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BANCO DE EXPERIÊNCIAS DE PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS

Nome do Município:

Vitória da Conquista

Unidade de Federação:

Bahia

Tema de Destaque:

A participação comunitária do município na elaboração do Plano Diretor Urbano de


Vitória da Conquista - BA

Número de Habitantes:

262.494 habitantes
Fonte: Censo Demográfico IBGE 2000

Categoria:

(X) Cidade com mais de 20.000 habitantes


( ) Integrantes de Região Metropolitana e Aglomerações Urbanas
( ) Integrantes de áreas de especial interesse turístico;
( ) Inseridos nas áreas de influência de empreendimentos ou atividades com significativo
impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
( ) Não se inclui nas categorias citadas

Caracterização do Contexto Local:

O município de Vitória da Conquista – BA com área igual a 3.216km2 é integrado por 11


distritos e se insere em áreas do ecossistema “caatinga”. É a terceira maior cidade da
Bahia em população e sua economia compreende atividades de agropecuária, industrial
(bebidas, alimentos, vestuário, couro e peles) e comercial, destacando-se a cultura do café
que corresponde a 30% da produção baiana. Dispõe de aeroporto de pequeno porte,
universidades e a cidade é pólo de educação e saúde induzindo as políticas públicas na
consolidação de uma rede de ciência e tecnologia.
O distrito sede do município teve um plano diretor há 30 anos (Lei Municipal no 118/76)
dando ênfase ao planejamento físico quando, também, foram aprovadas as Leis de
Loteamento e a do Código de Obras, sendo alteradas por leis subsequentes.
A municipalidade não dispõe de terras públicas, o que requer negociações com
proprietários dos terrenos para construção de equipamentos comunitários como na zona

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rural ou para assentamentos habitacionais de interesse social. Na zona rural a oferta de
água potável é o maior problema, além da inexistência de rede de esgoto sanitário,
insuficiência do transporte público, poluição de corpos d’água, disposição e tratamento do
lixo e já se manifestam interesses por parcelamento do solo nas localidades em vias de
maior crescimento demográfico, substituído o uso agrícola por urbano.

Os assentamentos precários na cidade (distrito sede) situam-se mais distantes das áreas
melhor infraestruturadas e, alguns, em terrenos com altas declividades caracterizando
áreas de risco. Com a implantação do anel rodoviário da BR-116, em 2002, observou-se
uma aceleração da expansão urbana extra anel, com parcelamentos precários e segregação
urbanística ao lado de grandes vazios intra-anel, onde se dispõe de melhor infra-estrutura,
o que vem alimentando a especulação imobiliária e a produção de parcelamentos
regularizados, mas induzindo o esgarçamento da malha urbana para uma ocupação onde o
custo do solo é de mais baixo valor.

Em 1991 foi estabelecida a política habitacional municipal decorrente de pressões


populares por moradia digna, apesar da mesma concentrar-se na alternativa de terras mais
baratas da periferia, distribuindo lotes para famílias com renda de até 2 salários mínimos.
Enquanto isso, a área central foi se densificando no modelo da verticalização de alto
padrão construtivo e com substituição de uso residencial por comércio e serviços, mas
mantendo os vazios urbanos. Os dados conferem 19.783 domicílios urbanos com infra-
estrutura inadequada, carência de serviços e alta densificação, representando 39,3% do
total da cidade.
Vitória da Conquista tem tradição de participação comunitária desde 1997, quando a
prefeitura promoveu a realização do I Congresso do Orçamento Participativo (OP) e com
as atividades de seus atuantes 32 Conselhos Municipais, entre urbanos e rurais, que foram
fortalecidos na medida em que os administradores públicos passaram a delegar
competências de decisão para o enfrentamento das questões urbanas, a partir daquele ano.
Os conselhos aprovam diretrizes, prioridades, planos e cursos; fixam normas setoriais e
níveis de participação social; analisam resultados e a aplicação da legislação; e realizam
suas conferências setoriais contribuído na formulação das políticas públicas no processo
do OP. A Câmara Municipal também tem fortalecido esta prática, realizado sessões nos
povoados dos distritos rurais. O município tem sido referência em saúde, educação e meio
ambiente, como atestam suas premiações por entidades nacionais e internacionais.
A partir de 2001 a política habitacional municipal passou a incluir atividades de
organização e mobilização social, qualificação profissional, apoio à construção e obras de
melhorias habitacionais, gestões com convênios de financiamentos e construção de casas
para famílias necessitadas e servidores municipais.
Com a realização da I Conferência Municipal de Habitação Popular, em 2002, precedida
por 15 pré-conferências nos bairros periféricos, propôs-se a criação do Conselho
Municipal de Habitação Popular, viabilização do Fundo Municipal de Habitação Popular e
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definição de sub-programas, dentre os quais, a regularização fundiária e urbanística das
ocupações consolidadas até 18 de maio daquele ano (data da realização da Conferência) e
criando as Áreas Especiais de Interesse Social na sede municipal que foram incorporadas
pelo plano diretor como ZEIS, em número de 26.
O novo plano diretor foi financiado pelo Programa de Administração Municipal e
Desenvolvimento de Infra-estrutura Urbana - PRODUR do Governo do Estado que
promoveu a elaboração de 96 planos diretores nos municípios da Bahia, no período de
1997-2004, com recursos do Banco Mundial, Estado e prefeituras. Além da Lei do Plano,
o PRODUR exigiu a elaboração de legislação de uso do solo, obras e edificações,
perímetro urbano, meio ambiente e de posturas; e adequações à de tributação e à Lei
Orgânica do Município. A prefeitura de Vitória da Conquista participou com 10% do
valor total dos recursos financeiros.
Os estudos foram realizados por empresa consultora e iniciados em maio de 2003 com um
prazo contratual de 8 meses e meio, mas só foi finalizado em maio de 2005, embora os
Projetos de Lei de Ordenamento e do Uso e Ocupação do Solo e o do Código de Obras,
até dezembro de 2005, estavam sendo revisados pelos técnicos da Secretaria Municipal de
Planejamento e de Expansão Econômica para, então, serem enviados juntos com a Lei do
Plano para aprovação da Câmara Municipal, considerando aspectos inadequados nos
referidos documentos elaborados pela consultora com a realidade urbanística e social do
município. Esta revisão não contou com participação comunitária até a realização das
entrevistas destas experiências.
A unidade executora do plano diretor foi a prefeitura que realizou a licitação, celebrou o
contrato, acompanhou, fiscalizou, apoiou, aprovou e efetuou os pagamentos dos serviços
realizados pela empresa consultora.

O Edital e o Termo de Referência para contratação da empresa consultora exigiu a


participação da comunidade e o planejamento para todo o município e, não apenas, de sua
sede. Estes dois documentos eram resultantes de um modelo padronizado adotado pelo
PRODUR para os municípios baianos. Após a contratação a prefeitura adaptou a
metodologia proposta pela empresa consultora tendo em vista o processo de participação
comunitária já desenvolvido no município.

O Plano Diretor Urbano de Vitória da Conquista contou com o órgão gestor responsável
pelo planejamento territorial que foi a Secretaria Municipal de Planejamento e de
Expansão Econômica. A participação nas áreas rurais tiveram o apoio das Secretarias
Municipal de Assuntos Distritais e da Agricultura.
A documentação das atividades desenvolvidas para o plano diretor e das reuniões estão
registradas em 3 relatórios de andamento e 1 relatório final, além das atas e fotografias das
reuniões, seminários e debates realizados.

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O Plano está disponível em diversas secretarias municipais, na Procuradoria, no Arquivo
Municipal, no escritório do IBGE local e em versão CD-ROM (foram produzidas 400
cópias), podendo ser adquirido gratuitamente.

Descrição da Experiência:

1. A iniciativa para elaboração de um novo plano diretor já era objeto do processo de


participação comunitária, como descrito anteriormente, quando o município se habilitou
no PRODUR.
No período de elaboração do plano diretor a administração municipal já estava discutindo
com a sociedade diversas iniciativas como a Agenda 21, Semana do Meio Ambiente,
Orçamento Participativo, Conferência da Cidade, além das reuniões setoriais para o
planejamento das áreas da Saúde, Habitação e Desenvolvimento Social. Com mais um
componente, como o plano diretor, o Gabinete do Prefeito propôs reunir todas essas
iniciativas compondo o Congresso da Cidade, com o lema: “A Cidade construindo seu
futuro”, tendo em vista a I Conferência Nacional das Cidades de 2003. Embora com
objetivos e produtos diferenciados tais eventos tinham pautas comuns que se
superpunham na discussão, além da oportunidade da realização simultânea dos mesmos
frente aos aspectos organizacionais e de mobilização. Os resultados obtidos com esta
decisão enriqueceram bastante a etapa de leitura do plano, uma vez que integrou
segmentos que só discutiam questões setoriais apesar de rebatimentos territoriais.
O plano de mobilização apresentado pela empresa consultora para a participação
comunitária foi reestruturado pela equipe de governo da prefeitura e com a coordenação
da mobilização do OP para haver estreita articulação com as conferências temáticas em
andamento e as assembléias do OP, propiciando um calendário que finalizava com o
Congresso da Cidade.

Antes da definição da programação do plano de mobilização o prefeito convocou a


empresa consultora para um seminário no seu gabinete com a presença de lideranças de
entidades e técnicos municipais para explanações avaliando o primeiro plano diretor que
não teve a participação da sociedade local. As palestras foram proferidas por um professor
da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB e pela secretária de Obras e
Urbanismo destacando o enfoque eminentemente físico-espacial daquele plano e a
ausência de conceitos como o do uso social da propriedade.

“A colaboração entre prefeitura, promotora do plano, e a consultora, se mostrou bastante


precisa, demonstrando o interesse do executivo municipal na elaboração e na posterior
implementação do plano, fato que é inédito na Bahia”, como acentuam os textos dos
relatórios da empresa consultora, dada a habitual falta de interesse e de efetiva
participação da maioria de dirigentes do executivo municipal no desenvolvimento de
trabalhos desta ordem.
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2. A Prefeitura designou um coordenador institucional para o plano, indicando um
professor da universidade estadual. Realizou-se a I Reunião Técnica no gabinete do
prefeito (ver foto no Anexo 5), dividida em duas sessões. A primeira, reunindo 36
presentes entre representantes das secretarias do município, universidade, vereadores,
órgão do governo do Estado, empresário da construção civil e técnicos da empresa
consultora para discutirem o processo de sensibilização para a mobilização, objetivando
maior presença de outros segmentos da comunidade e tomar conhecimento dos eventos
que estavam para ser realizados, sendo proposta a criação de um grupo de
acompanhamento para o plano diretor.

Estabeleceu-se dois movimentos paralelos para a participação da população nos debates


do plano diretor e para os outros eventos que estavam ocorrendo no período: um, através
da criação do Grupo de Elaboração e Acompanhamento do Plano Diretor Urbano –
GEAP, com a mais ampla representação dos segmentos sociais do município, funcionado
por grupos temáticos num processo de capacitação para o plano diretor e responsável pelo
acesso e levantamento de informações e documentos técnicos; realização de seminários,
divulgação do processo de elaboração do plano diretor e elaboração da agenda de trabalho
e, o outro movimento, a utilização da estrutura dos Encontros Zonais da prefeitura. Como
seria necessário adequar os assuntos e conteúdos que se discutiam nessa estrutura com o
plano diretor, agendou-se uma segunda sessão da reunião. Foi também definido o
conteúdo do decreto municipal institucionalizando o GEAP, estabelecendo uma
coordenação com atribuições de convocar e presidir as reuniões. O GEAP se extinguiria
quando o plano fosse aprovado e instalado o órgão gestor para implantação do mesmo.

3. O GEAP foi criado pelo Decreto Municipal no 11.278/03, integrado por 64 membros
entre representantes de órgãos públicos do Município, Estado e União e de 23 instituições
como associações de bairros, movimento popular, sindicatos, ONGs, universidade,
empresariado, profissionais liberais, conselhos, concessionárias de serviços públicos,
empresas telefônicas, igrejas, transportes, militares, Sebrae, Caixa, etc. O GEAP não teve
integrantes da empresa consultora.

4. Na segunda sessão da I Reunião Técnica, realizada uma semana depois e com 59


participantes e ampliada com a presença de outros segmentos como entidades populares,
Caixa Econômica, Banco do Brasil, Sebrae, Associação dos Engenheiros e Arquitetos,
concessionárias de serviços público, transportes, distrito industrial, etc., foi discutida a
composição dos subgrupos de trabalho, distribuição de pessoal e a programação de
atividades.

Foram estabelecidos os seguintes subgrupos e temáticas com definição de datas para a


realização dos seminários (Anexo 1):

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Subgrupo 1: Aspectos ambientais-urbanos;

Subgrupo 2: Aspectos econômicos;

Subgrupo 3: Sóciocultural; e

Subgrupo 4: Gestão e Cidadania.

Os debates no GEAP ofereceram sugestões estratégicas para as discussões nas audiências,


apresentando os problemas e propostas para a sua superação dentro dos limites da análise
setorial, além de destacar as potencialidades no município. A consultora,
complementando, elaborou um questionário com 4 perguntas a serem respondidas no
evento de lançamento do plano diretor com os seguintes conteúdos: O que você mais
gosta na sua cidade? O que menos gosta? Qual a marca de Vitoria da Conquista e Como
você gostaria que sua cidade fosse no futuro? (Anexo 2).

5. Os Encontros Zonais, estrutura de mobilização praticada pela prefeitura para a


discussão do OP conjuntamente com os debates com os Conselhos Distritais de Saúde, em
atividade até a presente data, foram redirecionados para incorporar as reuniões do plano
diretor com a comunidade e o movimento popular. Esses Encontros compreendem
reuniões que são realizadas nos bairros da sede municipal e nas vilas e povoados dos
distritos, reunindo lideranças e moradores de diversas comunidades do município quando
são debatidos temas vinculados com as aspirações, levantamento de problemas e
indicação de soluções referentes a cada comunidade. As reuniões desta fase do plano
diretor, que incluíam discussões para o Congresso da Cidade, a Conferência de Saúde e o
Plano Diretor foram programadas com uma pauta de temáticas definida em conjunto com
o GEAP e a empresa consultora. Objetivava, ainda, a eleição de delegados para o
Congresso da Cidade.

6. Para o lançamento público do plano diretor foi realizado um Seminário de Abertura em


conjunto com o anúncio do Congresso da Cidade e realizado no período entre as duas
reuniões técnicas, no auditório do Fórum da Cidade, com a presença de 258 pessoas,
presidido pelo prefeito e com a presença de todo o secretariado e um representante do
Ministério das Cidades (ver foto no Anexo 5). Foram anunciados os objetivos, as
finalidades e os produtos do plano diretor dentro do processo de capacitação para a
participação, assim como, informando-se quanto a base legal para elaboração do plano
diretor, a criação do GEAP e feita a chamada nominal dos 64 representantes integrantes
desse colegiado, convocando-se todos para a participação nos debates para o Congresso e
o plano diretor. Dentre os instrumentos de divulgação produziu-se cartazes, convites
(Anexos 3 e 4) e outdoor(ver foto no Anexo 5).

Nos Encontros Zonais, na área rural (ver foto no Anexo 5), as reuniões duravam um dia
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inteiro e eram abertas por um secretário da prefeitura que coordenava e explanava as
novas políticas sociais propostas pelo governo municipal; anúncio e a importância da
realização do Congresso da Cidade e a elaboração do plano diretor. Os participantes eram
divididos em 3 subgrupos, a saber: Plano Diretor, Saúde e OP. Para o plano diretor, pela
manhã era dada a palavra aos representantes de cada localidade, sob a coordenação do
secretário, que estimulava a participação pontuando as principais temáticas do plano,
ocasião em que os presentes relatavam os problemas de suas comunidades referentes a
infra-estrutura, equipamentos urbanos, serviços públicos, moradia, etc. Os estagiários da
consultora anotavam as demandas apresentadas num painel de papel à vista de todos para
posterior sistematização pelos técnicos da consultora, que se pronunciavam o mínimo
possível, permitindo maior tempo de participação da comunidade. A tarde, todos os
subgrupos participavam da plenária com apresentação dos resultados obtidos, sendo que,
no subgrupo do Plano Diretor, a relatoria era realizada por membro da consultora,
acordando-se o discutido (ver fotos no Anexo 5).

Essas reuniões possibilitaram aos técnicos da consultora obter uma visão que a população
tinha de sua localidade e do município naquele momento e, uma outra, de caráter
prospectiva para as proposições do plano. As informações e colocações dos moradores
permitiram caracterizar a construção de uma identidade local, o potencial a ser valorizado,
as características do uso e ocupação do solo da localidade e o que devia ser conservado,
modificado e, ou, acrescentado. Foram realizados 11 Encontros na sede municipal e 7 nos
distritos. Algumas dessas reuniões propunham as questões julgadas prioritárias pela
comunidade.

7. Os 4 Subgrupos temáticos do GEAP reuniram-se, independentemente da estrutura dos


Encontros Zonais, ao longo do 2o semestre de 2003, expondo e discutindo o conteúdo das
temáticas do plano diretor. No final, após a realização de todos os eventos, foi realizado
um seminário reunindo todos os subgrupos do GEAP e dos Encontros Zonais com
apresentação do levantamento das questões setoriais que foram discutidas, compondo os
diversos cenários do município para o plano diretor, a exemplo do sócio-econômico,
meio-ambiente, estrutura urbana, institucional, infra-estrutura e serviços urbanos. A
consultora sistematizou as análises e proposições para a apresentação do relatório para a
próxima reunião que tratou dos Cenários e Projetos Estratégicos. O GEAP, no período,
ainda realizou um seminário especial com as entidades envolvidas com atividades sociais,
cultura e artistas regionais.

8. O encontro com os dirigentes das Associações de Bairros e realizado com os técnicos


da consultora e membros do GEAP foi instrumentalizado com mapas, o que possibilitou
que os presente apontassem as questões urbanas e sociais de relevância na visão dessas
lideranças, subsidiando as propostas elaboradas para o plano.

Uma série de entrevistas complementou a coleta de informações e foi realizada pelos


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técnicos da consultora junto às concessionária de serviços como energia elétrica,
saneamento básico, telefonia, etc., secretarias municipais e outros órgãos públicos
sediados no município. Além dessa atividade a consultora analisou documentos, dados e
informações para os relatórios analíticos nas áreas sócio-econômica, social, meio
ambiente, estrutura urbana, infra-estrutura, serviços públicos e estrutura administrativa do
município.

Os técnicos da consultora visitaram 3 escolas do 1o Grau da rede municipal situadas na


sede do município para uma atividade com os alunos da 3a série e de outros grupos de
alunos selecionados pelas diretorias das escolas, em dias separados. Foram realizadas
explanações sobre a importância do planejamento urbano e perguntou-se as crianças como
e com que meios circulavam na cidade, assim como, quais os espaços conhecidos e
desconhecidos para elas. Em seguida, pediu-se aos alunos para escreverem ou desenharem
a cidade que eles conheciam e a que gostariam para morar, permitindo identificar as
vunerabilidades e desejos de melhorias urbanas e ambientais. O grupo de alunos
selecionado pelas diretorias foi em número de 84 e, em uma das escolas, todos os alunos
da 3a série participaram da atividade. No geral, percebeu-se que as crianças raramente se
afastam de seu bairro e poucas se deslocavam de carro e o lazer eram brincadeiras em
casa, ida a feira com os pais e passeios ao centro da cidade mas, desejavam uma cidade
com moradia, cuidada e emprego para todos.

9. As reuniões realizadas durante o Congresso da Cidade resultaram na definição dos


seguintes eixos estratégicos que convergiram para os estudos do plano diretor:

1) Melhoria da infra-estrutura rural e urbana do município;


2) Promoção do desenvolvimento econômico sustentável, consolidando o município como
pólo regional;
4) Melhoria da qualidade de vida com ênfase na inclusão social, na redução das
desigualdades e na ampliação da cidadania;
5) Ampliação da eficiência da gestão pública, com ênfase na valorização dos servidores e
modernização administrativa; e
6) Unidade política de governo com maior participação e comunicação com a sociedade.

10. Em novembro de 2003, seqüenciando a etapa dos estudos e análises, foi realizado um
seminário para apreciação e deliberação da proposta inicial do planejamento estratégico
para o município formulada pela empresa consultora e que contou com a presença de 60
participantes, inclusive de titulares e membros do secretariado municipal, sendo presidido
pelo prefeito. Após a abertura do seminário o prefeito passou a coordenação para os
técnicos da consultora e tomou assento na platéia, de onde se pronunciou no período dos
debates, posicionando-se, por exemplo, quanto a implantação da Universidade Federal da
Bahia - UFBA na cidade, assim como, os demais presentes, inscritos informalmente, para
uso da palavra. Todo o conteúdo do período das reuniões e debates foi sistematizado e
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apresentado, posteriormente, em um relatório. Para a divulgação desse evento a consultora
produziu um folder informando dia e local da reunião e abordando aspectos de princípios
para o Plano Diretor de Vitória da Conquista; objetivos básicos, questões atuais e a
relação dos projetos e intervenções julgados com dimensão estratégica (Anexo 6) e com
referências para habitação e os processos de regularização dos assentamentos de interesse
social que já eram da temática da política habitacional municipal e que não suscitou
maiores conflitos nos debates em razão da recente realização do I Congresso de Habitação
Popular e a aprovação da lei da referida política que, inclusive, contou com colaboração
dos consultores do plano diretor. Um tema muito discutido referiu-se aos parâmetros dos
lotes e a proposta de densificação tendo em vista a maioria das ZEIS que estão localizadas
na área intra-anel (Anexo 7), surgindo posições discordantes dentro de uma visão elitista
de apropriação do solo urbano. Lideranças populares também questionaram o
dimensionamento de vias em assentamentos de baixa renda que dificultavam a circulação
de veículos implantados ao lado de parcelamentos de classe média, mas com padrões
viários mais generosos. Os técnicos da consultora expuseram os motivos desses aspectos
considerando os níveis de densidade, custo da terra e de obras públicas apesar de não
convencerem plenamente os interlocutores mas sendo reconhecidos por segmentos
empresarias como satisfatório e elogiável pela paciência com que as explicações foram
prestadas e de forma repetitivae esclarecedora pelos representantes da consultora. O lote
mínimo da sede municipal apresentado na minuta do Código de Ordenamento do Uso e
Ocupação do Solo e de Obras e Edificações foi de 250m2 e, para os povoados, de 125m2.
Num segundo dia do seminário foram organizados 2 grandes subgrupos para discussão do
pacto territorial, mecanismo do plano diretor para indicação das intervenções de caráter
imediato e de menor custo. A consultora disponibilizou cartografia da área urbana da sede
municipal e um roteiro itemizando os principais aspectos para orientar a discussão. Os
participantes localizavam as problemáticas e estabeleciam prioridades.

11. Em fevereiro de 2004 realizou-se o seminário final para analisar, discutir e aprovar o
relatório do Plano Diretor Urbano de Vitória da Conquista, realizada no auditório do
SENAC, na presença de 107 participantes, entre organizações da sociedade civil,
moradores, membros do GEAP e do OP, órgãos públicos, etc., com a presença do prefeito.
Após a apresentação da consultora sobre o conteúdo do plano diretor proposto, abriu-se o
debate, o que proporcionou a inclusão de aspectos levantados pelo plenário para integrar o
relatório final do plano diretor, discutindo-se temas como o novo campus da UFBA,
ampliação de limites do zoneamento proposto, aumento de parâmetros dos coeficientes de
aproveitamento, implementação e modelo de gestão do plano diretor, etc. No dia seguinte,
o GEAP realizou o III Encontro Técnico no mesmo local, diante da especificidade dos
temas e que contou com 33 participantes, basicamente pessoal técnico. Os participantes
foram divididos em dois subgrupos sendo um para aspectos de uso do solo e o outro sobre
o conteúdo do código de meio ambiente. Uma terceira reunião foi realizada uma semana
depois, no auditório do SENAC, com 90 presentes, sequenciada do IV Encontro Técnico
do GEAP, no dia seguinte, com a presença de 51 pessoas, aprofundando esses temas dada
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a sua complexidade e interesse despertado. No geral, os membros do GEAP foram os que
mais se destacaram no envolvimento das discussões em todo o processo de elaboração do
plano diretor, inclusive quanto a regularidade da presença nas reuniões e seminários.

12. As minutas da Lei do Plano, Código de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo e


de Obras e Edificações e o do de Meio Ambiente, assim como, as propostas para o
Sistema de Planejamento e para a criação do Conselho de Desenvolvimento Urbano foram
objeto de uma reunião específica do GEAP com representantes do legislativo municipal
da bancada de governo, em março de 2004, convocada pelo coordenador, através de
convites enviados a todos os membros do coletivo e que teve a participação de 42 pessoas.

13. A prefeitura e a empresa consultora proporcionaram todos os recursos para divulgação


dos seminários e reuniões como auditórios, equipamentos de som e audiovisual, faixas de
pano para as reuniões zonais colocadas na frente do prédio da reunião (ver foto no Anexo
5), convites, folders, cartazes, boletins informativos da prefeitura, carro de som, mídia
escrita, falada e televisiva através da Secretaria de Comunicação. Para os moradores dos
distritos participantes dos eventos providenciou-se transporte e refeições.

Recomendações, Alertas e Aprendizados:

NR: o conteúdo que se segue corresponde às manifestações dos entrevistados.

•A experiência da prática do Orçamento Participativo, desde 1997, em Vitória da


Conquista, foi decisiva para o bom desenvolvimento das atividades participativas do plano
diretor, pois a metodologia prevista pela empresa teve que adequar a teoria do Termo de
Referência da licitação com a prática de uma estrutura organizacional testada e
desenvolvida com os Encontros Regionais, onde já se tem a preocupação com o
município, como um todo. A freqüente presença do prefeito nos eventos e a participação
de seu secretariado nas discussões estimularam a sociedade a encarar com seriedade essas
atividades.

•O Termo de Referência de um plano diretor não deve ser padronizado para todos os
municípios. Antes, deve-se conhecer a estrutura participativa da comunidade, por menor
que seja a sua população, para proposições do Plano de Mobilização das empresas
consultoras.

•Há, ainda, uma desconfiança em parte de setores empresariais e de profissionais liberais


quando se convoca uma grande mobilização numa cidade para discussão de seus
problemas, inclusive com a novidade, como ainda é, o debate para um plano diretor
participativo. Imagina-se que essas promoções têm aspectos politiqueiros mas, em Vitória
da Conquista, surpreendeu estes segmentos.
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•Quando as explanações, tanto do executivo municipal quanto da empresa consultora
evidenciam seriedade e clareza sobre o que vai ser desenvolvido, permitindo o debate
democrático para apresentação de qualquer proposta e com ampla participação da
sociedade nas discussões e esclarecimentos, aumenta a credibilidade para as práticas
participativas.

•Mesmo numa administração popular e participativa, à medida que se intensifica a


participação da sociedade na discussão das questões urbanas e municipal cresce, também,
o compromisso do executivo municipal em dar respostas às demandas. Ao compartilhar
conhecimento e poder de decisão, como foi o caso do processo do plano diretor
participativo, o compromisso com a população também aumenta. A experiência de
discussão do plano diretor permite maior objetividade e qualificação e uma nova forma de
ver a cidade e o município. O desafio posterior é como divulgar e implementar o plano
diretor depois de sua aprovação pela Câmara Municipal.

•O processo desenvolvido no plano diretor, desde a sensibilização à mobilização, foi


complexo pela abrangência de tantos temas e requer um outro olhar gerencial para o
executivo municipal, pois exige maior disponibilidade dos servidores municipais que
geralmente estão envolvidos nas atividades cotidianas e custos que deveriam ser previstos
no contrato de consultoria para incluir a capacitação dos técnicos da prefeitura diante das
novas propostas do Estatuto da Cidade e para a divulgação posterior à aprovação do
plano. Tem que se contar com uma redação de documentos com linguagem acessível a
todos os moradores. Por outro lado, participantes de bairros populares têm considerado
esta participação como um tipo de “curso numa sala de aula” sobre políticas públicas,
permitindo, a este “aluno”, o repasse para o coletivo da comunidade num processo de
multiplicação. Vale citar o que disse um líder comunitário sobre as reuniões: “Lá se
aprende muito. Os que ficam de boca fechada, aprendem a falar!”

•Há necessidade de investimentos para capacitação com a comunidade de baixa renda


melhor compreender os novos instrumentos de política urbana. Os técnicos de empresas
de consultoria devem estar capacitados, pedagogicamente, para explicar repetida e
pacientemente temas de pouco, ou nenhum domínio por parte das lideranças comunitárias
e de moradores, mesmo resultando em discordância como as premissas que estabelecem
parâmetros urbanísticos menos generosos entre loteamentos populares e de classe média,
por exemplo. Tem sido uma constante as observações de setores populares que
classificam como falta de respeito, na relação dos técnicos com a população de baixa

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renda, o estabelecimento de ações, projetos, instrumentos urbanísticos e seus parâmetros
dentro de um entendimento que não corresponde com a compreensão que os mesmos
constróem durante os debates e de sua vivência cotidiana na cidade levando-os,
posteriormente, a um processo de passividade, cansaço, desilusão e descrédito com a
prática de planejamento territorial (urbano e municipal). Isto revela que a capacitação das
comunidades populares ainda é um fator de grande relevância, o que exige a aplicação de
uma pedagogia específica e permanente com vistas ao pleno exercício de cidadania na
busca de cidades melhores.

•O plano diretor participativo tem sido uma novidade na discussão dos problemas urbanos
com o Estatuto da Cidade requerendo maior esforço para envolvimento de mais
moradores nos seus debates, mesmo nas comunidades que já experimentam processos
participativos. Emergem temas e correlações nem sempre e claramente perceptíveis no
cotidiano. Passa-se a conhecer melhor o município e a(s) cidade(s). É uma nova
ferramenta de ação de médio e longo prazos. Os mecanismos para o controle social para a
implementação do plano devem estabelecer responsabilidades para todos os que estiverem
com delegação de mandato, tanto os da comunidade quanto os do poder público, pois a
conscientização para a cidadania é um exercício permanente. O plano diretor participativo
não termina com a sua aprovação e requer uma nova estruturação administrativa da
prefeitura. Necessário que cada secretaria atue com eficácia na implementação do plano e
haja vontade política para se dar a continuidade das ações de implementação que estão
previstas para os próximos 10 anos, para não criar desilusão na população. O Conselho de
Desenvolvimento Urbano deve promover a realização de oficinas de capacitação sobre o
plano diretor.

•A Prefeitura tem que estabelecer uma estratégia para a implementação do plano diretor e
ter uma equipe técnica fortalecida, capacitada e quantitativamente satisfatória para essa
implementação. A dificuldade de recursos é sempre apontada nos debates mas a
implementação de determinados instrumentos urbanísticos e jurídicos podem atenuar a
questão dos recursos financeiros.

•A conjugação de outros eventos técnicos e simultâneos durante a elaboração do plano


diretor pode ser fortalecida com a experiência acumulada com iniciativas onde haja o
envolvimento com a comunidade e de acordo com o empenho do executivo municipal e
seu principal dirigente na participação direta das atividades. Antes, as discussões com a
comunidade eram fragmentadas e mais concentradas sobre educação e saúde. Este
processo participativo conjugado com outros setores permitiu conhecer melhor a cidade e
o município e pensar a longo prazo. Há um fortalecimento do sentimento de
pertencimento e de empoderamento da sociedade quando está melhor informada sobre as
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problemáticas urbanas e rurais e dos projetos que são estabelecidos no coletivo.

•Os prazos para desenvolver o plano diretor – e sendo participativo - foi curto e há pouca
disponibilidade de tempo para uma maior presença das equipes técnicas das consultoras
estarem presentes no município. A maior parte das atividades foi realizada fora do
município, na cidade dos técnicos, o que precisa ser corrigido, para que se transfira
tecnologia e se preserve a memória das atividades dentro da própria prefeitura num
processo de capacitação técnica, necessário para a fase de implementação, mesmo com
uma eficiente estratégia participativa. O final dos trabalhos é uma etapa muito importante
com a elaboração da legislação, requerendo uma discussão mais detalhada com a equipe
local, para se evitar leis urbanísticas reproduzidas de outras e com inadequações para o
município em questão. Esta fase é de muita responsabilidade para o executivo municipal
que encaminha as leis para o legislativo aprovar e há forte componente político neste
aspecto, próprio do parlamento democrático, cujo fortalecimento para o plano diretor está
na proporção da qualidade da discussão das minutas das leis com a sociedade. A não
observação dessa fase pode ensejar apresentação de emendas na etapa de tramitação e
votação no legislativo, alterando o conteúdo e objetivos de determinados aspectos frente a
correlação de forças entre os interesses em disputa. Não basta concentrar a discussão só
nas estratégias de um plano, mas dar a mesma importância aos instrumentos legislativos.

•Como os técnicos das empresas consultoras nem sempre são do município onde são
realizados os estudos e têm pouca convivência com as problemáticas do mesmo, deve-se
incluir na metodologia da leitura técnica e comunitária a realização de uma excursão com
ônibus que possibilite a toda a equipe, juntamente com os técnicos da prefeitura, tomar
conhecimento local das questões mais emergentes do município, incluindo a visita aos
distritos e principais povoados.

Coordenação da Sistematização:

Ivaneuza Maria Leite Lima

Colaborador(es) de sistematização:

Armando Freire Branco

Instituição dos sistematizadores:

Consultores autônomos

Coordenação técnica e política dos trabalhos:

Coordenação Técnica e Política: Geraldo Reis/Prefeitura Municipal de Vitória da


Conquista
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Consultoria contratada para o plano diretor:

UFC Engenharia Ltda.

Valor(es) do contrato:

R$ 278.000,22

Prazo de execução do contrato:

Data de início: 26 de Maio de 2003

Data de Término: 15 de Janeiro de 2004

Período de elaboração do plano diretor participativo:

Data de início: 27 de Junho de 2003

Data de envio à Câmara Municipal: Não se aplica

Data de aprovação na Câmara Municipal: Não se aplica

Contatos para obter mais informações:

Nome: 1) José Geraldo dos Reis Santos

2) Aderbal de Castro Meira Filho

3) Márcia Cristina Rocha Pinheiro

4) Deusdete de Jesus Oliveira

5) Alexandre Pereira

6) Jacs Rangel Júnior

7) Paulo Cezar Lisboa Cerqueira

8) Antônio José Cunha Carvalho de Freitas

Instituição: 1) Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

2) Secretaria de Planejamento

3) Secretaria Municipal de Obras

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4) União da Sociedade de Bairros de Vitória da Conquista

5) Câmara Municipal de Vitória da Conquista

6) Construção civil

7) Secretaria Municipal de Comunicação de Vitória da Conquista

8) Consultor credenciado pelo MCidades

Telefone: 1) (77) 3424-8534

2) (77) 3424-8534 / 8802-3629

3) (77) 3424-8952 / 8802-3817

4) (77) 3427-2641

5) (77) 2101-9633 / 8802-3621

6) (77) 2101-6666

7) (77) 3424-8534

8) (77) 3272-0927

Fax: -

Email: 1) secom@pmvc.com.br

2) secom@pmvc.com.br

3) secom@pmvc.com.br

4) secom@pmvc.com.br

5) alexandrepereira@camaravc.com.br
6) –
7) secom@pmvc.com.br
8) cunhaarq@bol.com.br

Fontes das Informações:

Instituição(ões): Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

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Documento(s): Relatórios do Plano Diretor Urbano de Vitória da Conquista, 2005 em
CD Junho/2005;

Publicação(ões):

-Prefeitura de Vitória da Conquista. Governo Participativo, oito anos promovendo o ser


humano, 2004

- Boletim lnformativo da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, nov. 2005.

Artigo(s): -

Site(s): www.pmvc.com.br

Pessoa(s) Entrevistada(s):
1. José Geraldo dos Reis Santos
2. Aderbal de Castro Meira Filho
3. Márcia Cristina Rocha Pinheiro
4. Alexandre Pereira
5. Deusdete de Jesus Oliveira
6. Jacs Rangel
7. Paulo Cezar Lisboa Cerqueira
8. Antônio José Cunha Carvalho de Freitas.

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