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ANEXO 10
Expediente nº 8465/2013
I DOS FATOS
É o relatório.
II DA ANÁLISE
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Ainda é possível verificar que o valor total que será repassado para a OPAS será
de R$ 510.957.307,00 (quinhentos e dez milhões, novecentos e cinquenta e sete mil,
trezentos e sete reais), para viabilizar a contratação de 4000 (quatro mil) médicos
cubanos.
A prestação dos serviços pelos médicos cubanos está sendo intermediada pela
OPAS, que receberá 5% do valor total dos recursos, e será alicerçada nos permissivos
legais estabelecidos na Medida Provisória nº 621/2013.
Para tanto, os médicos cubanos intermediados pela OPAS estão vindo para o
Brasil na condição de médico intercambista, nos termos do inciso II do §2º do art. 7º da
referida Medida Provisória.
Ocorre, porém, que os médicos intercambistas cubanos deverão vir para o Brasil
apenas para aperfeiçoamento e com limitação do exercício profissional às atividades de
ensino, nos termos do art. 8º e 10 da MP.
Fixada a prem
ensino, uma vez que os médicos intercambistas irão prestar serviços ao SUS e não
participar de cursos de aprimoramentos, outras irregularidades são gritantes no Termo
de Cooperação Técnica e seu respectivo Termo de Ajuste.
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A forma como está sendo feita a contratação dos médicos estrangeiros pelo
Governo Brasileiro, em especial os cubanos, macula diretamente o estabelecido no item
3.1 do Código Global de Prática para Recrutamento Internacional de Profissionais da
Saúde da OMS, o qual estabelece que s devem levar o Código em
consideração ao desenvolver suas políticas nacionais de saúde e colaborar uns com os
No caso dos médicos estrangeiro (cubano ou não) não está havendo por parte
do Governo Brasileiro um respeito ao referido dispositivo. Inicialmente, não há
transparência na contratação pois os médicos estrangeiros estão vindo como estudantes
quando na verdade serão empregados do Governo Brasileiro, com intermediação
onerosa da OPAS.
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No caso Governo Brasileiro a ilegalidade é ainda mais grave, pois além de não
ter qualquer critério objetivo de contratação, pois trata o médico estrangeiro como
estudante, também permitiu que houvesse uma intermediação no fornecimento de mão-
de-obra pela OPAS, bem como estabeleceu uma latente desigualdade entre os direitos
trabalhistas do médico brasileiro e do médico estrangeiro.
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Cabe por fim esclarecer que o item 4.5 do referido código esclarece que os seus
dispositivos são aplicáveis para contratos de trabalho permanentes ou temporários.
Logo, deveriam ter sidos respeitados pelo Governo Brasileiro quando criou o
CONCLUSÃO
De acordo:
José Alejandro Bullón
Chefe do SEJUR
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