal nzo deve exceder a 2,6Dm.

4.15.4 0 nficleo dos carreteis nao deve ter o dismetro inferior a 18 vezes o dis-
metro do cabo.

4.15.5 OS carreteis devem ter no centro dos discos urn furo corn dismetro de
(87,5 -+ 7,5)mm para a colocacao do eixo.

4.15.6 OS carreteis de madeira utilizados devem estar conforme NBR 6279.

4.15.7 Ambas as extremidades do cabo, devem ser facilmente acessiveis para OS

ensa ios, sem a necessidade de desenrol&lo. Devem ser solidamente presas z estru
tura do carretel, de modo a nso permitir que o cabo se solte ou se desenrole du
-
rante 0 transporte.

4.15.8 As bobinas devem canter urn nGmero de voltas tal que, entre a camada su
-
perior e as bordas dos discos, exista urn espaco livre nzo inferior a 6 cm.

4.15.9 Para pedidos em comprimentos nominais deve ser tolerada uma variaczo de

-+ 5% sobre OS valores indicados no Anexo A.

4.15.10 E permitido que 5% do nfimero total de bobinas do pedido, corn urn minim0
de duas bobinas, tenham urn comprimento inferior ao especificado, po&m nio menor
que 100 m.
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 9

4.15.11 Para cabos CT-PCM quando adquiridos em comprimentos especificos, nio de

-
ve ser admitida nenhuma tolerzncia para menos sobre estes comprimentos, sendo po
r<m permitido o fornecimento de lances corn uma tolersncia de at; 3% para mais.

4.15.12 Devem ser marcadas em cada bobina, corn. caracteres de tamanho conven ien-
te, perfeitamente legi’veis e indelgveis, as seguintes informaC8es:
a) nome do comprador;
b) nome do fabricante;
c) nimero da bobina;
d) designas do cabo;
e) compr i men to rea 1 do. cabo na bob i na , em metros;
f) massa bruta e massa li’quida, em kg;
g) uma seta ou indicasso apropriada para indicar o sentido em que a bo
-
bina deve ser desenrolada;
h) identif icaC:o de remarcaC:o.

4 CONDIC~ES ESPECfFlCAS
OS cabos telef6nicos CT-PCM, fornecidos de acordo corn esta Norma, devem estar
em conformidade corn OS ensaios relacionados nos Anexos B e C, que se destinam a
verificar a efickia do process0 de fabricaC:o, das mat&- ias-primas empregadas e
do controle da qua1 idade a que g submetido o produto.

5.1 Requisitos ek%ricos

5.1.1 Resist&ha dos condutores
A resisthcia elgtrica de cada condutor em corrente continua a 20°C, deve estar
conforme Tabela 5.

TABE LA 5 - Resisthcia elhtrica dos condutores

Dismetro nominal Resistgncia elgtrica (Q/km)

do condutor (mm) .
Valor m6dio Valor msximo individual

0,65 53,7 55,8

5.1.2 Resist&&a eZ&trica de wn condutor contend0 emenda

A resis&cia el&rica de qualquer parte do condutor corn 150 mm de comprimento
contend0 uma emenda, nzo pode ser superior a 105% da resistencia de uma parte ad
-
jacente de igual comprimento que nio contenha emenda.

5.1.3 DesequiZz%rio resistive

0 desequil ibrio resistivo em corrente continua, entre OS dois condutores de qua1-
quer par, deve estar conforme Tabela 6.

/TABELA 6
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
10 NBR 104Q8/1988

TABELA 6 - Desiquilibrio resistivo dos condutores

Dismetro nominal
do condutor Desequil ibrio resistivo (%)
(mm)

I M6dia mixima I Msxima individual

0,65
I 195 490

5.1.4 Capacit&cia muha

A mgdia dos valores de capacithcia m;tua de todos OS pares medidos, referida a
urn comprimento de 1 km, deve estar conforme Tabela 7.

TABELA 7 - Capacithcia mirtua

Dismetro Capacitsncia mhua mgdia Desvio

nominal padrao
(nF/kd
do (nF/km)
condutor
(mm) / Minima / Nominal 1 Msxima / Msximo

0,65 / 48 j 51 I 54 I 297

5.1.5 Imped&cia caraeter&tiea

A impedsncia caracteristica medida 5 frequhcia de 1024 kHz deve ser praticamen -
te resistiva e corn m6dulo de (105 -+ 10) 52.

5.1.6 Atenuap?o de paradiafonia

5.1.6.1 A atenuasao de paradiafonia deve ser medida entre pares situados em gru-
pos adjacentes. Do i s grupos sio cons iderados adjacentes quando suas bl indagens
se tocam dentro do cabo em qualquer ponto.

5.1.6.2 A medida dos valores de atenuaC:o de paradiafonia ?I frequgncia de

1024 kHz deve estar conforme Tabela 8.

/TABELA 8
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 11
, mw ,, , .-

TABELA 8 - AtenuqSo de paradiafonia

AtenuaCzo de paradiafonia
Dizmetro
nominal (dB)
do Valor minim0 Valor mgdio Desvio
condu tor padrao
individual min imo
ma’x i mo
(mm) (dB)

465 82 100 9

Nota: 0 valor mgdio 6 a mgdia aritmgtica dos valores medidos.

5.1.7 ResZpdUo de teZediafonia

5.1.7.1 0 residue de telediafonia para pares situados no mesmo grupo, medido 5

frequgncia de 1024 kHz, referido a 300 m, deve estar conforme Tabela 9.

TABELA 9 - Residuo de telediafonia para pares situados no mesmo grupo

Dismetro Residuo de telediafonia

nominal
do kW3OOd
condu tor
Valor minim0 Valor mzdio
h-d individual min imo

0,65
I 40 .~- I 60

5.1.7.2 0 resfduo de telediafonia para pares situados em grupos adjacentes, me

-
dido 5 frequgncia de 1024 kHz, referido a 300m, deve estar conforme Tabela 10.

TABELA 10 - Residuo de telediafonia para pares

situados em grupos adjacentes

Dismetro Residuo de telediafonia

nominal do kW300m)
condu tor
Valor minim0 Valor mgdio
h-4
individual min imo
o,65 70 83

Nota: 0 valor m<dio 6 a m6dia aritm&ica dos

valores medidos.

5.1 J.3 Para comprimentos de cabo “L” diferentes de 300m, o residuo de teledia -
fonia deve ser corrigido para valores a 300m, conforme fijrmula a seguir:

- 10 loglo 300
RT(300) = RT(L)
L
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
12 NBR 10498/1988

5.1.8 Atenua&?o de transmissco

Pat-a cada grupo, OS valores de atenuaC:o medidos nos condutores constituintes do
par, a frequcncia de 1024 kHz e a 20°C, referidos a urn comprimento de 1 km, de
vem estar conforme Tabela 11.

TABELA 11 - AtenuaGgo de transmistio

Dismetro Atenuac$o de transmisszo

nominal (dB/km)
do condutor a
Valor mGdio Valor msximo
h-4

o&s 21 22

Nota: 0 valor m6dio g a mgdia aritm&ica dos

valores medidos.

5.1.9 Resist&ha de isolamento

A resistgncia de isolamento de cada condutor deve ser no minim0 SOOOMQ.km.

5.1.10 Ten&o elgtrica aplicada

5.1.10.1 0 isolamento entre condutores deve suportar sem ruptura, no mrnimo 3s,
urn potential 5 corrente continua de valor nzo inferior a 55OV.

5.1.10.2 0 isolamento entre o conjunto dos pares e a bl indagem 1 igada a terra,

deve suportar sem ruptura, no mi’nimo 3s, urn potential 5 corrente continua de va
-
lor nS0 inferior a 1350 V.

5.2 Requisitos fi%ricos

5.2.1 Condutor
5.2.1.1 0 condutor deve atender aos requisitos da NBR 5111, antes da aplicaG:o
da isolaGao, exceto para as caracteristicas dimensionais.

5.2.1.2 0 alongamento 5 ruptura dos condutores, ap& a apl icaszo da isolaGi0,

deve ser no minim0 de 15%.

5.2.1.3 A resistgncia s trasso de qualquer parte do condutor contend0 uma emen

-
da, deve ser superior a 90% da resistgncia de uma parte adjacente de igual corn
-
primento que nio contenha emenda.

5.2.2 IsoZap?o

5.2.2.1 A mat&-ia-prima da isolaC:o deve ser de corda de manilha limpa e polpa

de madeira preparada quimicamente (papel celulose).

5.2.2.2 0 papel empregado deve ser de espessura e estrutura uniformes, de fi-

bras longas e t-60 deve canter particulas metilicas. Deve ainda, ser de qualidade
tal que nao exerCa asao nociva sobre OS condutores, ou sobre o revestimento ex
-
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 13

terno. 0 papel deve ser isento de substkcias destinadas a lhe dar corpo e peso.

5.2.3 Capa de chumbo

5.2.3.1 OS materiais componentes da liga de chumbo devem corresponder aos se

guintes tipos:
a) chumbo t ipo Yor rod i ng Lead” conforme ASTM-B-29;
b) antimcnio conforme ASTM-B-237, grau B.

5.2.3.2 0 antim&io deve ser bem misturado ao chumbo, de modo a se obter uma
liga homogkea.

5.2.3.3 A liga de chumbo e antimcnio deve canter antimgnio entre 0,5% no minim0
e 1% no msximo, e nio deve canter cobre em quantidade que exceda O,O60%.

5.2.3.4 0 chumbo a ser utilizado na liga pode canter cobre na concentracao msxi-
ma de 0,02%.

5.2.3.5 A capa deve ser continua, homogenea, isenta de furos, fissuras ou ou

-
tras imperfeic;es.

5.2.4 Revestimento externo

5.2.4.1 0 revestimento de cloreto de polivinila deve corresponder ao tip0

ASTM-D-1047 e deve apresentar as caracteristicas indicadas na Tabela 12.

TABELA 12 - Requisitos fisicos do revestimento externo de PVC

Propr iedade Requisito

Choque termico I nzo racha r

Tracao a ruptura I
mediano minim0 (MPa) I 12,5
Al ongamen to 3 rup tu ra
mediano minim0 (%) 125
Envel hec imen to ace1 erado: ResistGncia 5 tracso:20
msxima % de depreciacao Along. 5 ruptura :40
entre OS valores medianos

5.2.4.2 A materia-prima do revestimento externo de polietileno ou cop0 1 imero ,

deve corresponder ao tipo ASTM-D-1248, tipo I, classe C, categoria 5, grau J-3,
contend0 antioxidantes adequados. E admitido que a fluidez mixima para o copolL
mero seja de O,Sg/lOmin. 0 pol ietileno ou cop01 imero deve apresentar as caracte -
risticas indicadas na Tabela 13.

/TABELA 13
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
14 NBR 10498/1988

TABELA 13 - Requisitos fisicos do revestimento externo

de polietileno ou copolimero

Requisitos
Propriedades
Pol ieti leno . Cop01 imero
I
Fluidez: msximo
(g/l0 min.) 0,60 o,75

TraCao z ruptura
mediano minim0 (MPa) IL7 11,7
Alongamento 3 ruptura
mediano minim0 (%)
Fissuracio: nGmer0 mgximo
de falhas em 10 amostras 2
em 24 h
ContracZio: mSixim0 (%) 5 5

5.2.5 Pres&o
Todos OS lances de cabo devem apresentar uma pressao equalizada de 49 kPa a
98 kPa.

5w3 Requisitos dimensionais

5.3.1 Capa de chumbo

As espessuras media minima e minima absoluta da capa de chumbo, devem estar
conforme Anexo A.

5.3.2 Revestimento externo

As espessuras mgdia minima e minima absoluta, do revestimento externo, devem
estar conforme Anexo A.

5.3.3 DGmetro externo

0 dismetro externo dos cabos CT-PCM, deve estar conforme Anexo A.

6 INSPECiiO

6.1 0 fabricante deve fornecer todas as facilidades e meios para a real iza
czo dos ensaios exigidos nesta Norma, quer para OS cabos js prontos, quer du
-
rante OS processes de fabricacao no que diz respeito aos materiais utilizados
no cabo.

6.2 Todos OS ensaios e verificacoes desta Norma estio discriminados e classi -

ficados nos Anexos B e C, corn OS respectivos metodos de ensaio.
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 15

7 ACEITACAO E REJEICAO

7.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizadauma inspeczo visual sobre to-
das as unidades do lote para verificaczo das condic6es estabelecidas em 4.15 ex
ceto 4.15.12.

7.2 Devem ser rejeitadas de forma individual, as bobinas que nio cumpram as re-
feridas condic6es.

7.3 Sobre todas as bobinas que tenham cumprido o estabelecido em 7.1 deve ser
aplicado o crikio de aceitaczo, conforme NBR 9155.

/ANEXO A
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
16 NBR 10498/X388
 Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 17

ANEXO A - CARACTEFUSTICAS DIMENSIONAIS

Espessura da ca Dismetro nomi- Espessura do Dismetro Massa Compr -i

Ntimero revestimento
pa de’ chumbo nal sobre a externo 1 iqu ida ~~/~~al
externo
de
(mm> capa de chum
- mSx i mo nominal na bobi-
pares
Media Minima bo
(mm) (kg/km) na (mm)
minima absol uta h-d

206
309
290
292
139
290
47,0
53,0
198 1 194
2,O 195
53,0
60,o
5630
7300
I 500
250
412 293 291 59,0 292 197 67,0 9080 250
618 2,6
J
294 7LO 293 1 198 79,0 12480 1 25.0

/ANEXO B
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
18 NBR 10498/1988
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR10498/1988

ANEXO B - INSPECAO NORMAL

Tipo Ensaio Mgtodo de ensaio

Desequil ibrio resistivo NBR 9130

InspeG de pares defeituosos NBR 9144
Capacitsncia mhua NBR 9128.
Tenszo apl icada NBR 9146
Elkricos
Resisthcia de isolamento NBR 9145
Resisthcia dos condutores NBR 6814
AtenuaCzo de paradiafonia NBR 9131
Fisico Pressur i za$o NBR 9137
Dimensional Dismetro externo do cabo NBR 6242
I I

Visual I MarcaCzo sequential Se550 4.11

II

/ANEXO C
 Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
20 NBR 10498/1988
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10498/1988 21

ANEXO C - INSPECAO PERl6DICA

-
M&odo de
Tipo Ensa io
ensa io

Impedsncia caracteristica NBR 9132

Elgtricos
Atenuaczo de transmisszo NBR 9133

Residuo de telediafonia NBR 9131

Alongamento 5 ruptura dos condutores NBR 6810

Dobramento das veias NBR 9139

c

Material da capa Composicao da

de chumbo liga de chumbo Se&i0 5.2.3

Traczo a ruptura NBR 9141

Fisicos

Alongamento 2
ruptura NBR 9141
Mater ial do revesti -
Fluidez NBR 9147
men to externo
Envelhecimento
ace1 erado NBR 9148

Choque t&mico NBR 9152

ContracIao NBR 9143

Fissuraczo NBR 9142

.
Espessura da capa de chumbo NBR 6242
Dimensionai
Espessura do revest imento externo NBR 6242