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Curso Superior de Engenharia Mecânica/Alimentos Prof: Andre Luiz Bedendo Turma: 2019

3 Derivadas Parciais – Continuação

3.1 Derivadas Parciais de Ordem Superior

Quando derivamos uma função 𝑓(𝑥, 𝑦) duas vezes, produzimos duas derivadas de segunda ordem.
Essas derivadas são, em geral, denotadas por:

Exemplo 1. Encontre as derivadas parciais de segunda ordem para 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥𝑐𝑜𝑠 𝑦 + 𝑦𝑒 𝑥 .

ADVERTÊNCIA: Observe que as para duas notações são denominadas derivadas parciais de segunda ordem
mistas têm convenção oposta quanto à ordem de diferenciação. Na notação "𝜕", as derivadas são feitas da
direita para a esquerda e, na notação “subscrito”, elas são tomadas da esquerda para a direita. Contudo, a
convenção faz sentido se inserirmos os parênteses.

OBS: Em geral, se 𝑓(𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ⋯ , 𝑥𝑛 ) for uma função de n variáveis, há 𝑛 derivadas parciais de 𝑓, cada uma
das quais foi obtida fixando 𝑛 − 1 variáveis e derivando a função em relação à variável não-fixada.
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3.2 Diferenciais

Como no caso de uma variável, a aproximação de uma função de duas variáveis tem a formulação
conveniente na linguagem de diferenciais (aproximação). Se 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) é diferenciável em um ponto (𝑥0 , 𝑦0 ),
denotamos por,
𝑑𝑧 = 𝑓𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 )𝑑𝑥 + 𝑓𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 )𝑑𝑦 (3.1)

uma nova função de variável dependente 𝑑𝑧 e variáveis independentes 𝑑𝑥 e 𝑑𝑦. Esta nova função, que também
é denotada por 𝑑𝑓, é a diferencial total de 𝑧 em (𝑥0 , 𝑦0 ), ou então, a diferencial total de 𝑓 em (𝑥0 , 𝑦0 ). É usual
omitirmos os subscritos 0 e escrever a equação (3.1), como,
𝜕𝑧 𝜕𝑧
𝑑𝑧 = 𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 (3.2)
𝜕𝑥 𝜕𝑦

Para uma função 𝑓 de n variáveis 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑤. . , 𝑡), se 𝑓 for diferenciável então a diferencial total será,

𝜕𝑓 𝜕𝑓 𝜕𝑓 𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑑𝑓 = 𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 + 𝑑𝑧 + 𝑑𝑤 + ⋯ + 𝑑𝑡 (3.4)
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑤 𝜕𝑡

Exemplo 2. Seja 𝑓(𝑥, 𝑦) = 4𝑥 3 − 𝑥𝑦 2 + 3𝑦 − 7, determine a diferencial total 𝑑𝑓.

Exemplo 3. Um recipiente de metal, fechado, na forma de um cilindro circular reto, tem uma altura interna de
6 cm, um raio interno de 2 cm, e uma espessura de 0,1 cm. Se o custo do metal a ser usado é de $ 10 por
centímetro cúbico, ache por diferenciais o custo aproximado do metal que será empregado na produção do
recipiente.

Exemplo 4: Sua empresa fabrica tanques cilíndricos circulares retos para o armazenamento de óleo, com 25
pés de altura e raio de 5 pés. Qual a sensibilidade dos volumes dos tanques a pequenas variações na altura e
no raio? Como engenheiro do controle de qualidade responsável por certificar-se de que os tanques tenham
volume correto, em qual das dimensões você desejaria prestar atenção em especial?

Assim, uma variação de 1 unidade em r irá variar 𝑉 em cerca de 250𝜋 unidades. Uma variação de 1 unidade em ℎ irá variar 𝑉 em cerva de 25𝜋 unidades.
O volume do tanque é 10 vezes mais sensível a uma pequena variação em 𝑟 do que para uma pequena variação de igual dimensão em ℎ. A regra geral
é que funções são mais suscetíveis a pequenas variações nas variáveis que geram as maiores derivadas parciais.

Exemplo 5. O volume 𝑉 = 𝜋𝑟 2 ℎ de um cilindro reto será calculado a partir de valores mensurados de 𝑟 e ℎ.


Suponha que 𝑟 seja mensurado com um erro relativo que não seja superior a 2% e ℎ com um erro relativo que
não supere 0,5%. Calcule o possível percentual de erro relativo resultante no cálculo de 𝑉.

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3.3 Regra da Cadeia

𝑑𝑦 𝑑𝑥
Se 𝑦 for uma função diferenciável de 𝑥 (𝑑𝑥 ), e 𝑥 for uma função diferenciável de 𝑡 ( 𝑑𝑡 ), então regra

da cadeia para funções de uma variável afirma que, na composição, 𝑦 resulta ser uma função diferenciável de
𝑡 com:
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥
= ∙
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡

1º Caso: Vamos considerar a regra da cadeia para uma função de duas variáveis, 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦), uma função de
𝑥 e 𝑦, que por sua vez, 𝑥 e 𝑦 são funções de uma única variável 𝑡, onde:

𝑥 = 𝑥(𝑡) 𝑦 = 𝑦(𝑡)

Seja a função composta 𝑧 = 𝑓(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) que expressa 𝑧 como uma função só da variável 𝑡. Assim,
de acordo com o teorema 4,1, tem-se;

Teorema 3.1: (Regra da Cadeia de duas variáveis): Se 𝑥 = 𝑥(𝑡) e 𝑦 = 𝑦(𝑡) forem diferenciáveis em 𝑡 e se
𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) for diferenciável no ponto (𝑥, 𝑦) = (𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)), então 𝑧 = 𝑓(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) é diferenciável em 𝑡, e

𝑑𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑥 𝜕𝑧 𝑑𝑦
= +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝑑𝑡 𝜕𝑦 𝑑𝑡

onde as derivadas comuns são calculadas em 𝑡 e as derivadas parciais são calculadas em (𝑥, 𝑦).

A regra da cadeia pode ser representada esquematicamente um por


“diagrama de árvore” conforme ilustração ao lado. Começando
com 𝑧 no topo da árvore e movendo para baixo, unimos cada
variável por retas (ou ramos) àquelas variáveis das quais elas
dependem diretamente. Assim, 𝑧 é unido a 𝑥 e 𝑦 e essas, por sua
vez, unidas a 𝑡. em seguida, rotulamos cada ramo com a derivada
cujo “numerador” contém a variável do extremo superior daquele
ramo com a derivada cujo “denominador” contém a variável que
está no extremo inferior do mesmo ramo. Isso completa a
“árvore”.

𝑑𝑧
Exemplo 6. Suponha que 𝑧 = 𝑥 2 𝑦, 𝑥 = 𝑡 2 , 𝑦 = 𝑡 3 . Use a regra da cadeia para encontrar 𝑑𝑡 .

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𝑑𝑧
Exemplo 7. Suponha que 𝑧 = √𝑥𝑦 + 𝑦, 𝑥 = cos 𝜃, 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 𝜃. Use a regra da cadeia para encontrar 𝑑𝜃 em
𝜋
𝜃 = 2.

2º Caso: Vamos considerar a regra da cadeia para uma função de duas variáveis, 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦), uma função de
𝑥 e 𝑦, que por sua vez, 𝑥 e 𝑦 são funções de novas variáveis 𝑢 e 𝑣, onde:

𝑥 = 𝑥(𝑢, 𝑣) , 𝑦 = 𝑦(𝑢, 𝑣)

Seja a função composta 𝑧 = 𝑓(𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣)) que expressa 𝑧 como uma função das duas variáveis
𝑢 e 𝑣.

Teorema 3.2: (Regra da Cadeia de duas variáveis): Se 𝑥 = 𝑥(𝑢, 𝑣) e 𝑦 = 𝑦(𝑢, 𝑣) tiverem derivadas parciais
de primeira ordem no ponto (𝑢, 𝑣) e se 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) for diferenciável no ponto (𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣)), então
𝑧 = 𝑓(𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣)) tem derivadas parciais de primeira ordem no ponto (𝑢, 𝑣) dadas por

𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝜕𝑧 𝜕𝑦
= + 𝑒 = +
𝜕𝑢 𝜕𝑥 𝜕𝑢 𝜕𝑦 𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑥 𝜕𝑣 𝜕𝑦 𝜕𝑣

Se 𝑣 for mantido fixo, então 𝑥 = 𝑥(𝑢, 𝑣) e 𝑦 = 𝑦(𝑢, 𝑣) tornan-se funções somente de 𝑢. Assim,
voltamos ao caso do Teorema 4.1. Se aplicarmos esse teorema com 𝑢 no lugar de 𝑡, e se usarmos 𝜕 em vez de
𝜕𝑧
𝑑 para indicar que a variável 𝑣 está fixada. A fórmula para 𝜕𝑢
pode ser obtida traçando todos os caminhos
𝜕𝑧
através da árvore que começam em 𝑧 e terminam em 𝑢, e a fórmula para 𝜕𝑣 pode ser obtida traçando todos os

caminhos através da árvore que começam com 𝑧 e terminam com 𝑣.

𝑢 𝜕𝑧 𝜕𝑧
Exemplo 8. Dado que 𝑧 = 𝑒 𝑥𝑦 , 𝑥 = 2𝑢 + 𝑣, 𝑦 = 𝑣 , encontre 𝜕𝑢 e 𝜕𝑣 usando a regra da cadeia.

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3.4 Taxas relacionadas

A partir dos teoremas da regra da cadeia é possível uma perspectiva adicional sobre problemas de taxas
relacionadas. Nesses problemas, o objetivo é determinar a taxa segundo a qual certa quantidade está variando
em relação a outras taxas de variações conhecidas.

Exemplo 9. A que taxa está variando o volume de uma caixa retangular se seu comprimento é igual a 8 cm e
está aumentando a 3 cm/s, sua largura é de 6 cm e está aumentando a 2 cm/s e sua altura é de 4 cm e está
aumentando a 1 cm/s?

Exemplo 10: Um tanque tem a forma de um cone invertido com 16 m de altura e uma base com 4 m de raio.
A água “flui” no tanque a uma taxa de 2𝑚3 /𝑚𝑖𝑛. Com que velocidade o nível da água estará se elevando
quando sua profundidade for de 5 m?

Solução: Seja 𝑡 o tempo medido em minutos decorridos desde que a água começou a fluir dentro do tanque; ℎ a altura em metros
do nível de água em 𝑡 min; 𝑟 a medida em metros do raio da superfície da água em 𝑡 min; e 𝑉 a medida, em metros cúbicos do volume de água no
tanque em 𝑡 minutos.

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Lista 3 – Derivadas Parciais – Diferenciais – Regra da Cadeia e Taxas Relacionadas


1. A função 𝑇(𝑥, 𝑦) = 60 − 2𝑥 2 − 3𝑦 2 representa a temperatura em qualquer ponto de uma chapa. Encontrar
a razão de variação da temperatura em relação à distância percorrida ao longo da placa na direção dos eixos
positivos 𝑥 e 𝑦, no ponto (1,2). Considerar a temperatura medida em graus e a distância em 𝑐𝑚.

2. Encontrar a inclinação da reta tangente à curva resultante da intersecção de 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) com o plano 𝑥 = 𝑥0
no ponto 𝑃(𝑥0 , 𝑦0 , 𝑧0 ).
a) 𝑧 = 5𝑥 − 2𝑦 𝑃(3, −1,17) b) 𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦 2 − 1 𝑃(1, −1,1)

3. Seja 𝑧 = 2𝑥 2 + 5𝑦 2 𝑥 − 12𝑥. Encontrar a inclinação da reta tangente à curva 𝐶1 , resultante da intersecção


de 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) com 𝑦 = 1, no ponto (2,1, −6).

4. Seja 𝑧 = 6 − 𝑥 2 − 𝑦 2 . Encontrar a inclinação da reta tangente à curva 𝐶2 , resultante da intersecção de


𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) com 𝑥 = 2, no ponto (2,1,1).

5. O raio de um cilindro reto está aumentando em uma taxa de 1,2 cm/s enquanto sua altura está decrescendo
em uma taxa de 3 cm/s. Qual taxa o volume do cilindro está variando quando o raio é 80 e a altura é 150 cm?

6. Seja 𝑧 = 3𝑥 2 − 2𝑦 2 − 5𝑥 + 2𝑦 + 3, cuja representação gráfica é apresentada na Figura 1. Determine a


inclinação da reta tangente à curva resultante da intersecção de 𝑧 = 𝑓(𝑥𝑦) no com o plano 𝑦 = 𝑦0 no ponto
(1, 𝑦0 , 𝑓(1, 𝑦0 )).

Figura 1 Figura 2

7. Seja 𝑧 = 𝑥 2 𝑦 3 − 3𝑥 2 + 2𝑦 − 𝑒 𝑥 , cuja representação gráfica é apresentada na Figura 2. Determine a


inclinação da reta tangente à curva resultante da intersecção de 𝑧 = 𝑓(𝑥𝑦) no com o plano 𝑥 = 𝑥0 no ponto
(𝑥0 , 1, 𝑓(𝑥0 , 1)).
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8. O volume 𝑉 de um cilindro circular reto é dado por 𝑉 = 𝜋𝑟 2 ℎ onde 𝑟 é o raio e ℎ é altura. Determine:
a) uma fórmula para a taxa de variação instantânea de 𝑉 em relação a 𝑟 se 𝑟 variar e ℎ permanecer constante;
b) uma fórmula para a taxa de variação instantânea de 𝑉 em relação a ℎ, se ℎ variar e 𝑟 permanecer constante;
c) suponha que ℎ tenha um valor constante de 4 𝑝𝑜𝑙, mas que 𝑟 varie. Determine a taxa de variação de 𝑉 em
relação a 𝑟 no ponto onde 𝑟 = 6𝑝𝑜𝑙;
d) suponha que 𝑟 tenha um valor constante de 8 𝑝𝑜𝑙, mas que ℎ varie. Determine a taxa de variação de 𝑉 em
relação a ℎ no ponto onde ℎ = 10 𝑝𝑜𝑙;

9. Calcule a diferencial das funções nos pontos indicados.


𝜋
a) 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑒 𝑥 cos 𝑦 ; 𝑃 (1, 4 ) b) 𝑧 = ln(𝑥 2 + 𝑦 2 ) ; 𝑃(1,1)

c) 𝑤 = 𝑥 ∙ 𝑒 2𝑧 + 𝑦; 𝑃(1,2,0) d) 𝑤 = √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 ; 𝑃(2,1,2)

10. Determine as derivadas parciais indicadas.


1 𝜕2 𝑓 𝜕2 𝑓 𝜕2 𝑧 𝜕2 𝑓 𝜕2 𝑓
a) 𝑓(𝑥, 𝑦) = , ,
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥𝜕𝑦
b) 𝑧 = 𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥𝑦, , ,
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑦𝜕𝑥
√𝑥 2 +4𝑦 2

c) 𝑓(𝑥, 𝑦) = ln(𝑥 2 + 𝑦 2 ), 𝑓𝑦𝑦𝑥 d) 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = √1 − 𝑥 2 − 𝑦 2 − 𝑧 2 , 𝑓𝑧𝑧 , 𝑓𝑦𝑥

11. Determinar o erro decorrente de tomarmos a diferencial 𝑑𝑧 como uma aproximação do acréscimo ∆𝑧, para
as seguintes funções, ou seja, a diferença de ∆𝑧 − 𝑑𝑧.
a) 𝑧 = 𝑥 2 + 𝑦 2 ; (𝑥, 𝑦) passando de (1,2) para (1,01; 2,01);
b) 𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦 2 ; (𝑥, 𝑦) passando de (1,2) para (1,01; 2,01);

𝑉2
12. A energia consumida em um resistor elétrico é dada por 𝑃 = watts. Se 𝑉 = 120 volts e 𝑅 = 12 ohms,
𝑅

calcular um valor aproximado para a variação de energia quando 𝑉 decresce de 0,001 volt e 𝑅 aumenta de
0,02 ohm.

13. Um material está sendo escoando de um recipiente, formando uma pilha cônica. Em um dado instante, o
raio da base é de 12 cm e a altura é 8 cm. Usando diferencial, obter uma aproximação da variação do volume,
se o raio da base varia para 12,5 cm e a altura para 7,8 cm. Comparar o resultado obtido com a variação exata
do volume.

14. A que taxa está variando o volume de uma caixa retangular se seu comprimento é de 8 cm e está
aumentando a 3 cm/s, sua largura é de 6 cm e está aumentando a 2 cm/s e sua altura é de 4 cm e está aumentando
a 1 cm/s?

15. Determine as derivadas parciais das seguintes funções utilizando a regra da cadeia.
a) 𝑧 = tan(𝑥 2 + 𝑦) , 𝑥 = 2𝑡, 𝑦 = 𝑡 2 b) 𝑧 = 𝑥 cos 𝑦 , 𝑥 = sin 𝑡 , 𝑦 = 𝑡
c) 𝑧 = arc tan(𝑥𝑦) , 𝑥 = 2𝑡, 𝑦 = 3𝑡 d) 𝑧 = 𝑒 𝑥 (cos 𝑥 + cos 𝑦), 𝑥 = 𝑡 3 , 𝑦 = 𝑡 2
𝑥
e) 𝑧 = , 𝑥 = 𝑒 −𝑡 , 𝑦 = ln 𝑡 f) 𝑧 = 𝑥𝑦, 𝑥 = 2𝑡 2 + 1, 𝑦 = sin 𝑡
𝑦

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𝑥 1 3
g) 𝑤 = 𝑦 + 𝑒 𝑥𝑦 , 𝑥 = 𝑡 , 𝑦 = √𝑡 h) 𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦 3 , 𝑥 = 𝑢2 + 1, 𝑦 = √𝑣 2

i) 𝑧 = ln(𝑥 2 + 𝑦 2 ) , 𝑥 = cos 𝑢 cos 𝑣 , 𝑦 = sin 𝑢 cos 𝑣 k) 𝑧 = 𝑥𝑒 𝑦 , 𝑥 = 𝑢𝑣, 𝑦 = 𝑢 − 𝑣


𝑥
l) 𝑧 = 𝑥 2 − 𝑦 2 , 𝑥 = 𝑢 − 3𝑣, 𝑦 = 𝑢 + 2𝑣 m) 𝑧 = 𝑒 𝑦 , 𝑥 = 𝑢 cos 𝑣 , 𝑦 = 𝑢 sin 𝑣
n) 𝑧 = 𝑢𝑣 + 𝑢2 , 𝑢 = 𝑥𝑦, 𝑣 = 𝑥 2 + 𝑦 2 + ln 𝑥𝑦 o) 𝑧 = 𝑢𝑣 2 + 𝑣 ln 𝑢 , 𝑢 = 2𝑥 − 𝑦, 𝑣 = 2𝑥 + 𝑦

16. A pressão 𝑃 (em quilopascals), o volume 𝑉 (em litros) e a temperatura 𝑇 (em kelvins) de um mol de um
gás ideal estão relacionados por meio da fórmula 𝑃𝑉 = 8,31𝑇. Determine a taxa de variação da pressão quando
a temperatura é de 300 𝐾 e está aumentando com taxa de 0,1 𝐾/𝑠 e o volume é de 100 𝐿 e está aumentando
com a taxa de 0,2 𝐿/𝑠.

17. O comprimento 𝑙, a largura 𝑤 e a altura ℎ de uma caixa variam com o tempo. A certo instante as dimensões
da caixa são 𝑙 = 1 𝑚 e 𝑤 = ℎ = 2 𝑚, e 𝑙 e 𝑤 estão aumentando a uma taxa de 2 𝑚/𝑠, ao passo que ℎ está
diminuindo à taxa de 3 𝑚/𝑠. Nesse instante, determine as taxas nas quais as seguintes quantidades estão
variando.
a) volume b) a área lateral c) o comprimento da diagonal da caixa

𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑤
18. Seja 𝑤 = 4𝑥 2 + 4𝑦 2 + 𝑧 2 , 𝑥 = 𝜌 sin 𝜙 cos 𝜃, 𝑦 = 𝜌 sin 𝜙 sin 𝜃, 𝑧 = 𝜌 cos 𝜙. Determine , 𝑒 .
𝜕𝜌 𝜕𝜙 𝜕𝜃

Respostas:
𝜕𝑇 𝜕𝑇 𝜕𝑍 𝜕𝑍
Número 1: a) = −4 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠/𝑐𝑚 b) = −12 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠/𝑐𝑚 Número 2: a) = −2 b) = −1
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦

Número 3: 1 Número 4: -2 Número 5: 9600𝜋 𝑐𝑚3 /𝑠 Número 6: 1


𝜕𝑉 𝜕𝑉
Número 7: 29 Número 8: a) = 2𝜋𝑟ℎ b) = 𝜋𝑟 2 c) 48𝜋 d) 64𝜋
𝜕𝑟 𝜕ℎ

√2 √2 2 1 2
Número 9: a) 𝑒𝑑𝑥 − 𝑒𝑑𝑦 b) 𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 c) 𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 + 2𝑑𝑧 d) 𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 + 𝑑𝑧
2 2 3 3 3
𝜕2 𝑓 3𝑥 2 1 𝜕2 𝑓 12𝑥𝑦
Número 10: a) = 5 − 3 ; = 5
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥𝜕𝑦
(𝑥 2 +4𝑦 2 )2 (𝑥 2 +4𝑦 2 )2 (𝑥 2 +4𝑦 2 )2

𝜕2 𝑓 𝜕2 𝑓 𝜕2 𝑓
b) = −2𝑦𝑠𝑖𝑛(𝑥𝑦) − 𝑥𝑦 2 cos(𝑥𝑦) ; = −2𝑥 sin(𝑥𝑦) − 𝑥 2 𝑦𝑐𝑜𝑠(𝑥𝑦); = −2𝑥 sin(𝑥𝑦) − 𝑥 2 𝑦𝑐𝑜𝑠(𝑥𝑦)
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑦𝜕𝑥

−4𝑥 3 +12𝑥𝑦 2 𝑧2 1 𝑦𝑥
c) 𝑓𝑦𝑦𝑥 = (𝑥 2 +𝑦 2 )3
d) 𝑓𝑧𝑧 = − 3 − 1 ; 𝑓𝑦𝑥 = − 3 f) 𝑓𝑥𝑧 = 0 ; 𝑓𝑦𝑧 = 𝑒 𝑦
(1−𝑥 2 −𝑦 2 −𝑧 2 )2 (1−𝑥 2 −𝑦 2 −𝑧 2 )2 (1−𝑥 2 −𝑦 2 −𝑧 2 )2

Número 11: a) 2 ∙ 10−4 b) 4,445 ∙ 10−6


Número 12: 𝑑𝑃 = −2,02 𝑤𝑎𝑡𝑡𝑠 Número 13: 22,4𝜋 𝑐𝑚3 Número 14: 184 𝑐𝑚3 /𝑠 Número 15: a) 10𝑡 sec 2 (5𝑡 2 ) b) 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡 − 𝑠𝑖𝑛2 𝑡
12𝑡 3 𝑒 −𝑡 𝑒 −𝑡
c) d) 𝑡𝑒 𝑡 (−3𝑡𝑠𝑖𝑛 𝑡 3 + 3𝑡𝑐𝑜𝑠 𝑡 3 + 3𝑡𝑐𝑜𝑠 𝑡 2 − 2𝑠𝑖𝑛 𝑡 2 ) e) − − f) 4𝑡𝑠𝑖𝑛 𝑡 + (2𝑡 2 + 1) cos 𝑡
1+36𝑡 4 ln 𝑡 𝑡𝑙𝑛2 𝑡

−3 √𝑡 √𝑡 2𝑢3 +2𝑢 𝑣
g) − 𝑒𝑡 h) , i) 0, −2 tan 𝑣 k) 𝑣𝑒 𝑢−𝑣 (1 + 𝑢), 𝑢(1 − 𝑣)𝑒 𝑢−𝑣 l) −10𝑣, −10𝑢 + 10𝑣
2𝑡 2 √𝑡 2𝑡 2 √(𝑢2 +1)2 +𝑣 2 √(𝑢2 +1)2 +𝑣 2
1
m) 0, − 𝑒 cot 𝑣 n) 𝑦 3 + 3𝑥 2 𝑦 + 2𝑥𝑦 2 + 𝑦 + 𝑦𝑙𝑛 𝑥𝑦, 𝑥 3 + 3𝑥𝑦 2 + 2𝑥 2 𝑦 + 𝑥𝑙𝑛 𝑥𝑦 + 𝑥
𝑠𝑖𝑛2 𝑣
2𝑥+𝑦 2𝑥+𝑦
o) 2(2𝑥 + 𝑦)2 + 2 ( ) + 4(4𝑥 2 − 𝑦 2 ) + 2𝑙𝑛(2𝑥 − 𝑦), −(2𝑥 + 𝑦)2 − + 2(4𝑥 2 − 𝑦 2 ) + 𝑙𝑛(2𝑥 − 𝑦)
2𝑥−𝑦 2𝑥−𝑦

Número 16: −0,04155 𝐾𝑃𝑎/𝑠 Número 17: a) 6 𝑚3 /𝑠 b) 10 𝑚2 /𝑠 c) 0 𝑚/𝑠


𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑤
Número 18: = 2𝜌(4𝑠𝑖𝑛2 𝜙 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙) = 6𝜌2 (sin 𝜙 cos 𝜙) =0
𝜕𝜌 𝜕𝜙 𝜕𝜃

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