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Exemplo:
núcleo empilhado
Enrolamentos
Bobina de
baixa tensão
Bobina de
média tensão
Exemplo de tap em
Derivações (taps) transformador monofásico
Exemplo:
Buchas ABNT: conforme NBR 5034 - Buchas de
alta tensão, classe 15, 24,2 e 36,2kV e todas
com capacidade de 160 A.
Veja que as formas e dimensões das buchas variam com a tensão e a
corrente de operação, exemplos:
·buchas de alta tensão, classe de tensão 15, 24,2 e 36,2 kV;
de baixa tensão, classe 1,2 kV, correntes nominais 160, 400 e 800 A.
15 kV
1,2 kV
Tanque
lateral;
fundo;
tampa.
Tanque
Neste invólucro encontramos:
·os suportes para poste (até 225
kVA), suportes de roda
(normalmente para potências
maiores que 300 kVA);
ganchos ou olhais de suspensão;
·sistema de fechamento da tampa;
janela de inspeção;
·dispositivos de drenagem e
amostragem do líquido isolante;
· furos de passagem das buchas;
radiadores;
·visor de nível de óleo;
e placa de identificação;
terminal de aterramento.
O tanque e a respectiva tampa devem ser de chapas de aço, laminadas a
quente, conforme NBR 6650 e NBR 6663. Com referência aos tipos
construtivos, os transformadores podem ser: selados e com conservador
de óleo, ver figuras:
As elevações de temperatura
do óleo e dos enrolamentos
são normalizadas e devem
ser limitadas para evitar a
deterioração do isolamento
de papel e do óleo.
Radiadores
Dependendo da potência do transformador, ou melhor, de
suas perdas, a área da superfície externa poderá ser
insuficiente para dissipar este calor e é então necessário
aumentar a área de dissipação. Para tal usam-se radiadores
que poderão ser de elementos ou tubos, ver figuras:
Líquido de isolação e refrigeração
Os transformadores de distribuição, com tensão acima de 1,2 kV, são
construídos de maneira a trabalhar imersos em óleos isolantes. Os óleos
isolantes possuem dupla finalidade: garantir isolação entre os
componentes do transformador e dissipar para o exterior o calor
gerado nos enrolamentos e no núcleo. Para que o óleo possa cumprir
satisfatoriamente as duas condições acima, deve ser perfeitamente livre
de umidade e outras impurezas para garantir seu alto poder dielétrico.
http://www.termolay.com.br/%C3%93leo.html,
acessado em 02/05/2013.
Líquido de isolação e refrigeração
Os óleos mais utilizados em transformadores são os minerais, que são
obtidos da refinação do petróleo. Sendo que, o de base parafínica (tipo
B) e o de base naftênica (tipo A), sãos usados em equipamentos com
tensão igual ou inferior a 145 kV.
Placa de identificação
de transformador de
distribuição (225 kVA):
* Outros acessórios:
Relé regulador de tensão: tem como finalidade manter a tensão do
transformador sob a mesma tensão da rede de alimentação. Possui
contatos de elevar/baixar tensões para acionar o mecanismo
motorizado do comutador sob carga, e também possui proteção contra
sobrecorrente, subtensão e sobretensão. De acordo com o fabricante
WEG os tipos usados são: P500 da Licht, sem paralelismo, TAP CON da
MR e RT da Tree Tech, ambos com ou sem paralelismo. Possuem saídas
digitais do tipo RS 232 ou RS 485 e saídas analógicas.
Acessórios
* Outros acessórios:
Paralelismo de transformadores com comutadores em carga: o
controle pode ser feito por um sistema analógico (lógica com contatos)
ou com sistema microprocessado. Os modelos atuais de reguladores de
tensão incluem saídas para utilização em paralelo com CDC. Existem
dois métodos para o paralelismo de transformadores com CDC: corrente
circulante ou mestre-comandado (padrão da NBR 9368).
Exemplo:
Principais
características
normalizadas
Principais características normalizadas
Potência nominal, Sn
Entende-se por potência nominal de um transformador Sn, o valor
convencional de potência aparente que serve de base ao projeto, aos
ensaios e às garantias do fabricante e determina o valor da corrente
nominal que circula, sob tensão nominal, nas condições especificadas na
respectiva norma.
Vn I n
Sn [kVA]
1000
onde: Vn é o valor eficaz da tensão fase-neutro nominal do transformador (de projeto), V;
In é o valor eficaz da corrente nominal do transformador, A.
Potência nominal, Sn
Para transformadores trifásicos, em kVA:
3Vn I n
Sn [kVA ]
1000
onde: Vn é a tensão eficaz fase-fase (de linha) nominal do transformador (de projeto), V;
In é a corrente de linha eficaz, nominal do transformador, A.
As potências nominais em kVA, normalizadas pela ABNT (NBR
5440), dos transformadores de distribuição para instalação
em postes e plataformas, são as seguintes:
a) transformadores monofásicos para postes: 5, 10, 15, 25,
37.5, 50, 75 e 100 kVA;
b) transformadores trifásicos para instalação em postes 15,
30, 45, 75, 112.5 e 150 kVA;
c) transformadores trifásicos para instalação em postes ou
plataformas: 225 e 300 kVA.
Exemplos:
Sn Sn
In In
Vn 3Vn
In para transf. monofásicos, In para transf. trifásicos, sendo:
sendo: Sn = potência nominal Sn = potência nominal trifásica
monofásica e Vn = tensão e Vn = tensão nominal fase-fase
nominal de fase. (ou de linha).
Correntes
b) Corrente de excitação ou a vazio (I0): é a corrente de linha que surge
quando em um dos enrolamentos do transformador é ligada a sua
tensão nominal e frequência nominal, enquanto os terminais do outro
enrolamento (secundário) sem carga, apresentam a tensão nominal. A
corrente de excitação é variável conforme o projeto e tamanho do
transformador, atingindo valores percentuais mais altos quanto menor
for a potência do mesmo.
c) Corrente de curto-circuito: em um curto-circuito no transformador, é
preciso distinguir a corrente permanente (valor efetivo) e a corrente de
pico (valor de crista).
Correntes
d) Corrente de curto-circuito permanente: quando o transformador,
alimentado no primário pela sua tensão e frequência nominal e o
secundário estiver curto-circuitado (nas três fases para transformadores
trifásicos), haverá uma corrente de curto-circuito permanente. A
intensidade e a duração máxima da corrente de curto-circuito, que o
transformador deve suportar, são normalizadas. Segundo o fabricante
WEG, a duração da corrente de curto-circuito simétrica, a ser utilizada
no cálculo da capacidade térmica de suportar curtos-circuitos, é 2 s,
salvo especificação diferente. Para autotransformadores e
transformadores com correntes de curto-circuito superior a 25 vezes a
corrente nominal, pode ser adotada uma duração de corrente de curto-
circuito inferior a 2 s, mediante acordo entre fabricante e comprador.
Correntes
e) Corrente de curto-circuito de pico: o valor máximo instantâneo da
onda de corrente, após a ocorrência do curto-circuito. Esta corrente
provoca esforços mecânicos elevados e é necessário que os
enrolamentos estejam muito bem ancorados por cuidadosa disposição
de cabos e amarrações para tornar o conjunto rígido. Enquanto a
corrente de pico afeta o transformador em sua estrutura mecânica, a
corrente permanente afeta de forma térmica.
f) Corrente de partida ou de inrush: é o valor máximo da corrente de
excitação (I0) no momento em que o transformador é conectado à linha
(energizado) ela depende das características construtivas do mesmo. A
corrente de partida é maior quanto maior for a indução (em tesla) usada
no núcleo e relativamente maior quanto menor for o transformador. O
valor máximo varia em média de 4 a 20 vezes a corrente nominal. O
fabricante deverá ser consultado para se saber o seu valor. Costuma-se
admitir seu tempo de duração em torno de 0,1 s (após a qual a mesma
já desapareceu).
Principais características normalizadas
Frequência nominal
É a frequência da rede elétrica de alimentação para a
qual o transformador foi projetado. No Brasil é 60 Hz,
de forma que os equipamentos elétricos são
projetados para esta mesma frequência. Na
Argentina, Uruguai, Paraguai, etc., a frequência
nominal padrão é 50 Hz.
Principais características normalizadas
Nível de isolamento
?
Núcleo
7
?5
Dispositivo de
? 8
prensagem ?
Enrolamento
6
de alta (TS)
Principais características normalizadas
Polaridade
Deslocamento angular
Breve introdução!
Polaridade de transformadores monofásicos
Depende fundamentalmente de como são enroladas as espiras do
“primário”, e “secundário”, que podem ter sentidos concordantes ou
discordantes:
Yd
Designação da potência e tensões:
Potência aparente nominal: é a total trifásica (VA).
Exemplo:
Transformador de distribuição:
Sn = 75 kVA
Lado TS: Vn = 13,8 kV delta
Lado TI: Vn = 380 V estrela.
Dy
Transformadores Trifásicos
ANÁLISE DE DEFASAMENTO ANGULAR
Onde:
TS = tensão superior (lado de alta);
TI = tensão inferior (lado de baixa).
O defasamento angular é definido como sendo o ângulo
existente entre X1 X2 e H1 H2 marcado da tensão inferior
para a tensão superior, no sentido anti-horário.
•todas as conexões;
•polaridade;
•variação do número de espiras não será
mostrado nesta apresentação.
Conhecido o defasamento angular, pode-se classificar esse
transformador exemplificado como:
Yd 30o
Onde:
Y é a conexão estrela no lado de alta (letra MAIÚSCULA);
d é a conexão delta no lado de baixa (letra minúscula);
30 é o defasamento angular.
Note que o ângulo entre os ponteiros do relógio é de 30 graus
à uma hora, efetuando-se a medida a partir do ponteiro das
horas para o dos minutos, no sentido anti-horário:
Desse modo, há uma correlação entre as horas e os ângulos
de zero a 360 graus, sendo que:
Yd 1
= Yd 30o
De forma correspondente, do MANUAL DE TRANSFOMADORES WEG
(ver bibliografia):
Exemplos de diagramas fasoriais da fig. 2.2 do MANUAL WEG:
EXEMPLO DO MANUAL WEG:
Alguns exemplos da fig. 2.3 do MANUAL WEG:
13,8 kV / 0,380 kV
•TS = em delta.
•TI = em estrela, com neutro solidamente aterrado.
•Polaridade: subtrativa.
Dyn1
Exemplo – veja na placa de identificação de transformador
de distribuição (225 kVA):
Para ligar dois transformadores trifásicos para operar em paralelo
deve-se satisfazer, entre outros pré-requisitos:
a) Os diagramas vetoriais dos mesmos devem ter o mesmo deslocamento angular.
b) As relações de transformações devem ser as mesmas (inclusive nas derivações).
c) Devem possuir impedâncias iguais.
ou,
N1
a
N2
e que o transformador seja ideal.
Banco de transformadores na prática
Vantagem estratégica: no caso de queima e/ou manutenção de uma
única fase, pode-se fazer a ligação de uma unidade de reserva de
maneira relativamente rápida, evitando a perda prolongada do
fornecimento de energia. Maior custo, mas, em contrapartida, obtém-
se maior confiabilidade.
Exercício: seja um banco de transformadores constituído por
3 unidades monofásicas idênticas de 50 MVA, 230kV/79,7kV,
R = 2%, X = 8%. Como fica um banco trifásico com o lado de
alta conectado em e o lado de baixa conectado em Y?
230 kV 138 kV
Neutro
Transformador trifásico
unidade única
Transformador trifásico
Mais usado! Transformador trifásico: os enrolamentos das seis fases
(três primárias e três secundárias) são montados sobre um núcleo
comum.
Transformador trifásico
Apesar da vantagem em termos de confiabilidade para o
sistema elétrico quando da utilização do banco trifásico, é
mais comum o uso de uma unidade trifásica, isto é, um
transformador trifásico em que todos os enrolamentos das
seis fases (três primárias e três secundárias) estão
posicionados sobre um núcleo comum de várias pernas. Suas
vantagens em relação aos bancos trifásicos são:
menor custo;
menor massa;
ocupam menos espaço;
o seu rendimento é um pouco maior.
Transformador trifásico monofásico
Lembrando transformador
Os fluxos magnéticos nas três colunas devem resultar iguais entre si e
(elementar):
defasados de 120 graus, pois cada um destes fluxos deve induzir no
respectivo enrolamento energizado uma fem contrária à tensão aplicada.
O valor da relutância da coluna central é inferior ao valor das
colunas laterais: as correntes de excitação das fases são
diferentes entre si, sendo a da coluna central levemente
menor.
Na prática este desequilíbrio se manifesta sobretudo no
funcionamento a vazio, pois com carga o efeito dessas
correntes é desprezível.
Ver exercícios da
“Lista 2”...
Ao lidar com as conexões Y-D ou D-Y, todas as grandezas podem ser
referidas ao lado conectado em Y.
1
ZY Z
3
Ver exemplo 2.8 do Ver exercícios da
“livro do Fitzgerald” “Lista 2”...
Autotransformador
Autotransformador
É um transformador no qual existe um único enrolamento,
parte do qual é comum ao primário e ao secundário. Em
outras palavras: primário e secundário compartilham os
enrolamentos. EXEMPLO:
Primário e secundário são conectados eletricamente e
acoplados magneticamente por um fluxo magnético
mútuo.
Autotransformador
características
FITZGERALD, A. E., KINGSLEY JR., C., UMANS, S. D., Máquinas Elétricas, 6ª edição, Bookman, Porto Alegre,
2006.
OLIVEIRA, J. C., COGO, J. R., ABREU, J. P. G., Transformadores – Teoria e Ensaios, Edgard Blücher, São Paulo,
1984.
STEVENSON W. D. Jr., “Elementos de Análise de Sistemas de Potência”, McGraw-Hill, 2 a Ed. em Português (4a
Ed. americana), São Paulo–SP, 1986.