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PROJETOS ELÉTRICOS I

UNIDADE - II
PREVISÃO DE CARGAS – PROJETOS RESIDENCIAIS
Prof. Cristian Rogério Guidotti Aguiar

Camaquã, Fevereiro de 2020


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Unidade II – Considerações gerais
• A previsão de cargas em projetos residenciais deve
seguir rigorosamente as normas brasileiras e os
regulamentos das concessionárias que atuam no setor
elétrico de cada região do país.
• Previsão de cargas de iluminação – NBR’s 5410, 5413,
5444.
• Previsão de cargas de tomadas – NBR’s 5410, 5413,
5444.
• Previsão de cargas de especiais.
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Unidade II – Previsão de cargas - Iluminação
• Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos
um ponto de luz fixo no teto, comandado por um interruptor. Para
iluminação deve-se adotar o seguinte critério, conforme NBR
5413.

• Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m²,


deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA;

• Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser


prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m²,
acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
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Unidade II – Previsão de cargas - Iluminação
• Os valores apurados correspondem à potência
destinada à iluminação para efeito de
dimensionamento dos circuitos, e não
necessariamente à potência nominal das lâmpadas.

• Deve-se adotar um ponto de luz para cada cômodo,


devendo dar destaque específicos à pontos de luz
complementares.

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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas
• As tomadas são caracterizadas como de uso geral –
TUG’s; ou de uso específico – TUE’s.

• Tomadas de uso específico são utilizadas para alimentar


equipamentos cuja corrente nominal é superior a 10 A.

• Todo ponto previsto para alimentar, de modo exclusivo


ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente
nominal superior a 10 A deve constituir em circuito
independente – NBR 5410.
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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas
• A previsão do número e da carga das demais
tomadas, TUG’s, deverá ser determinada de acordo
com a NBR 5410.

• Deverá, também, levar em consideração o


regulamento (RIC – BT) da concessionária, que
nesta região é a CEEE-D.

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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas

Número de Tomadas - NBR-5410


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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas
• A potência de cada ponto de TUG depende do cômodo
no qual se encontra, não devendo ser inferior aos
seguintes valores:

a) Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas,


áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no
mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três
pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes,
considerando-se cada um desses ambientes
separadamente.

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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas
• A potência de cada ponto de TUG depende do
cômodo no qual se encontra, não devendo ser
inferior aos seguintes valores:

• b) Nos demais cômodos ou dependências, no


mínimo 100 VA por ponto de tomada.

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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas
• Um ponto de tomada pode conter mais de uma tomada de
corrente.

• Em cada tomada de corrente não é permitido ligar dois


aparelhos simultaneamente, assim como, utilização de
derivadores (benjamins).

• Em banheiros, essencialmente, é necessária a observação de


distâncias seguras entre os pontos de tomada e “áreas
molhadas” como boxes de chuveiro e banheiras, conforme
desenho no próximo slide.
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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas

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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas

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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas
• No Volume 0 (zero), somente é admitida uma
tensão máxima de 12 V, sendo que esta fonte deve
ser instalada fora do Volume 0.
• Nenhum dispositivo de proteção, comando ou
seccionamento pode ser instalado nos Volumes 0, 1
e 2.
• Quaisquer tomadas, exceto a TUE do chuveiro,
devem ser colocadas no Volume 3.

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Unidade II – Previsão de cargas - Tomadas
• As observações, para os pontos de tomadas,
servem também, para os comandos de iluminação
(interruptores).

• Os equipamentos de iluminação instalados nestes


locais, devem ser especialmente projetados para
esse uso, não permitindo que o excesso de
umidade se acumule em condutores e/ou porta-
lâmpada.

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia
• A utilização correta da simbologia padrão é definida
pela NBR 5444.
• Em cada símbolo podem ser encontrados um ou
mais caracteres indicando:
n – número do circuito ao qual pertence;
a – interruptor(es) ao qual está ligado;
x – potência total do ponto (VA).
• É essencial a utilização de uma legenda no projeto.

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia

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Unidade II – Previsão de cargas - Simbologia

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Unidade II – Previsão de cargas
Tipo de Fornecimento
• O tipo de fornecimento define o número de fases
da instalação elétrica.
• A determinação do tipo de fornecimento, para o RS,
deve ser de acordo com o RIC – BT, na abrangência
da CEEE-D.
• As demais regiões, do RS, ficam a cargo da AES-Sul e
RGE.
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Unidade II – Previsão de cargas
Tipo de Fornecimento
• São três os tipos de fornecimento, conforme o
número de fases, na área de atuação da CEEE-D:
• Tipo A – monofásico – dois condutores (uma fase e o
neutro);
• Tipo B – bifásico – três condutores (duas fases e o
neutro);
• Tipo C – trifásico – quatro condutores (três fases e o
neutro).
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Unidade II – Previsão de cargas
Tipo de Fornecimento

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Unidade II – Previsão de cargas
Tipo de Fornecimento
• No ANEXO J, do RIC-BT da CEEE-D, são representados os
limites, por faixa de carga instalada ou demanda.

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Unidade II – Previsão de cargas - Quadros

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Bibliografia Básica
• NBR - Norma Brasileira Regulamentadora – NBR’s
5410, 5413 e 5444.
• SCHNEIDER ELETRIC, Manual e Catálogo do
Eletricista.
• RIC – Regulamento de Instalações Consumidoras -
CEEE-D
• CAVALIN, C. e CERVELIN, S. Instalações Elétricas
Prediais. São Paulo: Érica, 2005.

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Bibliografia Básica
• MOTTA, Adriano. Manual Prático do Eletricista. São
Paulo: Hemus, 2004.

• LIMA FILHO, Domingos L. Projetos de Instalações


Elétricas Prediais. 5.ed. São Paulo: Érica, 1997.

• RODRIGO FERREIRA, Apostila de Instalações


Elétricas. Universidade Federal de Juiz de Fora, MG,
73 fl, 2010.
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