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DEZ 1999 NBR 9124


Cabo telefônico isolado com
termoplástico e núcleo protegido por
ABNT - Associação
capa APL - Especificação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
Origem: Projeto NBR 9124:1999
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:046.01 - Comissão de Estudo de Fios e Cabos Telefônicos
NBR 9124 - Plastics insulated, APL sheathed telephone cable - Specification
Descriptor: Telephone cable
Copyright © 1999,
Esta Norma substitui a NBR 9124:1985
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 31.01.2000
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Cabo telefônico 1 página
Todos os direitos reservados

Esta Errata nº 1 de OUT 2000 tem por objetivo corrigir a NBR 9124:1999 no seguinte:

- Na figura 4, acrescentar acima do título:

* - Par-piloto, se existir
- Substituir a tabela 19 pela seguinte:

Tabela 19 - Resíduo de telediafonia

Freqüência (kHz) Resíduo de telediafonia (dB/km)

Média quadrática Mínimo


mínima individual

150 68 58

1024 52 35

NOTA - Nos cabos telefônicos CCE- APL somente deve ser considerado o valor mínimo individual.

_________________
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DEZ 1999 NBR 9124


Cabo telefônico isolado com
termoplástico e núcleo protegido por
ABNT - Associação
capa APL - Especificação
Brasileira de
Normas Técnicas
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Rio de Janeiro
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NBR 9124 - Plastic insulated, APL sheathed telephone cable -
Specification
Descriptor: Telephone cable
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Sumário
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis na fabricação dos cabos telefônicos isolados com termoplástico e
núcleo protegido por capa APL.

1.2 Estes cabos são indicados para instalações aéreas ou subterrâneas em linhas de dutos.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordo com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5111:1997 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos - Especificação

NBR 6242:1980 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio

NBR 6810:1981 - Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos - Método de ensaio

NBR 6814:1985 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de ensaio

NBR 7310:1982 - Transporte, armazenamento e utilização de bobinas de condutores elétricos em madeira - Proce-
dimento
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2 NBR 9124:1999

NBR 9128:1994 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de capacitância mútua - Método de ensaio
NBR 9129:1994 - Cabos ópticos e telefônicos - Verificação da continuidade elétrica da blindagem - Método de ensaio

NBR 9130:1994 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de desequilíbrio resistivo - Método de ensaio
NBR 9131:1998 - Cabos telefônicos - Ensaio de diafonia - Método de ensaio

NBR 9133:1999 - Cabos telefônicos - Ensaio de atenuação do sinal de transmissão - Método de ensaio

NBR 9134:1998 - Cabos ópticos e telefônicos - Ensaio de aderência da fita APL - Método de ensaio
NBR 9135:1994 - Cabos telefônicos - Ensaio de dobramento do cabo - Método de ensaio

NBR 9137:1998 - Cabos ópticos e telefônicos - Ensaio de pressurização - Método de ensaio

NBR 9138:1998 - Cabos telefônicos - Ensaio de desequilíbrio capacitivo - Método de ensaio


NBR 9140:1998 - Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos - Ensaio de comparação de cores - Método de ensaio

NBR 9141:1998 - Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos - Ensaio de tração e alongamento à ruptura - Método de
ensaio
NBR 9142:1985 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de resistência à fissuração - Método de ensaio
NBR 9143:1985 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de contração - Método de ensaio

NBR 9145:1991 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio
NBR 9146:1994 - Cabos ópticos, fios e cabos telefônicos - Ensaio de tensão elétrica aplicada - Método de ensaio

NBR 9154:1999 - Amostragem e inspeção em fábrica de fios e cabos telefônicos - Procedimento

NBR 11137:1988 - Carretéis de madeira, para o acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas -
Padronização
NBR 13977:1997 - Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) - Método de ensaio

ASTM-D-3349:1993 - Standard test method for absorption coefficient of ethylene polymer material pigmented with
carbon black
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, são adotadas as seguintes definições:

3.1 cabo telefônico CCE-APL: Conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço, com isolação em termo-
plástico, reunidos no máximo em seis pares e núcleo protegido por uma capa APL.

3.2 cabo telefônico CTP-APL: Conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço, com isolação em termo-
plástico, reunidos no mínimo em dez pares e núcleo protegido por uma capa APL.

3.3 capa APL: Conjunto constituído por uma fita lisa de alumínio revestida em ambas as faces com filme termoplástico,
aplicado longitudinalmente sobre o núcleo do cabo, e uma camada externa de material termoplástico extrudada sobre a fita.

4 Requisitos gerais

Na fabricação dos cabos telefônicos CCE-APL e CTP-APL, devem ser observados processos de modo que os cabos pron-
tos satisfaçam os requisitos técnicos fixados por esta Norma.

4.1 Designação dos cabos

Os cabos telefônicos especificados por esta Norma são designados pelo seguinte código:

X - APL - Y - Z

onde:

X é o cabo telefônico com isolamento termoplástico (conforme a tabela 1);

APL é a capa APL;

Y é o número centesimal do diâmetro nominal do condutor (conforme a tabela 1);

Z é o número de pares nominais (conforme a tabela 1).

4.2 Condutor

4.2.1 Cada condutor deve ser constituído por um fio de cobre eletrolítico, maciço, com diâmetro nominal de 0,40 mm,
0,50 mm, 0,65 mm ou 0,90 mm, sendo seu diâmetro mínimo limitado pela resistência elétrica máxima.
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NBR 9124:1999 3

4.2.2 Os condutores utilizados na fabricação dos cabos devem estar conforme a NBR 5111.

4.2.3 A superfície do condutor não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias ou inclusões.

4.2.4 O condutor pode ter emendas efetuadas por solda a frio ou a quente, desde que as características elétricas e mecâ-
nicas satisfaçam os requisitos desta Norma.

4.3 Isolação

4.3.1 A isolação de cada condutor deve ser constituída de material termoplástico, aplicada de forma a satisfazer os
requisitos desta Norma.

4.3.2 A camada de material isolante aplicada sobre cada condutor deve ser contínua, uniforme e homogênea ao longo de
todo o comprimento do condutor.

4.3.3 A isolação deve estar justaposta sobre o condutor, porém removível e não aderente a ele.

4.3.4 A isolação de cada condutor deve ser, externamente, de uma única cor, com tonalidade, luminosidade e saturação
conforme o padrão Munsell apresentado na tabela 2.

4.3.5 Para as cores neutras branca, cinza e preta, os limites de luminosidade e saturação devem ser conforme padrão
Munsell apresentado na tabela 3.

4.3.6 Todos os condutores de um mesmo comprimento de cabo devem ser isolados com o mesmo tipo de material, sendo
sua escolha de inteira responsabilidade do fabricante.

4.3.7 O nível permissível de falhas na isolação do condutor não deve, em média, exceder uma falha a cada 12 km de
condutor isolado.

4.3.8 São permitidos reparos na isolação dos condutores durante o processo de fabricação, usando-se o mesmo material
da isolação com aplicação a quente ou outro método equivalente. As características da isolação reparada devem
satisfazer os requisitos desta Norma.

4.4 Formação dos pares

4.4.1 Depois de isolados, cada dois condutores devem ser torcidos juntos em pares, com passos e sentidos escolhidos
pelo fabricante, de modo que o cabo pronto satisfaça os requisitos desta Norma.

4.4.2 Os passos de torcimento dos pares não devem exceder 150 mm.

4.4.3 Não deve ocorrer a perda de identificação dos pares quando da abertura de 1 m de cabo.

4.5 Identificação dos pares

Os pares devem ser identificados, seqüencialmente, conforme a tabela 4.

Tabela 1 - Formação e designação

Diâmetro Número
nominal centesimal
do Cabo diâmetro
condutor condutor
mm X Número de pares nominais
Y
Z

0,50 CCE 50 2 3 4 5 6 - - - - - - - - - -

0,65 65 2 3 4 5 6 - - - - - - - - - -

0,40 40 10 20 30 50 75 100 200 300 400 600 900 1 200 1 500 1 800 2 400

0,50 CTP 50 10 20 30 50 75 100 200 300 400 600 900 1 200 1 500 - -

0,65 65 10 20 30 50 75 100 200 300 400 600 900 - - - -

0,90 90 10 20 30 50 75 100 200 300 400 - - - - - -


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4 NBR 9124:1999

Tabela 2 - Cores da isolação


Luminosidade Saturação Tonalidade
Cor
Mínima Máxima Mínima Máxima Mínima Máxima
Encarnado 3,5 4,5 10,0 14,0 1,25R 3,75R
Laranja 5,5 6,5 12,0 16,0 1,25YR 3,75YR
Marrom 3,0 4,0 4,5 7,0 10R 5YR
Amarelo 8,0 * 10,0 * 2,5Y 7,5Y
Verde 4,5 5,5 9 * 1,25G 3,75G
Azul 3,5 4,5 9 * 10B 5PB
Violeta 3,5 4,5 8 * 1,25P 3,75P
* Sem valor especificado.

Tabela 3 - Cores neutras da isolação


Luminosidade
Cor Saturação
Mínima Máxima
Branco N8,75 N9,4 5R/1; 5YR/1; 5Y/1; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5
Cinza N4,5 N5,5 5R/0,5; 5Y/0,5; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5
Preto N1,5 N2,3 5R/0,5; 5Y/0,5; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5

Tabela 4 - Identificação dos pares


Par Cores
Número Código de cor Veia A Veia B
1 B - Az Branco Azul
2 B-L Branco Laranja
3 B-V Branco Verde
4 B-M Branco Marrom
5 B-C Branco Cinza
6 E - Az Encarnado Azul
7 E-L Encarnado Laranja
8 E-V Encarnado Verde
9 E-M Encarnado Marrom
10 E-C Encarnado Cinza
11 P - Az Preto Azul
12 P-L Preto Laranja
13 P-V Preto Verde
14 P-M Preto Marrom
15 P-C Preto Cinza
16 Am - Az Amarelo Azul
17 Am - L Amarelo Laranja
18 Am - V Amarelo Verde
19 Am - M Amarelo Marrom
20 Am - C Amarelo Cinza
21 Vt - Az Violeta Azul
22 Vt - L Violeta Laranja
23 Vt - V Violeta Verde
24 Vt - M Violeta Marrom
25 Vt - C Violeta Cinza
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4.6 Formação do núcleo


4.6.1 Os pares devem ser encordoados e reunidos nas formações previstas por esta Norma, formando o núcleo do cabo.

4.6.2 Os cabos com 10 e 20 pares, de qualquer diâmetro de condutor, devem ser de formação concêntrica, podendo ter
seus pares dispostos de maneira aleatória e com passos escolhidos de modo a satisfazer aos requisitos técnicos fixados
por esta Norma. A disposição dos pares nas coroas deve ser conforme a figura 1, e o código de cores, a partir do centro
para a periferia, conforme a tabela 5.

4.6.3 Os cabos com 30 pares, de qualquer diâmetro de condutor, devem ser de formação concêntrica, com todas as
coroas encordoadas no mesmo sentido, com passos escolhidos de modo a satisfazer aos requisitos técnicos fixados por
esta Norma. A disposição dos pares nas coroas deve ser conforme a figura 1, e o código de cores, a partir do centro para
a periferia, conforme a tabela 5. Os cabos de 30 pares devem ter a primeira coroa separada da coroa externa através de
fios ou fitas de material dielétrico não higroscópico, enrolados em hélice aberta. A cor dos fios ou fitas de amarração deve
ser branca.

4.6.4 Os cabos de 50 pares, de qualquer diâmetro de condutor, devem ser constituídos por quatro subgrupos, sendo dois
de 12 pares e dois de 13 pares, conforme indicado na figura 2. Cada subgrupo individual deve ser de construção
concêntrica com as coroas encordoadas no mesmo sentido, podendo ter seus pares dispostos aleatoriamente, com
passos escolhidos de modo a satisfazer os requisitos técnicos fixados por esta Norma. A disposição dos pares nos
subgrupos deve obedecer ao código de cores, a partir do centro para a periferia de acordo com a tabela 6.
4.6.5 Os cabos com mais de 50 pares e até 600 pares inclusive, de qualquer diâmetro de condutor, devem ser de
formação múltipla, constituídos por grupos de 25 pares. Cada grupo individual deve ser de construção concêntrica com as
coroas encordoadas no mesmo sentido, podendo ter seus pares dispostos aleatoriamente, com passos escolhidos de
modo a satisfazer os requisitos técnicos fixados por esta Norma. A disposição dos pares nas coroas deve obedecer a
figura 3 e ao código de cores, a partir do centro para a periferia, de acordo com a tabela 7.

Figura 1 - Formações concêntricas

Tabela 5 - Formação dos cabos concêntricos

Coroa central Primeira coroa Coroa externa


Número de
pares do cabo Número dos Número dos Número dos
Total de pares Total de pares Total de pares
pares pares pares

10 2 1e2 - - 8 3 a 10

20 1 1 6 2a7 13 8 a 20

30 4 1a4 10 5 a 14 16 15 a 25 e
1a5

Figura 2 - Formações dos subgrupos


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6 NBR 9124:1999

Tabela 6 - Formação do cabo de 50 pares


Subgrupo Coroa central Coroa externa

Número Total de pares Total de pares Número dos pares Total de pares Número dos pares

1 12 3 1a3 9 4 a 12
2 13 4 13 a 16 9 17 a 25
3 12 3 1a3 9 4 a 12
4 13 4 13 a 16 9 17 a 25

Figura 3 - Formação do grupo de 25 pares

Tabela 7 - Formação do grupo de 25 pares

Grupo Coroa central Primeira coroa Coroa externa

Total de pares Total de Número dos Total de Número dos Total de Número dos
pares pares pares pares pares pares
25 3 1a3 9 4 a 12 13 13 a 25

4.6.6 Os cabos com mais de 600 pares, de qualquer diâmetro de condutor, devem ser de formação múltipla, constituídos
por supergrupos de 100 pares.

4.6.7 Os supergrupos de 100 pares devem ser formados por quatro grupos de 25 pares.

4.6.8 Cada subgrupo, grupo ou supergrupo deve ser amarrado individualmente por meio de fios ou fitas de material dielé-
trico não higroscópico, enrolados juntos em uma só hélice ou separadamente em duas hélices, uma de cada cor, ou alter-
nativamente uma fita bicolor.

4.6.9 Os materiais dos fios ou fitas utilizados nas amarrações dos subgrupos, grupos ou supergrupos, bem como os passos
aplicados, devem ser tais que garantam a identificação dos conjuntos formados, quando abertos em 1 m da ponta do cabo.

4.6.10 As cores dos fios ou fitas de amarração dos subgrupos de 12 e 13 pares, na formação do núcleo de 50 pares, devem
ser conforme a tabela 8.

4.6.11 As cores dos fios ou fitas de amarração dos grupos de 25 pares para a formação dos cabos com mais de 50 pares
até 600 pares, inclusive, devem ser conforme a tabela 9.

4.6.12 As cores dos fios ou fitas de amarração dos grupos de 25 pares para a formação dos supergrupos devem ser
conforme a tabela 9.

4.6.13 As cores dos fios ou fitas de amarração dos supergrupos para a formação dos cabos com mais de 600 pares devem
ser conforme a tabela 10.

4.6.14 Os subgrupos, grupos e supergrupos devem ser torcidos juntos, concentricamente, com passos e sentidos de
encordoamento apropriados, de modo a satisfazer os requisitos desta Norma, formando um núcleo cilíndrico, sendo
permitido que as coroas de grupos sejam separadas por meio de fios ou fitas de material dielétrico não higroscópico. São
permitidos eventuais enchimentos de material termoplástico compatível com a isolação, a fim de formar um núcleo
cilíndrico.

4.6.15 A disposição dos subgrupos, grupos e supergrupos nos diferentes cabos é mostrada na figura 4.
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Tabela 8 - Cores de amarração dos sub grupos


Número do Cor da amarração do Seqüência dos pares
Código de cores Número de pares
subgrupo subgrupo nos subgrupos

1 Branco - Azul B - Az 12 1 a 12

2 Branco - Azul B - Az 13 13 a 25

3 Branco - Laranja B-L 12 26 a 37

4 Branco - Laranja B-L 13 38 a 50

Tabela 9 - Cores de amarração dos grupos


Seqüência dos pares
Número do grupo Cores da amarração do grupo Código de cores
Nos grupos Nos supergrupos

1 Branco - Azul B - Az 1 a 25 1 a 25
2 Branco - Laranja B-L 26 a 50 26 a 50
3 Branco - Verde B-V 51 a 75 51 a 75
4 Branco - Marrom B-M 76 a 100 76 a 100
5 Branco - Cinza B-C 101 a 125 -
6 Encarnado - Azul E - Az 126 a 150 -
7 Encarnado - Laranja E-L 151 a 175 -
8 Encarnado - Verde E-V 176 a 200 -
9 Encarnado - Marrom E-M 201 a 225 -
10 Encarnado - Cinza E-C 226 a 250 -
11 Preto - Azul P - Az 251 a 275 -
12 Preto - Laranja P-L 276 a 300 -
13 Preto - Verde P-V 301 a 325 -
14 Preto - Marrom P-M 326 a 350 -
15 Preto - Cinza P-C 351 a 375 -
16 Amarelo - Azul Am - Az 376 a 400 -
17 Amarelo - Laranja Am - L 401 a 425 -
18 Amarelo - Verde Am - V 426 a 450 -
19 Amarelo - Marrom Am - M 451 a 475 -
20 Amarelo - Cinza Am - C 476 a 500 -
21 Violeta - Azul Vt - Az 501 a 525 -
22 Violeta - Laranja Vt - L 526 a 550 -
23 Violeta - Verde Vt - V 551 a 575 -
24 Violeta - Marrom Vt - M 576 a 600 -
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Tabela 10 - Cores da amarração dos supergrupos

Número do Cores da amarração do Código de Seqüência dos pares


supergrupo supergrupo cores nos supergrupos

1 Branco - Azul B - Az 1 a 100


2 Branco - Laranja B-L 101 a 200
3 Branco - Verde B-V 201 a 300
4 Branco - Marrom B-M 301 a 400
5 Branco - Cinza B-C 401 a 500
6 Encarnado - Azul E - Az 501 a 600
7 Encarnado - Laranja E-L 601 a 700
8 Encarnado - Verde E-V 701 a 800
9 Encarnado - Marrom E-M 801 a 900
10 Encarnado - Cinza E-C 901 a 1 000
11 Preto - Azul P - Az 1 001 a 1 100
12 Preto - Laranja P-L 1 101 a 1 200
13 Preto - Verde P-V 1 201 a 1300
14 Preto - Marrom P-M 1 301 a 1 400
15 Preto - Cinza P-C 1 401 a 1 500
16 Amarelo - Azul Am - Az 1 501 a 1 600
17 Amarelo - Laranja Am - L 1601 a 1 700
18 Amarelo - Verde Am - V 1 701 a 1 800
19 Amarelo - Marrom Am - M 1 801 a 1 900
20 Amarelo - Cinza Am - C 1 901 a 2 000
21 Violeta - Azul Vt - Az 2 001 a 2 100
22 Violeta - Laranja Vt - L 2 101 a 2 200
23 Violeta - Verde Vt - V 2 201 a 2 300
24 Violeta - Marrom Vt - M 2 301 a 2 400
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Figura 4 - Formação dos núcleos com mais de 30 pares


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4.7 Pares piloto

4.7.1 Quando especificado pelo comprador, os cabos CTP-APL podem incorporar pares adicionais denominados “piloto”,
identificados pelas cores branca (Veia A) e preta (Veia B).

4.7.2 Os pares piloto devem possuir condutores com mesmo diâmetro dos demais condutores do cabo e atender aos
requisitos desta Norma.

4.7.3 A quantidade de pares piloto em cada cabo é igual a 1 para cada 100 pares nominais. Os cabos com menos que 100
pares nominais devem possuir um par piloto conforme a tabela 11.

4.7.4 Nos cabos de formação concêntrica o par piloto deve estar posicionado na coroa externa, conforme a figura 1.

4.7.5 Nos cabos com mais de 30 pares e até 600 pares inclusive, os pares piloto devem estar na coroa externa do
subgrupo ou grupo que o inclui, conforme a figura 4.

4.7.6 Nos cabos com mais de 600 pares, os pares piloto devem estar posicionados no interstício central de cada
supergrupo ou na coroa externa do último grupo que forma o supergrupo, conforme a figura 4.

4.8 Pares extras

4.8.1 Os cabos CTP-APL, preferencialmente, não devem possuir pares extras; porém, no caso do fabricante considerá-los
necessários, estes poderão ser colocados em cabos de 600 pares nominais ou maiores, para substituição de eventuais
pares defeituosos (ver 4.9), a fim de complementar a quantidade nominal de pares exigida. O número de pares extras deve
ser conforme definido na tabela 11.

4.8.2 Em todos os casos, a quantidade de pares úteis deve ser no mínimo a quantidade de pares nominais do cabo, sem
considerar os eventuais pares piloto.

4.8.3 A identificação dos pares extras deve ser conforme apresentado na tabela 12.

4.8.4 Os pares extras podem ser colocados nos interstícios dos grupos ou supergrupos da coroa externa. Todos os pares
extras poderão, alternativamente, estar reunidos agrupadamente e amarrados helicoidalmente com fios ou fitas de material
dielétrico e não higroscópico, na cor verde.

4.8.5 Os pares extras devem possuir condutores com o mesmo diâmetro dos demais condutores do cabo e atender aos
requisitos desta Norma.
Tabela 11 - Pares piloto e pares extras

Número de pares Número máximo de


Número de pares piloto
nominais pares extras

02 0 0
03 0 0
04 0 0
05 0 0
06 0 0
10 1 0
20 1 0
30 1 0
50 1 0
75 1 0
100 1 0
200 2 0
300 3 0
400 4 0
600 6 3
900 9 5
1 200 12 6
1 500 15 8
1 800 18 9
2 400 24 12
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Tabela 12 - Identificação dos pares extras


Par extra Cores
Número Código de cor Veia A Veia B
1 B-E Branco Encarnado
2 B - Am Branco Amarelo
3 B - Vt Branco Violeta
4 E- P Encarnado Preto
5 E - Am Encarnado Amarelo
6 E - Vt Encarnado Violeta
7 P - Am Preto Amarelo
8 P - Vt Preto Violeta
9 Am - Vt Amarelo Violeta
10 Az - L Azul Laranja
11 Az - V Azul Verde
12 Az - M Azul Marrom

4.9 Pares defeituosos


4.9.1 Considera-se par defeituoso todo aquele que apresentar características em desacordo com esta Norma.
4.9.2 Não devem ser admitidos condutores em contato elétrico com a fita metálica da capa APL, nem eventuais pares
piloto com defeito.
4.9.3 Os pares defeituosos devem ser identificados por meio de uma etiqueta neles fixada em cada extremidade do cabo,
de tal maneira que não se deteriorem nem se separem dos mesmos. A codificação visível a ser utilizada nas etiquetas,
para identificação do tipo de defeito, deve ser:
A: par com veia(s) interrompida(s) (aberto);
C: par em curto-circuito;
X: veia de um par ligada com veia de outro par;
CE: par de diâmetro diferente;
CT: par com falha em característica de transmissão.
4.9.4 Os cabos que apresentarem pares defeituosos devem ter suas extremidades pintadas com tinta indelével na cor
amarela.
4.9.5 As posições dos pares defeituosos devem ser discriminadas no certificado de conformidade que acompanha cada
lance de cabo.
4.9.6 Nos cabos com 600 pares é tolerado um par defeituoso por grupo de 25 pares, limitado ao número de pares extras
do cabo.
4.9.7 Nos cabos com mais de 600 pares são tolerados dois pares defeituosos em um supergrupo desde que o
supergrupo adjacente não contenha par defeituoso, e um par defeituoso para cada supergrupo, com número máximo
limitado ao número máximo de pares extras.
4.10 Enfaixamento
4.10.1 O núcleo do cabo deve ser envolvido por uma ou mais fitas de material não higroscópico, aplicadas com
sobreposição.
4.10.2 O enfaixamento deve fornecer proteção térmica adequada, de modo a evitar danos à isolação dos condutores ou
adesão entre os mesmos por transferência de calor durante a aplicação da capa APL.
4.11 Capa APL
4.11.1 Sobre o núcleo do cabo enfaixado, deve ser aplicada longitudinalmente, com sobreposição, uma fita de alumínio
revestida com termoplástico em ambas as faces (fita APL), de modo a atender aos requisitos desta Norma.
4.11.2 A espessura do alumínio na fita APL deve ser de 0,15 mm ± 0,02 mm. Fitas de espessuras maiores poderão ser
utilizadas.
4.11.3 A espessura mínima do filme termoplástico de cada face da fita APL deve ser de 0,03 mm.
4.11.4 Ao longo do comprimento do cabo deve haver aderência na sobreposição da fita APL, de forma a atender os
requisitos desta Norma.
4.11.5 Sobre a fita APL deve ser aplicado, por extrusão, um revestimento de material termoplástico na cor preta, contendo
aditivos adequados, de forma a atender os requisitos desta Norma e garantir o bom desempenho do produto ao longo de
sua vida útil.
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4.11.6 O revestimento de material termoplástico deve ser aplicado sobre a fita APL de maneira tal que ambos fiquem
perfeitamente ligados, formando um conjunto estanque à passagem de água ou vapor d’água, constituindo a capa APL.
4.11.7 O revestimento deve ser contínuo, homogêneo, de aspecto uniforme e isento de furos ou outras imperfeições.
4.11.8 São permitidos reparos no revestimento, usando-se o mesmo material aplicado adequadamente. As características
do revestimento reparado devem satisfazer aos requisitos desta Norma.
4.11.9 O revestimento externo deve suportar, sem ruptura, a tensão alternada com valor eficaz de 12 000 V ou tensão
contínua de 16 800 V entre a fita APL e a superfície externa, aplicada continuamente utilizando um spark test adequado,
com indicação de falhas. Alternativamente o cabo poderá ser imerso em água com aplicação de tensão contínua de
5 000 V entre a fita APL e a água, durante 5 min.
4.12 Cordão de rasgamento
4.12.1 Os cabos com até 200 pares inclusive devem possuir sob a capa APL um ou mais cordões de rasgamento que
possibilitem a abertura manual da capa APL. O cordão de rasgamento deve ser dielétrico, não higroscópico e contínuo em
todo o comprimento do cabo.
4.12.2 O cordão de rasgamento deve permitir, sem o seu rompimento, a abertura de pelo menos 1 m da capa APL.
4.13 Identificação
4.13.1 Sob ou entre o enfaixamento do núcleo, ou entre este e a capa APL, deve ser colocada, ao longo do eixo do cabo,
uma fita de material dielétrico não higroscópico contendo impressos, em intervalos não superiores a 0,5 m, o nome do
fabricante e o ano de fabricação.
4.13.2 Sobre o revestimento externo, em intervalos de 1 m, ao longo do eixo do cabo, devem ser gravados o nome do
fabricante, a designação e a capacidade nominal do cabo, a identificação do lote, o ano de fabricação e, para cabos com
mais de 100 pares, uma seta indicando a extremidade do cabo com os grupos posicionados no sentido horário. Quando
especificado pelo comprador, podem ser gravadas informações adicionais.
4.14 Marcação seqüencial
4.14.1 A marcação métrica seqüencial deve ser feita em intervalos de 1 m, ao longo do revestimento externo do cabo, com
algarismos de altura, forma, espaçamento e método de gravação ou impressão tais que se obtenha legibilidade perfeita e
permanente. Uma marcação ilegível ocasional é permitida se houver uma marcação legível localizada a não mais que 2 m
daquela. A marcação seqüencial do comprimento do cabo deve ser visível em ambas as extremidades do cabo.
4.14.2 Na medida da marcação do comprimento ao longo do eixo do cabo, é tolerada uma variação para menos de até
0,5%, não havendo restrição de tolerância para mais.
4.14.3 A marcação inicial deve ser feita na cor branca ou incolor. Se esta marcação não satisfizer os requisitos anteriores, é
permitida uma única remarcação na cor amarela e não sobreposta à primeira.
4.15 Unidade de compra
A unidade de compra para os cabos telefônicos CCE-APL e CTP-APL deve ser o metro.
4.16 Características dimensionais
4.16.1 As características dimensionais dos cabos telefônicos CCE-APL devem ser conforme a tabela 13.
4.16.2 As características dimensionais dos cabos telefônicos CTP-APL devem ser conforme a tabela 14.

Tabela 13 - Características dimensionais dos cabos telefônicos CCE-APL


Espessura da capa APL Diâmetro externo Massa líquida Comprimento
Número de mm máximo nominal nominal
Designação
pares
Média mínima Mínimo mm kg/km m
absoluto
02 1,4 1,2 8,5 43 1 000

03 1,4 1,2 8,5 51 1 000

CCE-APL-50 04 1,4 1,2 9,0 57 1 000

05 1,4 1,2 9,5 67 1 000

06 1,4 1,2 10,0 74 1 000

02 1,4 1,2 9,5 54 1 000

03 1,4 1,2 10,0 66 1 000

CCE-APL-65 04 1,4 1,2 10,5 78 1 000

05 1,4 1,2 11,0 89 1 000

06 1,4 1,2 12,0 100 1 000


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Tabela 14 - Características dimensionais dos cabos telefônicos CTP-APL

Espessura da capa APL Diâmetro Massa líquida Comprimento


Número de mm externo nominal nominal
Designação máximo
pares Média Mínimo
mm kg/km m
mínima absoluto
10 1,4 1,2 12,0 99 2 000
20 1,4 1,2 14,0 135 2 000
30 1,4 1,2 15,5 175 2 000
50 1,4 1,2 18,0 255 2 000
CTP-APL 40 75 1,6 1,3 21,0 340 2 000
100 1,6 1,3 23,0 430 2 000
200 1,9 1,5 29,0 780 2 000
300 1,9 1,5 34,0 1 130 2 000
400 2,0 1,6 39,0 1 460 1 000
600 2,1 1,7 47,0 2 140 1 000
900 2,4 1,9 50,0 3 150 500
1 200 2,5 2,0 56,0 4 150 500
1 500 2,6 2,1 62,0 5 150 400
1 800 2,7 2,2 67,0 6 100 400
2 400 2,9 2,3 77,5 8 050 400
10 1,4 1,2 13,5 125 2 000
20 1,4 1,2 15,0 180 2 000
30 1,4 1,2 17,0 235 2 000
50 1,6 1,3 19,5 350 2 000
75 1,8 1,5 23,0 490 2 000
100 1,9 1,5 26,0 620 2 000
200 2,0 1,6 34,0 1 150 1 000
CTP-APL 50
300 2,1 1,7 40,0 1 680 1 000
400 2,2 1,8 46,0 2 170 1000
600 2,4 1,9 56,0 3 180 500
900 2,6 2,1 59,5 4 780 400
1 200 2,8 2,3 68,5 6 360 400
1 500 2,9 2,3 77,0 7 850 400
10 1,4 1,2 14,5 150 2 000
20 1,4 1,2 17,0 239 2 000
30 1,6 1,3 19,0 324 2 000
50 1,8 1,5 23,5 490 2 000
CTP-APL 65 75 1,9 1,5 28,0 739 2 000

100 1,9 1,5 31,0 947 2 000

200 2,1 1,7 42,0 1 775 1 000


300 2,2 1,8 51,0 2 577 500
400 2,4 1,9 58,0 3 392 400
600 2,6 2,1 71,0 5 031 400
900 2,9 2,3 75,0 7 450 400
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Tabela 14 (conclusão)

Número de Espessura da capa APL Diâmetro Massa líquida


mm Comprimento
pares externo nominal
Designação nominal
máximo
Mínimo mm kg/km m
Média mínima
absoluto
10 1,4 1,2 17,5 255 2 000
20 1,6 1,3 21,5 420 2 000
30 1,8 1,5 26,0 600 2 000
CTP-APL 90 50 1,9 1,5 31,0 950 2 000
75 2,0 1,6 37,0 1 350 1 000
100 2,1 1,7 41,0 1 780 1 000
200 2,4 1,9 56,0 3 390 400
300 2,6 2,1 71,0 4 940 400
400 2,8 2,3 80,0 6 460 400

4.17 Acondicionamento e fornecimento

4.17.1 Cada lance de cabo deve ser fornecido acondicionado em um carretel de madeira ou aço, com diâmetro mínimo do
tambor de 18 vezes o diâmetro do cabo. A largura total do carretel não deve exceder 1,5 m e altura total não deve ser
superior a 2,7 m.

4.17.2 Um dos discos laterais (flange) do carretel deve ser provido de uma espiral (lesma) para acesso à ponta interna.

4.17.3 Os carretéis devem conter um número de voltas tal que entre a camada superior e as bordas dos discos laterais exista
um espaço livre mínimo de 6 cm.

4.17.4 Os carretéis devem ter no centro dos discos um furo com diâmetro de 87,5 mm ± 7,5 mm, para colocação do eixo.

4.17.5 Os carretéis de madeira utilizados devem estar de acordo com a NBR 11137.

4.17.6 As extremidades do cabo devem ser facilmente acessíveis para os ensaios, sem a necessidade de desenrolá-lo.
Devem ser solidamente presas à estrutura do carretel, de modo a não permitir que o cabo se solte ou se desenrole durante o
transporte.

4.17.7 Após efetuados todos os ensaios exigidos para o cabo, as extremidades do lance devem ser fechadas, a fim de pre-
venir a entrada de umidade.

4.17.8 Todos os lances de cabo CTP-APL com capacidade maior ou igual a 200 pares devem ser fornecidos com uma
pressão estabilizada entre 49 kPa e 98 kPa, conforme a NBR 9137.

4.17.9 Cada lance do cabo deve ter um comprimento nominal conforme apresentado na tabela 13 e na tabela 14, com
tolerância de ± 5%. Lances com comprimento específico e suas tolerâncias devem ser objeto de acordo entre comprador e
fornecedor.

4.17.10 Cada bobina deve conter, de forma legível, indelével e acessível, as seguintes informações:

a) nome do comprador;

b) nome do fabricante;

c) número da bobina;

d) designação do cabo;

e) comprimento real do cabo na bobina, em metros;

f) massa bruta e massa líquida em quilogramas;

g) uma seta ou indicação apropriada para indicar o sentido em que o cabo deve ser desenrolado;

h) identificação de remarcação, quando aplicável.

4.17.11 O transporte, armazenamento e utilização das bobinas de cabo telefônico CCE-APL e CTP-APL devem ser feitos
conforme a NBR 7310.

5 Requisitos específicos

Os requisitos específicos dos cabos telefônicos CCE-APL e CTP-APL devem ser conforme os requisitos desta Norma.
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5.1 Requisitos elétricos


5.1.1 Resistência elétrica dos condutores
A resistência elétrica de cada condutor, em corrente contínua e a 20oC, deve estar de acordo com o apresentado na ta-
bela 15, conforme a NBR 6814.
5.1.2 Desequilíbrio resistivo
O desequilíbrio resistivo em corrente contínua, entre os dois condutores de qualquer par, deve estar de acordo com o
apresentado na tabela 16, conforme a NBR 9130.
5.1.3 Capacitância mútua
a) para os cabos telefônicos CCE-APL e CTP-APL até 20 pares inclusive, a média dos valores de capacitância
mútua de todos os pares medidos deve ser de 51 nF/km ± 5 nF/km, conforme a NBR 9128;
b) para os cabos telefônicos CTP-APL acima de 20 pares, a média dos valores de capacitância mútua de todos os
pares medidos deve ser de 51 nF/km ± 3 nF/km, e o desvio médio quadrático não deve ser superior a 2,5%,
conforme a NBR 9128, calculado conforme a fórmula:

(
∑ Xi − X )
2

σ (% )= n -1 ×100
X

onde:

σ é o desvio médio quadrático, em porcentagem;


Xi é o valor individual;
X é a média dos valores da amostra

n é o tamanho da amostra

5.1.4 Desequilíbrio capacitivo

O desequilíbrio capacitivo par-par e par-terra, de todos os pares medidos, deve estar de acordo com a tabela 17, con-
forme a NBR 9138.

5.1.5 Atenuação do sinal de transmissão

Para os cabos telefônicos CTP-APL, a atenuação do sinal de transmissão de todos os pares medidos não deve exceder
os valores apresentados na tabela 18, conforme a NBR 9133.

Tabela 15 - Resistência elétrica dos condutores

Diâmetro nominal Resistência elétrica


do condutor Ω/km
mm Valor máximo

0,40 147,2
0,50 94,0
0,65 55,8
0,90 29,3

Tabela 16 - Desequilíbrio resistivo dos condutores

Diâmetro nominal Desequilíbrio resistivo


do condutor %
mm Média máxima Máximo individual

0,40 2,0 5,0


0,50 1,5 5,0
0,65 1,5 4,0
0,90 1,5 4,0
NOTA - Nos cabos telefônicos CCE-APL somente deve ser considerado o valor máximo
individual.
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Tabela 17 - Desequilíbrio capacitivo


Desequilíbrio capacitivo par-par Desequilíbrio capacitivo par-terra
pF/km pF/km

Média quadrática máxima Máximo individual Média máxima Máximo individual


45,3 181 574 2 625
NOTA - Nos cabos telefônicos CCE-APL somente deve ser considerado o valor máximo individual.

Tabela 18 - Atenuação do sinal de transmissão

Atenuação do sinal de transmissão


dB/km

Diâmetro nominal Média máxima


do condutor
mm
Freqüência
kHz
150 1024
0,40 12,5 29,5
0,50 9,3 23,5
0,65 6,6 19,8
0,90 4,6 14,9

5.1.6 Atenuação de paradiafonia


Para os cabos telefônicos CTP-APL, o valor individual da atenuação de paradiafonia par-par, medida à freqüência de
150 kHz, deve ser maior ou igual a 53 dB, e quando medida à freqüência de 1 024 kHz, deve ser maior ou igual a 40 dB,
conforme a NBR 9131.
5.1.7 Resíduo de telediafonia
O resíduo de telediafonia, medido conforme a NBR 9131, deve obedecer os valores da tabela 19.
5.1.8 Resistência de isolamento
A resistência de isolamento de cada condutor deve ser de no mínimo 15 000 MΩ.km, conforme a NBR 9145.
5.1.9 Tensão elétrica aplicada
a) o isolamento entre condutores deve suportar, por 3 s, sem ruptura, um potencial à corrente contínua de valores
iguais aos apresentados na tabela 20, conforme a NBR 9146;
b) o isolamento entre o conjunto dos pares e a blindagem ligada à terra deve suportar, por 3 s, sem ruptura, um
potencial à corrente contínua de valor igual a 10 000 V, conforme a NBR 9146.

Tabela 19 - Resíduo de telediafonia

Freqüência Resíduo de telediafonia


dB/km
kHz Média quadrática mínima Mínimo individual

150 68 58

NOTA - Nos cabos telefônicos CCE-APL somente deve ser considerado o valor mínimo individual.

Tabela 20 - Tensão elétrica entre condutores


Diâmetro nominal do condutor Tensão
mm V
0,40 2 500
0,50 3 000
0,65 3 600
0,90 4 500
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5.1.10 Continuidade elétrica da blindagem


A fita APL deve apresentar continuidade elétrica ao longo de todo o comprimento do cabo, conforme a NBR 9129.

5.2 Requisitos mecânicos


5.2.1 Alongamento dos condutores
O alongamento dos condutores na ruptura deve ser de no mínimo 15%, conforme a NBR 6810.

5.2.2 Material da isolação dos condutores


O material da isolação dos condutores deve apresentar as características de acordo com o apresentado na tabela 21,
conforme as NBR 9141 e NBR 9143.
5.2.3 Aderência entre o revestimento externo e a fita APL
A força mínima de separação entre o revestimento externo e a fita APL deve ser de 20 N/25 mm, conforme a NBR 9134.
5.2.4 Dobramento

O cabo pronto, quando submetido ao ensaio de dobramento sobre um mandril com diâmetro não superior a 15 vezes o
diâmetro externo do cabo, conforme a NBR 9135, não deve apresentar fissuras ou deslocamento da fita APL em relação
ao revestimento externo ou na sobreposição.
5.2.5 Material do revestimento externo
O material do revestimento externo deve apresentar as características de acordo com o apresentado na tabela 22,
conforme as NBR 9141 e NBR 9143.
Tabela 21 - Requisitos mecânicos da isolação

Propriedades Requisitos

Alongamento à ruptura mínimo (%) 300


Contração máxima (mm) 10

Tabela 22 - Material do revestimento externo

Propriedades Requisitos

Resistência à tração mínima (MPa) 12


Alongamento à ruptura mínimo (%) 400
Contração máxima (%) 5

5.3 Requisitos químicos

5.3.1 Resistência à fissuração

O material do revestimento externo não deve apresentar falha em 10 amostras, quando submetido ao ensaio de
resistência à fissuração durante 48 h, conforme a NBR 9142.
5.3.2 Coeficiente de absorção no ultravioleta

O material do revestimento externo deve apresentar um coeficiente de absorção mínimo de 4 000 absorções/cm, quando
exposto à radiação ultravioleta, conforme ASTM D 3349.
5.4 Requisitos ambientais
5.4.1 Envelhecimento térmico do cabo
o
Uma amostra de 30 cm do cabo deve ser submetida a 70 C durante 14 dias em uma estufa com circulação de ar. Após o
condicionamento, retirar os fios do interior do cabo e escolher 10 deles, um de cada cor, e extrair a isolação dos
condutores, desprezando 5 cm de cada lado. Medir o tempo de indução oxidativa das 10 isolações e do revestimento
o o
externo a 200 C ± 0,5 C, segundo a NBR 13977. O valor mínimo do tempo de indução oxidativa para a isolação e o
revestimento externo deve ser de 20 min.
5.5 Requisitos dimensionais

5.5.1 Espessura da capa APL


A espessura da capa APL deve estar de acordo com o apresentado na tabela 13 e na tabela 14, conforme a NBR 6242.
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5.5.2 Diâmetro externo


O diâmetro externo dos cabos telefônicos deve estar de acordo com o apresentado na tabela 13 e na tabela 14, conforme a
NBR 6242.
5.5.3 Ovalização
A ovalização dos cabos CTP-APL, com capacidade igual ou superior a 200 pares, deve ser no máximo 15%. A ovalização
deve ser calculada de acordo com a seguinte equação:

D −d
O(% ) = ×100
d
onde:
O é a ovalização, em porcentagem;

D é o diâmetro máximo da amostra, em milímetros;


d é o diâmetro mínimo da amostra, em milímetros.
As medidas de diâmetro devem ser conforme a NBR 6242.

5.5.4 Largura da sobreposição da fita APL

A sobreposição da fita APL deve ser de no mínimo 3 mm para os cabos com diâmetro de núcleo inferior ou igual a 16 mm,
e de no mínimo 6 mm para cabos com diâmetro de núcleo superior a 16 mm, conforme a NBR 6242.
5.5.5 Aderência na sobreposição da fita APL
Na sobreposição da fita APL deve haver aderência de pelo menos 1,2 mm para os cabos com diâmetro de núcleo inferior
ou igual a 16 mm, e de pelo menos 2,4 mm para cabos com diâmetro de núcleo superior a 16 mm, conforme a NBR 6242.
6 Inspeção

6.1 O fabricante deve fornecer todas as facilidades e meios para realização dos ensaios exigidos nesta Norma, quer para
os cabos prontos, quer durante o processo de fabricação, no que diz respeito aos materiais utilizados no cabo.

6.2 Todos os ensaios e verificações desta Norma estão discriminados e classificados na tabela 23 e na tabela 24, de
acordo com os respectivos métodos de ensaio e tipos de inspeção, conforme a NBR 9154.
7 Aceitação e rejeição
7.1 Sobre todas as bobinas devem ser aplicados os critérios de aceitação conforme a NBR 9154.

7.2 Na inspeção visual, as unidades do lote devem atender às condições estabelecidas em 4.17, exceto em 4.17.11.
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Tabela 23 - Classificação e discriminação dos métodos de ensaio para o cabo CCE-APL

Inspeç
Tipos Ensaio Método de Ensaio
ão

Resistência elétrica dos condutores NBR 6814 N

Desequilíbrio resistivo NBR 9130 N

Capacitância mútua NBR 9128 N

Elétricos Desequilíbrio capacitivo NBR 9138 P

Resíduo de telediafonia NBR 9131 P

Resistência de isolamento NBR 9145 N

Tensão elétrica aplicada NBR 9146 N

Continuidade elétrica da blindagem NBR 9129 N

Resistência à fissuração NBR 9142 P


Químicos
Coeficiente de absorção no ultravioleta ASTM D 3349 Q

Alongamento dos condutores NBR 6810 P

Material da isolação dos condutores NBR 9141 e NBR 9143 P

Mecânicos Aderência entre o revestimento externo e a fita APL NBR 9134 P

Dobramento NBR 9135 P

Material do revestimento externo NBR 9141 e NBR 9143 P

Ambientais Envelhecimento térmico do cabo NBR 13977 Q

Espessura da capa APL NBR 6242 N

Dimensionais Diâmetro externo NBR 6242 N

Largura da sobreposição da fita APL NBR 6242 N

Aderência na sobreposição da fita APL NBR 6242 N

Identificação Ver 4.13 N

Visuais Marcação seqüencial Ver 4.14 N

Ver 4.3.4 , 4.3.5, 4.5,


Código de cores 4.6.11, 4.6.12, 4.6.13, 4.7, N
4.8 e NBR 9140

Onde: N = inspeção normal; P = inspeção periódica; Q = inspeção de qualificação.


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20 NBR 9124:1999

Tabela 24 - Classificação e discriminação dos métodos de ensaio para o cabo CTP-APL

Inspeçã
Tipos Ensaio Método de Ensaio
o

Resistência elétrica dos condutores NBR 6814 N

Desequilíbrio resistivo NBR 9130 N

Capacitância mútua NBR 9128 N

Desequilíbrio capacitivo NBR 9138 P

Elétricos Atenuação do sinal de transmissão NBR 9133 P


Atenuação de paradiafonia NBR 9131 P

Resíduo de telediafonia NBR 9131 P

Resistência de isolamento NBR 9145 N

Tensão elétrica aplicada NBR 9146 N

Continuidade elétrica da blindagem NBR 9129 N

Resistência à fissuração NBR 9142 P

Químicos Coeficiente de absorção no ultravioleta ASTM D 3349 Q

Alongamento dos condutores NBR 6810 P

Material da isolação dos condutores NBR 9141 e NBR 9143 P

Mecânicos Aderência entre o revestimento externo e a fita APL NBR 9134 P

Dobramento NBR 9135 P

Material do revestimento externo NBR 9141 e NBR 9143 P

Pressurização NBR 9137 N

Ambientais Envelhecimento térmico do cabo NBR 13977 Q

Espessura da capa APL NBR 6242 N

Dimensionais Diâmetro externo NBR 6242 N

Ovalização NBR 6242 N

Largura da sobreposição da fita APL NBR 6242 N

Aderência na sobreposição da fita APL NBR 6242 N

Identificação Ver 4.13 N

Visuais Marcação seqüencial Ver 4.14 N

Ver 4.3.4 , 4.3.5, 4.5,


Código de cores 4.6.11, 4.6.12, 4.6.13, N
4.7 , 4.8 e NBR 9140

Onde: N = inspeção normal; P = inspeção periódica; Q = inspeção de qualificação.

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