Você está na página 1de 2

1 Modelo Simplificado

Para o modelo simplificado temos


 
2 Vn
∆tn+1 = arctan , (1)
Ω Ω
p
Vn2 + Ω2
pn = , (2)

 
Vn
δn = arctan + Ωtn (3)

Utilizando as três equações acima podemos simplificar a equação Vn+1 do
mapa:
Vn+1 = pn Ω sen(Ω(φn+1 − φ0 ) − δn ) − 2 sen(φn+1 ) (4)
Considerando que φn+1 = φn + ∆tn+1 e tn = φn − φ0 temos

Vn+1 = pn sen(Ω(tn + ∆tn+1 ) − δn ) − 2 sen(φn+1 ) (5)

Utilizando as equações (1), (2) e (3) a equação acima é reescrita como


p
Vn+1 = Vn2 + Ω2 sen(Ωtn +2 arctan(Vn /Ω)−arctan(Vn /Ω)−Ωtn )−2 sen(φn+1 )
p (6)
Vn+1 = Vn2 + Ω2 sen(arctan(Vn /Ω)) − 2 sen(φn+1 ) (7)
Utilizando a relação sen(arctan(x)) = √ x temos
x2 +1

p Vn
Vn+1 = Vn2 + Ω2 p − 2 sen(φn+1 ). (8)
Vn2 + Ω2

O mapa do modelo simplificado pode ser escrito como

Vn+1 = Vn − 2 sen(φn+1 ) (9)


φn+1 = φn + Ω2 arctan(Vn /Ω) (10)

2 Primeira curva invariante


Assumindo que próximo à primeira curva invariante a variável V possa
ser escrita como
∆Vn+1 = Ṽ + ∆Vn+1 (11)

1
podemos escrever
 
2 Ω
φn+1 = φn + arctan (12)
Ω Ṽ + ∆Vn
Expandindo em série de Taylor encontramos
!
2 Ṽ 2∆Vn
φn+1 = φn + arctan + . (13)
Ω Ω Ṽ 2 + Ω2
 
Multiplicando a equação (11) por 2/(Ṽ 2 + Ω2 ) e somando Ω2 arctan Ṽ /Ω a
ambos os lados temos
! !
2∆Vn+1 2 Ṽ 2∆Vn 2 Ṽ 4
+ arctan = + arctan + sen(φn+1 ).
Ṽ 2 + Ω2 Ω Ω Ṽ 2 + Ω2 Ω Ω Ω2 + Ṽ 2
(14)
Definindo
!
2∆Vn+1 2 Ṽ 4
In+1 = + arctan , Kef = , (15)
Ṽ 2 + Ω2 Ω Ω Ω2 + Ṽ 2

temos

φn+1 = φn + In (16)
In+1 = In − Kef sen(φn+1 ). (17)

No mapa padrão a transição do caos local para o caos global ocorre


em Kc u 0, 9176..., podemos estimar então a posição da primeira curva
invariante spanning no modelo simplificado como
r
4
Ṽ = − Ω2 . (18)
K

Você também pode gostar