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JUNHO - 2015
Volume Único
Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
Sumário
1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 6
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Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
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1. APRESENTAÇÃO
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04 Plano de Segurança/Emergência
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Identificação Do Empreendedor
Razão Social: SÃO PEDRO TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A.
CNPJ: 18.707.010/0001-27
Endereço: Av. Miguel Sutil, 8695 – 2º andar, Sala 4 – Bairro Duque de Caxias –
Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3051-6100
Responsável: Antônio Augusto Garcia Palma – Diretor
Identificação da Construtora
Razão Social: SAE Towers Brasil Torres de Transmissão Ltda
CNPJ: 07. 758.028/0001-31
Endereço: Moacyr Gonçalves Costa, n°15, Bairro Distrito Industrial Pielmont Sul,
Betim, Minas Gerais
Telefone: (31) 3399 2842
Responsável: Vagner Facin de Araújo – CREA 63506/D-SP e Marcelo Duarte dos
Santos CREA 51663/D-MG
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4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Tensão Nominal.......................................................................230kV;
Faixa de Servidão (circuito simples) .......................................40m;
Faixa de Servidão (circuito duplo) ...........................................50m;
Tensão máxima de operação..................................................241,5kV;
Frequência...............................................................................60Hz;
Plano de Controle Ambiental (PCA)
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Número de circuitos.................................................................02;
Número de fases......................................................................03;
Cabo condutor Tipo A..............................................................aluminio (CAA);
Bitola........................................................................................636MCM;
Cabo para-raios........................................................................aço;
Bitola.........................................................................................9,52m
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4.5 Subestações
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5. PLANOS, PROGRAMAS E
SUBPROGRAMA
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5.1.1. APRESENTAÇÃO
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5.1.3. JUSTIFICATIVA
1 O conceito de “stakeholder” a ser considerado neste PGA é aquele defendido pela norma ISO 26.000, relativa à
Responsabilidade Social: “stakeholders” são aqueles que têm interesse identificável nas atividades de um empreendimento
e não somente aqueles que sejam impactados por atividades desse empreendimento
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5.1.4. OBJETIVOS
2
A Norma de Gestão Ambiental ISO 14001 define “Política Ambiental” como a declaração da organização, que pode ser
entendida como um empreendimento, contendo intenções e princípios relacionados com seu desempenho ambiental
global, prevendo estrutura para ação e definição dos objetivos e metas ambientais
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3 Indicadores são meios de verificação, estabelecidos a partir dos objetivos e metas do projeto, que visam demonstrar
evolução, avanço e desenvolvimento em relação aos resultados esperados. Os indicadores podem ser quantitativos –
aqueles apoiados em métodos estatísticos e visando medir resultados por meio da coleta de informações numéricas que
possam ser obtidos em fontes secundárias e primárias - e qualitativos – centrados na análise dos processos sociais e dos
atores envolvidos.
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5.1.6. METODOLOGIA
Planejar
A etapa de planejamento, dentro do ciclo PDCA, permite:
- Identificação de aspectos ambientais e avaliar os respectivos impactos ambientais;
- Identificação da legislação ambiental e outros requisitos legais aplicáveis;
- Estabelecimento de objetivos e metas ambientais, sendo formulados planos para
atingi-los.
Executar
Implementar e operar o Programa de Gestão e Supervisão Ambiental por
meio de:
- Criação de estruturas de gestão, atribuindo cargos e responsabilidades com a
devida atribuição de recursos;
-Treinamento e formação de colaboradores, assegurando as competências
necessárias e tarefas a desempenhar;
- Desenvolvimento e manutenção da documentação elaborada;
- Desenvolvimento e manutenção do controle da documentação;
Plano de Controle Ambiental (PCA)
5.1. Programa de Gestão e Supervisão Ambiental
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Verificar e Agir
- Condução de uma ação contínua de controle e monitoramento;
- Avaliação das condições de operação frente aos requisitos legais;
- Identificação das não conformidades e tomada de ações corretivas e preventivas;
- Gerência dos registros do PGSA;
- Condução de ações de aperfeiçoamento do PGSA, em intervalos regulares.
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5.1.7. METAS
5.1.8. ATIVIDADES/AÇÕES
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Comunicação
Este item inclui 02 (dois) tipos de comunicação no que diz a respeito aos
aspectos ambientais e ao próprio PGSA, a comunicação interna e a comunicação
externa.
A comunicação interna, entre os diversos níveis e funções relacionados com o
ambiente, tem como objetivo facilitar o entendimento e a cooperação mútua de toda
a equipe envolvida no desempenho ambiental. Deverá ser elaborado um
procedimento padrão onde sejam estabelecidos os meios de comunicação interna
formal e informal, com os respectivos registros.
A comunicação externa deverá ser estendida em 02 (duas) vertentes, o
tratamento das exigências das partes interessadas e a comunicação externa
voluntária. Serão adotadas as práticas específicas de relacionamento e divulgação
de informações conforme descrito no Programa de Comunicação Social e no
Programa de Educação Ambiental.
5.1.9. AVALIAÇÃO
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2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
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5.1.12. BIBLIOGRAFIA
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5.2.1. APRESENTAÇÃO
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5.2.3. JUSTIFICATIVA
5.2.4. OBJETIVOS
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5.2.6. METODOLOGIA
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Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
(poluição).
Efluentes sanitários Tratamento em filtros anaeróbios /
(poluição). fossas sépticas
Efluentes não-perigosos
Tratamento em filtros anaeróbios /
(produção de
fossas sépticas.
sedimentos).
Efluentes não-perigosos
(produção de Decantação.
sedimentos).
Efluentes líquidos - oficina Sistema de separação água e óleo
(poluição). / reciclagem.
Depósito de combustíveis Sistema de prevenção contra
e lubrificantes (poluição). vazamentos.
Produção de ruídos Uso de EPIs (Equipamentos de
(poluição). Proteção Individual).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção e filtros.
equipamentos.
Danos às vias existentes
Melhoria da pista e da drenagem –
(interferência no
restauração imediata.
cotidiano).
Reforço da sinalização e
treinamento pessoal. Observar os
Transporte de
Acidentes (interferência veículos de transporte de
Pessoal,
no cotidiano). trabalhadores, que deverão estar
equipamentos e
compatíveis com as normas
materiais
vigentes.
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Emissão de gases
Sistemas de manutenção e filtros.
(poluição) por
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Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
equipamentos.
Estabilidade de taludes
Drenagem superficial, proteção
(produção de
vegetal.
sedimentos).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Produção de gases
Utilização e Sistemas de manutenção, filtros.
(poluição).
aberturas de vias de
Emissão de gases
acesso
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros.
equipamento.
Drenagem superficial e
Recomposição (poluição
revegetação (conforme Programa
e produção de
de Recuperação de Áreas
sedimentos).
Degradadas).
Conformação da morfologia do
Recomposição (produção
Canteiro terreno, drenagem superficial e
de sedimentos).
proteção vegetal.
Desmonte (uso de
Normas do Exército e da ABNT.
explosivos).
Produção de ruídos
Uso de EPIs.
(poluição).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Pedreiras
Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros.
equipamento.
Recomposição (poluição Conforme Programa de
e produção de Recuperação de Áreas
sedimentos). Degradadas.
Desmonte (uso de
Escavações em Normas do Exército e da ABNT.
explosivos).
rochas
Produção de ruídos Uso de EPIs.
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Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
(poluição).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros
equipamento.
Deverá ser armazenado em local
Os aditivos de concreto. confinado, coberto, ventilado e
controlado por pessoal capacitado.
Deverá ser controlada e realizada
A lavagem dos
em local apropriado, com sistema
agregados.
de canalização e contenção.
Central de concreto Agregados miúdos e O material coletado deverá ser
graúdos. reciclado.
Locais de captação de Deverão ser devidamente
água para concretagem. licenciados.
Evitar, durante a concretagem, a
Concretagem em áreas
produção de resíduos fora dos
sensíveis.
locais previstos.
Sistemas de controle de erosão e
Escavação (produção de produção de sedimentos
sedimentos). (geotêxtis, telas-filtro, cercas de
silte).
Produção de ruídos
Uso de EPIs.
Escavações (cavas) (poluição).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros.
equipamento.
Escavação em rocha sem
Isolamento da área.
Uso de martelete uso de explosivos.
Locais de bota-fora. Licenciamento junto aos órgãos
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Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
ambientais.
Disposição e controle de Programa de Recuperação de
resíduos. Áreas Degradadas.
Corte, remoção e disposição em
Supressão de vegetação. locais determinados nas licenças
ambientais.
Topografia Evitar, durante a topografia, a
Trabalhos em áreas supressão excessiva e a produção
sensíveis. de resíduos, principalmente em
Áreas de Proteção Ambiental.
Fundamental importância para o
bom andamento dos trabalhos,
Sinalização Colocação de placas. pois aumenta a segurança dos
trabalhadores e das populações do
entorno.
Margem de curso d’água Montagem de cavaletes (projeto
(Mata Ciliar) adequado).
Corte, remoção e disposição em
Supressão de vegetação. locais determinados nas licenças
Travessias ambientais.
Licenciamento junto aos órgãos
ambientais, sinalização,
Rodovias
planejamento e controle de
resíduos.
As causas e danos ao
Observar todo o processo de
meio ambiente envolvem
licenciamento, principalmente em
todas as fases
relação às condicionantes das
Terraplenagem construtivas da LT
licenças e restrições da área e dos
(acesso, canteiro, praças
programas ambientais a serem
de montagem,
implementados.
lançamentos).
Corte, remoção e disposição em
Fundação das torres Supressão de vegetação.
locais determinados nas licenças
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Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
ambientais.
Observar Normas de Segurança,
Abertura de cavas. isolamento da área e cobertura
das cavas até seu fechamento.
Evitar, durante a concretagem, a
Concretagem das
produção de resíduos fora dos
fundações.
locais previstos.
Utilizar o material da abertura das
Aterro das bases cavas, evitando, assim, áreas de
empréstimo adicionais.
Segregação e controle de
Programa de controle de resíduos.
resíduos
Corte, remoção e disposição em
Supressão de vegetação locais apropriados para a
na área da torre. cubagem. Utilizar a menor área
possível.
Cercar toda a área de trabalho,
não permitindo o acesso de
Isolamento da área de animais e pessoas estranhas.
trabalho. Sinalizar adequadamente a praça,
além de criar uma área de
vivência.
Praça de montagem
Acondicionar, adequadamente,
de torres
dentro da praça, as estruturas.
Cuidados deverão ser tomados
Armazenamento das
com as áreas de proteção
estruturas metálicas.
ambiental quando houver, por
exemplo: mata ciliar, córregos,
parques, reservas florestais, etc.
Execução de aterramento em toda
Aterramento das a LT e o seccionamento e
estruturas aterramento de cercas e demais
estruturas condutoras, evitando-se
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Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
com isso a propagação das
descargas elétricas que
eventualmente incidirem nas
mesmas.
Otimização de processos
Utilizar procedimentos de controle
erosivos causados, pela
de erosão.
instalação da praça.
Evitar, durante a concretagem, a
Concretagem em áreas
produção de resíduos fora dos
sensíveis.
locais previstos.
Recolhimento,
segregação e disposição
Programa de controle de resíduos.
dos resíduos gerados
nesta fase.
Corte, remoção e disposição em
Supressão de vegetação locais apropriados para a
na área da torre. cubagem. Utilizar a menor área
possível.
Cercar toda a área de trabalho,
não permitindo o acesso de
Isolamento da área de animais e pessoas estranhas.
trabalho. Sinalizar adequadamente a praça,
Praça de além de criar uma área de
lançamento de vivência.
cabos Acondicionar, adequadamente,
dentro da praça, os materiais.
Armazenamento dos Cuidados deverão ser tomados
equipamentos, dos com as áreas de proteção
carretéis e cabos. ambiental quando houver, por
exemplo: mata ciliar, córregos,
parques, reservas florestais, etc.
Cuidados com a segurança do
Colocação de isoladores.
trabalho. Observar o programa de
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Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
controle de resíduos.
Recolhimento,
segregação e disposição
e dos resíduos gerados Programa de controle de resíduos.
em todas as fases da
Comissionamentos obra.
Eliminação de todas as Realizar auditorias no sentido de
Não-Conformidades da entregar a obra ambientalmente
implantação da Linha de correta, obedecendo às exigências
Transmissão. da Licença de Instalação (LI).
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Canteiro de Obras
A localização do Canteiro será proposta pela construtora, com a sua
respectiva análise ambiental, para uma verificação, in loco, pela equipe de meio
ambiente do empreendedor.
As áreas elencadas para o canteiro deverão estar em locais que causem o
mínimo de impactos ambientais e às comunidades locais, e serem submetidas às
Prefeituras locais. A construtora deverá apresentar relatório contendo uma descrição
das áreas, o layout previsto, a estrutura funcional e suas respectivas instalações
(redes de água, esgotos, energia, acessos, alojamentos, ambulatórios, destino final
do lixo e controle de resíduos), o qual deverá ser submetido à análise do
empreendedor e dos órgãos ambientais responsáveis, se for o caso. Os
licenciamentos desses órgãos, quando solicitados, deverão ser apresentados ao
empreendedor antes das obras, para que seja liberada a instalação do canteiro.
Plano de Controle Ambiental (PCA)
5.2. Plano Ambiental da Construção (PAC)
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Topografia
Os serviços de topografia foram essenciais para definição traçado, a partir
de um estudo topográfico bem feito, impactos futuros serão evitados. A equipe
responsável assimilou o máximo de informações socioambientais a esse
levantamento, definindo um traçado o mínimo impactante.
Seguindo a Planta Perfil e o Projeto Executivo, a equipe de campo iniciará
os trabalhos de locação das torres, etapa inicial para implantação da LT.
Os trabalhos preliminares de topografia deverão seguir as seguintes
orientações:
- Reconhecimento prévio da área onde será realizada a locação da faixa, visando
minimizar os impactos ao meio ambiente;
- Antes do início dos serviços topográficos, a equipe responsável pelo levantamento
cadastral deverá verificar, em qualquer propriedade, se o proprietário recebeu a
comunicação do início dos serviços de implantação da Linha de Transmissão, ou
seja, a entrada das equipes em qualquer propriedade só será possível com a devida
autorização de passagem. Essa comunicação deverá ser dada de acordo com as
diretrizes do Programa de Comunicação Social;
- As equipes do levantamento topográfico deverão receber treinamento adequado, a
fim de se conscientizarem da importância de eliminar ou minimizar os impactos
ambientais referentes aos serviços;
- Todas as motosserras utilizadas nos serviços deverão estar obrigatoriamente
acompanhadas da licença específica (Licença para Porte e Uso de motosserra –
LPU). As recomendações constantes nas Normas de Segurança no Trabalho e do
Código de Conduta deverão ser cumpridas;
- A abertura de picadas de topografia será executada em conformidade com as
orientações e licença obtidas na INEMA/BA limitando podas e supressões ao
suficiente apenas para possibilitar a medição e locação da faixa de servidão, praças
de montagem e de lançamento;
- Encontrando-se restos cerâmicos ou artefatos de pedras lascadas ou qualquer
vestígio relacionado a civilizações antigas, ao longo de travessias de corpos d’água
ou nas proximidades onde serão instaladas as torres e as praças de lançamento de
cabos, ou quando da abertura de novos acessos, o fato deverá ser comunicado
imediatamente ao funcionário responsável, que retransmitirá a informação ao
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Estradas de Acesso
Os acessos a serem utilizados são os previstos no Projeto da Linha de
Transmissão, evitando-se, ao máximo, a abertura de outros. Prevendo assim, a
melhoria e utilização dos acessos já existentes. Durante a melhoria desses acessos,
poderão ser gerados materiais inconsolidados sujeitos a erosão e transporte por
águas pluviais. Dessa forma, deverão ser considerados os seguintes aspectos de
proteção ambiental:
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Terraplanagem
Em função das características da região, serão considerados os aspectos
listados a seguir para os serviços de terraplanagem, notadamente para estradas de
acessos, com o objetivo de minimizar, ou mesmo eliminar, a possibilidade de
degradação ambiental decorrente desses serviços.
O serviço terá que ser cuidadosamente planejado, objetivando evitar
impactos desnecessários ao meio ambiente.
Deverão ser considerados para os acessos:
- Os critérios especificados nas instruções técnicas de projeto, em relação à
drenagem de estradas de acesso e aos tipos de traçado (cortes e aterros) que
deverão ser evitados ao máximo;
- Melhoramento dos acessos existentes, objetivando o restabelecimento das
condições naturais da rede de drenagem, por meio da implantação de
bueiros/galerias, pontilhões, etc;
- Proteção de todos os taludes de cortes e/ou aterros, em tempo hábil, visando à
segurança das instalações e preservação do terreno contra a erosão, através do
plantio de vegetação adaptada à região e dispositivos de drenagem/contenção;
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- Até o encerramento da obra, as pistas das estradas de acesso serão mantidas sob
condições adequadas, para permitir tráfego permanente aos equipamentos e
veículos de construção, montagem e fiscalização.
Os seguintes itens deverão ser considerados para áreas de canteiro:
- O cumprimento rigoroso dos critérios especificados de projeto;
- Evitar serviços de terraplenagem nas áreas de almoxarifado e depósito de material
ao tempo, mantendo, sempre que possível, as vegetações rasteiras, retirando-se
apenas os arbustos necessários e evitando, ao máximo, cortar as árvores existentes.
O material deverá ser estocado sobre calços metálicos ou de madeira, de modo a
evitar seu contato direto com o solo;
- Manter protegidos e sob condições adequadas os acessos internos de circulação
entre os elementos dos canteiros;
- Manter protegidos todos os taludes de cortes e/ou aterros;
- Redução, ao máximo, dos serviços de terraplenagem/raspagem nessas áreas.
Deverão ser considerados para praças de montagem de torres e lançamento
de cabos os seguintes itens:
- Planejar os serviços com o objetivo de evitar processos erosivos;
- Prever seção típica com solo de escavação comum, empregando material
conforme especificação de projeto.
De maneira geral, as obras de terraplanagem devem ser, sempre que
possível, acompanhadas da instalação de dispositivos de drenagem que possibilitem
o escoamento das águas pluviais sem o desencadeamento de processos erosivos.
O Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento descreve as
práticas mais adequadas a serem adotadas nesse sentido.
Supressão de Vegetação
O corte seletivo e a supressão parcial da vegetação (NBR 5.422), nas áreas
diretamente afetadas pelo empreendimento, quando necessários, têm como
finalidade principal a abertura de acesso, limpeza, abertura e delimitação clara da
faixa de servidão, de serviço, de segurança, além das áreas de escavações das
bases das torres, praças de montagem e lançamentos de cabos.
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Escavações
a) Escavação em Solos: no que diz respeito à escavação em solos, para as
fundações das torres, deverão ser especialmente observados os critérios listados a
seguir:
- Dever-se-á evitar a utilização de máquinas pesadas na abertura de praças de
trabalho. A escavação deverá ser executada manualmente, nos locais mais críticos,
visando preservar, ao máximo, as condições naturais do terreno e sua vegetação;
- Todo o material escavado e não utilizado, proveniente, principalmente, da camada
superficial, rica em matéria orgânica, deverá ser espalhado superficialmente nas
áreas das torres.
- Todas as áreas de escavações em zonas de pastoreio deverão ser cercadas, a fim
de evitar a queda de animais de criação (bovinos caprinos, etc.);
-As cavas, quando abertas, deverão ser tampadas de forma adequada e segura.
Atualmente, em empreendimentos similares, vem-se utilizando a parte redonda das
bobinas menores com excelente resultado.
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A - Procedimentos Gerais:
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C - Proteção Ambiental:
No caso de detonação próxima ou em Áreas de Preservação Permanente,
deverá ser elaborado um procedimento específico de desmonte de rocha, a ser
enviado ao órgão ambiental responsável, antes do início dos serviços.
Para reduzir a onda de choque das detonações, deve-se evitar detonar
grande quantidade de furos ou fogos simultaneamente, usando retardos entre os
furos, e deixar parte do furo sem explosivos.
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Sinalização do Empreendimento
A implantação de placas de sinalização é importante para o bom andamento
dos trabalhos, pois aumenta a segurança dos trabalhadores e das populações do
entorno. O trânsito de veículos envolvidos com as obras, as proximidades de áreas
escolares ou a presença de animais na pista são alguns dos elementos que exigem
atenção das pessoas que circulam pela área, não só motoristas como também
pedestres e trabalhadores. Placas educativas, por exemplo, com recomendações
para a preservação da natureza, também são importantes ferramentas de Educação
Ambiental.
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Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
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Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
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Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
Comissionamento
Na fase de comissionamento das obras, além da parte técnica a ser
observada, deverá ser inspecionado o estado final dos seguintes itens:
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5.2.7. METAS
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Resoluções CONAMA
CONAMA 001/1990: Estabelece critérios acerca da poluição sonora.
CONAMA 002/1990: Dispõe sobre o Programa Nacional de Educação e Controle da
Poluição Sonora.
CONAMA 275/2001: Estabelece os Códigos de Cores para os Diferentes Tipos de
Resíduos.
CONAMA 307/2002: Estabelece Diretrizes, Critérios e Procedimentos para Gestão
dos Resíduos da Construção Civil.
CONAMA 357/2005: Dispõe sobre a Classificação dos Corpos de Água e Diretrizes
Ambientais para seu Enquadramento, bem como Estabelece as Condições e
Padrões de Lançamentos de Efluentes, e dá outras providências.
CONAMA 397/2008: Altera o inciso II do § 4º e a Tabela X do § 5º ambos do art. 34
da Resolução CONAMA nº 357, de 2005.
Leis Federais
Decreto 79.367/1977: Dispõe sobre Normas e Padrão de Potabilidade da Água.
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50,0% 50,0%
2.2 Cabo Condutor (entrega na obra) ALUBAR
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Mobilização e Instalação do Canteiro 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
3.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
. . . . . . . . . . . .
3.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS
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5.2.10. BIBLIOGRAFIA
PBA. Plano Básico Ambiental da UHE Jirau. Cap. 2: Programa Ambiental para
Construção. CESTE/BIODINÂMICA. Plano Básico Ambiental da LT 500kV SE
UHE Estreito – SE Imperatriz. Rio de Janeiro, 2008.
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5.3.1. APRESENTAÇÃO
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5.3.3. JUSTIFICATIVA
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5.3.4. OBJETIVOS
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5.3.6. METODOLOGIA
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Estudo de Risco
Análise de Risco de Estudo de Risco à Saúde
Segurança Humana Ecológico
O processo passo a passo: O processo passo a passo: O processo passo a passo:
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Estudo de Risco
Análise de Risco de Estudo de Risco à Saúde
Segurança Humana Ecológico
- Segurança de processos diversidade de espécies.
químicos e petroquímicos.
- Transporte de materiais Aplicações Típicas:
Perigosos - Estudos ambientais
- Sítios contaminados
- Segurança de processos - Seleção de locais para
ocupacionais industriais
- Estudos em mangues
- Gerenciamento de -Licenciamento/registros de
segurança e meio ambiente. pesticidas
- Controle da fabricação de
substâncias tóxicas,
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Investigação de acidentes
Os acidentes maiores, ou mesmo ocorrências anormais sem maiores
consequências, devem ser investigados, para que as ações corretivas possam ser
implementadas, além das conclusões do processo de investigação servirem de base
para a prevenção de eventos futuros.
É desejável que seja mantido sistemas de registro de ocorrências, onde as
informações relativas a esses casos fiquem armazenadas, de forma que ao longo do
tempo dados estatísticos das causas dos acidentes, ações corretivas adotadas e
alterações de projetos ou de procedimentos operacionais subsidiem ações e
projetos futuros.
As ações implementadas devem ser amplamente divulgadas para todos os
funcionários envolvidos na obra, de modo que as medidas adotadas possam
efetivamente surtir os efeitos preventivos desejados.
5.3.7. METAS
5.3.8. ATIVIDADES/AÇÕES/AVALIAÇÃO
Auditorias
Como todo programa considerado fiscalizador e ditador de medidas
preventivas, o PGR também requer um sistema de auditoria como forma de
acompanhamento e verificação da sua implementação, e o percentual de
emergências/acidentes controlados sujeitos à avaliação da eficácia do programa,
considerando os aspectos citados na metodologia.
Relatórios
Deverão ser elaborados Relatórios de Não Conformidades, acidentes e
incidentes, para a elaboração de indicadores, que serão vinculados a elaboração de
Plano de Controle Ambiental (PCA)
5.3. Programa de Gerenciamento de Riscos
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2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
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5.3.11. BIBLIOGRAFIA
5.4. PLANO DE
SEGURANÇA/EMERGÊNCIA
5.4.1. APRESENTAÇÃO
5.4.3 JUSTIFICATIVA
5.4.4 OBJETIVOS
5.4.6. METODOLOGIA
Ações
Para contemplar a Segurança do Trabalho nos ambientes do
empreendimento, é sugerido que sejam adotadas as medidas expostas abaixo:
- Fazer uma Análise de Risco da atividade executada pelo trabalhador, através da
identificação de riscos potenciais de acidentes físicos e materiais;
- Oferecer treinamento para correta execução de cada etapa do trabalho com
segurança, bem como manejo adequado das máquinas e ferramentas;
- Oferecer Equipamentos de Proteção Individual e promover o uso correto;
- Realizar inspeções de campo para vistoria em equipamentos e instalações;
- Sinalizar materiais (Pesados, difícil manejo, cortante, quente, corrosivo, tóxico,
inflamável, perfurante...) e a obra (Pisos e passagens irregulares, obstruídas,
escorregadias, com saliência ou buracos...) a fim de instruir os trabalhadores;
- Elaborar relatórios mensais com as ocorrências de eventuais acidentes, bem como
dispor medidas para evitar reincidência;
- Condições sanitárias de conforto e segurança das instalações do Canteiro de Obras
e nos pontos de apoio, no que diz respeito a refeitórios, sanitários,
abastecimento de água potável, destinação e tratamento de efluentes e resíduos
sólidos;
- Instalação de consultório e enfermaria para pronto atendimento na obra para
atendimentos emergenciais;
- Deslizamentos/Desmoronamentos
Emergência: Desmoronamentos em taludes causados pela ação da água (infiltração
de água da chuva, percolação da água através do solo ou rocha, ausência de
drenagem, dentre outras) ou pela alteração da geometria do talude (aumento da
altura ou inclinação, corte na base, aterro no topo do talude).
Disposição:
- Ao serem constatados indícios de instalação ou desmoronamento, o supervisor
ambiental, deve imediatamente vistoriar o local para identificar a causa provável do
evento e as medidas possíveis de estabilização. No caso de haver perigo de novos
desmoronamentos no mesmo local afetado, este deve ser interditado e medidas de
estabilização devem ser imediatamente iniciadas;
- Deverá ser realizada a limpeza do material do desmoronamento, de forma a
possibilitar o acesso de pessoal e equipamento;
- Deverá ser adicionado material (solo e/ou blocos de rocha) na base do talude,
formando uma berma de estabilização, se for o caso;
- Tombamento de Torre
Emergência: Ocorrência de Tombamento de torre provocando acidentes na faixa de
servidão, falta de energia.
Disposição:
- Ao verificar-se uma situação de emergência acima citada, o setor de segurança do
trabalho deverá imediatamente ser acionados, via rádio transceptor ou telefone;
- Os responsáveis da área afetada, com o apoio da brigada de emergência, devem
providenciar a evacuação do local e isolamento da área;
- Se houver vítimas, o ambulatório médico de imediato enviará a ambulância ao local
do acidente e os membros da área de segurança do trabalho que for acionado por
tais situações deverá tentar dar os primeiros socorros básicos e acionar de imediato
o ambulatório médico, informando o acidente, o local da ocorrência, sua identificação
pessoal e a gravidade do mesmo;
- A Segurança do Trabalho convocará uma comissão para investigação do acidente
e elaborará relatório técnico, no intuito de investigar as causas e propor medidas
preventivas para que situações semelhantes não voltem a se repetir.
- Afogamento
Emergência: Ocorrência inesperada por capotamento de máquinas, equipamentos
ou veículos próximo a áreas de rios e áreas alagadiças.
Disposição:
- O encarregado/supervisor que for acionado por tais situações deverá tentar dar os
primeiros socorros básicos e acionar de imediato o ambulatório médico e o setor de
Segurança do Trabalho, informando o acidente, o local da ocorrência, sua
identificação pessoal e a gravidade do mesmo;
- O ambulatório médico de imediato enviará a ambulância ao local do acidente (se
for o caso) e prestará os primeiros socorros de acordo com o tipo de gravidade da
lesão e número de acidentados, tomando as seguintes providências: imobilizando e
transportando o acidentado para o ambulatório médico do canteiro e prestando
atendimento de primeiros socorros com os recursos do ambulatório;
- Dependendo da gravidade da lesão, o acidentado deverá ser encaminhado para o
hospital mais próximo, onde a equipe médica do hospital avaliará a gravidade do
acidente, decidindo pela internação no próprio hospital ou transferência para outro
de maior porte;
- A Segurança do Trabalho convocará uma comissão para investigação do acidente
e elaborará relatório técnico, no intuito de investigar as causas e propor medidas
preventivas para que situações semelhantes não voltem a se repetir.
- Demais Emergências
Para cada atividade da obra, existirá uma Análise Preliminar de Risco, que é
uma ferramenta de análise de todas as etapas de um trabalho a serem realizados ou
em desenvolvimento. Caso necessário, a mesma conterá um item descrito como
“emergência” e nele estarão descritos as passos para os devidos atendimentos nos
casos de emergência.
Para cada Análise Preliminar de Risco desenvolvida ou revisada, será feito o
treinamento para todos os profissionais envolvidos.
Medidas Preventivas
Deverá ser estruturada a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA), segundo a NR-5, com empregados da empresa construtora, a qual se
reunirá periodicamente e deverá elaborar o Mapa de Riscos Ambientais, e definir os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), segundo a NR-6, a serem utilizados
pelos diferentes setores das obras, cuidando para que sejam utilizados e mantidos
estoques de reposição.
5.4.7 METAS
Este plano tem como meta evitar emergências e acidentes de forma segura,
aplicando as Normas Regulamentadoras. E em caso de acidentes e emergências
ambientais, dotar de técnicas emergenciais seguras e rápidas para que tenham o
maior sucesso possível em casos de acidentes.
5.4.8 ATIVIDADES/AÇÕES
5.4.9 AVALIAÇÃO
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
3 PLANO DE SEGURANÇA/EMERGÊNCIA
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
Análise de risco das atividades executadas
3.1 NOVO NORTE
pelos trabalhadores
Treinamento para os funcionários da obra 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
Adoção de medidas preventivas que visem a
3.5 NOVO NORTE
segurança do trabalhador
14,3% 14,3% 14,3% 14,3% 14,3% 14,3% 14,3%
3.6 Emissão de relatórios NOVO NORTE
5.4.12. BIBLIOGRAFIA
NBR 14.276/99.
Portaria Ministerial (MTb) 3.214/78 – NR-23
5.5.1 APRESENTAÇÃO
5.5.3. JUSTIFICATIVA
5.5.4. OBJETIVOS
5.5.6. METODOLOGIA
I - CLASSE A
São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados:
II – CLASSE B
São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel e papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
III – CLASSE C
São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem em
recuperação, como os produtos oriundos do gesso.
IV – CLASSE D
São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como:
tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos em clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
Inorgânico
Composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros,
borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas,
velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.
Plano de Controle Ambiental (PCA)
5.5. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Página 104
Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
Composição gravimétrica
Traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total do
lixo.
Peso específico
É o peso dos resíduos em função do volume ocupado, expresso em
kg/m³. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de
equipamentos e instalações.
Teor de umidade
Esta característica tem influência nos processos de tratamento e
destinação do lixo. Varia muito em função das estações do ano e da
incidência de chuvas.
Compressibilidade
O grau de compactação indica a redução de volume que uma massa
de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão determinada. A
compressibilidade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão
equivalente a 4 kg/cm2. Tais valores são utilizados para dimensionamento de
equipamentos compactadores.
Triagem e Acondicionamento
Resíduos Classe A
São tirados e acondicionados inicialmente em pilhas próximas aos locais de
geração, onde são executados os serviços e posteriormente transportados para os
contêineres destinados aos Resíduos Classe A, onde permanecem acondicionados
até serem transportados para uma usina de reciclagem de resíduos da construção
civil ou outro destino licenciado para receber esta classe de resíduo. Parte dos
sedimentos retirados na fase de escavação será reaproveitada na própria obra.
Resíduos Classe B
As madeiras são dispostas inicialmente nas áreas de acondicionamento
temporário, nos dispositivos de acondicionamento destinados a este tipo de resíduo,
que estão devidamente distribuídas nos locais geradores, onde serão
posteriormente transportadas até a central de resíduos ou para uma baia destinadas
as madeiras, onde ficam até serem reutilizadas ou recicladas na própria obra, ou
destinadas para reutilização e/ou reciclagem por terceiros.
O plástico é acondicionado inicialmente nas áreas de acondicionamento
temporário, no dispositivo de acondicionamento destinado ao plástico, que estará
devidamente distribuído nos locais geradores, onde é posteriormente transportado
até a baia destinada ao plástico, ficando acondicionado até ser vendido ou doado
para cooperativas de coleta seletiva e triagem de resíduos ou aparistas.
Os metais, papel e papelão, vidros e outros são dispostos inicialmente em
um dispositivo de acondicionamento, que ficarão próximos ao local gerador, onde
são posteriormente transportadas as baias destinadas ao recebimento destes
materiais, ficando acondicionados até serem vendidos ou doados para cooperativas
de coleta seletiva de resíduos ou aparistas.
O papel e o papelão quando gerados em grande volume são inicialmente
enfardados nos locais geradores até serem transportados até um dispositivo
Resíduos Classe C
O gesso e outros materiais dessa classe são inicialmente acondicionados
em áreas de acondicionamento temporário, em dispositivos apropriados, que estarão
devidamente distribuídas nos locais geradores. A partir daí são transportados para
local de acondicionamento, preferencialmente protegido de intempéries, para
posterior destinação à usina de reciclagem de resíduos da construção civil,
reciclagem específica para essa classe de material, ou outra área devidamente
licenciada.
Resíduos Classe D
Os Resíduos Classe D, observadas as recomendações técnicas para alguns
materiais constantes na NBR 10.004, são acondicionados em baias ou dispositivos
apropriados, de modo a evitar contaminação do solo ou lixiviação e diluição em
águas pluviais, até serem destinados a locais devidamente licenciados e habilitados
a receber esta classe de resíduo.
Acondicionamento do Lixo
Os tipos de recipientes apropriados para o acondicionamento dos materiais
descartáveis são:
- Metálicos: de lata ou chapa galvanizada ou pintada
- Plástico rígido.
- Saco plástico: de polietileno, colorido, não devendo ser transparente.
- Saco de papel: só de papel, ou de papel com camada interna de plástico.
As principais características a serem observadas em tais recipientes são:
- Ser hermético e à prova d’água.
- Resíduo industrial
Assim como para os demais tipos de resíduos, as empresas contratadas e
subcontratadas promoverão a coleta periódica do resíduo industrial e seu
encaminhamento para o destino final, de acordo com sua classificação.
Excetuando-se os resíduos inflamáveis, reativos, oleosos, orgânico-
persistentes ou que contenham líquidos livres, os demais deverão ser dispostos em
aterros industriais exclusivos e especialmente preparados para este fim, licenciados,
instalados e operados conforme as legislações vigentes, atendendo às disposições
legais pertinentes e às normas da ABNT.
Nesses aterros, os resíduos deverão ser dispostos de acordo com o plano
de segregação elaborado de forma a evitar que resíduos incompatíveis sejam
dispostos no mesmo local, provocando reações indesejáveis.
Coleta e Transporte
A cargo da empresa contratada para execução do projeto, o sistema de
coleta e transporte dos resíduos deverá apresentar segurança e pontualidade, posto
que a falha operacional no sistema possa gerar efeitos negativos como poluição
visual, odores e surgimento de focos de vetores como moscas, mosquitos e etc.
Figura 8: Acima caminhão para coleta de resíduos sólidos e abaixo caminhão para coleta de
resíduos líquidos
5.5.7. ATIVIDADES/AÇÕES
Destino Final
É a área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da
construção civil, Classe A, conforme a classificação da Resolução do CONAMA N°
307/02, e resíduos inertes no solo, visando à estocagem de materiais segregados,
de forma a possibilitar o uso futuro dos materiais ou futura utilização da área
conforme princípios da engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem
causar danos à saúde pública e ao meio ambiente.
Beneficiamento
Consiste na operação que permite a requalificação dos resíduos da
construção civil por meio de reutilização, reciclagem, valorização energética e
tratamento para outras aplicações.
Reutilização
É o reaproveitamento dos resíduos da construção civil sem transformação
física ou físico-química, assegurado, quando necessário, o tratamento destinado ao
cumprimento dos padrões de saúde pública e meio ambiente.
Segregação
Consiste na triagem dos resíduos da construção civil no local de origem ou
em áreas devidamente licenciadas para esta atividade, segundo classificação
exigida por norma regulamentadora.
A segregação dos resíduos tem como finalidade evitar a mistura daqueles
incompatíveis, visando garantir a possibilidade de reutilização, reciclagem e a
segurança no manuseio. Todos os funcionários serão devidamente treinados sobre
a correta separação, acondicionamento, transporte e destinação final dos resíduos e
o que a mistura de resíduos incompatíveis pode causar.
Redução
É o ato de diminuir de quantidade, em volume ou peso, tanto quanto
possível, de resíduos oriundos das atividades da construção civil.
Reciclagem
É o processo de transformação de resíduos da construção civil que envolve
a alteração das propriedades física e físico-química dos mesmos, tornando-os
insumos destinados a processos produtivos.
O entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande utilidade para a
construção civil. Seu uso mais tradicional, com sua colocação em aterros, nem
sempre é o mais racional, pois ele serve também para substituir materiais
normalmente extraídos de jazidas ou pode se transformar em matéria-prima para
componentes de construção, de qualidade comparável aos materiais tradicionais.
É possível produzir agregados como areia, brita corrida para uso em
pavimentação, contenção de encostas, canalização de córregos, e uso em
argamassas e concreto, sendo também possível fabricar componentes de
construção, como blocos, briquetes, tubos para drenagem, placas. Para todas as
aplicações, é possível obter similaridade de desempenho em relação a produtos
convencionais, com custos muito competitivos.
A produção de componentes deve considerar a necessidade de cuidados
especiais para que a composição do entulho não prejudique o produto final. Além
disso, o controle da composição e do processamento do material é indispensável.
Todos os resíduos terão tratamento preventivo quanto aos riscos de
destinação final, segundo os padrões técnicos vigentes e normas técnicas da ABNT.
Deverá ser implantado um sistema de coleta seletiva de resíduo.
5.5.7.1.Treinamento/Educação Ambiental
5.5.8. AVALIAÇÃO
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.5.11. BIBLIOGRAFIA
5.6.1 APRESENTAÇÃO
dos colaboradores também deve ser específica e estar, dentro do possível, em local
afastado das áreas mais críticas em relação ao ruído, além de adotarem medidas
para o controle acústico.
O meio mais direto de atenuar os efeitos do ruído consiste em controlá-lo
diretamente na fonte, reduzindo a emissão sonora. Para cada fonte de ruído deverá
ser previsto uma técnica específica de controle. Como por exemplo, através do uso
de sistemas de amortecimento de vibrações, abafadores, silenciadores de fluxo de
gases, entre outros.
Outra medida comumente utilizada para fontes fixas, quando viável, é o
enclausuramento do equipamento ruidoso, por meio da construção de uma sala para
o seu isolamento ou da instalação de painéis em torno dele, o que reduz a
transmissão sonora, resultando e um nível de ruído externo adequado. Como
medida de mitigação dos impactos do ruído provenientes do transito de veículos, o
empreendedor deverá instruir todos os motoristas envolvidos na fase de implantação
do empreendimento para que se estabeleça uma velocidade controlada. Os
veículos, ao passarem sobre obstáculos, principalmente os caminhões, emitem
ruído, decorrente desse movimento, proveniente de rodas, suspensão,
deslocamento de carroceria e eventualmente da movimentação de carga, se esta
não estiver bem fixada, além da própria aceleração do veículo.
Propõe-se que o empreendedor utilize de meios para que os veículos e
equipamentos utilizados apresentem baixos índices de ruídos, além de uma
sistemática de manutenção periódica, visando eliminar problemas mecânicos
operacionais.
Outra medida a ser aplicada consiste na realização de inspeções periódicas
nos veículos envolvidos na fase de implantação do empreendimento, sejam eles da
própria empresa ou de terceiros. Este procedimento permitirá exigir do proprietário a
manutenção do veículo, em especial ao sistema de escapamento, nas condições
originais de fabricação. Esta manutenção pode ser vinculada a liberação dos
veículos para circulação dentro do site e deverá ser feita com frequência a ser
definida.
Também, para auxiliar na redução do impacto gerado pelo aumento do
tráfego, o empreendedor deverá limitar, sempre que possível, o trafego no período
5.6.3 JUSTIFICATIVA
5.6.4 OBJETIVOS
5.3.6 METODOLOGIA
Ruído
No que se refere aos níveis de ruídos, deverá ser respeitada a legislação
pertinente, especificamente a Resolução Conama nº 001/90, que estabelece critérios
e padrões para emissão de ruído por atividade industrial, e que considera como
aceitáveis os níveis de ruídos previstos nas normas técnicas da ABNT, NBR
10.151/87 (atualizada em junho de 2000, Avaliação de Ruídos em áreas habitadas
visando o conforto da comunidade) e NBR 10.152/87 (Níveis de ruídos para conforto
acústico).
5.6.7 ATIVIDADE/AÇÕES
5.6.8 AVALIAÇÃO
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS
. . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.6.11 BIBLIOGRAFIA
5.7.1. APRESENTAÇÃO
5.7.3 JUSTIFICATIVA
5.7.4. OBJETIVOS
5.7.6 METODOLOGIA
Emissões de Gases
Para o controle das emissões de gases durante a fase de implantação,
acontecerá inspeções, no regime de auditoria, podendo, para tal, ser selecionado
qualquer veículo ou máquina em uso. Nas inspeções internas dos locais de obras
será registrada ainda a correta utilização de EPI, pelos funcionários. De mesma
forma, os resultados obtidos serão utilizados para ajuste e/ou substituição de
equipamentos e máquinas, para ajuste de filtros de contenção de gases e para
campanhas de esclarecimento à população através do Programa de Comunicação
Social e Educação Ambiental.
5.7.7. ATIVIDADE/AÇÕES
5.7.8. AVALIAÇÃO
ASSINATURAS E LICENÇAS
LI
a Emissão de Licença de Instalação CLIENTE
1 ENGENHARIA
Topografia - Locação das torres no campo e
1.1 TOPOCART
PLDV
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
5.7.11. BIBLIOGRAFIA
5.8.1. APRESENTAÇÃO
5.8.3. JUSTIFICATIVA
5.8.4. OBJETIVOS
Este Programa tem como principal objetivo localizar e atuar nas áreas com
maior fragilidade, ao longo do traçado proposto, sugerindo e adotando as medidas
de prevenção e correção mais adequadas e eficazes para controlar processos
erosivos, evitando que se instalem durante as diversas etapas das obras.
5.8.6 METODOLOGIA
Ações
As ações a serem adotadas em cada ponto crítico identificado ao longo do
traçado dependerão das características físicas desse local, como comprimento e
declividade das encostas, características do processo erosivo e sua relação com a
rede de drenagem, bem como, características litológicas e dos solos. Cada um dos
cenários identificados deve ser avaliado especificamente pela construtora e sua
equipe técnica, para que se decida quanto à melhor intervenção.
As medidas preventivas e de controle da deflagração e desenvolvimento dos
processos erosivos consideram, principalmente, o escoamento das águas
superficiais, evitando fluxos concentrados, e dissipando a energia da água em
superfície.
O controle do escoamento das águas superficiais evita concentrações de
fluxos e permite a dissipação da energia da água, conduzindo-a para locais
adequadamente protegidos. Essa é uma medida corretiva e de controle fundamental
para evitar a ocorrência e/ou a intensificação de possíveis focos de erosão. Sistemas
de drenagem superficial e proteção dos taludes de corte e aterro com gramíneas
evitam que esses processos ocorram.
O assoreamento ocorre pela movimentação de terra, principalmente durante
o período de obras, podendo estar associado tanto ao transporte do material
escavado quanto a rupturas e instabilidade de taludes decorrentes das
descontinuidades hídricas subsuperficiais, provocadas pelos próprios cortes. Como
medida preventiva e de controle de assoreamentos é fundamental a retenção de
sólidos através de bermas de contenção e de sedimentos em bacias de
sedimentação para decantação posicionadas entre o local da obra e os corpos
hídricos, sempre que necessário.
Cortes e aterros
Deverá ser realizada a construção prévia de estruturas de
contenção/confinamento de sólidos que impeçam o deslocamento de material não
consolidado, além dos “off-sets” projetados de aterros a serem reconstruídos em
planícies fluviais, evitando-se o assoreamento dos cursos d’água.
Estas estruturas podem ser constituídas por diques iniciais de contorno,
construídos com solos compactados, com drenagem adequada e proteção à erosão;
matacões e/ou “rachão”, formando enrocamento; caixas de gabião; solo-cimento
ensacado; ou qualquer outra estrutura que propicie a retenção dos sólidos. Após a
construção do maciço de aterro, esta estrutura exercerá também a função de
proteção de sua base à erosão e solapamentos decorrentes de eventuais episódios
de cheias dos rios ou de acúmulo de águas pluviais.
Medidas Corretivas
Os próprios dispositivos do sistema de drenagem e demais elementos
construtivos previstos nas obras da LT deverão se prestar à correção de eventuais
ocorrências de erosão e/ou assoreamento.
5.8.8. AVALIAÇÃO
ASSINATURAS E LICENÇAS
LI
a Emissão de Licença de Instalação CLIENTE
1 ENGENHARIA
Topografia - Locação das torres no campo e
1.1 TOPOCART
PLDV
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Adoção de medidas preventivas e de controle 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
5.8.11. BIBLIOGRAFIA
5.9.1. APRESENTAÇÃO
5.9.3. JUSTIFICATIVA
5.9.4 OBJETIVOS
5.9.6 METODOLOGIA
Estratégia de execução:
O período inicial das obras é o que requer maior cuidado quanto à
modificação do cotidiano das pessoas, exigindo uma readequação de seus
hábitos. A partir daí e durante todo o período de construção do
empreendimento deverá ser mantida uma vigilância preventiva quanto a
possíveis acidentes.
Buscar-se-á uma interação com as comunidades, especialmente
através da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento, no sentido de
compatibilizar as atividades com a realidade local.
O monitoramento deverá ser constante, para que se possa aferir a
adequação das medidas adotadas durante a implantação do canteiro e dos
acessos aos locais das obras, as quais podem ser identificadas em 2 etapas:
5.9.7. META
5.9.8 AVALIAÇÃO/MONITORAMENTO
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
Mobilização e Instalação do Canteiro 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.9.11. BIBLIOGRAFIA
5.10.1. APRESENTAÇÃO
5.10.3. JUSTIFICATIVA
5.10.4. OBJETIVOS
5.10.6. METODOLOGIA
Divulgação
A divulgação deve partir do Departamento de Recursos Humanos da empresa
construtora, com o apoio das prefeituras municipais, bem como estações de rádio
locais, antes do início das obras.
Cadastramento
O cadastramento dos trabalhadores interessados deve ser realizado antes
do início das obras (recomenda-se 02 meses), em tempo hábil ao treinamento a ser
desempenhado pela função o posto de trabalho.
A construtora deve divulgar previamente o interesse na contratação de mão
de obra local nos meios de comunicação local, para orientar quais os locais de
entrega do cadastro da população, que devem abordar no mínimo: Nome, Idade,
Sexo, Escolaridade, Experiência anterior, Deficiência (auditiva, fala, física, visual),
Treinamento e Capacitação
As atividades de treinamento e capacitação dos trabalhadores recrutados
devem ser iniciadas antes do início das obras (recomenda-se 02 meses) e objetivam
a orientação sobre os principais aspectos do projeto, de sua estrutura de gestão, de
seu código de conduta relativo ao relacionamento com residentes nas áreas de
influência do empreendimento, de suas obrigações quanto aos aspectos de saúde e
segurança no trabalho, incluindo o uso de EPI’s – Equipamento de Proteção
Individual.
5.10.7 METAS
5.10.8. ATIVIDADES/AÇÕES
Quadro 10: Material de apoio do Plano de Contratação e Capacitação de Mão de Obra Local
ATIVIDADE RECURSO ESPECIFICAÇÕES
Equipamento Técnico Trabalhadores/Equipe EPI’s
5.10.10 AVALIAÇÃO
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
Promover troca de informações diárias entre 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66%
3.7 os trabalhadores e o gerente responsável NOVO NORTE
pela obra
Disponibilizar aos empregados a 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66%
oportunidade de realização de cursos de
3.8 NOVO NORTE
reciclagem para o melhor desempenho das
atividades
5.10.13. BIBLIOGRAFIA
5.11.1. APRESENTAÇÃO
5.11.3. JUSTIFICATIVA
5.11.4. OBJETIVOS
5.11.6. METODOLOGIA
Emissão de Relatórios
Os relatórios das atividades serão encaminhados ao órgão licenciador
quadrimestralmente.
5.11.7. METAS/ATIVIDADES/AÇÕES
5.11.8.AVALIAÇÃO
CRONOGRAMA FÍSICO
ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL MESES APÓS A EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ASSINATURAS E LICENÇAS
LI
a Emissão de Licença de Instalação CLIENTE
1 ENGENHARIA
Topografia - Locação das torres no campo e
1.1 TOPOCART
PLDV
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.11.10. BIBLIOGRAFIA
5.12.1. APRESENTAÇÃO
5.12.3. JUSTIFICATIVA
5.12.4. OBJETIVOS
5.12.6. METODOLOGIA
Licença de Passagem
Deverão ser apresentadas individualmente aos proprietários, as atividades e
serviços a serem realizados na implantação do empreendimento. Neste primeiro
momento serão prestados esclarecimentos sobre o cadastro topográfico, dos
levantamentos físicos de terras e benfeitorias, critérios para determinação de
valores, avaliação e indenização, documentação necessária para a escrituração da
servidão de passagem, da necessidade de abertura de estradas de acesso e praças
de lançamento, da passagem aérea dos cabos condutores e a consequente
energização da Linha de Transmissão.
Desta forma, será elaborado um documento específico, intitulado Licença de
Passagem, onde constará de forma sucinta as características do empreendimento, a
necessidade de remoção de edificações e recursos naturais, os riscos e restrições a
serem impostos na faixa de domínio e a consequente indenização pelos danos
causados na propriedade.
DADOS DA PROPRIEDADE:
Será informado se consta averbada na matrícula, a presença de área de
reserva legal ou não.
Quanto à situação de ocupação do imóvel será considerado:
Se de domínio, quando o proprietário possui documento de propriedade
registrado no Cartório de Registro de Imóveis (ou que esteja providenciando).
Se de posse, quando o ocupante está em área de domínio público. Ex: faixa
de marinha. Se de posse em área particular, quando o ocupante está em área de
terceiros.
Se de situações extraordinárias, será explicado no item observações;
No caso de ocupante de terreno por posse, será preenchido o termo de
declaração, que consiste no reconhecimento da posse pelo cidadão, mediante
testemunho do confrontante anterior e posterior ao imóvel serviente.
Prosseguindo, na folha cadastral irá constar os demais itens para
identificação do imóvel:
Distrito: Onde se situa o imóvel.
Município: ao qual pertence o distrito.
Comarca: a que pertence o município.
Estado: unidade de Federação a qual pertence o município.
Denominação/Região: quando a propriedade tem algum nome específico e/ou nome
da localidade;
Identificação Fundiária: nome de gleba e número de lotes;
Discriminação de documentos Registrados: constará a informação da comarca a que
pertence o município, o ofício – conforme escritura, pois existem comarcas com mais
de um ofício, a matrícula/transcrição, livro e folha – números constantes de escritura
ou do registro, área de cada documento em hectares, assim como a área total, onde
constará o somatório das áreas.
No cadastro do ITR/CCIR, constará o número (sempre com 13 algarismos),
o módulo, o número do módulo, a Fração Mínima de Parcelamento – FMP, a área de
cada documento, bem como, o somatório das mesmas, sempre em hectare.
Cumpre destacar que ambos os cadastros são fundamentais para a
discussão dos critérios a serem adotados para a indenização dos proprietários
interferidos. Com o objetivo de manter os proprietários rurais sempre informados
Cartilhas e folders
Deverá ser elaborada em consonância com o Programa de Comunicação
Social, uma cartilha/folder para distribuição junto aos proprietários rurais contendo
informações tais como: sistema de transporte, segurança pública e trânsito, data e
período dos lançamentos de cabos, nas rodovias e estradas municipais,
funcionamento da área do canteiro e das estruturas da obra, cuidados ambientais,
entre vários outros.
Sugere-se, também, que os assuntos apresentados abaixo sejam
contemplados nas cartilhas/folders:
− Prestação de informações sobre as justificativas de construção das LT;
− Cronograma informando as etapas da obra;
− Prestação de esclarecimentos sobre as questões ambientais com ênfase nas
restrições de uso na faixa de servidão das LT. Explicitar que esta faixa consiste em
área de segurança para o empreendimento, sendo necessário estabelecer algumas
restrições de uso de modo a preservar a segurança das linhas e dos usuários dos
terrenos sob seu domínio. Os proprietários e usuários das terras localizadas sob a
faixa de servidão deverão ser informados que, durante toda a fase de operação das
LT, deverão se submeter às restrições de uso e ocupação desta faixa, com a
impossibilidade de construção de benfeitorias, de realização de queimadas e de
cultivos de produtos agrícolas de grande porte, como eucaliptos e vegetação
arbórea, que possam colocar em risco a segurança do empreendimento e da
população. Não existe nenhuma restrição para criação de animais e plantios de
culturas rasteiras ou de médio porte (banana, café, milho, feijão, soja etc.);
− Esclarecimentos quanto à indenização da faixa de servidão por restrição de uso
salientando que o processo de negociação deverá ser transparente. Serão objeto de
indenização as benfeitorias que porventura estejam localizadas na área do traçado
das LT;
b) Nível de Manejo
Manejo Avançado: caracteriza-se pela adoção de práticas agrícolas que
demonstram o interesse do proprietário na obtenção de produtividades altas e na
conservação das características desejáveis do solo em sua propriedade. Assim
nesse manejo o solo será usado conforme sua aptidão agrícola e a aplicação de
capital será intensa, tanto na mecanização, principalmente no envaletamento e
construção dos diques e barragens, como no manejo integrado de pragas e
doenças, conservação do solo e plantio de variedades melhoradas, refletindo um
alto nível tecnológico da propriedade.
c) Acessibilidade
Vários fatores influenciam direta ou indiretamente na valorização de um imóvel rural.
Um destes fatores e a condição de acesso à propriedade, que pode ser identificada
de cinco maneiras distintas, analisadas sob o ponto de vista de sua construção,
conservação e manutenção.
Acessibilidade Ótima: imóveis servidos por rodovias pavimentadas.
Acessibilidade Muito Boa: imóveis servidos por rodovias não asfaltadas, porém
com ótima faixa de rolamento, ótima visibilidade, sem aclives acentuados e com
manutenção constante dos órgãos estaduais e municipais.
Acessibilidade Boa: servidos por rodovias cascalhadas ou não, com boa faixa de
rolamento, mas com limitações quanto a largura, aclives e manutenção.
Acessibilidade Regular: estradas construídas espontaneamente, sem nenhum
projeto ou anteprojeto, restritas ao tráfego de veículos leves, denominadas Estradas
Rurais, com boa trafegabilidade durante o ano todo.
- Acessibilidade Ruim: imóveis servidos por estradas rurais (acessos vicinais) que
não oferecem satisfatórias condições de tráfego e com sérios problemas nos dias de
chuva.
Distante: 16 a 30 km
Pesquisa de Preços
De acordo com o estabelecido pelas NBR-5.676 e NBR-8.799, da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas, para avaliação de imóveis urbanos e
rurais, respectivamente, serão coletados preços de mercado, para terras,
benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas, visando a determinação de valores
unitários básicos para serem utilizados nas avaliações. A pesquisa será realizada na
Área de Influência do empreendimento, sendo então estabelecidos preços
diferenciados para indenização, de acordo com a região homogênea onde a
propriedade está inserida.
Negociação de Imóveis
Será emitido laudo técnico de avaliação, assinado por profissionais
devidamente habilitados, na forma das Leis 5.194/66 e 5.524/68 e do Decreto-Lei
90.922/85, contendo os valores a serem apresentados para negociação com os
proprietários pela interferência do empreendimento (remoção de benfeitorias,
servidão administrativa, entre outros), de acordo com as Normas Técnicas
Brasileiras e de Engenharia de Avaliações.
Serão apresentados ao proprietário ou beneficiários do imóvel os valores de
avaliação, com os respectivos levantamentos para verificação da procedência das
avaliações, e também as informações e esclarecimentos que se façam necessários
ao entendimento do proprietário.
5.12.8. AVALIAÇÃO
NOME DA
PROCESSO NOME DO PROPRIETÁRIO MUNICÍPIO
PROPRIEDADE
RES. LEGAL ASS. DOS PEQUENOS
SPTE BA-013 ASSOC PROD RURAIS DA BARREIRAS
MANTIQUEIRA MANTIQUEIRA
ESPÓLIO DE PEDRO O. DA
SPTE BA-015 SILVA (JOAQUIM SILVA DE BARREIRAS
OLIVEIRA)
NOME DA
PROCESSO NOME DO PROPRIETÁRIO MUNICÍPIO
PROPRIEDADE
ESPÓLIO JOÃO PEREIRA DE
ARAÚJO (JOELYNY DE
SPTE BA-028 S/D BARREIRAS
SOUZA ARAÚJO
MENDONÇA)
ESTRADA MUNICIPAL DO
SPTE BA-029 S/D BARREIRAS
BUQUEIRÃO
ESPÓLIO JOÃO PEREIRA DE
ARAÚJO (JOELYNY DE
SPTE BA-030 S/D BARREIRAS
SOUZA ARAÚJO
MENDONÇA)
JOSÉ RODRIGUES GOMES
SPTE BA-031 (MANOEL PEREIRA DE BARREIRAS
ARAÚJO)
FRANCISCO MONTEIRO DA
SPTE BA-032 CATOLÂNDIA
SILVA
JOSEMAR OLIVEIRA DO
SPTE BA-033 CATOLÂNDIA
NASCIMENTO
MANOEL PEREIRA DE
SPTE BA-034 CATOLÂNDIA
ARAÚJO
ADALCIO ALMEIDA DA
SPTE BA-035 CATOLÂNDIA
PAIXÃO
RES.LEGAL
ASS. DOS PEQUENOS
ASSENT
SPTE BA-037 PROD. RURAIS DO CATOLÂNDIA
BUQUEIRÃO
BUQUEIRÃO DO JUSTINO
DO JUSTINO
ESTRADA
SPTE BA-038 ESTRADA MUNICIPAL CATOLÂNDIA
MUNICIPAL
NOME DA
PROCESSO NOME DO PROPRIETÁRIO MUNICÍPIO
PROPRIEDADE
SÃO
SPTE BA-047 S/D AIRTON
DESIDÉRIO
ORMESIO RODRIGUES DE SÃO
SPTE BA-048
SOUZA DESIDÉRIO
FAZ.VEREDA ORMESIO RODRIGUES DE SÃO
SPTE BA-049
GRANDE 2 SOUZA DESIDÉRIO
ROÇADO JOSÉ PAULINO GOMES SÃO
SPTE BA-050
VELHO ROSA DESIDÉRIO
ESPÓLIO DE AMADEU SÃO
SPTE BA-051 FAZ. VAU
RODRIGUES DE CARVALHO DESIDÉRIO
JOSÉ ADEMAR FERNANDES SÃO
SPTE BA-052 SITIO VAU
RODRIGUES DESIDÉRIO
PROJETO
ESPÓLIO DE EMIDIO JOSÉ SÃO
SPTE BA-053 CODEVASF
DE SOUZA DESIDÉRIO
LOTE 02
CANAL SÃO
SPTE BA-054 CANAL MUNICIPAL
MUNICIPAL DESIDÉRIO
PROJETO
ESPÓLIO DE EMIDIO JOSÉ SÃO
SPTE BA-055 CODEVASF
DE SOUZA DESIDÉRIO
LOTE 02
SÃO
SPTE BA-057 RIO SÃO DESIDÉRIO
DESIDÉRIO
LOTE 01 – SÃO
SPTE BA-059 ODESINO SILVERIO ALVES
CODEVASF DESIDÉRIO
JOÃO MARQUES PEREIRA I SÃO
SPTE BA-060
SILVA DESIDÉRIO
SÃO
SPTE BA-061 BR/135 BR/135
DESIDÉRIO
JOÃO MARQUES PEREIRA I SÃO
SPTE BA-062 S/D
SILVA DESIDÉRIO
JOSELIO PEREIRA DE SÃO
SPTE BA-063 S/D
OLIVEIRA DESIDÉRIO
SALVADOR FERREIRA DOS SÃO
SPTE BA-064 CHÁCARA
SANTOS DESIDÉRIO
EST. MUNICIPAL ROÇADO SÃO
SPTE BA-065 S/D
VELHO DESIDÉRIO
JOSELIO PEREIRA DE SÃO
SPTE BA-066 S/D
OLIVEIRA DESIDÉRIO
ESPÓLIO DE HERCÍLIO
RODRIGUES DOS SANTOS SÃO
SPTE BA-067 S/D
(AGUINALDO RODRIGUES DESIDÉRIO
DIAS)
MANOEL BARBOSA DE SÃO
SPTE BA-068 S/D
SOUSA DESIDÉRIO
LUIZ CARLOS DE SOUZA SÃO
SPTE BA-069 S/D
ALMEIDA DESIDÉRIO
NOME DA
PROCESSO NOME DO PROPRIETÁRIO MUNICÍPIO
PROPRIEDADE
CASA DO SÃO
SPTE BA-070 ODOM DE ALMEIDA PINTO
PRODUTOR DESIDÉRIO
ESPÓLIO DE SILVIO JOSÉ
SÃO
SPTE BA-071 S/D SANTOS (MANOEL
DESIDÉRIO
BARBOSA DE SANTANA)
SÃO
SPTE BA-072 BELA VISTA ALMIRO ROSENO DE LIRO
DESIDÉRIO
ANTÔNIO RIBEIRO DE SÃO
SPTE BA-073 S/D
SOUZA DESIDÉRIO
SÃO
SPTE BA-074 EST.MUNICIPAL ESTRADA MUNICIPAL
DESIDÉRIO
CASA DO SÃO
SPTE BA-075 ODOM DE ALMEIDA PINTO
PRODUTOR DESIDÉRIO
BR-
SÃO
SPTE BA-076 462/SENTIDO BA-463
DESIDÉRIO
RODA VELHA
JOÃO BARBOSA DE SOUZA SÃO
SPTE BA-078 S/D
SOBRINHO DESIDÉRIO
ENEDINO LEONE DE
FAZ. CAPÃO DA SÃO
SPTE BA-079 ALMEIDA (LECIO ANTÔNIO
MAMONINHA DESIDÉRIO
DE ALMEIDA)
FAZ. MATO DA FLORISVALDO FERREIRA SÃO
SPTE BA-080
LAGOA DOS ANJOS DESIDÉRIO
ENEDINO LEONE DE
FAZ. CAPÃO DA SÃO
SPTE BA-081 ALMEIDA (LECIO ANTÔNIO
MAMONINHA DESIDÉRIO
DE ALMEIDA)
SÃO
SPTE BA-082 PAULO CÉSAR DE ALMEIDA
DESIDÉRIO
SPTE BA- SÃO
PAULO CÉSAR DE ALMEIDA
082A DESIDÉRIO
JUVENCIO RODRIGUES DE SÃO
SPTE BA-083 S/D
SOUZA DESIDÉRIO
FAZ. SÃO
SPTE BA-084 PEDRO DAVI SHIMITT
PALMEIRAL DESIDÉRIO
ESTEVAM DE MENEZES SÃO
SPTE BA-085
JUNIOR DESIDÉRIO
SÃO
SPTE BA-086 RIO GRANDE RIO-RIO GRANDE
DESIDÉRIO
FAZ. JARDIMIRO PEREIRA SÃO
SPTE BA-087
COQUEIRINHO DUTRA DESIDÉRIO
JORGE ANTÔNIO LUZ SÃO
SPTE BA-088
BRAGA DESIDÉRIO
FAZ. MANOEL BAILON FERREIRA DOS SÃO
SPTE BA-089
DE SOUZA ANJOS DESIDÉRIO
ORLANDO COELHO SÃO
SPTE BA-090 S/D
BARRETO FILHO DESIDÉRIO
NOME DA
PROCESSO NOME DO PROPRIETÁRIO MUNICÍPIO
PROPRIEDADE
JOAQUIM PEREIRA DOS SÃO
SPTE BA-091 FAZ. BEIRA RIO
SANTOS DESIDÉRIO
FAZ. BEIRA RIO SÃO
SPTE BA-092 NILTON RUPENTTAL
I DESIDÉRIO
PAULO PIRES (JORGE SÃO
SPTE BA-093 S/D
BRAGA) DESIDÉRIO
ESTRADA MUNICIPAL SÃO
SPTE BA-094 EST.MUNICIPAL
PAULÃO DESIDÉRIO
PAULO PIRES (JORGE SÃO
SPTE BA-095 S/D
BRAGA) DESIDÉRIO
SÃO
SPTE BA-096 PAULO BRAGA
DESIDÉRIO
SÃO
SPTE BA-097 FAZ.PAJESSICA SIDERURGICA VALINHO
DESIDÉRIO
FAZ. CARLOS EDUARDO REIS SÃO
SPTE BA-098
ESPERANÇA CRUZ DESIDÉRIO
JORGE KOBIRAKI/VALTER SÃO
SPTE BA-099 FAZ. MAMEIRAL
ROBIRAKI DESIDÉRIO
FAZ. CEDRICH ANTONIO SÃO
SPTE BA-100
BOMBARDA BOMBARDA DESIDÉRIO
ESTRADA SÃO
SPTE BA-101 ESTRADA MUNICIPAL
PAULÃO DESIDÉRIO
FAZ. DECISÃO MARILENE ZACANARO SÃO
SPTE BA-102
II B ZANELLA DESIDÉRIO
JOSÉ AGRIPINO DE SÃO
SPTE BA-103 6000 ha
BARROS BRAGA DESIDÉRIO
ESTRADA RIO SÃO
SPTE BA-104 ESTRADA MUNICIPAL
GRANDE DESIDÉRIO
JOSÉ AGRIPINO DE SÃO
SPTE BA-105
BARROS BRAGA DESIDÉRIO
PAULO MASSAYOSHI E SÃO
SPTE BA-106 FAZ. CIRIEMA
OUTROS DESIDÉRIO
FAZ. SÃO
SPTE BA-107 ARMINDO BRUGNERA
ESPERANÇA DESIDÉRIO
AMAURI THOME E OUTRO
FAZ. SÃO SÃO
SPTE BA-108 (HELENA MATUYO ISHADA
DOMINGOS DESIDÉRIO
SATO)
SYKUE SÃO
SPTE BA-109 SYKUE BIOENERGIA
BIOENERGIA DESIDÉRIO
SE RIO SÃO
SPTE BA-110 SE RIO GRANDE
GRANDE DESIDÉRIO
ÁGUA JOÃO MARCOS FARIAS DA
SPTE BA-113 BARREIRAS
VERMELHA MOTA
ESTRADA
SPTE BA-114 ESTRADA MUNICIPAL BARREIRAS
MUNICIPAL
NOME DA
PROCESSO NOME DO PROPRIETÁRIO MUNICÍPIO
PROPRIEDADE
ÁGUA JOÃO MARCOS FARIAS DA
SPTE BA-115 BARREIRAS
VERMELHA MOTA
ÁGUA
SPTE BA-116 CESAR LUIZ SCHINEIDER BARREIRAS
VERMELHA
ÁGUA VIVALDO CECILIO DA MOTA
SPTE BA-117 BARREIRAS
VERMELHA FILHO
ÁGUA JOÃO MARCOS FARIAS DA
SPTE BA-118 BARREIRAS
VERMELHA MOTA
VALDENILSON RODRIGUES
SPTE BA-119 FONTE NOVA BARREIRAS
PORTO
ESTRADA
SPTE BA-120 MUNICIPAL/SITI ESTRADA MUNICIPAL BARREIRAS
O
VALDENILSON RODRIGUES
SPTE BA-121 FONTE NOVA BARREIRAS
PORTO
ESTRADA
SPTE BA-122 VELHA DO ESTRADA MUNICIPAL BARREIRAS
SITIO
SANTO ESPÓLIO DE SATURNINO
SPTE BA-123 BARREIRAS
ANTÔNIO LOURENÇO DE SOUZA
SABINO DE SOUZA SANTOS
SPTE BA-124 S/D BARREIRAS
(MARIA SILVA DOS SANTOS)
SPTE BA-
IVO LOURENÇO DE SOUZA BARREIRAS
124A
TABOA DA
SPTE BA- ESPOLIO DE LEONIDIA
ÁGUA BARREIRAS
125A MAGALHÃES DE SOUZA
VERMELHA
SPTE BA- ESTRADA
ESTRADA MUNICIPAL BARREIRAS
125B MUNICIPAL
TABOA DA
ESPOLIO DE LEONIDIA
SPTE BA-126 ÁGUA BARREIRAS
MAGALHÃES DE SOUZA
VERMELHA
SANTO ESPÓLIO DE SATURNINO
SPTE BA-125 BARREIRAS
ANTÔNIO LOURENÇO DE SOUZA
TABOA DA
ELPIDIO LOURENÇO DE
SPTE BA-128 ÁGUA BARREIRAS
SOUZA
VERMELHA
AUTO DA BOA JAIRO LOURENÇO DE
SPTE BA-129 BARREIRAS
VISTA SOUZA
SPTE BA-
JOSÉ MILTON DE SOUZA BARREIRAS
129A
TABOA DA
GRACINDO DOS SANTOS
SPTE BA-132 ÁGUA BARREIRAS
ROCHA
VERMELHA
TABOA DA JURACI DE AQUINO ROCHA
SPTE BA-133 BARREIRAS
ÁGUA (SUELI ROCHA SOUZA)
NOME DA
PROCESSO NOME DO PROPRIETÁRIO MUNICÍPIO
PROPRIEDADE
VERMELHA
ESTRADA
SPTE BA-130 MUNICIPAL ESTRADA MUNICIPAL BARREIRAS
CORREIA
5.12.12. BIBLIOGRAFIA
5.13.1 APRESENTAÇÃO
5.13.3 JUSTIFICATICA
5.13.4 OBJETIVOS
- Controlar o dossel arbóreo nas faixas de servidão e áreas paralelas, de modo que
a altura dos indivíduos não implique em risco de interrupção de transmissão de
energia elétrica;
- Definir os procedimentos, critérios e Especificações Técnicas que serão adotados
na manutenção da faixa de servidão quanto a limpeza de faixa de passagem e das
estradas de acesso, suficientes para permitir a operação e manutenção das linhas
de transmissão e subestações.
5.13.6 METODOLOGIA
energia. Para tanto, deve-se cumprir as orientações dos seguintes manuais: MIT
160909 –Procedimentos de Poda de Árvore, MIT 160911 – Fiscalização de Serviços
de Manutenção, Poda e Roçada, MIT 163203 – Atividades de Manutenção
Preventiva e Corretiva e Serviços Comerciais e Emergenciais, MIT 161608 –
Motosserra, MIT 163204 – Atividades de Manutenção de Redes e MIT 164001 –
Normas e Procedimentos quanto ao meio ambiente (vegetação) nas atividades da
durante a supressão contidas no Plano de Desmatamento.
As atividades de manutenção da faixa de servidão, como limpeza da faixa de
passagem e das estradas de acesso devem ser realizadas através de cortes da
vegetação que está se restabelecendo de forma suficiente para permitir a operação
e manutenção da linha de transmissão e subestações.
Nos trechos de áreas sujeitas a queimadas e incêndios florestais deve-se
agir com ações de forma prevenir ou minimizar tais eventos e garantir a segurança
operacional e confiabilidade do sistema.
Os trechos de relevo mais ondulado exigirá manutenção constante na faixa
de servidão e para tanto, atua-se de forma preventiva, na verificação e identificação
de não conformidades de natureza ambiental/social nestas áreas.
5.13.7 ATIVIDADES/AVALIAÇÃO
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.13.9 BIBLIOGRAFIA
5.14.1 APRESENTAÇÃO
5.14.3 JUSTIFICATIVA
5.14.4. OBJETIVOS
5.14.6 METODOLOGIA
PLANO DE DESMATAMENTO
As atividades de supressão de vegetação deverão acontecer durante a
limpeza das áreas para a implantação do canteiro de obras, limpeza da faixa de
servidão, para a construção das fundações e aterramento, montagem de torres ao
longo do traçado da LT e demais melhorias, conforme estabelecido no cronograma
geral da obra. As principais etapas previstas estão descritas a seguir:
Plano de Controle Ambiental (PCA)
5.14. Plano de Desmatamento e Resgate de Flora
Página 214
Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
Operacionalização
As atividades de supressão da vegetação serão limitadas ao mínimo
necessário, garantindo a instalação e operação seguras da LT, seguindo-se as
recomendações da Norma Técnica Brasileira NBR-5422/85 e obedecendo-se
rigorosamente às especificações ambientais vigentes.
Seguem as etapas operativas do Plano de Desmatamento:
Planejamento de atividades
É imprescindível que cada intervenção de potencial impactante seja
cuidadosamente planejada. A equipe ambiental do empreendimento será a
responsável pelo planejamento das operações e elaborará, junto com a
empreiteira, um plano semanal e diário de operações, de acordo com as facilidades
e as eventuais prioridades da obra.
Essa atividade destina-se a orientar as operações de corte, precavendo-se
quanto aos elementos desfavoráveis, o que torna conhecidos os eventuais
obstáculos. A importância desta, reside na mitigação dos impactos decorrentes das
atividades de remoção da cobertura arbórea sobre as áreas limítrofes do
empreendimento e seu entorno, permitindo um planejamento minucioso das
alternativas, técnicas e equipamentos de corte a serem empregados. Outra
avaliação de suma importância reside na segurança dos trabalhadores envolvidos em
tal atividade.
Figura 10: Largura da Supressão Vegetal na Faixa de Servidão no Cerrado/Caatinga e nas áreas de
APP e Reserva Legal.
Nas áreas adjacentes ao corte raso, será realizado abate seletivo das árvores
e arbustos que apresentarem as copas a uma distância superior ao raio de ação
dos cabos condutores, também considerando o movimento dos cabos em dias de
fortes ventanias.
A supressão de vegetação será semimecanizada, sendo efetuado o corte das
árvores que estiverem dentro da área de trabalho, procurando sempre direcionar a
queda das mesmas para o centro da Faixa de Servidão. Os resíduos vegetais (por ex:
galhadas) provenientes da supressão deverão ser trituradas e deixadas nesta Faixa.
Os fustes das árvores com valor comercial deverão ser identificadas, marcadas e
empilhados separadamente. Esses fustes deverão ser seccionados em toras
acima de 3 metros de comprimento (comprimento comercial), para facilitar o
empilhamento. As árvores, arbustos e galhos grossos que não tiverem valor comercial
serão aproveitados em forma de lenha, sendo seccionados em aproximadamente 1 m
e empilhados no limite da Faixa de Servidão.
As árvores abatidas nas áreas de supressão seletiva deverão permanecer no
próprio terreno após seccionamento em toras, de forma que não obstruam os cursos
d´água, as vias de acesso ou atrapalhem a operacionalização das etapas
construtivas da Linha de Transmissão.
Outra operação necessária é a limpeza periódica da Faixa de Servidão,
cujo objetivo é de reduzir e manter a altura da vegetação em patamar que
possa eliminar possíveis riscos ao sistema de transmissão de energia. Muitas vezes,
esta limpeza é feita mediante o corte raso da vegetação, sendo possível o manejo da
mesma com o corte seletivo em função da altura e distância dos cabos, permitindo a
permanência de árvores de pequeno e médio porte.
Planejamento da supressão
Esta atividade buscará identificar a melhor sistemática de trabalho para a
supressão, definindo a forma de trabalho.
- Operação de corte e retirada da vegetação: esta atividade pode ser efetuada por
métodos mecanizados (tratores para o transporte) ou semimecanizados (motosserra
para os cortes).
Cortes especiais
Para corte específicos poderão ser utilizados o redirecionamento com
cunha, o tifor e técnica de ancoragem com cabos (Figura 16). Estas técnicas
devem ser empregadas para a mitigação dos impactos da biota do entorno bem
como na prevenção de acidentes.
Empilhamento da madeira
O material lenhoso será devidamente ordenado fora da faixa de servidão,
preferencialmente em locais próximos às instalações do proprietário das terras
atravessadas, ou em outro local determinado pelo empreendedor em comum
acordo com os proprietários.
O aporte de biomassa via serrapilheira é um dos mais importantes
processos de transferência de nutrientes nos ecossistemas (Martins e Rodrigues,
1999). Desta forma, os resíduos vegetais deverão ser espalhados de forma
uniforme ao longo da faixa suprimida, de modo a promover um acréscimo de
serrapilheira.
Segundo ALVARENGA (1995) manter a superfície do solo permanentemente
coberta por materiais vegetais em fase vegetativa ou com resíduos é, efetivamente,
o manejo recomendado para proteção e conservação do solo. A fim de minimizar a
compactação dos solos, os resíduos serão dispostos uniformemente ao longo da
Plano de Controle Ambiental (PCA)
5.14. Plano de Desmatamento e Resgate de Flora
Página 223
Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
Figura 18: Empilhamento de toras de madeira. Detalhes dos tipos de suporte para aeração da
madeira empilhada e recomendações para evitar acidentes.
Transporte da madeira
A opção de distribuir uniformemente ao longo da faixa de supressão o
material lenhoso seccionado, a fim de acrescentar matéria orgânica e acelerar a
recuperação da floresta, elimina a necessidade de retirada da madeira e evita os
impactos ambientais promovidos pela retirada desse material.
No entanto caso haja interesse do proprietário sobre o material em questão,
o mesmo estará seccionado, empilhado e disponibilizado na propriedade da qual
foi extraído. O proprietário poderá fazer o aproveitamento dessa madeira da forma
que melhor o convier, desde que respeite a legislação municipal, estadual, e
federal vigente e as exigências do órgão ambiental competente. Entretanto, é
recomendado que este uso seja direcionado para benfeitorias dentro da própria
propriedade.
Cubagem
Consiste na medição da pilha (1 x 1 x 1 m), geralmente expressa em uma
unidade denominada “estéreo (st)”; contudo, para a determinação do volume de
lenha suprimida, é necessária a obtenção de um fator de cubicação ou de
empilhamento. Para isso, é necessária a cubagem rigorosa das toras, como
mencionado anteriormente, e o estabelecimento da razão entre os volumes, que
representa o índice de conversão do volume global da pilha em volume sólido de
lenha. Essa tarefa será de total responsabilidade do executor da supressão e será
fiscalizada pela Supervisão Ambiental.
Monitoramento Ambiental
O monitoramento das atividades de supressão da vegetação e de seus
impactos tem como objetivo detectar riscos, corrigir procedimentos, avaliar as
operações, contabilizar e registrar a supressão, centralizar e proceder à organização
e compilação dos documentos afetos a este projeto e inspecionar as operações de
campo, ou seja, inter-relacionar as suas diversas etapas. Esta atividade deverá ser de
responsabilidade do proposto ambiental da empreiteira, fiscalizado pela Supervisão
Ambiental.
Coleta de propágulos
Na coleta de sementes será amostrado o número máximo de indivíduos em
frutificação de cada população, objetivando assim o resgate da maior variabilidade
genética possível. O material em mudas será enviado imediatamente para os
viveiros. Serão coletadas sementes em quantidades suficientes para permitir sua
propagação nos viveiros parceiros do empreendimento.
Em campo, o material coletado será acondicionado em sacos devidamente
identificados com data e local de coleta, sendo enviado ao viveiro para triagem,
beneficiamento, armazenamento e ou para ser semeado, dependendo das
características fisiológicas das sementes de cada espécie. As sementes coletadas
serão classificadas quanto a sua longevidade, para definir as condições de
armazenamento. As sementes recalcitrantes serão encaminhadas para produção de
mudas.
As sementes serão retiradas dos frutos por maceramento e lavagem em
água corrente ou permanecerão nos próprios frutos, dependendo da espécie. Os
aspectos fisiológicos de cada espécie serão considerados de forma a garantir a
melhor germinação.
As sementes que forem semeadas imediatamente deverão passar por
período de secagem ao ar livre para posteriormente serem armazenadas em sacos
plásticos em sala a temperatura ambiente (desde que não sejam recalcitrantes) ou
em câmaras frias, câmaras secas e câmaras frias e secas, que se adaptam a
maioria das situações. Espécies com baixos percentuais de germinação ou
germinação demorada serão submetidas a tratamentos para queda de dormência,
tais quais: imersão em água fervente, imersão em água a temperatura ambiente por
1-2 dias, retirada do arilo, escarificação mecânica, etc.
Produção de Mudas/Plantio
Todo o material coletado será encaminhado para os viveiros onde será
realizada a triagem do material e processamento segundo suas características.
5.14.7. METAS/ATIVIDADES/AÇÕES
5.14.8. AVALIAÇÃO
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
CRONOGRAMA FÍSICO
ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL MESES APÓS A EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ASSINATURAS E LICENÇAS
16,66% 16,66% 16,66% 16,66% 16,66% 16,66%
Auxílio nas atividades de afugentamento e
3.8 NOVO NORTE
resgate da fauna
16,66% 16,66% 16,66% 16,66% 16,66% 16,66%
3.9 Supressão da vegetação na faixa de servidão NOVO NORTE
12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5%
3.10 Limpeza periódica da faixa de servidão NOVO NORTE
12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5%
Supressão da vegetação nas Praças das
3.11 NOVO NORTE
Torres e Praças de Lançamentos
12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5%
Remoção dos resíduos provenientes da
3.12 NOVO NORTE
supressão
14,28% 14,28% 14,28% 14,28% 14,28% 14,28% 14,28%
3.13 Enleiramento NOVO NORTE
7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69% 7,69%
Reposição florestal em áreas de Reserva
3.14 NOVO NORTE
Legal e APP
34,0% 33,0% 33,0%
3,15 Identificação botânica das árvores NOVO NORTE
50,0% 50,0%
Quantificação volumétrica posterior à
3.19 NOVO NORTE
supressão
25,0% 25,0% 25,0% 25,0%
3.20 Cubagem e emissão de laudos NOVO NORTE
8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33%
3.21 Monitoramento Ambiental NOVO NORTE
8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33%
3.22 Acompanhamento e avaliação ambiental NOVO NORTE
Elaboração e emissão de relatórios técnicos 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%
3.23 NOVO NORTE
quadrimestrais
Elaboração e emissão do Relatório 100,0%
3.24 NOVO NORTE
Consolidado
5.14.11 BIBLIOGRAFIA
AMARAL, P.; VERÍSSIMO, A.; BARRETO, P. & VIDAL, E. 1998. Belém: Imazon. 155
p. Floresta para Sempre: Um Manual para a Produção de Madeira na Amazônia,
1998.
MACHADO. C. C. Corte Florestal. In: Colheita Florestal. 2002. 405 p. Ed. UFV.
Viçosa – MG. 2002.
STEVENS, S.M. & HUSBAND, T.P. 1998. The influence of edge on small mammals:
evidence from Brazilian Atlantic forest fragments. Biological Conservation 85: 1-8.
BUDOWSKI, A. Distribution of tropical American rain forest species in the light
of successional progresses. Turrialba, Turrialba, 1965.
FIGLIOLIA, M. B.; AGUIAR, I. B. de. Colheita de sementes. In: AGUIAR, I.B. de;
PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. Sementes florestais tropicais.
Brasília: Abrates, 1993.
LEÃO, N, V. M.; OHASHI, S. T.; VIEIRA, I.C.G.; GHILARDI JR., R. 2005. Ilha de
Germoplasma de Tucuruí – Uma Reserva da Biodiversidade para o Futuro.
Brasília: Eletronorte. 232p.
ODUM, H.T., PIGEON R.F. A Tropical Rain Forest: A Study Of Irradiation and
Ecology at El Verde, Puerto Rico. National Technical Information Service,
Springfield, Virginia, 1970.
5.15.1 APRESENTAÇÃO
5.15.3 JUSTIFICATIVA
5.15.4 OBJETIVOS
5.15.6 METODOLOGIA
Recuperação de Áreas
Áreas de Canteiros de Obras
A recuperação das áreas de canteiros de obras obedecerá às recomendações
constantes neste Programa. O tratamento para recuperação inclui a
reconfiguração do terreno, procurando recompor suas condições anteriores,
revegetação e/ou plantio de gramíneas pelo método mais indicado ao local, a ser
definido em projeto específico a ser elaborado pela empreiteira.
Os métodos de recuperação serão os descritos nesse Programa e devem ser
aplicados nos pontos de apoio acima citados. São válidas também para a área de
canteiro de obras, as diretrizes gerais para recuperação de áreas descritas a seguir.
uso das máquinas deverá será executado por meio de calços, evitando-se
processos mais complicados e desnecessários. Se algum tipo de raspagem
superficial for necessário, o solo deve ser estocado em pilhas ou leiras.
Antes da recuperação dos terrenos, deve-se coletar todo o material
descartado da montagem (metais, madeira e plástico), deixando o terreno limpo para
recomposição.
Terminado o trabalho, os solos deverão ser recompostos, utilizando-se os
métodos de gradagem e plantios descritos adiante, com o objetivo de se criar
uma cobertura vegetal a mais próxima possível da original.
canaletas apropriadas a cada caso, em áreas arenosas e/ou com maiores declives, a
serem previstas no Projeto Executivo.
Enleivamento
Uma cobertura de gramíneas pode também ser obtida por meios diversos,
porém os mais usuais são as placas de grama ou estolões. Esses procedimentos
podem ser utilizados em áreas instáveis, quando houver grande disponibilidade de
grama na região e sua retirada não causar degradação local. Consiste na retirada de
placas de gramados adjacentes aos locais das obras, de forma intercalada, para
permitir a sua regeneração.
É um dos métodos de melhor resultado na proteção vegetal e, para sua
implantação, alguns procedimentos devem ser seguidos, como os descritos abaixo:
- O terreno deverá ser reparado mediante revolvimento e, em determinados
casos, escarificado. A seguir, deve-se misturar a terra vegetal resultante da
Hidrossemeadura
A proteção pelo método de hidrossemeadura é, normalmente, utilizada em
locais terraplanados, onde podem ocorrer processos de mobilização e carreamento de
- Picoteamento ou Microcoveamento:
Consiste em abrir pequenas covas no talude com dimensões de 10x10cm,
espaçadas entre si cerca de 15 a 20 cm, dispostas de forma alternada, com a
finalidade de aumentar a rugosidade do terreno, remover a camada oxidada do
subsolo e permitir a retenção da mistura a ser lançada pela hidrossemeadura.
- Preparação da Mistura:
A mistura de sementes, fertilizantes, mulch, corretivos e adesivos com água
deve ser preparada em tanque de caminhão, dotado de misturador e pulverizador. A
preparação da mistura consiste em encher o tanque do caminhão até sua capacidade
normal, deixando o misturador ligado. A seguir, devem ser lançados o acetalmulchim,
os adubos e, finalmente, as sementes.
O acetalmulchim trata-se de um composto de acetato de celulose e celulose
que, fixado no solo, forma um tecido protetor altamente resistente à energia
mecânica da água.
Espécies Recomendadas
Entre as gramíneas (família Poaceae ou Gramineae) para hidrossemeadura,
enleivamento, plantio em placas ou mudas, as espécies que preenchem as melhores
condições para revegetação, considerando os critérios expostos, é a seguinte:
- Grama-esmeralda (Zoysia japonica): também conhecida por zoisia-silvestre,
grama-zoisia ou zoisia, possui folhas estreitas e médias, cor verde-esmeralda e
estolões penetrantes, que enraízam facilmente. Esse tipo forma perfeito tapete de
grama, de grande beleza, sendo recomendada para paisagismo e recuperação de
áreas de canteiros de obras em áreas próximas a cidades, com folhas macias e
resistentes ao pisoteio, devido ao entrelaçamento dos estolões com as folhas.
Recomendada para controle da erosão em climas quentes, possui raízes que
chegam a atingir 20 cm de profundidade. É indicada para plantios a pleno sol e seu
porte pode atingir 15 cm.
Espaçamento e marcação
4,0 m
Para reflorestamento, após definidas as áreas, será realizada a marcação
das covas na zona de plantio, com o espaçamento escolhido de 3 X 3 m em média,
totalizando 1,150 plantas por hectare. Quando o local da marca coincidir com uma
árvore em desenvolvimento, deverá ser deslocado no sentido da linha de plantio,
seguindo o espaçamento, como esquema a seguir:
3,0m 3,0m
Combate a formigas
O ataque de formigas em plantios de recomposição florestal constitui sério
problema, que merece atenção especial e constante. A erradicação das formigas
cortadeiras deverá ser efetuada na fase de preparo do terreno, por causa da maior
facilidade de localização dos formigueiros, nos quais não deve ser feita nenhuma
limpeza. Devem ser utilizadas iscas granuladas em dias não-chuvosos, à razão de
10g/m² de formigueiro, usando-se porta-iscas para evitar acidentes e destruição das
iscas pelas chuvas. Para os ninhos de difícil localização, a isca de granulação média
ou pequena é recomendada. As iscas devem ser utilizadas quando o formigueiro
estiver em plena movimentação e distribuídas pelos olheiros ativos.
Coveamento
Consiste na abertura das covas, depois de demarcadas, no seu respectivo
espaçamento, nas proporções 0,40 x 0,40 x 0,40 metros. A terra extraída deverá ser
depositada próximo à cova, para posterior incorporação do adubo.
Plantio
Deverão ser seguidas as orientações básicas para plantio de árvores,
estabelecimento prévio de módulos considerando a composição florística adequada
a cada caso e plantio nas covas segundo a marcação e conforme o módulo:
- Distribuição das mudas, de modo que as espécies de rápido crescimento venham a
sombrear as mudas de espécies que se desenvolvem melhor à sombra;
- Os plantios serão efetuados na época das chuvas;
- Deverão ser cumpridas as recomendações técnicas, conforme diretrizes adotadas
para o projeto.
Irrigação
Em caso de déficit hídrico, a irrigação é um procedimento utilizado para
suprir as necessidades hídricas, em quantidades adequadas e nos momentos
oportunos quando as dotações pluviométricas ou qualquer outra forma natural não é
suficiente para garantir um bom desenvolvimento dos plantios realizados. Neste
caso as mudas deverão ser regadas utilizando caminhões ou tratores pipa na forma
de chuviscos leves nas horas mais frescas do dia, ou seja, no fim ou início do dia, na
proporção de 10 litros de água/muda
Replantio
As plantas que não sobreviveram ao plantio serão repostas. Essa operação
deverá ser executada 30 dias após o plantio inicial ou de acordo com as condições
climáticas, tendo como objetivo manter um mínimo de sobrevivência do plantio.
Atividades de manutenção
O projeto deve prever o coroamento de manutenção ao redor da muda, que
consta de capinas; a primeira, três meses após o plantio. O número de capinas
dependerá do tempo de fechamento da floresta, que varia conforme as condições
locais e espécies plantadas. Sempre que plantas indesejáveis estiverem competindo
com as mudas, deverá ser realizado o coroamento.
Adubação de Cobertura
Visando a um desenvolvimento uniforme de todas as mudas plantadas,
deve-se prever uma adubação de cobertura nas covas de plantas não fixadoras de
nitrogênio.
5.15.9 AVALIAÇÃO
Relatórios
Para que haja interface dos colaboradores com o empreendedor, é
imprescindível a produção de relatórios com informações das ações executadas nas
áreas passíveis de recuperação.
Estes relatórios podem ser divididos da seguinte maneira:
- Relatórios mensais: estes relatórios têm o objetivo de descrever as ações que
estão sendo executadas em cumprimento ao PRAD. Estes relatórios devem
mencionar as seguintes atividades: Atividades prévias – visam indicar e quantificar
todas as áreas que sofrerão intervenção e descrever a situação de cada local.
Norma Brasileira NBR 11682 (1991) – ABNT - Trata da estabilidade dos taludes.
Norma Brasileira NBR 13030 (1999) – ABNT - Trata da elaboração e apresentação
de projeto de reabilitação de áreas degradadas.
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
Remoção, armazenamento e manejo do 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
3.6 material vegetal e da camada superficial do NOVO NORTE
solo
Delimitação e utilização das áreas de bota- 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4 NOVO NORTE
fora
Orientação dos operadores do maquinário 50,0% 50,0%
4.1 NOVO NORTE
quanto à profundidade das escavações
Recuperação das praças de montagem das 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4.2 NOVO NORTE
torres
Recuperação das praças de lançamento e das 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4.3 NOVO NORTE
emendas de cabos
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4.4 Enleivamento NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4.5 Plantio de grama em mudas NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4.6 Picoteamento ou microcoveamento NOVO NORTE
Preparação da mistura de sementes, 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4.7 fertilizantes, mulch, corretivos e adesivos NOVO NORTE
com água
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
Seleção das espécies a serem utilizadas para
4.8 NOVO NORTE
revegetação
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
4.9 Reflorestamento com espécies arbóreas NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
5 Abertura de aceiros NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
5.1 Marcação das covas para plantio NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
5.2 Medidas de combate às formigas NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
5.3 Coveamento NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
5.4 Correção da acidez e adubação do solo NOVO NORTE
7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%
5.8 Adubação de cobertura NOVO NORTE
7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7% 7,7%
6 Elaboração e emissão de Relatórios Mensais NOVO NORTE
5.15.12 BIBLIOGRAFIA
FREITAS, P.L., de Aspectos físicos e biológicos do solo. In: LANDERS, J.N. Ed.
Experiências de Plantio Direto no Cerrado. Goiânia: APDC, 1994. P. 199-213.261p.
5.16. PROGRAMA DE
MONITORAMENTO DE FLORA
5.16.1 APRESENTAÇÃO
5.16.3 JUSTIFICATIVA
5.16.4 OBJETIVOS
5.16.6 METODOLOGIA
Monitoramento
Os indivíduos resgatados serão monitorados mensalmente, alimentando o
banco de dados com informações sobre o estado de cada indivíduo quanto aos
seguintes critérios:
- Adaptado: com a presença de novas estruturas vegetativas (folhas e raízes);
- Estável: não sofreu nenhuma alteração desde o resgate;
- Sem folhas: após a translocação ocorreu a perda das folhas dos indivíduos;
- Morto: quando o indivíduo resgatado não apresenta mais nenhuma vitalidade.
Baseados nos dados do monitoramento serão propostas ações e medidas
que viabilizem a sobrevida e a conservação dos indivíduos translocados.
5.16.8 AVALIAÇÃO
5.16.11. BIBLIOGRAFIA
LEÃO, N, V. M.; OHASHI, S. T.; VIEIRA, I.C.G.; GHILARDI JR., R. 2005. Ilha de
Germoplasma de Tucuruí – Uma Reserva da Biodiversidade para o Futuro.
Brasília: Eletronorte. 232p.
RIZZINI, C.T.; MORS, W.B. 1976. Botânica econômica brasileira. São Paulo:
EDUSP, 207p.
5.17. PROGRAMA DE
MONITORAMENTO DE FAUNA
5.17.1. APRESENTAÇÃO
5.17.3. JUSTIFICATIVA
5.17.4. OBJETIVOS
5.17.6. METODOLOGIA
Herpetofauna
Os representantes deste grupo apresentam requisitos específicos de
habitats e, em certa medida, algumas espécies podem ser consideradas habitat-
dependentes, sendo então excelentes indicadores de qualidade ambiental e de
alteração ambiental. Em relação aos anfíbios, sua diversidade está geralmente
associada à heterogeneidade de hábitat e, por apresentarem um ciclo de vida
Figura 19: Representação gráfica da disposição dos baldes e lonas nas estações de pitfalls
Mastofauna
De uma forma geral os mamíferos são associados a ambientes florestais e
boa parte das espécies representam ótimos bioindicadores da qualidade ambiental.
Em virtude das diferenças de hábitos e da amplitude de tamanhos corpóreos, para
os mamíferos serão utilizadas técnicas diferenciadas, de acordo com as
características de cada grupo.
- Armadilhas de contenção:
Serão dispostas, por transecto, armadilhas do tipo Shermann e armadilhas
do tipo Tomahawk. As armadilhas serão distribuidas no solo (uma Shermann e uma
Tomahawk) e no estrato arbóreo (uma Shermann), a cada 100m ao longo do
transecto. Como isca será utilizada uma pasta a base de amendoim, sardinha,
banana e fubá. Estas armadilhas serão vistoriadas e iscadas diariamente durante
cinco dias consecutivos.
- Censo Visual:
Será realizada uma busca ativa diurna ao longo de cada transecção.
Recomenda-se a realização da amostragem com uma equipe de duas pessoas - um
pesquisador e um auxiliar de campo -, que devem percorrer a transecção
cuidadosamente, a uma velocidade constante de 1,0 a 1,3 km/h. Além disso, o
percurso deverá ser realizado nas primeiras horas do dia, a fim de evitar o horário
em que a temperatura está mais elevada e a atividade dos animais está reduzida.
A cada encontro (avistamento) com indivíduos ou grupos das espécies são
registrados os seguintes parâmetros: hora, localização na trilha, espécie, número de
indivíduos e suas respectivas classes sexo-etárias (quando possível), distância
perpendicular animal-trilha, distância de detecção, comportamento do animal
observado, sua altura em relação ao chão. Outras informações relevantes também
deverão ser registradas, como o item alimentar que eventualmente esteja sendo
consumido, relações agonísticas, ou mesmo características importantes do habitat
local. No caso de grupo, os dados são coletados para o primeiro animal avistado.
Antes de se iniciar o percurso, são anotados a data, o sítio ou ponto amostral,
identificação dos observadores, condições climáticas e hora de início do
levantamento e a hora de encerramento.
- Armadilhamento Fotográfico:
Serão dispostas três armadilhas fotográficas por transecção, uma no início,
uma no meio e a terceira no final da trilha, totalizando 15 armadilhas distribuidas em
toda a área do empreendimento. As câmeras permanecerão instaladas durante os
cinco dias de amostragem em cada transecto.
Avifauna
O monitoramento das aves que habitam região, principalmente dos grupos
mistos associados à diferentes tipos de ambiente, poderá trazer informações
consistentes relacionadas à dependência destes grupos em relação à estrutura
vegetacional dos biomas, auxiliando na orientação de ações de recomposição de
habitats e manutenção destas populações.
5.17.8. AVALIAÇÃO
Para acompanhar o desenvolvimento desse programa, deverão ser
observadas:
- O quantitativo de espécies apresentadas nos Relatórios Técnicos pós campanhas;
- A abundância das espécies registradas em cada campanha;
- A presença de espécies bioindicadoras;
Relatórios
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.17.11. BIBLIOGRAFIA
5.18. PROGRAMA DE
AFUGENTAMENTO E RESGATE DA
FAUNA SILVESTRE
5.18.1. APRESENTAÇÃO
5.18.3. JUSTIFICATIVA
5.18.4. OBJETIVOS
Este Programa tem como objetivo geral mitigar os impactos que ocorrerão
com a implantação da LT 230 kV SE Barreiras II / SE Rio Grande II – Barreiras/São
Desidério, sobre a fauna de vertebrados da região, fornecendo subsídios para a
formulação de medidas conservacionistas da fauna regional.
5.18.6. METODOLOGIA
Afugentamento e Resgate
Sabe-se que a fragmentação de habitats está entre as principais causas da
perda de biodiversidade no Brasil. Entretanto, especialmente neste
empreendimento, a supressão da vegetação não ocorrerá de forma contínua em
toda a faixa de servidão e, por isso, dificilmente ocorrerá perda de conectividade
entre as áreas, garantindo mínima intervenção sobre as comunidades faunísticas
locais. Além disso, segundo o Estudo de Médio Impacto (EMI) do empreendimento,
optou-se por instalar a LT em uma área com o mínimo possível de vegetação nativa
e com o predomínio de áreas antropizadas, a fim de reduzir os impactos sobre a
biodiversidade local.
A supressão da vegetação antecederá a instalação das torres e o
lançamento dos cabos condutores. Desta forma, o afugentamento e o resgate da
fauna deverão ser realizados durante as atividades de desmate, considerando-se as
normas legais e as orientações constantes no Plano de Desmatamento.
Deverão ser priorizadas as ações de afugentamento, que tem como objetivo
dispersar as espécies, com a mínima interferência, antes do início dos trabalhos de
retirada da vegetação. Durante esta fase é comum que a maior parte da fauna migre
Plano de Controle Ambiental (PCA)
5.18. Programa de Afugentamento e Resgate de Fauna Silvestre
Página 289
Linha de Transmissão 230 kV SE Barreiras II/SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério
para áreas do entorno que possuam similaridade com a área original. Já o resgate
da fauna, este deverá ocorrer somente em alguns casos necessários, como por
exemplo; para os animais com pouca mobilidade, arborícolas e/ou terrestres; e
ninhos.
Preliminarmente aos trabalhos de campo, deverá ser ministrado treinamento
para toda a equipe de afugentamento e resgate de fauna, como também para os
trabalhadores das frentes de supressão. A equipe técnica executora também
realizará o afugentamento prévio da fauna, pouco antes do início da supressão
vegetal propriamente dita, estando sempre presente na área, para os casos de
manejo e captura de animais. A equipe técnica responsável pelo programa estará
capacitada para realizar o manejo da fauna, sendo disponibilizados equipamentos
específicos (ganchos, pucás, pinção, cambão, caixas de transporte, sacos plásticos
e sacos de tecido) para que os profissionais possam desenvolver suas atividades da
melhor forma possível e com total segurança.
Este treinamento indicará os procedimentos a serem adotados nas
atividades de campo, tais como o direcionamento da supressão, prevenção de
acidentes com animais silvestres, peçonhentos e não peçonhentos e uso de
equipamentos de segurança obrigatórios. Vale ressaltar que grande parte da fauna
acaba sendo afugentada pelo ruído e movimento do maquinário e das equipes de
campo, destacando-se a importância de tais atividades no período que antecede o
início da supressão vegetal.
Ao iniciar os trabalhos em campo, a equipe de afugentamento de fauna
deverá orientar as equipes de supressão a ligarem as motosserras e os demais
equipamentos com antecedência de 15 minutos antes do início da atividade. Além
disso, a equipe deve percorrer a frente de desmate provocando ruídos e remexendo
troncos e galhos, de modo a afugentar ativamente os animais.
A orientação sobre o sentido da supressão é fundamental para se evitar a
formação de ilhas e a facilitar a dispersão da fauna para fragmentos do entorno.
Com o auxílio de mapas e também in loco, a direção que deve ser tomada para a
retirada da vegetação deve ser aferida constantemente, à medida que cada porção
do traçado da LT vai sendo contemplada pelo Plano de Desmatamento. Isso por que
se trata de um empreendimento em linha reta, onde os fragmentos florestais a serem
suprimidos são esparsos, não sendo possível definir previamente uma direção única
de supressão para toda a extensão da LT. Sendo assim, é importante ressaltar que
a equipe de fauna deverá notificar imediatamente, aos responsáveis, o não
cumprimento das normas de desmatamento no tocante à fauna.
Merecem destaque as árvores com ninhos, as quais devem ser mantidas de
pé, juntamente com a vegetação adjacente, de maneira a proporcionar
sombreamento e proteção ao ninho. No caso de espécies ameaçadas de extinção,
raras e/ou endêmicas a equipe deverá avisar aos responsáveis pelo monitoramento
de fauna, visando que façam o monitoramento do ninho.
Os animais que estiverem machucados e/ou debilitados deverão ser
encaminhados para a Base de Resgate localizada no Canteiro de Obras, onde
permanecerão em quarentena até sua total reabilitação. Eles serão identificados e
receberão atendimento específico às suas características fisiológicas. Aqueles
animais que apresentarem condições de serem soltos, serão encaminhados para
uma área de soltura pré-determinada. Lembra-se aqui que o local onde o animal
será solto deverá ter alguns pré-requisitos para atender o sucesso de translocação,
ou seja, deverá ser similar ao habitat original do indivíduo, ser compatível com sua
distribuição geográfica, ter baixa densidade de população da espécie para evitar,
principalmente, a competição por recursos, como por exemplo: defesa de território,
recursos alimentares e reprodutivos, fuga de predadores; bem como demais
aspectos próprios da história natural de cada espécie translocada.
Espécimes que, por ventura, venham a óbito ou que sejam encontrados
mortos nas frentes de supressão, poderão ser fixados com formol 10% e,
posteriormente, conservados em álcool 70%. Neste caso, os exemplares serão
depositados em coleções científicas.
No período de implantação das torres das linhas de transmissão, as cavas
deverão ser tampadas diariamente, evitando que a fauna silvestre tenha acesso a
estas áreas e fique presa.
- Atropelamento de Fauna
Em áreas sujeitas à presença e à travessia de animais silvestres, como vias
de acesso às torres e pontos de cruzamento da LT, deverão ser instaladas placas
educativas, específicas para a fauna, indicando a possível presença destes animais,
- Áreas de Soltura
Foram selecionados quatro pontos iniciais para soltura dos animais a serem
translocados, de forma a não concentrar todas as solturas em um único ponto
(Figuras 20 e 21). Deste modo, nenhum ponto ficará sobrecarregado com um grande
número de solturas, garantindo, também, recursos para a sobrevivência dos animais,
uma vez que o adensamento de indivíduos da mesma espécie será pequeno. Além
disso, em virtude da extensão do empreendimento e do deslocamento linear das
frentes de supressão ao longo do eixo, essa distribuição aleatória dos cinco pontos
de soltura nas proximidades da linha facilitará e viabilizará um rápido transporte e
translocação dos indivíduos capturados. Estas áreas estão localizadas nas
seguintes coordenadas (Tabela 1).
Ponto Coordenadas
01 12°11’56.24’’ S 44°46’47.52’’ O
02 12°15’48.49’’ S 44°57’2.31’’ O
03 12°28’30.72’’ S 45°1’19.42’’ O
04 12°45’57.14’’ S 45°26’41.47’’ O
indicado, principalmente, para animais que não podem ser manejados, por exemplo:
exemplares da família dos Cervídeos, ou para animais cujo manejo e deslocamento
para o CETAS representa um risco para o técnico e/ou para o próprio animal.
5.18.8. AVALIAÇÃO
Relatórios
Para a atividade de Afugentamento e Resgate de Fauna deverão ser
elaborados Relatórios Mensais, os quais deverão conter o desenvolvimento das
atividades realizadas durante o período, com registros fotográfico das atividades,
planilha de dados e resultados aferidos. No caso de ocorrência de resgate de fauna,
deverá ser mencionada a lista de espécimes resgatados com seus respectivos locais
de captura e soltura georreferenciados, além das informações biométricas dos
animais. Estes relatórios serão compilados no Relatório Final, 60 dias após o término
das atividades de supressão.
Relatórios periódicos referentes às atividades de atropelamento de fauna
também poderão ser confeccionados.
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
Encaminhamento dos espécimes, não aptos 14,5% 14,4% 14,3% 14,2% 14,2% 14,3% 14,1%
5.18.11. BIBLIOGRAFIA
5.19.1.APRESENTAÇÃO
5.19.3 JUSTIFICATIVA
1,5% ao ano para este bioma, ou seja, acredita-se que, neste ritmo, até 2030 o
Cerrado pode apresentar apenas 5% da sua cobertura vegetal original que estará
protegida em Unidades de Conservação (MACHADO et al., 2004).
Assim sendo, surge a necessidade de um planejamento em escala regional,
a fim de se englobar tanto as áreas protegidas quanto o mosaico de paisagens e
ecossistemas existentes no entorno do empreendimento.
Sistemas tradicionais de exploração dos recursos naturais têm demonstrado
pouca eficiência quando se trata de sustentabilidade ambiental, acarretando,
inclusive, na perda de biodiversidade (MEIRELLES, 2003). A adoção de modelos
complementares capazes de promover a diversificação do uso da terra
provavelmente são a melhor alternativa para que se possa compatibilizar a
conservação com o desenvolvimento tecnológico regional (MEIRELLES, 2003).
Nesse sentido, os Sistemas Agroflorestais (SAF) talvez representem uma
boa opção para se criar, em determinadas porções da paisagem, espaços onde a
exploração agropecuária seja menos intensa, mas por intermédio da diversificação,
talvez seja possível compensar a substituição de um modelo de exploração intensiva
mais agressivo, por outro menos intensivo e hostil para a biodiversidade.
Segundo Gonçalves (2010), quando comparamos propriedades com e sem a
aplicação do Sistema Agroflorestal é possível observar uma grande diferença,
quanto a viabilidade dos habitats e ao fluxo gênico, entre as área, demonstrando que
o SAF é eficiente para projetos que buscam conservação da biodiversidade
acarretando na disseminação e regeneração das espécies de importância ecológica
e econômica.
A possibilidade de participação e colaboração de empresas para o plano
representa uma etapa importante para o sucesso das atividades. A partir de
parcerias com esse setor da economia, pode-se garantir o plantio de mudas em
larga escala, uma vez que o maior facilitador e motivador à contribuição das
empresas é o número de árvores a serem plantadas, ou seja, pode ser encarado
como um meio de equilibrar as emissões de gases de efeito estufa emitidas pelas
operações das atividades do respectivo empreendedor.
5.19.4. OBJETIVOS
5.19.4.2.Objetivos Específicos
5.19.6. METODOLOGIA
Caatinga
A Caatinga é um dos biomas mais diferenciados do Brasil. Com uma área
original aproximada de 800.000 km2, este bioma representando 70% da região
nordeste e 11% do território nacional (BUCHER 1982), com porções nos seguintes
estados: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,
Sergipe, Bahia e Minas Gerais.
A fauna e a flora da Caatinga são bastante diversas, sendo registrados,
também, alguns endemismos para a região (LEAL et al. 2003). Alguns estudos como
o de Garda (1996), por exemplo, já indicaram processos de intensa desertificação no
bioma, devido, principalmente, às queimadas e à substituição da vegetação natural
por culturas.
Recentemente a Caatinga foi reconhecida pela Conservation International
como uma das 37 grandes regiões naturais do planeta (LEAL et al. 2003), fazendo
parte da lista de áreas prioritárias para a conservação. De forma mais específica, a
conservação da Caatinga é fundamental para a manutenção dos padrões regionais
e globais do clima, manutenção da disponibilidade de água potável e,
principalmente, para a composição de uma grande parcela da biodiversidade do
planeta (LEAL et al. 2003).
Sendo assim, um sistema eficiente de conservação para a Caatinga deve,
de alguma forma, incluir toda a heterogeneidade paisagística existente na região,
garantindo uma composição florística igual ou semelhante á original, capaz de suprir
todas as necessidades ecológicas e biológicas da fauna local.
Manejo
Em sistemas agroflorestais, o manejo implica na remoção das plantas
doentes, além do enriquecimento do local com árvores que irão garantir o futuro
sucessional, podar árvores que estejam sombreando em excesso, e fazer isso para
renová-las, não para matá-las. Cada espécie tem suas características, e conhecê-las
é a única maneira de fazer a coisa certa no tempo certo.
Quadro 19: Coordenadas geográficas dos pontos selecionados para aplicação do Plano.
COORDENADA
PONTO
E S
1 0498448.90 8635736.57
2 0508013.86 8648567.36
3 0510570.82 8649005.98
4 0511862.53 8649427.74
5 0514652.01 8651324.55
6 0514790.99 8651270.74
7 0515623.48 8651810.13
COORDENADA
PONTO
E S
8 0516349.02 8653226.02
9 0508906.64 8660550.76
10 0508957.88 8660782.89
11 0509594.47 8660614.87
12 0508897.23 8659674.83
13 0509421.95 8659808.58
14 0507763.89 8660282.00
5.19.10. AVALIAÇÃO
Para avaliar o Plano de Conectividade, bem como orientar possíveis
adequações propõe-se um monitoramento permanente das ações desenvolvidas,
tornando possível avaliar a eficácia das ações por meio de:
- Reuniões periódicas com a equipe responsável pelo Plano;
- Reuniões periódicas com os setores envolvidos (proprietários, pequenos
produtores, empresas, associação de moradores, entre outros);
- Aplicação de uma avaliação de satisfação nas atividades de educação ambiental.
- Monitoramento dos pontos e avaliação da regeneração vegetal;
Por meio de tais avaliações será possível conhecer a eficácia dos métodos
adotados, bem como o envolvimento da população local com as atividades
desenvolvidas. Além disso, com estas informações a equipe responsável saberá
identificar as dificuldades e os pontos fracos do Plano, buscando métodos
alternativos para adaptar as atividades à realidade local.
5.19.10.CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
CRONOGRAMA FÍSICO
ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL MESES APÓS A EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ASSINATURAS E LICENÇAS
LI
a Emissão de Licença de Instalação CLIENTE
1 ENGENHARIA
Topografia - Locação das torres no campo e
1.1 TOPOCART
PLDV
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
Mobilização e Instalação do Canteiro 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.29.11. BIBLIOGRAFIA
AYRES, J.M.; FONSECA, G.A.B.; RYLANDS, A.B.; QUEIROZ, H.L.; PINTO, L.P.;
MASTERSON, D. & CAVALCANTI, R.B. (2005). Os corredores ecológicos das
florestas tropicais do Brasil. Sociedade Civil Mamirauá, Belém, Pará, 256pp..
BUCHER, E.H. (1982). Chaco and caatinga – South American arid savannas,
woodlands and thickets. In: B. J. Huntey & B. H. Walther (eds.), Ecology of tropical
savanas, Springer-Verlag, New York, 48-79p.
GARDA, E.C. (1996). Atlas do meio ambiente do Brasil. Editora Terra Viva,
Brasília.
MACHADO, R.B., RAMOS NETO M.B., PEREIRA P., CALDAS E., GON- ÇALVES
D., SANTOS N., TABOR K. & STEININGER M. (2004). Estimativas de perda da
área do Cerrado brasileiro. Conservation International do Brasil, Brasília, 7pp..
TITO, M.R.; NUNES, P.C. & VIVAN, J.L. (2011). Desenvolvimento agroflorestal no
Noroeste do mato grosso - Dez anos contribuindo para conservação e uso das
florestas. 1° edição, Brasília, Distrito Federal, 136pp..
SUBPROGRAMA DE PRESERVAÇÃO DE
NASCENTES
5.20.1 APRESENTAÇÃO
Entende-se por nascente o afloramento do lençol freático que vai dar origem
a uma fonte de água de acúmulo (represa), ou cursos d’água (regatos, ribeirões e
rios). Em virtude de seu valor inestimável dentro de uma propriedade agrícola, deve
ser tratada com cuidado todo especial. A nascente ideal é aquela que fornece água
de boa qualidade, abundante e contínua, localizada próxima do local de uso e de
cota topográfica elevada, possibilitando sua distribuição por gravidade, sem gasto de
energia.
5.20.3 JUSTIFICATIVA
5.20.4 OBJETIVOS
5.20.6 METODOLOGIA
Parâmetros – Nascentes
Temperatura
Sólidos Sedimentáveis
Turbidez
Oxigênio Dissolvido
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO
pH
Fósforo Total
Nitrito
Nitrato
Parâmetros – Nascentes
Amônia
Nitrogênio Total
Coliformes Fecais e Totais
Clorofila
Fitoplâncton
Zooplâncton
Zoobentos
5.20.8 AVALIAÇÃO
Relatórios
No término de cada campanha de campo, com periodicidade quadrimestral,
terá Relatório Técnico que serão encaminhados ao órgão licenciador, com o caráter
de Relatórios Parciais, sendo que estes subsidiarão o Relatório Consolidado
também encaminhado ao órgão licenciador no final do 16 meses de obra, tendo este
Relatório Consolidado um perfil comparativo com os dados do Programa de
Monitoramento da Qualidade das Águas da Bahia - INEMA.
Lei n° 11.612/2009 que dispões sobre Recursos Hídricos alterada pela Lei nº
12.035/10, 12.212/11 e 12.377/11, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos
Hídricos, o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras
providências.
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
5.20.11 BIBLIOGRAFIA
WEBER, C.I. Plankton. In: National environmental research center office of research
and development U.S. Environmental Protection Angency Cincinnati (Eds).
Biological field and laboratory methods for measuring the quality of surface
water and effluents. USA, p. 1-17, 1973THORP, J. H.; COVICH, A. P. Ecology and
Classification of North American Freshwater Inverterbrates. San Diego: Academic
Press. 1991, 911p.
5.21.1. APRESENTAÇÃO
5.21. 3. JUSTIFICATIVA
5.21.4. OBJETIVOS
5.21.6. METODOLOGIA
Reunião de Comunicação
Esta reunião será realizada com a comunidade envolvida a fim de informar
acerca do empreendimento, seu projeto, seus impactos, esclarecer dúvidas e colher
sugestões para o programa. Essas reuniões serão realizadas em locais de fácil
acesso a comunidade, de preferência em escolas do município.
Para tanto deverão ser elaborados e distribuídos com antecedência, cartas
convites em cada uma das propriedades e divulgação nos locais de maior
circulação, como escolas e locais de prestação de serviços. Deverão estar
presentes, neste momento, representantes do empreendedor e atores envolvidos
com o empreendimento, para prestarem maiores esclarecimentos sobre as fases de
implantação e operação do empreendimento.
Como material de apoio deverá ser elaborada uma apresentação, com
conteúdo elaborado de modo a permitir o fácil entendimento de todos os
participantes, abordando as seguintes temáticas: o empreendedor; a importância do
empreendimento no cenário nacional e local; o empreendimento em si; suas fases
de licenciamento; suas etapas de obra e seu cronograma de forma geral, os demais
Programas Ambientais; para então ser aberto espaço para o diálogo e
esclarecimento de dúvidas. Ao final da reunião, serão distribuídos folders
explicativos, trazendo resumidamente, as informações sobre as etapas do
empreendimento e os Programas Ambientais.
A Reunião de Comunicação deverá ser registrada através de filmagem e
lista de presença. Estas reuniões serão realizadas ao longo de todas as fases do
empreendimento.
Reunião de Comunicação
Com os atores intervenientes ao empreendimento para informar do início
das obras e prestar maiores esclarecimentos.
Para essa reunião será utilizada a mesma metodologia aplicada nas
reuniões de comunicação realizadas no âmbito da fase de Planejamento de
empreendimento.
Boletim Informativo
O Boletim Informativo – BI, é o veículo de comunicação que deve ser
utilizado como instrumento de largo alcance, permitindo aos diversos atores sociais,
interferidos ou não pelo empreendimento, o acompanhamento e atualização das
informações sobre as ações ambientais e andamento, de modo regular, direto e de
fácil entendimento. Este é um importante instrumento de divulgação dos demais
programas contemplados no Plano de Controle Ambiental, sendo esta sua principal
função neste Programa.
Portanto, o BI será estruturado dando continuidade aos informativos
distribuídos na região, permitindo a comunicação entre o empreendedor e seu
público alvo, tendo a preocupação de: esclarecer o processo e as etapas de
licenciamento do empreendimento; esclarecer as dúvidas da população; e
apresentar as ações em andamento nos demais Programas Ambientais.
Esse material terá periodicidade bimestral.
Reuniões Trimestrais
Atendendo a mesma metodologia das reuniões de comunicação realizadas
anteriormente, essas reuniões terão o caráter de informar sobre o empreendimento,
os Programas Ambientais em andamento e esclarecimento de dúvidas, juntamente à
Comissão de Acompanhamento do Empreendimento.
Fase de Operação
Para a fase de operação da LT está prevista a elaboração e distribuição de
Boletim Informativo com periodicidade semestral, durante o período de 16 meses.
Este Boletim deverá trazer as informações dos Programas Ambientais ainda em
realização, conforme estabelecidos pelo órgão licenciador, e sanar as dúvidas ainda
existentes na população.
5.21.7. METAS
5.21.8. ATIVIDADES/AÇÕES
Finalidade de identificar os
principais entes atuantes
Articulação Político-
relacionados ao
Institucional e Mapeamento Equipe Técnica; Carro;
empreendimento,
dos Atores Sociais de Cartilha; Questionário.
principalmente os
Interesse
proprietários de terra ao
longo do traçado da LT.
Reuniões de Comunicação
para informação e
Agente de Comunicação;
esclarecimentos que
Reunião de Comunicação Folder; Data Show,
deverão ter registros de
Computador, Carro.
participantes para
evidências.
Informativo de fases do
Coordenador; Agente de
Release para Imprensa empreendimento para
Comunicação.
imprensa.
5.21.10. AVALIAÇÃO
Para a avaliar se o Programa de Comunicação Social está ocorrendo de
forma simétrica entre o empreendedor e os públicos envolvidos, bem como orientar
possíveis adequações quanto ao PCS proposto, é preciso, ao longo da condução
das ações de informação, prever uma metodologia de diagnóstico dos públicos-alvo.
Propõe-se um monitoramento permanente das ações desenvolvidas,
tornando possível avaliar a eficácia das ações de comunicação por meio de:
- Reuniões Estratégicas, com periodicidade mensal, com a equipe de comunicação:
todos os dados apurados serão discutidos;
- Análise da cobertura da imprensa local;
- Feedbacks das reuniões realizadas e contatos com representantes de todos os
públicos, internos e externos, envolvidos no projeto;
- Reuniões trimestrais com a Comissão de Acompanhamento do Empreendimento.
Relatórios
Os relatórios mensais servem para monitorar e avaliar as ações do PCS, e
conhecer a eficácia das ações de comunicação implementadas. E tem como
objetivos específicos levantar: i) quais as ações que melhor estão chegando junto à
comunidade; ii) que tipo de informação está sendo absorvida; iii) aceitação e rejeição
dos meios/veículos utilizados; iv) sugestões. A partir dessas informações, será
possível avaliar a eficácia das ações de informação descritas no Programa de
Comunicação Social delineado nesta oportunidade. Tal monitoramento proposto
oferecerá um panorama completo de como a comunicação deve ser conduzida até o
final da obra, permitindo a readequação das estratégias de comunicação, se
necessário.
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25% 6,25%
3.9 Elaboração de Relatórios NOVO NORTE
5.21.13 BIBLIOGRAFIA
5.22.1 APRESENTAÇÃO
5.22.3. JUSTIFICATIVA
5.22.4 OBJETIVOS
Definidos como:
- Difundir conhecimentos específicos, instrumentalizando os trabalhadores e
população local para uma atuação socioambiental mais incisiva e participativa;
- Mobilizar e orientar os trabalhadores envolvidos na construção e operação do
empreendimento, sobre as medidas de proteção ambiental, como também
sobre condutas adequadas de relacionamento com a comunidade;
- Apresentar as medidas a serem adotadas para minimizar as interferências do
empreendimento com o meio ambiente;
5.22.6. METODOLOGIA
Desenvolvimento de Cartilha
A equipe do PEA elaborará cartilha tratando da realidade ambiental
local e regional, que serão trabalhadas com os trabalhadores do
empreendimento e com a população afetada.
Esse material trará conteúdo participativo ligados a assuntos do
cotidiano como saúde e bem estar, educação sexual, drogas, e aspectos
culturais e arqueológicos dos municípios envolvidos. Estes temas serão
tratados na forma de palestras, oficinas, debates, etc.
Ademais, as cartilhas poderão ser ainda fornecidas para todas as
instituições locais relacionadas à questão ambiental.
5.22.7. METAS
METAS
Consolidação das ações do PEA
Realizar ações de educação ambiental nas escolas das AID e entre os funcionários
da obra
Ações sistemáticas de educação ambiental, valorizando a história e cultura local
5.22.8. ATIVIDADES/AÇÕES
5.22.10. AVALIAÇÃO
(...)
Art. 13. Entendem-se por educação ambiental não-formal
as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização
da coletividade sobre as questões ambientais e à sua
organização e participação na defesa da qualidade do
meio ambiente.
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.22.13 BIBLIOGRAFIA
5.23.PROGRAMA DE RESGATE,
MONITORAMENTO E EDUCAÇÃO
PATRIMONIAL
5.23.1. APRESENTAÇÃO
(LOBO et al, 2013) e cuja descrição dos sítios encontra-se também no relatório
de Ferreira (2015).
Tomando por base os dados coligidos durante o projeto anteriormente
referido e, levando-se em consideração o traçado da linha de transmissão, que
consta no Anexo 4.1 deste projeto, existem, de acordo com a área de influência
do empreendimento, os sítios e/ou ocorrências arqueológicas constantes na
tabela abaixo. Tais sítios e ocorrências, levando-se em consideração a sua
inserção nas áreas de influência da linha de transmissão, conforme estipulação
do tamanho das áreas constantes no relatório do diagnóstico arqueológico
interventivo (FERREIRA, 2015), serão resgatados, no caso dos sítios
arqueológicos, ou sofrerá uma aprofundamento nos estudos, quando tratar-se
das ocorrências identificadas na fase de pesquisa anterior, uma vez que este
projeto destina-se também à prospecção.
5.23.3. JUSTIFICATIVA
5.23.4. OBJETIVOS
5.23.6. METODOLOGIA
Resgate arqueológico
- Ocorrerá a execução de escavações em sítios relevantes e ampliação das
prospecções. O salvamento deve ocorrer em conjunto com as obras e prever a
realização de escavações exaustivas.
Monitoramento arqueológico
- Monitoramento periódico das obras, visando identificar sítios arqueológicos
e/ou vestígios. Com a sua localização se dará a interrupção da intervenção civil
até a liberação do sítio e o resgate de evidências.
Educação Patrimonial
- Elaboração de materiais impressos e audiovisuais, com informações relativas
ao patrimônio arqueológico, na forma de publicação acessível ao público
escolar, seja em oficinas, palestras, seminários e exposições. Conforme
estabelecido pelo IPHAN, junto as comunidades locais e trabalhadores da obra;
- Elaboração de placas e painéis informativos.
A Educação Patrimonial será aplicada em vários âmbitos, desde
unidades escolares localizadas nas zonas urbana e rural até à associações de
moradores, ou núcleos residenciais, em áreas nos municípios envolvidos no
traçado da Linha de Transmissão, assim também para os trabalhadores ali
envolvidos.
A materialização das ações de educação patrimonial ocorrerá, entre
outros aspectos, da seguinte maneira:
- Observação: exercícios de percepção/ sensorial, por meio de perguntas,
manipulação de objetos, mediação, anotações, dedução, comparação, etc;
- Registro: desenhos, descrição verbal ou escrita, gráficos, fotografias,
maquetes, mapas e plantas baixas, modelagem, etc;
- Exploração: análise do problema, levantamento de hipóteses, discussão,
questionamento, avaliação, pesquisa em outras fontes, etc;
5.23.7. METAS
5.23.8. ATIVIDADES/AÇÕES
5.23.9. AVALIAÇÃO
ASSINATURAS E LICENÇAS
LI
a Emissão de Licença de Instalação CLIENTE
1 ENGENHARIA
Topografia - Locação das torres no campo e
1.1 TOPOCART
PLDV
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
5.23.12. BIBLIOGRAFIA
ALCOCK, S. E., CHERRY, J.F. & DAVIS, J.L. Intensive survey, agricultural
practice and the classical landscape in Greece. In: MORRIS, I. Classical
Greece - Ancient Histories and Modern Archaeologists. Cambridge University
Press, 1994.
5.24. PROGRAMA DE
MONITORAMENTO
PALEONTOLÓGICO
5.24.1. APRESENTAÇÃO
5.24.3. JUSTIFICATIVA
5.24.4. OBJETIVOS
5.24.5. PÚBLICO-ALVO
5.24.6. METODOLOGIA
Tabela 4: Torres em áreas de alto potencial paleontológico definidas durante a avaliação das
potencialidades paleontológicas
Unidade Potencial
Trecho Torre
Litoestratigráfica Paleontológico
Entroncamento - SE Rio 1/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 1/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 4/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 18/3 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 19/1 Formação São Alto
Grande II Desidério
Entroncamento - SE Rio 19/2 Formação São Alto
Grande II Desidério
Entroncamento - SE Rio 20/1 Formação São Alto
Grande II Desidério
Entroncamento - SE Rio 20/2 Formação São Alto
Grande II Desidério
Entroncamento - SE Rio 21/1 Formação São Alto
Grande II Desidério
Entroncamento - SE Rio 21/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 22/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 22/3 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 23/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 23/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 24/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 32/1 Grupo Urucuia Alto
Unidade Potencial
Trecho Torre
Litoestratigráfica Paleontológico
Grande II
Entroncamento - SE Rio 32/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 34/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 34/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 35/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 39/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 40/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 40/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 41/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 42/2 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 43/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Rio 44/1 Grupo Urucuia Alto
Grande II
Entroncamento - SE Barreiras 3/1 Grupo Urucuia Alto
Entroncamento - SE Barreiras 4/2 Grupo Urucuia Alto
Entroncamento - SE Barreiras 4/2 Grupo Urucuia Alto
II
Entroncamento - SE Barreiras 5/2 Grupo Urucuia Alto
II
Entroncamento - SE Barreiras 5/3 Grupo Urucuia Alto
II
Unidade Potencial
Trecho Torre
Litoestratigráfica Paleontológico
Entroncamento - SE Rio 2/1 Formação Serra da Médio
Grande II Mamona
Entroncamento - SE Rio 2/2 Formação Serra da Médio
Grande II Mamona
Entroncamento - SE Rio 3/1 Formação Serra da Médio
Grande II Mamona
Entroncamento - SE Rio 3/2 Formação Serra da Médio
Grande II Mamona
Entroncamento - SE Rio 3/3 Formação Serra da Médio
Grande II Mamona
Entroncamento - SE Rio 4/1 Formação Serra da Médio
Grande II Mamona
Entroncamento - SE Barreiras 5/1 Formação Serra da Médio
Mamona
Entroncamento - SE Barreiras 5/2 Formação Serra da Médio
Mamona
Entroncamento - SE Barreiras 6/1 Formação Serra da Médio
Mamona
Entroncamento - SE Barreiras 6/2 Formação Serra da Médio
Mamona
Entroncamento - SE Barreiras 7/1 Formação Serra da Médio
Mamona
Entroncamento - SE Barreiras 8/1 Formação Serra da Médio
Mamona
Entroncamento - SE Barreiras 5/1 Formação Serra da Médio
II Mamona
5.24.8. AVALIAÇÃO
Relatório
Trata-se de um relatório final que consolidará todos os dados coletados
até esta fase. Este texto abordará todas as ações do Programa de
Monitoramento e Salvamento Paleontológico, o qual permitirá ao órgão
ambiental uma visão sistêmica dos trabalhos empreendidos.
2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM
7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1 SAETOWERS . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação SAETOWERS . . . . . .
ANEXOS
Anexo 4.1. – Mapa da localização dos municípios afetados pelo empreendimento, o traçado da linha de transmissão, as vias de acesso existentes, a cobertura vegetal a ser suprimida no decorrer
do trecho, a linha de transmissão existente paralela à LT a ser construída e as Áreas de Preservação Permanente.
Anexo 4.2. – Mapa com a escolha do traçado preferencial da linha de transmissão 230 kV SE Barreiras II/ SE Rio Grande II – Barreiras/São Desidério.
5.18.1.1. INTRODUÇÃO
O Cerrado brasileiro está entre os biomas mais ameaçados do país,
devido, principalmente, pela degradação ambiental ocasionada por atividades
antrópicas como o cultivo de grãos e a criação de animais de corte.
Reconhecido mundialmente como um hospot, o Cerrado constitui áreas
prioritárias para conservação, uma vez que o bioma apresenta alta diversidade
de plantas e animais, inclusive inúmeros endemismo, além de estar sofrendo
uma rápida redução de sua área original total, que já chegou a ocupar dois
milhões de Km2 do território brasileiro (MACHADO et al., 2004).
Atualmente, o contexto de desenvolvimento do Brasil vem buscando a
sustentabilidade gradual de suas atividades e, ao mesmo tempo, busca atender
a crescente demanda energética dos mais variados setores da nossa
sociedade. Nas últimas décadas diversos empreendimentos energéticos foram
implantados por todo o país, desde grandes Usinas Hidrelétricas (UHE) até
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e Linhas de Transmissão (LT), os quais
acarretaram diversos impactos, de maior ou menor monta, tanto aos sistemas
físico-biótico, quanto aos sistemas socioeconômico e cultural nos locais e
regiões em que foram instaladas. Porém, consciente dessas questões e em
atenção à legislação ambiental, o setor elétrico vem procurando, nos últimos
anos, incorporar a dimensão socioambiental em seus planejamentos e ao longo
do processo de instalação e operação de seus empreendimentos.
Dentre o conjunto de processos impactantes ocasionados por grandes
obras, há de se destacar a atividade de supressão vegetal, que implica na
retirada local da vegetação nativa e consequente deslocamento compulsivo da
fauna e/ou retirada de indivíduos do local. Desta forma, é comum, desde a
década de 70 (ELETROBRÁS 1999), se proceder a ações de afugentamento,
resgate e aproveitamento científico da fauna, como forma de mitigar os efeitos
sobre ela. Além da implementação de atividades de monitoramento e inventário
faunístico, as quais buscam aumentar o conhecimento científico referente à
fauna local. Contudo, este tema, ainda polêmico, continua sendo amplamente
discutido, tanto entre pesquisadores quanto entre os profissionais do setor de
consultoria ambiental e geração de energia (RODRIGUES 2006).
5.18.1.2. JUSTIFICATIVA
A presente campanha de campo se fez necessária para o cumprimento
de condicionante apresentada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos – INEMA, na Portaria n° 9463, para concessão de Licença de
Instalação (LI). A condicionante solicita uma campanha pré-instalação de fauna
e consta no item III, letra D da mesma Portaria. Este relatório será incluso
como Anexo no Programa de Afugentamento e Resgate da Fauna Silvestre.
5.18.1.2. OBJETIVO
A presente campanha teve como objetivo principal registrar e identificar
os animais encontrados nas estradas vicinais, federais e estaduais próximas ao
empreendimento, bem como caracterizar a fauna residente na Área de
Influência Direta (AID) da LT 230 kV SE Barreiras II / SE Rio Grande II –
Barreiras / São Desidério.
Neste período de cinco dias foi percorrido uma média de 520 Km,
distribuídos entre estradas vicinais (Figura 4), estaduais e federais. Os registros
de fauna estão distribuídos ao longo de toda a área amostrada, incluindo a AID
e a ADA do empreendimento.
NÚMEROS DE
CLASSE FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM
REGISTROS
Ave Columbidae Columbina minuta pomba 2
Ave Columbidae Columbina picui rolinha 1
Ave Columbidae Columbina sp. pomba 2
Ave Cathartidae Coragyps atratus urubu 4
Ave Cuculidae Crotophaga ani anu-preto 4
Mammalia Didelphidae Didelphis albiventris gambá 4
Ave Tyrannidae Empidonomus varius peitica 1
Reptilia Boidae Epicrates crassus jiboia-arco-íris 1
Ave Psittacidae Eupsittula aurea periquito-rei 9
Ave Cuculidae Guira guira anu-branco 1
Ave Icteridae Icterus jamacaii corrupião 1
Amphibia Leptodactylidae Leptodactylus fuscus rã 1
Mammalia Canidae Lycalopex gymnocercus graxaim 1
Mammalia Cervidae Mazama gouazoubira veado 1
Mammalia Cervidae Mazama sp. veado 1
Ave Tyrannidae Pitangus sulphuratus bem-te-vi 1
Mammalia Procyonidae Procyon cancrivorus mão-pelada 1
Ave Rheidae Rhea americana ema 1
Ave Thraupidae Schistochlamys ruficapillus bico-de-veludo 1
Reptilia Tropiduridae Tropidurus hispidus calango 2
Ave Charadriidae Vanellus chilensis quero-quero 3
Reptilia Dipsadidae Xenodon merremii boipeva 1
B
A
Figura 13A e 13B: Acampamento de caçadores dentro da AID do
empreendimento. (coordenada geográfica 0477475 8607296)
A B
Figura 14A e 14B: Vegetação característica da Vereda Passaginha
(coordenada 0467564 8592361).
Strictu senso
Mata de Galeria
Campo
REGISTRO ÓRGÃO DE
PROFISSIONAL FORMAÇÃO FUNÇÃO
CLASSE
Executora e
Sabine Garcia de Oliveira Bióloga Responsável pelo CRBio 81372/03D
relatório
12/1/2015
Página 0
AVALIAÇÃO DAS PROGRAMA DE
PRESERVAÇÃO DE SÍTIOS
POTENCIALIDADES LT 600kV CC Coletora Porto
PALEONTOLÓGICOS
Velho – Araraquara 2
PALEONTOLÓGICAS
1
Índice
1 Introdução ............................................................................................... 1
2 Metodologia ............................................................................................ 2
4 Indicadores ............................................................................................. 8
7 Resultados Obtidos.............................................................................. 22
7.1 Mapa geológico de detalhe ................................................................. 22
7.2 Mapa de Potencialidades Paleontológicas ....................................... 22
7.3 Tabela de Intervalos de Potenciais Paleontológicos ....................... 22
9 Recomendações ................................................................................... 25
9.1.1 Avaliação de Dados Complementares................................................................. 25
9.1.2 Curso de Treinamento e Capacitação Técnica em Paleontologia ....................... 25
9.1.3 Monitoramento e Salvamento Paleontológico ................................................... 25
10 Bibliografia ............................................................................................ 27
11 Anexos .................................................................................................. 28
11.1 Anexo 1 – Tabela de Fotos dos Pontos Vistoriados ........................ 28
11.2 Anexo 2 – Mapa Geológico de Detalhe .............................................. 77
11.3 Anexo 3 – Mapa de Potencialidade Paleontológica ......................... 81
1 Introdução
A LT 230kV Barreiras II - Rio Grande II seccionará os municípios de Barreiras e São Desidério no
estado da Bahia. Está sub-dividida em 4 trechos: SE Barreiras II – Seccionamento (3,8 km)
(Trecho 1), SE Barreiras II – Entroncamento (12 km) (Trecho 2), SE Barreiras - Entroncamento
(9,9 km) (Trecho 3) e Entroncamento – SE Rio Grande II (99 km) (Trecho 4), totalizando 124,7
km de extensão. Será implantada notadamente em sequência cretácea associada à Formação
Urucuia da Bacia Sanfranciscana. Ocorrem também, em menor distribuição, sequências
Proterozóicas do embasamento cristalino representado pelas formações Riachão das Neves,
Serra da Mamona e São Desidério, além de depósitos cenozoicos.
De acordo com o diagnóstico paleontológico previamente elaborado com dados
secundários, parte das unidades litoestratigráficas interferidas poderiam apresentar algum
potencial paleontológico. Sendo assim, foi recomendado a implantação de um Programa de
Investigação, Monitoramento e Salvamento Paleontológico com objetivo de se conhecer em
campo as características geológicas e geomorfológicas do traçado a fim de se levantar as
principais localidades potencialmente fossilíferas com vistas a uma avaliação paleontológica
mais fidedigna, assim como reunir dados e informações para subsidiar um plano estratégico
que possibilite o monitoramento e resgate dos exemplares fósseis passíveis de serem
interferidos. Subordinadamente, realizar uma checagem no mapa geológico ao longo de todo
o traçado através da verificação de seus contatos, formas de ocorrências, litologias, assim
como confrontar com os dados secundários inventariados na fase dos estudos para o
diagnóstico preliminar. Estes procedimentos revestem-se de grande importância face à íntima
associação entre a possibilidade da presença de fósseis e a tipologia dos estratos rochosos.
Como metas vinculadas ao objetivo principal de se identificar as áreas com real interesse
paleontológico estão:
Caminhamento ao longo de todo o empreendimento afim de melhor
compreender a geologia e geomorfologia da área;
Detalhamento dos contatos geológicos, identificação/descrição de afloramentos
e confecção de mapa base mais confiável, haja vista a íntima inter-relação entre
os litologias seccionadas e a potencialidade paleontológica;
Identificação de eventuais sítios paleontológicos presentes na área do
empreendimento.
A LT 230kV Barreiras II - Rio Grande II está inserida na região norte da Bacia Sanfranciscana,
porém a única unidade fanerozoica a ser impactada será o Grupo Urucuia. Em uma faixa de
500 m ao longo do empreendimento são interferidas, além das unidades neoproterozoicas
atribuídas ao Grupo Bambuí: formações Riachão das Neves, Serra da Mamona e São Desidério,
e os depósitos aluvionares, de idade quaternária. Segue descrição sucinta das unidades
geológicas seccionadas pelo empreendimento.
Os estudos que antecederam esta primeira etapa apontaram o Grupo Urucuia como sendo o
de maior potencial paleontológico do empreendimento, mesmo considerado tendo sido
apontado como afossilífero por Gaspar et al. (2012). Existem alguns raros registros sem
procedência identificados na base Paleo, porém o que corrobora o seu real potencial foram os
achados descritos por Leal et al. (2013) e identificados durante uma prospecção paleontológica
nesta unidade, iniciada em 2010 e finalizada em 2012, nos municípios de Correntina, Coribe e
Cocos, na Bahia. De acordo com os autores foram encontrados icnofósseis na forma de tubos
de vermes e possíveis vegetais fósseis.
No empreendimento o Grupo Urucuia está representado por espessos mantos de alteração
compostos por areia fina a média, distribuídos em áreas geomorfologicamente planas, onde os
poucos afloramentos se restringem às fortes quebras no relevo. A Formação Posse, que faz
contato com as unidades pré-cambrianas, representa maior chance para identificação de
Etapas Previstas:
1. Avaliação dos Dados Complementares (Sondagens/ Planta e Perfil) para a confecção do
Projeto Executivo do Programa.
2. Curso de Treinamento e Capacitação Técnica em Paleontologia
3. Monitoramento e Salvamento Paleontológico