Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br Origem: Projeto de Emenda NBR 13249:2000
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.05 - Comissão de Estudo de Cabos de Baixa Tensão (Tensão
Nominal < 1000 V)
NBR 13249 - Flexible cables and cords for rated voltages up to and including
750 V - Specification
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira Descriptors: Electric cable. Electric cord
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Válida a partir de 29.12.2000
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Cabo elétrico. Cordão elétrico 1 página
Esta Emenda nº 1 de NOV 2000, em conjunto com a NBR 13249:1999, equivale à NBR 13249:2000.
2
5.5.3.1 Estes cabos são previstos com seções nominais até 2,5 mm , inclusive, e com até três veias.
5.5.3.2 As veias devem ser dispostas paralelamente entre si. Enchimentos de material compatível com os materiais
do cabo podem ser aplicados, quando necessário, nos interstícios, a fim de conferir a forma externa plana ao cabo.
NOTA - Devem ser usadas polias com canal de fundo chato para cordões paralelos e cabos de formato plano e de fundo redondo
para cabos de forma cilíndrica.
Cópia não autorizada
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 210 -3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
a) cabos flexíveis para tensões até 750 V, com iso- Cloreto de polivinila ST1 e ST5
lação extrudada de um dos tipos designados na Policloropreno, polietileno
Tabela 1 e providos de cobertura extrudada de clorossulfonado, polietileno
um dos tipos designados na Tabela 2, utilizados clorado ou polímeros similares SE1/A ou SE1/B
para ligações de aparelhos elétricos em geral, mó-
veis ou fixos; 1.2 Esta Norma abrange os cabos de duas a cinco veias
e cordões de duas veias, torcidas ou paralelas.
b) cabos flexíveis para tensões até 300 V, com isola-
ção e cobertura de cloreto de polivinila (PVC), utili- 1.3 Nesta Norma, os cabos são previstos, em ambientes
zados para ligações de aparelhos eletroeletrô- secos ou úmidos, para as seguintes condições de uso:
nicos, móveis ou fixos;
a) com condutores de seção nominal de 0,5 mm2 a
c) cordões flexíveis com isolação de cloreto de poli- 2,5 mm2, para serviços leves;
vinila (PVC), sem cobertura, para tensões até
300 V, utilizados para ligações de aparelhos de b) com condutores de seção nominal de 4 mm2 a
iluminação e outros aparelhos elétricos móveis. 10 mm2, para serviços médios.
Cópia não autorizada
2 NBR 13249:2000
NBR 6244 - Ensaios de resistência à chama para fios Lance com comprimento diferente, em mais de 3%, do
e cabos elétricos - Método de ensaio comprimento nominal, com no mínimo 50% do referido
comprimento.
NBR 6246 - Fios e cabos elétricos - Dobramento a
frio - Método de ensaio 4 Condições gerais
NBR 6247 - Fios e cabos elétricos - Alongamento a 4.1 Designação dos cabos
frio - Método de ensaio
Os cabos e cordões, previstos por esta Norma, se caracte-
NBR 6251 - Cabos de potência com isolação sólida rizam pelas tensões de isolamento Vo/V: 450 V/750 V
extrudada para tensões de (1 a 35) kV - Construção - e 300 V/300 V. As definições das tensões de isolamento
Padronização Vo e V se encontram na NBR 6251.
NBR 6813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis- 4.2 Condições em regime permanente
tência de isolamento - Método de ensaio
A temperatura no condutor, em regime permanente, não
NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis-
deve ultrapassar 90°C para cabos isolados com EPR e
tência elétrica - Método de ensaio
70°C para cabos e cordões isolados com PVC.
NBR 6880 - Condutores de cobre para cabos isola-
4.3 Condições em regime de sobrecarga
dos - Características dimensionais - Padronização
NBR 6881 - Fios e cabos elétricos de potência ou A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga,
controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de en- não deve ultrapassar 130°C para cabos isolados com
saio EPR e 100°C para cabos isolados com PVC. A operação
neste regime não deve superar 100 h, durante 12 meses
NBR 7040 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de absor- consecutivos, nem 500 h, durante a vida do cabo.
ção acelerada de umidade - Método de ensaio
4.4 Condições em regime de curto-circuito
NBR 7105 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de perda
de massa - Método de ensaio A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito,
não deve ultrapassar 250°C para cabos isolados com
NBR 7312 - Rolos de fios e cabos elétricos - Caracte- EPR e 160°C para cabos isolados com PVC. A duração
rísticas dimensionais - Padronização neste regime não deve ser superior a 5 s.
Cópia não autorizada
NBR 13249:2000 3
4.5.1 Os cabos devem ser acondicionados, de maneira a k) seta no sentido de rotação para desenrolar.
ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e ar-
mazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou Nota: Devem também ser observadas as regulamentações
carretel. O carretel deve ter resistência adequada e ser técnicas emitidas pelo INMETRO e a legislação pertinente
isento de defeitos que possam danificar o produto. em vigor.
4.5.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado 4.5.11 Externamente aos rolos, deve ser colocada uma
à massa bruta de 5000 kg e o acondicionamento em rolos etiqueta com as seguintes indicações, em tinta indelével:
limitado a 40 kg, para movimentação manual. Em rolos
cuja movimentação deva ser efetuada por meio mecânico, a) nome do fabricante;
é permitida massa superior a 40 kg.
b) indústria brasileira ou país de origem;
4.5.3 Os cabos devem ser fornecidos em unidades de ex-
pedição com comprimento nominal de fabricação. c) denominação do produto: cordão ou cabo flexível;
4.5.4 Para cada unidade de expedição (rolo ou bobina), a d) número de condutores e seção nominal, em milí-
incerteza máxima exigida na medição do comprimento metros quadrados;
efetivo é de ± 1%.
e) composição do produto: cobre/material da isolação/
4.5.5 O fabricante deve garantir, durante o processo de material da cobertura (se existir);
fabricação, que os materiais acondicionados em rolos
apresentem uma média de comprimento, no mínimo, igual f) tensão de isolamento: V ou Vo/V, em volts;
ao comprimento efetivo declarado.
g) número desta Norma;
4.5.6 Para produtos acondicionados em carretéis, admite-
se, quando não especificado diferentemente pelo compra- h) comprimento nominal, em metros;
dor, que o comprimento efetivo em cada unidade de ex-
i) massa líquida mínima por 100 m, expressa em
pedição seja diferente do comprimento nominal em, no
kg/100 m.
máximo, ± 3%. Para efeitos comerciais, o fabricante, neste
caso, deve declarar o comprimento efetivo. Nota: Devem também ser observadas as regulamentações
4.5.7 Para complementar a ordem de compra, admite-se técnicas emitidas pelo INMETRO e a legislação pertinente
que até 5 % dos lances de um lote de expedição sejam ir- em vigor.
regulares quanto ao comprimento (ver 3.4), devendo o
4.5.12 É facultado ao fabricante incluir o nome comercial
fabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade
do seu produto, na etiqueta dos rolos ou na marcação
de expedição.
das bobinas.
4.5.8 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a
4.6 Garantias
NBR 11137 e os rolos conforme a NBR 7312.
4.5.9 As extremidades dos cabos acondicionados em car- 4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências,
retéis devem ser convenientemente seladas com capuzes o seguinte:
de vedação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às
a) a qualidade de todos os materiais usados, de acor-
intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade du-
do com os requisitos desta Norma;
rante o manuseio, transporte e armazenagem.
b) indústria brasileira ou país de origem; 4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo instalado
com técnica adequada e utilizado em condições próprias
c) denominação do produto: cordão ou cabo flexível; e normais ao tipo de cabo.
d) número de condutores e seção nominal, em milí- 4.7 Descrição para aquisição do cabo
metros quadrados;
O comprador deve indicar, necessariamente em sua con-
e) composição do produto: cobre/material da isola-
sulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo,
ção/material da cobertura (se existir);
os seguintes dados fundamentais:
f) tensão de isolamento: V ou Vo/V, em volts;
a) tensão de isolamento (V) ou (Vo/V), em V;
g) número desta Norma;
b) número de condutores, seção nominal, em mm2, e
h) comprimento efetivo, em metros; classe de encordoamento;
1 Ensaios de tração
1.1 NBR 6241 Sem envelhecimento
- resistência à tração mínima MPa 10,0
- alongamento à ruptura mínimo % 150
3.2 NBR 6247 - Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm)
- temperatura (tolerância ± 2°C) °C -15
Cabos Cordões
Tensão de ensaio
Seção nominal Espessura nominal Tensão de ensaio de centelhamento de centelhamento
do condutor da isolação (kV) Espessura nominal (kV)
(mm2) (mm) da isolação
ca cc (mm)
ca cc
300V 750V 300V 750V 300V 750V
0,5 0,5 0,6 4,0 5,0 6,0 7,0 0,8 7,5 10,5
0,75 0,5 0,6 4,0 5,0 6,0 7,0 0,8 7,5 10,5
1 - 0,6 - 5,0 - 7,0 0,8 7,5 10,5
5.3.5 A espessura média da isolação não deve ser inferior 5.5.2 Cordões torcidos e cabos de forma cilíndrica
ao valor nominal especificado.
5.5.2.1 As veias devem ser reunidas helicoidalmente. Para
5.3.6 A espessura média é a média de todas as medidas cabos de dois condutores para serviços leves (até
tomadas em três corpos-de-prova, distanciados entre si 2,5 mm2, inclusive), a reunião pode opcionalmente ser
de, no mínimo, 1 m, retirados de amostra(s) de condutor em paralelo.
isolado.
5.5.2.2 O passo de reunião deve ser estabelecido a critério
5.3.7 A espessura média deve ser calculada até a segunda do fabricante, de modo a atender ao ensaio de flexibilidade
casa decimal e posteriormente arredondada a uma casa previsto em 6.3.7.
decimal, conforme a NBR 6251.
5.5.2.3 Enchimentos de material compatível com os mate-
5.3.8 A espessura mínima da isolação, em um ponto qual- riais do cabo podem ser aplicados, quando necessário,
quer, pode ser inferior ao valor nominal especificado, no centro e/ou nos interstícios, a fim de tornar cilíndrica a
contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 10% do forma dos cabos.
valor nominal especificado.
5.5.3 Cabos de formato plano
5.3.9 A espessura mínima é a menor de todas as medidas
encontradas nos três corpos-de-prova mencionadas em 5.5.3.1 Estes cabos são previstos com seções nominais
5.3.6. até 2,5 mm2, inclusive, e com até três veias.
5.3.10 A espessura de qualquer separador aplicado sobre 5.5.3.2 As veias devem ser dispostas paralelamente entre
o condutor ou sobre a isolação não deve ser considerada si. Enchimentos de material compatível com os materiais
como parte da isolação. do cabo podem ser aplicados, quando necessário, nos
interstícios, a fim de conferir a forma externa plana ao
5.3.11 As espessuras da isolação devem ser medidas con- cabo.
forme a NBR 6242.
5.6 Separador
5.4 Identificação das veias
A critério do fabricante, sobre a reunião das veias de um
A identificação das veias deve estar conforme a cabo podem ser aplicadas fitas separadoras ou outro mate-
NBR 6251. rial compatível aos demais componentes do cabo, para
evitar aderência e facilitar a remoção da cobertura. A apli-
5.5 Reunião das veias cação do separador não deve, entretanto, comprometer a
flexibilidade do cabo.
5.5.1 Cordões paralelos
5.7 Capa interna extrudada
5.5.1.1 Os condutores devem ser dispostos paralelamente
e cobertos com a isolação. 5.7.1 Quando empregada, deve ser constituída de um com-
posto adequado à temperatura de operação do cabo,
5.5.1.2 A isolação deve ser provida de uma ranhura entre compatível aos demais componentes do cabo, aplicada
os condutores, em ambos os lados, para facilitar a sobre a reunião das veias ou sobre o separador colocado
remoção das veias. sobre a reunião das veias.
Cópia não autorizada
6 NBR 13249:2000
5.7.2 A capa interna deve ser facilmente removível em re- 5.8.8 Quando a cobertura for aplicada sobre uma super-
lação às veias. fície irregular, como uma cobertura penetrante, mesmo
existindo separador, a espessura mínima da cobertura,
5.8 Cobertura
em qualquer ponto de uma seção transversal, pode ser
5.8.1 A cobertura dos cabos deve ser de um dos seguintes inferior ao valor nominal especificado, contanto que a di-
tipos: ferença não exceda 0,2 mm + 20% do valor nominal.
a) ST1 - composto termoplástico extrudado à base 5.8.9 Quando empregada uma capa interna, os valores
de cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto da espessura nominal da cobertura podem ser reduzidos
de vinila e acetato de vinila, para temperatura no em até 0,20 mm, desde que a espessura média da capa
condutor menor ou igual a 70°C, cumprindo os re- interna e da cobertura em conjunto seja igual ou superior
quisitos físicos dados na NBR 6251; ao valor nominal especificado Tabela 6.
b) ST5 - composto termoplástico extrudado flexível à 5.8.10 As espessuras da cobertura devem ser medidas
base de cloreto de polivinila ou copolímero de clo- conforme a NBR 6242.
reto de vinila e acetato de vinila, para temperatura
no condutor menor ou igual a 90°C, cumprindo os 5.9 Marcação
requisitos físicos dados na Tabela 5;
Sobre a isolação dos cordões, em intervalos regulares
c) SE1/A ou SE1/B - composto termofixo extrudado de até 20 cm, ou sobre a cobertura dos cabos, em interva-
à base de policloropreno, polietileno clorossul- los regulares de até 50 cm, devem ser marcadas, de forma
fonado ou polímero similar, para temperatura no indelével, no mínimo as seguintes informações:
condutor menor ou igual a 90°C, cumprindo os re-
quisitos físicos dados na NBR 6251. a) marca de origem (nome, marca ou logotipo do fa-
bricante);
Nota: Outros tipos de compostos podem ser utilizados, desde
que suas características sejam adequadamente especi- b) número de condutores e seção nominal do condu-
ficadas pelo fabricante e aprovadas pelo comprador ou tor, em milímetros quadrados;
entidade reconhecida.
c) tensão de isolamento: V ou Vo/V, em volts;
5.8.2 A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo
de todo o seu comprimento. d) número desta Norma.
5.8.3 A cobertura, quando aplicada diretamente sobre as Notas: a) É facultado ao fabricante ou fornecedor responsável
veias reunidas, deve ser facilmente removível. incluir a marca comercial do produto, preferencialmen-
te após a marca de origem.
5.8.4 A cor da cobertura deve ser preta, a menos de acordo
prévio em contrário entre fabricante e comprador. b) Devem também ser observadas as regulamentações
5.8.5 As espessuras nominais da cobertura são dadas na técnicas emitidas pelo INMETRO.
Tabela 6.
6 Inspeção
5.8.6 A espessura média da cobertura, em qualquer seção
6.1 Ensaios e critérios de amostragem
transversal, não deve ser inferior ao valor nominal espe-
cificado. Os ensaios previstos por esta Norma são classificados
5.8.7 Quando a cobertura for aplicada sobre uma superfí- em:
cie cilíndrica lisa, como capa interna, a espessura mínima
a) ensaios de recebimento (R e E);
da cobertura, em qualquer ponto de uma seção transver-
sal, pode ser inferior ao valor nominal especificado, con- b) ensaios de tipo (T);
tanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 15% do valor
nominal. c) ensaios de controle.
Tabela 5 - Composto de cobertura ST5
/continua
Cópia não autorizada
NBR 13249:2000 7
/continuação
4.1 NBR 6246 Dobramento a frio (para diâmetro < 12,5 mm)
- temperatura (tolerância ± 2°C) °C - 15
4.2 NBR 6247 Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm)
- temperatura (tolerância ± 2°C) °C - 15
6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E) 6.1.1.5 Todas as veias devem ser submetidas aos ensaios
de rotina.
6.1.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se de:
6.1.1.6 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras
a) ensaios de rotina (R); de cabo completo, ou em componentes retirados destas,
conforme critério de amostragem estabelecido em 6.1.1.8
b) ensaios especiais (E). a 6.1.1.11, com a finalidade de verificar se o cabo atende
às especificações do projeto.
6.1.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as
unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a fina- 6.1.1.7 As verificações e os ensaios especiais (E), solicita-
lidade de demonstrar a integridade do cabo. dos por esta Norma, são:
6.1.1.3 Os ensaios de rotina (R), solicitados por esta Nor- a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1
ma, são: a 5.9;
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1; b) ensaios de tração na isolação, antes e após o en-
velhecimento, conforme 6.3.10;
b) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.5;
c) ensaio de alongamento a quente na isolação, se
c) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2; for do tipo EPR/A ou EPR/B e na cobertura, se for
do tipo SE1/A ou SE1/B, conforme 6.3.10;
d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura
ambiente, conforme 6.3.3. d) ensaios de tração na cobertura antes e após o en-
velhecimento, conforme 6.3.10;
6.1.1.4 O critério de amostragem para todos os ensaios de
rotina deve ser baseado na NBR 5426, com nível de e) ensaio de resistência à chama, conforme 6.3.9.
inspeção (NI) e nível de qualidade aceitável (NQA) a se-
rem acordados entre fabricante e comprador. 6.1.1.8 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens
de compra que excedam 4 km de cabo ou cordão de
Notas: a)Recomenda-se a aplicação do plano de amostragem mesma seção e construção. Para ordens de compra com
duplo normal com NI = II e NQA = 2,5%. vários itens de mesma construção e de mesmos materiais
componentes, apenas com seções diferentes, os ensaios
b) Para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.5.2), somente
especiais podem ser realizados em um único item, prefe-
é permitida a utilização do critério de amostragem an-
teriormente mencionado, caso o ensaio de centelha- rencialmente o de maior comprimento. Para ordens de
mento tenha sido realizado em todo o material. Caso compra com comprimentos de cabos ou cordões infe-
contrário, o ensaio de tensão elétrica deve ser efetuado riores aos acima estabelecidos, o fabricante deve forne-
sobre todas as unidades (rolos ou bobinas) de expedi- cer, se solicitado, um certificado onde conste que o cabo
ção. cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta Norma.
Cópia não autorizada
8 NBR 13249:2000
6.1.1.9 A quantidade de amostras requerida deve estar 6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral,
conforme a Tabela 7. uma única vez, para cada projeto de cabo ou cordão.
6.1.1.10 A amostra deve ser constituída por dois compri- 6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser
mentos suficientes de cabo ou cordão, retirados das extre- emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade re-
midades de quaisquer unidades de expedição, após ter conhecida pelo fabricante e comprador.
sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo
6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3,
ou cordão que tenha sofrido danos.
condiciona-se à emissão de um documento de sua apro-
6.1.1.11 No caso de cabos multipolares com mais de três vação por parte do comprador. Este documento só pode
veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais de ser utilizado pelo fabricante, para outros compradores,
20% das veias, com um mínimo de três veias ensaiadas. com autorização do emitente.
> 4 e ≤ 10 0
> 10 e ≤ 20 1
> 20 e ≤ 30 2
> 30 e ≤ 40 3
> 40 e ≤ 50 4
Para cada 10 km
adicionais +1
Cópia não autorizada
NBR 13249:2000 9
6.1.2.6 O corpo-de-prova deve ser constituído por uma 6.2 Condições gerais de inspeção
porção do cabo ou cordão completo, com comprimento
mínimo de 5 m. São recomendados cabos de três veias e 6.2.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação
seção 2,5 mm2. O cordão recomendado é o de seção devem ser executados nas instalações do fabricante,
2,5 mm2. No caso do ensaio da alínea e) de 6.1.2.5, de- devendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que
vem-se levar em conta os limites de seção estabelecidos lhe permitam verificar se o produto está de acordo com
em 6.3.7. esta Norma.
a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem
5.9; ser realizados às expensas do fabricante.
6.3.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura 6.3.4.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela
ambiente (R e T) imersão do corpo-de-prova em água, após terem sido re-
movidos todos os componentes exteriores à isolação. O
6.3.3.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s), referida corpo-de-prova deve ser mantido na água, pelo menos,
a 20°C e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior por 2 h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se
ao valor calculado com a seguinte equação: a medição.
Ki = constante de isolamento igual a: 6.3.4.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.
D = diâmetro nominal sobre a isolação, em mm 6.3.5.2 A fim de permitir a adoção de amostragem para o
ensaio de tensão elétrica, conforme 6.1.1.4, o ensaio de
d = diâmetro nominal sob a isolação, em mm centelhamento deve ser necessariamente realizado du-
rante o processo de acondicionamento final dos cordões
6.3.3.2 A medição da resistência de isolamento deve ser e durante o processo de fabricação das veias dos cabos
feita com tensão elétrica contínua de 300 V a 500 V, apli- flexíveis, comprovado por relatório de ensaio emitido pelo
cada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min. fabricante.
6.3.3.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição 6.3.5.3 O ensaio deve ser realizado conforme a
devem ser realizadas de acordo com o indicado para o NBR 10537.
ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.2), conforme o tipo de
construção do cabo. 6.3.6 Ensaio de tensão elétrica nas veias (T)
6.3.3.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser 6.3.6.1 Este ensaio deve ser efetuado em um corpo-de-
realizado após o ensaio de tensão elétrica conforme prova com comprimento mínimo de 5 m de cabo comple-
6.3.2. No caso de o ensaio de 6.3.2 ter sido realizado to. Devem ser retiradas a cobertura e eventual capa inter-
com tensão elétrica contínua, a medição da resistência na, assim como eventuais separadores e enchimentos
de isolamento deve ser feita 24 h após os condutores dos interstícios, tomando-se cuidado para não danificar
terem sido curto-circuitados entre si e a terra. a isolação. As veias paralelas do cordão devem ser sepa-
radas no comprimento de 2 m.
6.3.3.5 Quando a medição da resistência de isolamento
for realizada em temperatura diferente de 20°C, o valor 6.3.6.2 As veias devem ser imersas em água por um tempo
obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se não inferior a 2 h, antes de serem submetidas ao ensaio.
os fatores de correção dados na Tabela 9. O fabricante
deve fornecer previamente o coeficiente por °C a ser 6.3.6.3 A tensão deve ser aplicada entre cada veia e a
utilizado (ver 6.3.11). água.
6.3.3.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. 6.3.6.4 As veias não devem apresentar perfuração, quan-
do submetidas por 15 min à tensão elétrica alternada, em
Nota: Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, a freqüência de 48 Hz a 62 Hz, com os seguintes valores:
medição da resistência de isolamento deve ser feita com
o corpo-de-prova constituído por veia com comprimento a) 2500 V, para cabos com espessura nominal de
de, no mínimo, 5 m imersa em água, pelo menos 1 h antes isolação superior a 0,6 mm;
do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes
exteriores à isolação. b) 2000 V, para cabos com espessura nominal de
isolação igual ou inferior a 0,6 mm e cordões.
6.3.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura
máxima de operação (T) 6.3.6.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.
6.3.4.1 As resistências de isolamento das veias à tempe- 6.3.7 Ensaio de flexibilidade seguido de ensaio de tensão
ratura máxima de operação, referida a um comprimento elétrica (T)
de 1 km, não devem ser inferiores ao valor calculado com
a equação dada em 6.3.3.1, tomando-se a constante de 6.3.7.1 Este ensaio é realizado com equipamento mostrado
isolamento Ki = 0,037 MΩ x km para cabos ou cordões na Figura, sendo aplicável a cordões paralelos de seção
isolados com PVC e Ki = 3,70 MΩ x km para cabos isola- nominal de 0,5 mm2 e 0,75 mm2 e cabos de seção nominal
dos com EPR. de 0,75 mm2 a 4 mm2.
Cópia não autorizada
NBR 13249:2000 11
6.3.7.2 O equipamento é composto de um carrinho móvel 6.3.8 Ensaio de separação das veias nos cordões paralelos
C e de duas polias A e B. O carrinho tem movimento de (T)
“vai-e-vem” numa distância de 1 m, com velocidade de
aproximadamente 0,33 m/s. 6.3.8.1 De cada amostra, preparam-se três corpos-de-pro-
va, constituídos de 200 mm de cordão, com uma sepa-
6.3.7.3 Um corpo-de-prova de aproximadamente 5 m de ração de 25 mm das veias em uma das extremidades,
comprimento de cabo ou cordão completo é colocado no para adaptação na máquina de tração.
equipamento de ensaio, conforme mostrado na Figura, e
em cada extremidade do corpo-de-prova devem ser colo- 6.3.8.2 O ensaio deve ser efetuado à temperatura ambien-
cados pesos. O valor das massas destes pesos e o diâme- te.
tro das polias são especificados na Tabela 8.
6.3.8.3 A velocidade de afastamento das garras da máqui-
6.3.7.4 Os grampos de retenção D são fixados no corpo- na de tração deve ser de 300 mm/min.
de-prova, de forma a permitir que somente um dos pesos
exerça a tração, quando o carrinho se deslocar para a 6.3.8.4 O resultado do ensaio de separação das veias de-
esquerda ou para a direita. ve ser expresso pela maior e menor carga registrada no
decorrer do ensaio.
6.3.7.5 O carrinho móvel deve realizar 15000 movimentos
completos de “vai-e-vem” (30000 movimentos simples).
6.3.8.5 A medição obtida até 30 mm, a partir do final da se-
paração inicial, deve ser desprezada.
6.3.7.6 Durante o ensaio, cada condutor deve ser percor-
2
rido por uma corrente alternada de 1 A/mm . Para cabos
6.3.8.6 A isolação não deve apresentar danos que impe-
e cordões de duas veias, a tensão entre condutores deve
çam a utilização do cordão após a separação das veias,
ser de aproximadamente 220 V. Para cabos de três ou
com uma velocidade de 5 mm/s, com força entre 3 N
mais veias, uma tensão trifásica de aproximadamente
e 30 N.
380 V deve ser aplicada entre os três condutores, conec-
tando-se qualquer condutor adicional ao neutro.
6.3.9 Ensaio de resistência à chama (E e T)
6.3.7.7 Após este ensaio, a cobertura e eventual capa in-
terna do corpo-de-prova dos cabos com três ou mais veias 6.3.9.1 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por
devem ser removidas. O corpo-de-prova do cordão ou comprimentos suficientes de cabo ou cordão completo.
cabo de dois condutores, ou das veias dos cabos despro-
vidos de cobertura, deve então ser submetido ao ensaio 6.3.9.2 A chama na amostra deve auto-extinguir-se e a
de tensão elétrica previsto em 6.3.2 ou 6.3.6, conforme parte carbonizada não deve atingir a região correspon-
aplicável, não devendo apresentar perfuração. dente a 50 mm da extremidade inferior do grampo de fi-
xação superior.
6.3.7.8 Durante o ensaio, a corrente não deve ser interrom-
pida por ruptura do condutor de qualquer veia. 6.3.9.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6244.
Cabos flexíveis
0,75 e 1 1,0 80
1,5 e 2,5 1,5 120
4 2,0 200
(A)
Considerado onde o cabo se apóia.
Nota: Devem ser usadas polias com canal de fundo chato para cordões paralelos e cabos de formato plano e de fundo redondo para
cabos de forma cilíndrica.
6.3.10 Ensaios físicos nos componentes dos cabos ou 7.2 Ensaios de recebimento
cordões (E e T)
7.2.1 Ensaios de rotina
Os ensaios físicos nos componentes devem estar de acor- 7.2.1.1 Sobre todas as unidades de expedição que tenham
do com a NBR 6251 para os compostos PVC/A, EPR/A, cumprido o estabelecido em 7.1 devem ser aplicados os
EPR/B, ST1 e SE1/A e SE1/B e de acordo com a Tabela 5 ensaios de rotina dados em 6.1.1.3, aceitando-se somente
para composto ST5, com os respectivos métodos de en- as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.
saio e requisitos.
7.2.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual e a crité-
rio do comprador, as unidades de expedição que não
6.3.11 Ensaio para determinação do coeficiente por oC para cumpram os requisitos especificados.
correção da resistência de isolamento (T)
7.2.2 Ensaios especiais
6.3.11.1 Este ensaio pode ser realizado desde que previa-
7.2.2.1 Sobre as amostras obtidas, conforme critério esta-
mente requerido, como exigência adicional. belecido em 6.1.1.8 a 6.1.1.11, devem ser aplicados os
ensaios especiais estabelecidos em 6.1.1.7. Devem ser
6.3.11.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especifica-
conforme a NBR 6813 e o coeficiente por oC obtido deve dos.
ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pe-
lo fabricante. 7.2.2.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto
em 6.1.1.7 a), resultarem valores que não satisfaçam os
requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amos-
Nota: Certos compostos apresentam elevada constante de isola- tra pode ser rejeitado, a critério do comprador.
mento, o que pode dificultar a determinação de seu coe-
ficiente por °C. Nestes casos, deve ser aceito o menor 7.2.2.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo,
coeficiente dado na Tabela 9. previstos em 6.1.1.7 a), se resultarem valores que não
satisfaçam os requisitos especificados, dois novos com-
7 Aceitação e rejeição primentos suficientes de cabo devem ser retirados das
mesmas unidades de expedição e novamente efetuados
os ensaios para os quais a amostra precedente foi insa-
7.1 Inspeção visual
tisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios, em
ambos os comprimentos de cabo. Em caso contrário, o
7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a
inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, critério do comprador.
para verificação das condições estabelecidas em 4.5 e
5.9, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem 7.3 Recuperação de lotes para inspeção
os requisitos desta Norma.
O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única
vez, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem si-
7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do eliminadas as unidades de expedição defeituosas.
do comprador, as unidades de expedição que não cum- Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas
pram as condições estabelecidas em 4.5 e 5.9. contratuais pertinentes.
Cópia não autorizada
NBR 13249:2000 13
Temperatura Coeficiente/°C
(°C) 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
Temperatura Coeficiente/°C
(°C) 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
/continuação
Temperatura Coeficiente/°C
(°C) 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23