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Transformadores

Principais partes constituintes


Parte ativa: núcleo e enrolamentos
Comutador de derivações (taps)
Dispositivos de prensagem, calços e isolamento
Buchas
Tanque
Radiador
Líquido de isolação e refrigeração
Placa de identificação
Placa diagramática
Acessórios
As explicações a seguir, na maioria
das vezes, exemplificam para o
transformador trifásico de distribuição
Parte ativa: núcleo e enrolamentos

Exemplo:
núcleo empilhado
Enrolamentos
Bobina de
baixa tensão
Bobina de
média tensão
Exemplo de tap em
Derivações (taps) transformador monofásico

Servem para alterar a relação de espiras.

São normalmente no enrolamento de maior tensão.

Acessíveis pela parte superior da bobina.

A derivação corresponde aos pontos localizados no


enrolamento de maior tensão, conectados ao comutador de
derivações.
Comutador de derivações
Para adequar a tensão primária do transformador à tensão de
alimentação, o enrolamento primário, normalmente o de TS,
é dotado de derivações (taps), que podem ser escolhidas
mediante a utilização de um painel de ligações ou comutador,
conforme projeto e tipo construtivo.

Este aparato, na maioria dos transformadores de baixa


potência, deve ser manobrado com o transformador
desconectado da rede de alimentação. Em geral o valor da
tensão primária, indicada pela concessionária constitui o valor
médio entre aqueles que efetivamente serão fornecidos
durante o exercício.
Dois exemplos de comutadores
a) Comutador tipo painel
É instalado imerso em óleo isolante e localizado acima das ferragens
superiores; recebe os terminais dos enrolamentos.
b) Comutador acionado à vazio
Facilita a operação, sendo sua manobra feita internamente por meio de
uma manopla situada acima do nível do óleo, ou feita externamente. O
acionamento externo é usado obrigatoriamente quando o
transformador possui conservador de óleo, ou ainda quando o mesmo
possui potência maior que 300 kVA. Os tipos de comutadores acionados
à vazio:  comutador linear 30 A: há tanto com acionamentos externo
quanto interno, simples ou duplo; usado até 500 kVA, ver figura:
Derivações (taps)
Representação esquemática de um enrolamento trifásico com
três derivações e a forma de suas conexões.
Dispositivos de prensagem, calços e isolamento
Para que o núcleo se torne um
conjunto rígido, é necessário que se
utilize dispositivos de prensagem das
chapas. São vigas dispostas
horizontalmente, fixadas por tirantes
horizontais e verticais. Devem ainda
estar projetadas para suportar o
comutador, os pés de apoio da parte
ativa, suporte das derivações, etc.
Presta-se especial atenção para que
as peças metálicas da prensagem
sejam isoladas do núcleo e entre si
para evitar as correntes parasitas, que
aumentariam sensivelmente as perdas
em vazio.
Dispositivos de prensagem, calços e isolamento
Os calços são usados em vários pontos da parte ativa e servem para
constituir as vias de circulação de óleo, para impedir que os
enrolamentos se movam, como apoio da parte ativa (neste caso
chamado pé), e outras. Dentre os materiais dos calços pode-se destacar
o papelão presspan, o fenolite, a madeira e a madeira laminada. O
isolamento se faz necessário nos pontos da parte ativa onde a diferença
de potencial seja expressiva, nos condutores, entre camadas dos
enrolamentos, entre primário e secundário, entre fases e entre
enrolamentos e massa.

Os materiais são diversos e devem atender às exigências de rigidez


dielétrica e temperatura de operação (classe A - 105oC ou E - 120oC). No
caso dos condutores, estes podem estar isolados em papel kraft neutro
termoestabilizado ou esmalte; este último, no caso do fabricante WEG,
é da classe H (180oC).
Buchas
permitem a passagem dos condutores dos enrolamentos para o
meio externo. São constituídas por:
 corpo isolante: de porcelana vitrificada ou polímero;
 condutor passante: de cobre eletrolítico ou latão;
 terminal: de latão ou bronze;
 vedações: de borracha e papelão hidráulico.

Exemplo:
Buchas ABNT: conforme NBR 5034 - Buchas de
alta tensão, classe 15, 24,2 e 36,2kV e todas
com capacidade de 160 A.
Veja que as formas e dimensões das buchas variam com a tensão e a
corrente de operação, exemplos:
·buchas de alta tensão, classe de tensão 15, 24,2 e 36,2 kV;
 de baixa tensão, classe 1,2 kV, correntes nominais 160, 400 e 800 A.

15 kV

1,2 kV
Tanque

O tanque é destinado a servir de invólucro da parte


ativa e de recipiente do líquido isolante, subdivide-se
em três partes:

 lateral;
 fundo;
 tampa.
Tanque
Neste invólucro encontramos:
·os suportes para poste (até 225
kVA), suportes de roda
(normalmente para potências
maiores que 300 kVA);
 ganchos ou olhais de suspensão;
·sistema de fechamento da tampa;
 janela de inspeção;
·dispositivos de drenagem e
amostragem do líquido isolante;
· furos de passagem das buchas;
 radiadores;
·visor de nível de óleo;
 e placa de identificação;
 terminal de aterramento.
O tanque e a respectiva tampa devem ser de chapas de aço, laminadas a
quente, conforme NBR 6650 e NBR 6663. Com referência aos tipos
construtivos, os transformadores podem ser: selados e com conservador
de óleo, ver figuras:

a) Transformadores selados: transformadores cujo tanque assegura a


separação total entre os ambientes interno e externo. O tanque
mantém-se parcialmente cheio de óleo, sendo necessário o “colchão”
de ar para expansão do óleo quando do seu aquecimento.
b) Com conservador de óleo: os transformadores que tem o tanque
totalmente cheio de óleo, possuem o conservador a fim de permitir a
expansão deste quando do seu aquecimento. Usa-se o conservador de
óleo a partir de 750 kVA.
c) Transformadores flangeados: com flanges nos terminais de alta e/ou
baixa tensão caso se necessite de proteção ou acoplamento a painéis,
cubículos e outros transformadores, etc.

Transformador selado e com flanges. Com conservador de óleo e com flanges.


Radiadores
Todo o calor gerado na parte
ativa se propaga através do
óleo e é dissipado no tanque
(tampa e sua lateral).

As elevações de temperatura
do óleo e dos enrolamentos
são normalizadas e devem
ser limitadas para evitar a
deterioração do isolamento
de papel e do óleo.
Radiadores
Dependendo da potência do transformador, ou melhor, de
suas perdas, a área da superfície externa poderá ser
insuficiente para dissipar este calor e é então necessário
aumentar a área de dissipação. Para tal usam-se radiadores
que poderão ser de elementos ou tubos, ver figuras:
Líquido de isolação e refrigeração
Os transformadores de distribuição, com tensão acima de 1,2 kV, são
construídos de maneira a trabalhar imersos em óleos isolantes. Os óleos
isolantes possuem dupla finalidade: garantir isolação entre os
componentes do transformador e dissipar para o exterior o calor
gerado nos enrolamentos e no núcleo. Para que o óleo possa cumprir
satisfatoriamente as duas condições acima, deve ser perfeitamente livre
de umidade e outras impurezas para garantir seu alto poder dielétrico.

http://www.termolay.com.br/%C3%93leo.html,
acessado em 02/05/2013.
Líquido de isolação e refrigeração
Os óleos mais utilizados em transformadores são os minerais, que são
obtidos da refinação do petróleo. Sendo que, o de base parafínica (tipo
B) e o de base naftênica (tipo A), sãos usados em equipamentos com
tensão igual ou inferior a 145 kV.

Existem também, fluídos isolantes à base de silicone, recomendados


para áreas de alto grau de segurança. Ao contrário dos óleos minerais,
este tipo de fluido possui baixa inflamabilidade, reduzindo
sensivelmente uma eventual programação de incêndio. É usado
também o óleo Rtemp que é um óleo mineral de alto ponto de fulgor
com características semelhantes ao silicone.

A utilização do óleo vegetal envirotemp é recente no mercado. Tem por


vantagem além de ser biodegradável possuir alto ponto de fulgor.
Placa de identificação
Importante, pois fornece as principais características do equipamento.

Placa de identificação
de transformador de
distribuição (225 kVA):

Para manutenção, através do dados, a assistência técnica será capaz de identificar o


que contém a parte ativa, sem ter que abrir o tanque. No caso de ampliação da
carga, em que o outro transformador é ligado em paralelo, ter-se-á condições de
construir um equipamento apto a este tipo de operação. Material da placa: alumínio
ou aço inoxidável.
Placa de identificação de um transformador de força (5 MVA) do sistema
de uma concessionária de energia brasileira (foto de março/2013):
Placa diagramática
Indica o esquema de ligações dos componentes
auxiliares do transformador. É adotada usualmente,
em transformadores de força.
Exemplo - placa
diagramática de um
transformador real de
uma concessionária
brasileira (foto de
março/2013):
Acessórios
Outros componentes são necessários para o perfeito
funcionamento do transformador. Na tabela a seguir tem-se
estes componentes, em função da potência. São os acessórios
que informam através de seus contatos, as condições de
operação do transformador.
Acessórios
Acessórios
Acessórios
Acessórios
Acessórios
Acessórios
Acessórios
Acessórios

* Outros acessórios:
 
 Relé regulador de tensão: tem como finalidade manter a tensão do
transformador sob a mesma tensão da rede de alimentação. Possui
contatos de elevar/baixar tensões para acionar o mecanismo
motorizado do comutador sob carga, e também possui proteção contra
sobrecorrente, subtensão e sobretensão. De acordo com o fabricante
WEG os tipos usados são: P500 da Licht, sem paralelismo, TAP CON da
MR e RT da Tree Tech, ambos com ou sem paralelismo. Possuem saídas
digitais do tipo RS 232 ou RS 485 e saídas analógicas.
Acessórios

* Outros acessórios:
 
 Paralelismo de transformadores com comutadores em carga: o
controle pode ser feito por um sistema analógico (lógica com contatos)
ou com sistema microprocessado. Os modelos atuais de reguladores de
tensão incluem saídas para utilização em paralelo com CDC. Existem
dois métodos para o paralelismo de transformadores com CDC: corrente
circulante ou mestre-comandado (padrão da NBR 9368).
Exemplo:
Principais
características
normalizadas
Principais características normalizadas
Potência nominal, Sn
Entende-se por potência nominal de um transformador Sn, o valor
convencional de potência aparente que serve de base ao projeto, aos
ensaios e às garantias do fabricante e determina o valor da corrente
nominal que circula, sob tensão nominal, nas condições especificadas na
respectiva norma.

Para transformadores monofásicos, em kVA:

Vn I n
Sn  [kVA]
1000
onde: Vn é o valor eficaz da tensão fase-neutro nominal do transformador (de projeto), V;
In é o valor eficaz da corrente nominal do transformador, A.
Potência nominal, Sn
Para transformadores trifásicos, em kVA:

3Vn I n
Sn  [kVA ]
1000
onde: Vn é a tensão eficaz fase-fase (de linha) nominal do transformador (de projeto), V;
In é a corrente de linha eficaz, nominal do transformador, A.
As potências nominais em kVA, normalizadas pela ABNT (NBR
5440), dos transformadores de distribuição para instalação
em postes e plataformas, são as seguintes:
a) transformadores monofásicos para postes: 5, 10, 15, 25,
37.5, 50, 75 e 100 kVA;
b) transformadores trifásicos para instalação em postes 15,
30, 45, 75, 112.5 e 150 kVA;
c) transformadores trifásicos para instalação em postes ou
plataformas: 225 e 300 kVA.

As potências nominais em kVA, normalizadas pela ABNT (NBR


12454 e NBR 9369), para transformadores de potência, são
as seguintes: 225, 300, 500, 750, 1000, 1500, 2000, 2500,
3000, 3750, 5000, 7500, 10000, 15000, 25000, 30000.
* Para mais informações a respeito de potências
e formas de instalar é importante verificar
também as normas da concessionária local. No
caso do estado de Goiás, por exemplo, as
normas da concessionária CELG-D podem ser
obtidas de:
http://celgd.celg.com.br/paginas/dadosTecnicos/normasTecnicas.aspx
(acessado em 03/06/2013).
OBS.:
Quando de transformadores providos de um ou mais estágios
de resfriamento forçado, entende-se como potência nominal
o último estágio.

É muito importante levar em conta as potências nominais


normalizadas quando da especificação do transformador
alimentador de uma instalação, pois os fabricantes já
possuem projetos prontos para os mesmos, o que reduz os
custos e o tempo de entrega dos referidos transformadores.

Os transformadores com potências superiores a 40 MVA não


são normalizados, e dependem da solicitação do cliente.
Tensões
a) Tensão Nominal (Vn): É a tensão para a qual o enrolamento foi
projetado.
 
b) Tensão a Vazio (Vo): É a tensão entre os bornes do secundário do
transformador energizado, porém sem carga.
 
c) Tensão sob Carga: (Vc): É a tensão entre os bornes do secundário do
transformador, estando o mesmo sob carga, correspondente a sua
corrente nominal. Esta tensão é influenciada pelo fator de potência
(FP = cosØ).
 
d) Regulação: É a variação entre a tensão a vazio e sob carga e sob
determinado fator de potência.
Tensões
e) Tensão Superior (TS): é a tensão correspondente à tensão mais alta em
um transformador (AT). Pode ser tanto referida ao primário ou secundário,
conforme o transformador seja abaixador ou elevador.
Enrolamento de alta-tensão.
 
f) Tensão Inferior (TI): é a tensão correspondente à tensão mais baixa em
um transformador (BT). Pode ser também referida ao primário ou
secundário, conforme o transformador seja elevador ou abaixador.
Enrolamento de baixa-tensão.
 
g) Tensão de curto-circuito (Vcc) – (impedância a 75 oC): comumente
chamada de impedância, é a tensão expressa, usualmente, em
porcentagem (referida a 75°C) em relação a uma determinada tensão, que
deve ser ligada aos terminais de um enrolamento para obter a corrente
nominal no outro enrolamento, cujos terminais estão curto-circuitados. A
tensão de curto-circuito medida deve manter-se dentro de ± 7,5% de
tolerância, em relação ao valor declarado pelo fabricante.
Tensões
h) Escolha da tensão nominal:
 escolha da tensão de transformadores de distribuição: ver tabelas

Exemplo: transformadores de distribuição – sem derivação:


Transformadores de distribuição - Derivações e Relações de Tensões:
Tensões
·Escolha de tensão transformador de distribuição a ser instalado no
domínio de uma concessionária: a concessionária de energia
elétrica possui norma própria. As tensões serão, portanto, definidas pela
mesma.

Exemplos:

AMPLA: AT: 13800 - 13200 - 12600 - 12000 - 11400 - 10800V.


BT: 220/127V
 
RGE: AT: 13800 - 13200 - 12600V ou 23100 - 22000 - 20900V
BT: 380/220V ou 220/127V
Tensões
·Escolha de tensões de transformador para uso industrial:

em uma indústria pode-se ter três ou até quatro níveis de tensão:


- Subestações de entrada, exemplos:
 Primário: 72,5 kV e 138 kV;
 Secundário: 36,2 kV, 24,2 kV ou 13,8 kV.
 
- Subestações de distribuição:
 Primário: 36,2 kV, 24,2 kV ou 13,8 kV;
 Secundário: 440/254 V, 380/220 V ou 220/127 V.
Derivações (taps)
Para adequar a tensão primária do transformador à tensão de
alimentação, o enrolamento primário, normalmente o de TS, é dotado
de derivações (taps), que podem ser escolhidos mediante a utilização de
um painel de ligações ou comutador, conforme projeto e tipo
construtivo, instalados junto à parte ativa, dentro do tanque.

Este aparato, na maioria dos transformadores de baixa potência, deve


ser manobrado com o transformador desconectado da rede de
alimentação. Em geral o valor da tensão primária, indicada pela
concessionária constitui o valor médio entre aqueles que efetivamente
serão fornecidos durante o exercício.
Derivações (taps)
 Derivação principal: derivação a qual é referida a característica nominal
do enrolamento, salvo indicação diferente à derivação principal é:
a) no caso de número ímpar de derivações, a derivação central;
b) no caso de número par de derivações, aquela das duas derivações
centrais que se acha associada ao maior número de espiras efetivas do
enrolamento;
c) caso a derivação determinada segundo ”a” ou “b” não seja de plena
potência, a mais próxima derivação de plena potência.

·Derivação superior: derivação cujo fator de derivação é maior do que 1.

·Derivação inferior: derivação cujo fator de derivação é menor do que 1.


Derivações (taps)
· Degrau de derivação: diferença entre os fatores de derivação,
expressos em percentagem, de duas derivações adjacentes.

 Faixa de derivações: faixa de derivação do fator de derivação,


expresso em percentagem e referido ao valor 100. A faixa de derivações
é expressa como segue:

A) se houver derivações superiores ou inferiores: + a %, - b % ou + a %


(quando a = b);

B) se houver somente derivações superiores: + a %;

C) se houver somente derivações inferiores: - b %.


A figura abaixo representa esquematicamente um
enrolamento trifásico com três derivações e a forma de suas
conexões.
Principais características normalizadas
Correntes
a) Corrente nominal (In): é a corrente para a qual o enrolamento foi
dimensionado, e cujo valor é obtido dividindo-se, a potência nominal do
enrolamento pela sua tensão nominal e pelo fator de fase aplicável (1
para transformadores monofásicos e 3 para transformadores
trifásicos), isto é:

Sn Sn
In  In 
Vn 3Vn
In para transf. monofásicos, In para transf. trifásicos, sendo:
sendo: Sn = potência nominal Sn = potência nominal trifásica
monofásica e Vn = tensão e Vn = tensão nominal fase-fase
nominal de fase. (ou de linha).
Correntes
b) Corrente de excitação ou a vazio (I0): é a corrente de linha que surge
quando em um dos enrolamentos do transformador é ligada a sua
tensão nominal e frequência nominal, enquanto os terminais do outro
enrolamento (secundário) sem carga, apresentam a tensão nominal. A
corrente de excitação é variável conforme o projeto e tamanho do
transformador, atingindo valores percentuais mais altos quanto menor
for a potência do mesmo.
 
c) Corrente de curto-circuito: em um curto-circuito no transformador, é
preciso distinguir a corrente permanente (valor efetivo) e a corrente de
pico (valor de crista).
Correntes
d) Corrente de curto-circuito permanente: quando o transformador,
alimentado no primário pela sua tensão e frequência nominal e o
secundário estiver curto-circuitado (nas três fases para transformadores
trifásicos), haverá uma corrente de curto-circuito permanente. A
intensidade e a duração máxima da corrente de curto-circuito, que o
transformador deve suportar, são normalizadas. Segundo o fabricante
WEG, a duração da corrente de curto-circuito simétrica, a ser utilizada
no cálculo da capacidade térmica de suportar curtos-circuitos, é 2 s,
salvo especificação diferente. Para autotransformadores e
transformadores com correntes de curto-circuito superior a 25 vezes a
corrente nominal, pode ser adotada uma duração de corrente de curto-
circuito inferior a 2 s, mediante acordo entre fabricante e comprador.
Correntes
e) Corrente de curto-circuito de pico: o valor máximo instantâneo da
onda de corrente, após a ocorrência do curto-circuito. Esta corrente
provoca esforços mecânicos elevados e é necessário que os
enrolamentos estejam muito bem ancorados por cuidadosa disposição
de cabos e amarrações para tornar o conjunto rígido. Enquanto a
corrente de pico afeta o transformador em sua estrutura mecânica, a
corrente permanente afeta de forma térmica.
f) Corrente de partida ou de inrush: é o valor máximo da corrente de
excitação (I0) no momento em que o transformador é conectado à linha
(energizado) ela depende das características construtivas do mesmo. A
corrente de partida é maior quanto maior for a indução (em tesla) usada
no núcleo e relativamente maior quanto menor for o transformador. O
valor máximo varia em média de 4 a 20 vezes a corrente nominal. O
fabricante deverá ser consultado para se saber o seu valor. Costuma-se
admitir seu tempo de duração em torno de 0,1 s (após a qual a mesma
já desapareceu).
Principais características normalizadas
Frequência nominal
É a frequência da rede elétrica de alimentação para a
qual o transformador foi projetado. No Brasil é 60 Hz,
de forma que os equipamentos elétricos são
projetados para esta mesma frequência. Na
Argentina, Uruguai, Paraguai, etc., a frequência
nominal padrão é 50 Hz.
Principais características normalizadas
Nível de isolamento

O nível de isolamento dos enrolamentos deve ser escolhido


entre os valores indicados na tabela a seguir (NBR 5356). A
escolha entre as tensão suportáveis nominais, ligadas a dada
tensão máxima do equipamento da tabela, depende da
severidade das condições de sobretensão esperadas no
sistema e da importância da instalação. Na NBR 6939, os
valores escolhidos devem ser claramente indicados na
especificação ou solicitação de oferta.
Nível de isolamento
Níveis de Isolamento para Tensão Máxima Igual ou Inferior a 242kV:
Principais características normalizadas
Identificação dos terminais
Junto aos terminais (buchas) encontramos uma identificação, pintada, ou
marcada em baixo relevo na chapa do tanque, constituída de uma letra e
um algarismo:

·as letras poderão ser duas, H ou X: os terminais marcados em H são os de


alta tensão (TS) e os marcados com X são de baixa tensão (TI);

 os algarismos poderão ser 0, 1, 2 e 3 correspondendo, respectivamente,


ao terminal de neutro e ao das fases, 1, 2 e 3. Portanto, as combinações
possíveis são: H0, H1, H2, H3 e X0, X1, X2 e X3.
Identificação dos terminais
A disposição dos terminais no tanque é normalizada, de tal forma que,
olhando o transformador pelo lado de baixa tensão (TI), encontra-se
mais a esquerda um terminal X acompanhado do menor algarismo
daqueles que identificam este enrolamento (por exemplo: X0 ou X1).
Consequentemente, ao olhar-se o transformador pelo lado da alta
tensão, encontra-se o terminal H1 mais a direita.
Identificação dos terminais
Identificação dos terminais
Identificação dos terminais
Uma ?4
?1
pausa!
Exercício: ?2
?3

?
Núcleo
7

?5
Dispositivo de
? 8
prensagem ?
Enrolamento
6
de alta (TS)
Principais características normalizadas

Polaridade

Deslocamento angular

Breve introdução!
Polaridade de transformadores monofásicos
Depende fundamentalmente de como são enroladas as espiras do
“primário”, e “secundário”, que podem ter sentidos concordantes ou
discordantes:

Analisar: e1, i1 e fluxo; e2, i2 e fluxo contrário.


Ligando-se os terminais 1 e 1’ em curto, e colocando-se um
voltímetro entre 2 e 2’, verifica-se que as tensões induzidas
(e1 e e2) irão:
subtrair-se (caso a)
somar-se (caso b)
Origina-se daí a designação para os transformadores:

Caso a: POLARIDADE SUBTRATIVA;


(mesmo sentido dos enrolamentos)

Caso b: POLARIDADE ADITIVA


(sentidos contrários dos enrolamentos)
Marcação dos terminais
Os terminais de tensão superior são marcados com H1 e H2, e os de
tensão inferior com X1 e X2, de tal modo que as forças eletromotrizes
(fem) sejam sempre concordantes com respeito aos índices:
Outro tipo de distinção pode ser feita em termos de
defasamento entre os dois fasores representativos de e1 e e2:

Embora tal representação não seja usada para transformadores


monofásicos, a mesma é introduzida pela necessidade posterior no
estudo dos transformadores trifásicos.
Polaridade
A principal finalidade da determinação da polaridade um transformador
é para sua ligação em paralelo com outro:

Nesse caso, a polaridade é importante, pois é definida por um tensão induzida


exatamente entre X1 e X2, e assim, para a malha formada pelos enrolamentos, tem-
se uma fem resultante nula, o que se deseja.
Transformadores Trifásicos
ANÁLISE DE DEFASAMENTO ANGULAR

No caso dos transformadores trifásicos,


a grandeza utilizada é o defasamento
angular como será explicado
resumidamente a seguir.
Designação dos terminais:
Lado da alta-tensão: os terminais usam a letra H.
Lado da baixa-tensão: os terminais usam a letra X.
Designação das conexões:
Para designar as conexões de um transformador trifásico
(banco, ou unidade trifásica) convenciona-se:
Conexão com letra:
MAÍSCULA para lado de alta-tensão.
minúscula para o lado de baixa-tensão.

Yd
Designação da potência e tensões:
Potência aparente nominal: é a total trifásica (VA).

Tensões nominais dos dois lados: usualmente declaradas


pelas tensões fase-fase (ou de linha);

Exemplo:
Transformador de distribuição:
Sn = 75 kVA
Lado TS: Vn = 13,8 kV delta
Lado TI: Vn = 380 V estrela.

Dy
Transformadores Trifásicos
ANÁLISE DE DEFASAMENTO ANGULAR

Nos transformadores trifásicos, a polaridade


correspondente a cada fase pode ser definida e
determinada do mesmo modo que para
transformadores monofásicos.
No caso trifásico, para a ligação em paralelo liga-se as fases
1, 2 e 3 de ambos transformadores. Exemplo:
Agora, observa-se que, pelo lado de alta (admitido em Y), entre os
terminais 1 e 2 a tensão existente é de fase-fase (ou de linha), da
mesma forma entre os terminais 1 e 3, 2 e 3.
Portanto, para transformadores trifásicos, deve-se, então, comparar as
tensões entre as fases de um e outro transformador.
Assim, surge a grandeza realmente utilizada nos transformadores
trifásicos, o defasamento angular, medido por grandezas entre fases.
Para determinar o defasamento, pode-se traçar os diagramas da figura a
seguir, em que os lados paralelos puderam ser assim desenhados devido
à definição de polaridade por fase (no caso subtrativo), sendo que, este
fator no exame final não terá influência.

Diagramas fasoriais das tensões entre fase e neutro:


Na sequência imposta na marcação H1, H2 e H3, está-se admitindo a
sequência de fases 1, 2 e 3, isto é, fasores girando no sentido anti-
horário nesta sequência.

Obs.: um transformador não altera a sequência de fases.

Diagramas fasoriais das tensões entre fases,


UTILIZADOS NA ANÁLISE:
De posse dos diagramas da figura anterior, colocando o fasor
representativo da tensão entre as fases 1 e 2 da tensão superior e o da
correspondente da tensão inferior em uma mesma origem obtém-se:

Onde:
TS = tensão superior (lado de alta);
TI = tensão inferior (lado de baixa).
O defasamento angular é definido como sendo o ângulo
existente entre X1 X2 e H1 H2 marcado da tensão inferior
para a tensão superior, no sentido anti-horário.

Dessa definição, o defasamento angular do transformador


desse exemplo é de 30º.
OBS.: outros defasamentos podem ser
encontrados, mas o detalhamento de:

•todas as conexões;
•polaridade;
•variação do número de espiras não será
mostrado nesta apresentação.
Conhecido o defasamento angular, pode-se classificar esse
transformador exemplificado como:

Yd 30o
Onde:
Y é a conexão estrela no lado de alta (letra MAIÚSCULA);
d é a conexão delta no lado de baixa (letra minúscula);
30 é o defasamento angular.
Note que o ângulo entre os ponteiros do relógio é de 30 graus
à uma hora, efetuando-se a medida a partir do ponteiro das
horas para o dos minutos, no sentido anti-horário:
Desse modo, há uma correlação entre as horas e os ângulos
de zero a 360 graus, sendo que:

Horas x 30 graus = deslocamento angular

Assim, para o transformador do exemplo, o defasamento


angular nesse sistema é classificado como:

Yd 1
= Yd 30o
De forma correspondente, do MANUAL DE TRANSFOMADORES WEG
(ver bibliografia):
Exemplos de diagramas fasoriais da fig. 2.2 do MANUAL WEG:
EXEMPLO DO MANUAL WEG:
Alguns exemplos da fig. 2.3 do MANUAL WEG:

PRIMÁRIO EM TRIÂNGULO: | PRIMÁRIO EM ESTRELA:


Exemplo: transformadores de
distribuição da Celg D
Exemplo típico:

13,8 kV / 0,380 kV
•TS = em delta.
•TI = em estrela, com neutro solidamente aterrado.
•Polaridade: subtrativa.

Dyn1
Exemplo – veja na placa de identificação de transformador
de distribuição (225 kVA):
Para ligar dois transformadores trifásicos para operar em paralelo
deve-se satisfazer, entre outros pré-requisitos:
a) Os diagramas vetoriais dos mesmos devem ter o mesmo deslocamento angular.
b) As relações de transformações devem ser as mesmas (inclusive nas derivações).
c) Devem possuir impedâncias iguais.

(Diagrama unifilar do circuito trifásico)


“Transformadores em
circuitos trifásicos”
Ver também seção 2.7 do
“livro de Máquinas, Fitzgerald e outros autores”
Transformadores trifásicos:
banco de três monofásicos

ou,

uma unidade trifásica com núcleo único

Conexões mais usadas Y e D.


Banco trifásico
Três transformadores monofásicos idênticos podem
ser ligados de forma conveniente para formar um
banco trifásico de transformadores. As ligações mais
usuais são combinações de conexões Y e  nos lados
de tensão inferior (TI) e tensão superior (TS), ou seja:

Y-, -Y, - e Y-Y


A título ilustrativo a figuras a seguir apresentam
bancos trifásicos simplificados.
Banco de
transformadores –
trifásico:

Formado por três


unidades
monofásicas
idênticas
Banco trifásico
E esse banco trifásico, como são suas
conexões?
Banco trifásico
Já as próximas figuras mostra-se um banco de
transformadores numa situação prática. À direita tem-se um
esquema ilustrando a vantagem estratégica de se trabalhar
com um banco ao invés de um transformador trifásico
propriamente dito; isto é, no caso de queima e/ou
manutenção de uma única unidade monofásica, pode-se fazer
a ligação de uma unidade de reserva de maneira
relativamente rápida, evitando a perda prolongada do
fornecimento de energia. Isso não é raro na prática, ou seja,
paga-se um custo maior, mas, em contrapartida, obtém-se
maior confiabilidade de uma determinada subestação do
sistema elétrico de potência.
A figura a seguir mostra como ficam as relações entre as grandezas
tensões e correntes para as quatro combinações mencionadas,
considerando que os enrolamentos da esquerda são os primários e, os
da direita, os secundários. Note também que um enrolamento primário
corresponde ao respectivo secundário que está desejado em paralelo
(traços pretos mais grossos).
Banco trifásico

Relação de espiras N1/N2 = a. Snominal = 3 x Sfase (em VA).


Estão mostradas na figura anterior as tensões e correntes que resultam
da aplicação de uma fonte de tensão equilibrada ao primário, sendo V
uma tensão de linha (fase-fase); admite-se que a carga no secundário
(não mostrada) seja também equilibrada. Para simplificar o
entendimento, supõe-se ainda que a relação de espiras entre primário e
secundário seja dada por:

N1
a
N2
e que o transformador seja ideal.
Banco de transformadores na prática
Vantagem estratégica: no caso de queima e/ou manutenção de uma
única fase, pode-se fazer a ligação de uma unidade de reserva de
maneira relativamente rápida, evitando a perda prolongada do
fornecimento de energia. Maior custo, mas, em contrapartida, obtém-
se maior confiabilidade.
Exercício: seja um banco de transformadores constituído por
3 unidades monofásicas idênticas de 50 MVA, 230kV/79,7kV,
R = 2%, X = 8%. Como fica um banco trifásico com o lado de
alta conectado em  e o lado de baixa conectado em Y?

230kV/79,7kV 230kV/79,7kV 230kV/79,7kV


50 MVA 50 MVA 50 MVA
(R = 2%, X = 8%) (R = 2%, X = 8%) (R = 2%, X = 8%)
Solução:
·Potência do transformador trifásico: 150 MVA.
·Lado : lado de maior tensão: Vfase-fase = 230 kV.
·Lado Y: lado de menor tensão: Vfase-fase = 138 kV.
·Relação de transformação: 230 kV / 138 kV.
·R = 2%, X = 8% (R e X não mudam).

230 kV 138 kV

Neutro
Transformador trifásico
unidade única
Transformador trifásico
Mais usado! Transformador trifásico: os enrolamentos das seis fases
(três primárias e três secundárias) são montados sobre um núcleo
comum.
Transformador trifásico
Apesar da vantagem em termos de confiabilidade para o
sistema elétrico quando da utilização do banco trifásico, é
mais comum o uso de uma unidade trifásica, isto é, um
transformador trifásico em que todos os enrolamentos das
seis fases (três primárias e três secundárias) estão
posicionados sobre um núcleo comum de várias pernas. Suas
vantagens em relação aos bancos trifásicos são:
 menor custo;
 menor massa;
 ocupam menos espaço;
 o seu rendimento é um pouco maior.
Transformador trifásico monofásico
Lembrando transformador
Os fluxos magnéticos nas três colunas devem resultar iguais entre si e
(elementar):
defasados de 120 graus, pois cada um destes fluxos deve induzir no
respectivo enrolamento energizado uma fem contrária à tensão aplicada.
O valor da relutância da coluna central é inferior ao valor das
colunas laterais: as correntes de excitação das fases são
diferentes entre si, sendo a da coluna central levemente
menor.
Na prática este desequilíbrio se manifesta sobretudo no
funcionamento a vazio, pois com carga o efeito dessas
correntes é desprezível.

Assim sendo, o transformador trifásico, em regime normal,


funciona de forma semelhante ao banco de transformadores
com idêntica ligação das fases.
Possibilidades de conexões com estrela e delta:

Um enrolamento de um lado corresponde ao enrolamento do outro lado desenhados


em paralelo.
Tensões e correntes de fase e de linha, resultantes da aplicação de tensão equilibrada
da fonte e cargas trifásicas equilibradas.
Relação de espiras N1/N2 = a. Snominal trifásica (VA) (= 3 x Sfase ).
Obs. sobre conexões com estrela e delta:
De uma forma geral a ligação em Y é preferida no lado de tensão
superior (TS) dos transformadores por questões de isolamento,
enquanto que a conexão em  é mais interessante no lado em que a
corrente elétrica é maior. Porém, é comum em transformadores de
sistemas de distribuição a conexão no lado de TS em  e no lado de
tensão inferior (TI) em Y. Este último propicia um sistema trifásico a
quatro fios, ou seja, disponibiliza as tensões fase-fase e as tensões fase-
neutro. Por exemplo, no sistema da CELG-D é comum em
transformadores de distribuição:  13,8 kV / Y 380 V (e 220 V para as
três tensões fase-neutro).

Além disso, estas formas de conexão e o aterramento do neutro ou não,


estão relacionadas ao esquema de proteção do sistema elétrico de
potência. Questões de Qualidade da Energia Elétrica (QEE) também
estão associadas.

Ver também referências bibliográficas no final...


Cálculos com bancos de
transformadores e com
unidades trifásicas
Os cálculos, em condições equilibradas , podem ser feitos lidando com
apenas uma das fases. As magnitudes de tensões e correntes são as
mesmas para as outras duas fases, mudando somente os ângulos de
fase.
Portanto, usualmente é conveniente realizar os cálculos com base em
uma única fase (Y por fase, tensão de fase).

Assim, as impedâncias dos transformadores podem ser somadas


diretamente em série com as impedâncias da linha de transmissão.

As impedâncias da linha de transmissão podem ser referidas de um lado


a outro do transformador usando o quadrado da relação da tensão
fase-fase (ou de linha) do transformador.

Ver exercícios da
“Lista 2”...
Ao lidar com as conexões Y-D ou D-Y, todas as grandezas podem ser
referidas ao lado conectado em Y.

Ao lidar com as conexões D-D em série com linhas de transmissão, é


conveniente substituir as impedâncias conectadas em D do
transformador por impedâncias equivalentes em Y.

Um circuito equilibrado em D é equivalente a um circuito equilibrado


em Y , com as impedâncias por fase relacionadas por:

1
ZY  Z 
3
Ver exemplo 2.8 do Ver exercícios da
“livro do Fitzgerald” “Lista 2”...
Autotransformador
Autotransformador
É um transformador no qual existe um único enrolamento,
parte do qual é comum ao primário e ao secundário. Em
outras palavras: primário e secundário compartilham os
enrolamentos. EXEMPLO:
Primário e secundário são conectados eletricamente e
acoplados magneticamente por um fluxo magnético
mútuo.
Autotransformador

características

Partes de um mesmo enrolamento agem como primário e


secundário.

O enrolamento possui taps onde as conexões elétricas são feitas.

Vantagens: menores, mais leves e baratos que transformadores típicos.

Desvantagem: não provê isolação elétrica.


Autotransformador
*Obtido de STEVENSON W. D. Jr., “Elementos de Análise de Sistemas de Potência”, McGraw-Hill, 2 a Ed. em Português (4a Ed. americana), São
Paulo–SP, 1986.
Ex.: SE Anhanguera (banco trifásico com autotransformadores)
Bibliografia consultada:
ABNT - Norma Brasileira, NBR 5356, Transformadores de Potência: Parte 1: Generalidades; Parte 2:
Aquecimento; Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar; Parte 4:
Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores; Parte 5:
Capacidade de resistir a curtos-circuitos; Parte 6: Reatores, Versão Corrigida, 02/07/2010.

AUTOTRANSFORMADOR http://en.wikipedia.org/wiki/Autotransformer, acessado em 10/12/2012.


http://www.electricityforum.com/electrical-transformers/autotransformer.html, acessado em
10/12/2012.

FITZGERALD, A. E., KINGSLEY JR., C., UMANS, S. D., Máquinas Elétricas, 6ª edição, Bookman, Porto Alegre,
2006.

OLIVEIRA, J. C., COGO, J. R., ABREU, J. P. G., Transformadores – Teoria e Ensaios, Edgard Blücher, São Paulo,
1984.

STEVENSON W. D. Jr., “Elementos de Análise de Sistemas de Potência”, McGraw-Hill, 2 a Ed. em Português (4a
Ed. americana), São Paulo–SP, 1986.

WEG – Manual de Transformadores, WEG Transformadores Ltda, material impresso.

WEG – Características e Especificações de Transformadores de Distribuição e Força, disponível em


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAflUUAE/caracteristicas-especificacoes-transformadores, acessado
em 19/05/2014.

* OBS.: Imagens em geral: sites diversos.

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