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UNIDADE – I
COMUTADOR DE DERIVAÇÕES
Prof. Cristian Rogério Guidotti Aguiar
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1. Introdução – Características Construtivas
➢ Transformadores de potência são equipamentos,
cujo princípio básico de funcionamento se dá a partir da
conversão de diferentes níveis de tensão entre a fonte,
ligada ao primário, e a carga alimentada, ligada ao
secundário.
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1. Introdução – Características Construtivas
➢ No sistema elétrico há diferentes tipos de
transformadores, que possuem características
específicas quanto à classe de tensão e potência.
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1. Introdução – Características Construtivas
a. Núcleo
b. Enrolamentos
c. Tanque Principal
d. Tanque de
Expansão de
Óleo e d
e. Buchas
f. Comutador
g. Acionamento
Comutador a
h. Radiadores h b c
i. Painel de Controle
j. Secador de Ar k
f g j
k. Termômetros i
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1. Introdução – Núcleo
➢ É constituído em lâminas para minimizar o efeito denominado
por Foucault, no qual a indução magnética sobre o núcleo, da
origem a correntes parasitas que ficam circulando e assim
gerando perdas e aquecimento.
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1. Introdução – Núcleo
➢ Corrente de Foucault ou Corrente Parasita: é o nome dado à
corrente induzida em um condutor quando há variação do fluxo
magnético que o percorre.
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1. Introdução – Tanque Principal
➢ Trata-se do tanque de aço preenchido com óleo
isolante, onde a parte ativa, conjunto formado pelas
bobinas de núcleo, é imerso.
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1. Introdução – Tanque Principal
➢ Função do Óleo Isolante:
• ser absorvido (impregnado) pelo papel isolante de forma a
conferir características dielétricas especiais ao sistema
isolante do transformador;
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1. Introdução – Tanque Principal
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1. Introdução – Tanque de Expansão de Óleo
➢ Permite a expansão do volume de óleo do transformador por
conta das variações de temperatura a qual o equipamento é
submetido.
➢ Normalmente o tanque é provido de uma bolsa de borracha
que auxilia no sistema de selagem do transformador.
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1. Introdução – Buchas
➢ São dispositivos de porcelana que têm a finalidade de isolar os
terminais das bobinas do tanque do transformador.
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1. Introdução – Comutador Sob Carga
➢ Dispositivo eletromecânico que propicia a variação dos níveis
de tensão, através da mudança dos terminais dos enrolamentos
de regulação.
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1. Introdução – Acionamento do Comutador
➢ Conjunto de mecanismos eletromecânicos que fazem a
mudança da posição do comutador de acordo com os níveis de
tensão desejados.
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1. Introdução – Radiador ou Trocador de Calor
➢ Instalados na parte externa do tanque, fazem a circulação do
óleo isolante através de aletas que, em contato com o ar
ambiente, diminuem a temperatura do óleo.
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1. Introdução – Radiador ou Trocador de Calor
➢ Métodos de resfriamento do transformador:
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1. Introdução – Radiador ou Trocador de Calor
➢ A circulação do óleo pode ser do tipo:
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1. Introdução – Painel de Controle
➢ É o local onde estão instalados os dispositivos de interface
que permitem o controle e a monitoração do funcionamento do
transformador ao centro de operação da subestação.
➢ Pode-se controlar ou
monitorar:
• temperatura;
• corrente;
• gases;
• descargas parciais.
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1. Introdução – Secador de Ar
➢ Faz a retirada de umidade do interior do transformador
utilizando sílica-gel.
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1. Introdução – Termômetro
➢ Equipamento que tem a função de medir a temperatura dos
enrolamentos e do óleo do transformador.
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1. Introdução – Relé de Buchholz
➢ Relé de Buchholz, também chamado de Relé de Gás ou Relé
de Pressão Súbita, é um dispositivo de proteção contra falta de
óleo, acumulação de gases e falhas dielétricas dentro do
equipamento.
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1. Introdução – Relé de Buchholz
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1. Introdução – Relé de Buchholz
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1. Introdução – Relé de Buchholz
➢ A câmara de acumulação recolhe lentamente os gases
produzidos.
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1. Introdução – Relé de Buchholz
➢ A segunda câmara é a de pressão, e se conecta
diretamente ao circuito de óleo do transformador,
conectando-se verticalmente com a câmara de
acumulação, proporcionando um percurso para o gás
ascendente.
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1. Introdução – Relé de Buchholz
➢ Uma onda de pressão repentina do óleo comprime o
fole e força o ar para dentro, movendo um diafragma.
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1. Introdução – Transformadores Monofásicos
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1. Introdução – Transformadores Monofásicos
➢ Transformador com núcleo envolvente: ter-se-á apenas a
coluna central bobinada de forma concêntrica com os
enrolamentos de MT e BT.
a b c
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1. Introdução – Transformadores Monofásicos
➢ Transformador de núcleo envolvido: Neste caso tanto a BT
quanto a MT terão uma parte em cada coluna. Se a BT tiver três
buchas cada fase deve ter uma metade em cada coluna para
uniformizar o carregamento magnético e térmico das mesmas.
a b c
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
Os transformadores trifásicos apresentam uma
grande variedade de combinações de ligações.
• Estrela.
• Estrela-série.
• Estrela-paralelo ou dupla-estrela.
• Triângulo.
• Triângulo-série.
• Triângulo-paralelo ou duplo-triângulo.
• Ziguezague.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
• Estrela.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
• Estrela-série.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
• Estrela-paralelo ou dupla-estrela.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
• Triângulo.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
• Triângulo-série.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
• Triângulo-paralelo ou duplo-triângulo.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações
• Ziguezague.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Vantagens da conexão Y – Y
• Como a tensão de fase (sobre o enrolamento) é 57,7 % da tensão de
linha, o número de espiras necessário é menor.
• Fornece dois níveis de tensão, fase-neutro e fase-fase.
➢ Principais aplicações das conexões Y – Δ e Δ – Y
• A conexão Y – Δ é mais empregada como transformador elevador em
subestações de geração.
• A conexão Δ – Y é mais empregada como transformador abaixador em
subestações industriais e transformadores de distribuição.
• Na conexão Y o neutro pode ser aterrado.
• O lado em Δ funciona como um filtro para correntes harmônicas.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Vantagem da conexão Δ – Δ
• Transformadores trifásicos em banco podem operar em
conexão delta ou triângulo (Δ) aberto, com um dos
transformadores monofásicos em manutenção, podendo
fornecer 58 % da capacidade nominal do banco.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ziguezague – Aplicação
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Relações de Tensões e Correntes
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Ligações - Exemplo
• Calcule as correntes, tensões e potência aparente no
transformador trifásico de distribuição para a ligação
triângulo/estrela-série, dados:
VMF2 = 127 V;
IMF2 = 394 A;
VF1 = 13200 V.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Principais Características Normalizadas
As potências nominais para os transformadores de
distribuição são as seguintes:
• Transformadores monofásicos para instalação em postes: 3,
5, 10, 15, 36,5, 50, 75 e 100 kVA;
• Transformadores trifásicos para instalação em postes: 15,
30, 45, 75, 112,5 e 150 kVA;
• Transformadores trifásicos para instalação em plataforma:
225 e 300 KVA.
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1. Introdução – Transformadores Trifásicos
➢ Principais Características Normalizadas
As tensões nominais dos transformadores, tanto na alta quanto
na baixa são padronizadas, conforme mostra a tabela, abaixo.
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2. Comutador de Derivações
➢ Os transformadores são projetados para certas tensões
nominais primárias e secundárias. Porém devido a quedas de
tensões nos circuitos alimentadores, dificilmente o enrolamento
primário recebe tensão nominal e isto compromete a tensão do
secundário.
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2. Comutador de Derivações
➢ Para que a tensão do secundário se mantenha
APROXIMADAMENDE CONSTANTE, mesmo com variações na tensão
primária, muitos transformadores são dotados de derivações (TAP’s) no
enrolamento de alta tensão.
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2. Comutador de Derivações
➢ O comutador de derivações é um dispositivo que permite
alterar a relação de espiras de um transformador, pela
modificação das derivações de um enrolamento.
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2. Comutador de Derivações
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2. Comutador de Derivações
➢ O comutador é instalado no enrolamento de AT, pois o mesmo
possui menor corrente nominal que o enrolamento de BT.
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2. Comutador de Derivações
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2. Comutador de Derivações
➢ As derivações do enrolamento de alta tensão são ligadas ao
comutador, através do qual o operador faz o ajuste necessário.
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2. Comutador de Derivações
➢ Existem comutadores de transformadores de grande porte,
transformadores de força ou potência, que podem ser operados
sob carga, assim chamado de Comutador de Derivações em
Carga (CDC).
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ O comutador pode ser do tipo:
• painel;
• linear;
• rotativo.
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3. Comutador de Derivações – Tipos
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3. Comutador de Derivações – Tipos
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ Tipo Painel
O painel é instalado imerso em óleo isolante e
localizado acima das ferragens superiores de aperto do
núcleo.
O ângulo de instalação do painel varia de 20° a
30°, para evitar depósitos de impurezas em sua
superfície superior.
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ Tipo Painel
É formado com chapas de fenolite, as quais
recebe dentro de determinada disposição, os terminais
dos enrolamentos.
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ Tipo Painel
Os parafusos que recebem estes terminais, estão
isolados desta chapa do painel, por meio de buchas de
porcelana ou epóxi, para garantir boa isolação entre
eles.
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ Tipo Painel
Somente usa-se comutador tipo painel para casos em que
tenha-se oito (8) ou mais derivações ou no caso de religáveis.
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ Comutador de Derivações Sem Tensão - Linear e Rotativo
Os tipos de comutadores acionados à vazio são:
a) Comutador Linear 30 A: com número de posições
inferior ou igual a 7; tanto com acionamentos externo quanto
interno, simples ou duplo; usado até 500 kVA.
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ Comutador de Derivações Sem Tensão - Linear e Rotativo
Os tipos de comutadores acionados à vazio são:
c) Comutador Linear 300 A: número de posições até 13;
acionamento externo; usado para potências superiores a 3 MVA;
este comutador possui grande flexibilidade; admite até 3 colunas,
com até 4 grupos de contato por colunas;
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3. Comutador de Derivações – Tipos
➢ Comutador de Derivações Sem Tensão - Linear e Rotativo
Os comutadores de transformadores de distribuição
devem ser operados com o transformador desconectado da rede.
O TRANSFORMADOR DE
DISTRIBUIÇÃO DEVE ESTAR
DESLIGADO
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3. Comutador de Derivações – Tipos
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3. Comutador de Derivações
➢ Comutador de Derivações em Carga – CDC
Os comutadores de derivações em carga são
empregados largamente e praticamente indispensáveis
nos grandes sistemas elétricos.
Começaram a ser utilizados a partir de 1925.
Equipamento essencial para o controle de tensão
e fluxo de potência.
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3. Comutador de Derivações
➢ Comutador de Derivações em Carga – CDC
Os comutadores de transformadores de força
(subestação) podem ser operados sob carga. As formas de
operação são:
• manualmente;
• motorizado e;
• telecomandado.
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3. Comutador de Derivações
➢ Comutador de Derivações em Carga – CDC
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3. Comutador de Derivações - Diagramas
Complete o quadro com
as ligações no comutador
e as respectivas tensões.
Primário triângulo-série e
triângulo-paralelo.
Exemplo:
V1-4=3000 V; V4-7=300 V.
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Bibliografia Básica
• TORO, Vicente Del. Fundamentos de Máquinas
Elétricas. Rio de Janeiro: Editora Prentice Hall do
Brasil Ltda., 1990.
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