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LUANDA, 2018
INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
LUANDA, 2018
AGRADECIMENTOS
Agradeço, em primeiro lugar, à Jeová Deus provedor de todos e de tudo, pelo tempo,
inteligência e sabedoria que me concedeu para a pesquisa, análise e elaboração deste
trabalho. Ao meu pai António Quipipa, minha mãe Lourdes da Conceição por servirem
como canal de bênção para mim e pela atenção desde a minha iniciação, ensino
primário, ensino secundário e o superior.
Aos meus irmãos, colegas e amigos, pela amizade, auxílio e apoio moral até mesmo
financeiro, agradeço-vos por estarem comigo nas horas de alegria e de dificuldades.
Ao meu tutor MSc. Manuel Adão pelo empenho que teve para que o trabalho chegasse
ao fim.
Em fim, a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para atingir este objectivo.
Os meus agradecimentos.
iii
RESUMO
Este trabalho científico apresenta uma solução viável para a iluminação pública nas vias
rodoviária de baixo custo, com utilização do Arduíno UNO e Ethernet Shield. Também
faz o monitoramento e controle de luminosidade, temperatura das luminárias.
Como o acompanhamento (Procedimento) é realizado por meio de uma página via Web,
fica fácil identificar em um determinado grupo ou em um ponto específico, se o
funcionamento está normalizado, se existe ou não problemas e até mesmo falhas de
comunicação.
Caso alguma luminária não esteja trabalhando, um alerta será apresentado na tela e
com isso já é indicada qual luminária está com problema e também qual é a sua
localização (latitude, longitude e/ou endereço).
Após testes realizados chegou-se à conclusão que o projecto é eficiente e que pode ser
utilizado em diversas aplicações que tenham por objectivo realizar o monitoramento e
controle da iluminação pública.
iv
ABSTRACT
This scientific work show a viable solution to public lighting in the motorway of a low cost,
with use of Arduino UNO, and Ethernet shield. Also do keep an eye and light control and
lamp temperature.
Is a new system, with equipament that can be joined in any model lamp. To alloe
achievement of telemanagement in public lighting ( tunnels, road, overpass, square, and
condo, etc...). with telemanagement system is possible to plan hour of switch and turn,
and make dime lamp, make that have a significant down on consuption of energy.
After do the test we did make a conclusion that this project is eficient and can be used for
any aplication that have objective to realize the keep an eye and public lihgting control.
key – word : Telemanagement system, Automation of low cost, Arduino UNO, Ethernet
shield.
v
Sumário
AGRADECIMENTOS ........................................................................................................ iii
RESUMO........................................................................................................................... iv
ABSTRACT ........................................................................................................................v
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
vii
3.4.1 Luminosidade................................................................................................. 37
3.5 Simulações............................................................................................................. 37
3.5.1 Luminosidade................................................................................................. 37
CONCLUSÕES ............................................................................................................... 43
RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................... 44
Anexo A ........................................................................................................................... 48
Anexo B ........................................................................................................................... 51
Anexo C........................................................................................................................... 52
Anexo D........................................................................................................................... 56
viii
ÍNDICE DE FIGURAS E TABELAS
Figura 1.1 - Vista nocturna do planeta Terra (Fonte:EUROPA, 2020)............................... 5
FIgura1.2 - Exemplos de luminárias utilizadas em IP funcional (Fonte: Pinto, 2016) ........ 6
Figura 1.3 - Luminárias utilizadas em iluminação decorativa ( Fonte: Pinto, 2016 ) .......... 7
Figura 1.4 - Tipos de lâmpadas usadas em iluminação pública (Fonte: Pinto, 2016) ....... 7
ix
Figura 2.3 - Diagrama em bloco (Fonte: Autoria
Própria)..............................................................32
x
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
CI – Circuito Integrado
BT-Baixa Tensão
IV- Infravermelho
MH-Iodetos Metálicos
PT-Posto de Transformação
UE-União Europeia
UV-Ultravioleta
xi
INTRODUÇÃO
A iluminação pública é primordial para a segurança e qualidade de vida nas cidades.
Como utilizar energia eléctrica gera gastos para o município e encargos aos cidadãos.
Para diminuir estes custos, pensou-se primeiramente na criação deste trabalho científico
que será um Sistema de Telegestão para melhorar a iluminação pública em Vias
Rodoviária.
Portanto, por causa da falta de luz ocorrida nas vias rodoviárias, em Luanda, empresas e
estudiosos da área energética vêm intensificando a busca de soluções para manter em
Angola a relação entre produção e consumo de energia eléctrica equilibrada.
Contribuindo para isto, várias empresas internacionais têm criado novas tecnologias que
apresentam-se como uma alternativa viável a muitos países para racionalizar o consumo
de energia eléctrica. Ao longo do trabalho será apresentada uma breve história sobre a
iluminação pública, conceito sobre Telecomunicações, Sistema de Rádio as suas
tecnologias usadas , Rede de computadores e para culminar falaremos sobre os
sistemas de telegestão existente para a iluminação pública.
1
Situação Problemática
Note-se que tem havido muitos acidentes nas vias rodoviárias e como resultado,
causando a morte de muitas pessoas.
Esses acidentes são causados por falta de iluminação nas vias rodoviárias.
A escuridão diminui a condução defensiva e tira o reflexo a quem conduz à noite devido,
entre outros factores, aos constantes encandeamentos. Quem anda pela província de
Luanda não consegue conter o seu desapontamento com a falta de iluminação pública
praticamente na maioria das ruas da capital angolana.
Muitas colisões entre veículos e atropelamentos poderiam ter sido evitadas se houvesse
iluminação pública em toda a extensão da província de Luanda.
Problema da investigação
Objecto de estudo
Campo de acção
Objectivo geral
Objectivos específicos
2
2. Caracterização dos sistemas no âmbito nacional e internacional que realizam a
gestão de iluminação pública.
3. Selecção e caracterização dos métodos, ferramentas e tecnologias para o
desenvolvimento do sistema.
4. Obtenção dos requisitos para o funcionamento do sistema.
5. Criação de um protótipo para um sistema de telegestão para a iluminação
pública nas vias rodoviária de Viana -.Catete.
3
RESUMO DE CADA CAPITULO
A estrutura do trabalho está composta por três Capítulos, Resumo, Introdução,
Conclusões, Recomendações, Referências Bibliográficas, Anexos e um Glossário de
termos. A seguir, descrevem-se os principais aspectos abordados em cada um dos
capítulos:
Capítulo II: Explicação do Tema. Neste capítulo se faz uma descrição geral da solução
proposta e seu funcionamento, identificam-se os requisitos funcionais e não funcionais e
o diagrama do projecto, o circuito eléctrico e outros elementos importantes dentro do
processo de desenvolvimento.
Capítulo III: Discussão do Tema, esta é uma das partes mais importantes da tese cuja
finalidade é discutir, interpretar e analisar os Resultados. Nesta parte o autor mostrou
que as hipóteses foram verificadas e que os objectivos propostos foram atingidos
evidenciando sua contribuição ao conhecimento. É a parte em que o autor coloca sua
opinião sobre o tema e discute com seus pares, por meio do que existe de mais actual
na literatura.
4
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Breve Historial sobre iluminação pública
Assim, desde há vários séculos o Homem tem procurado formas de ter iluminação
durante a noite e em espaços escuros, como grutas, caves e túneis. Várias tecnologias
foram sendo desenvolvidas, passando pelos candeeiros a petróleo até à actual
iluminação eléctrica (Pinto, 2016).
5
1.2 Conceito sobre Luminárias
De acordo com o Pinto (2016), uma luminária tem como função a distribuição da luz
emitida por uma ou mais lâmpadas, devendo incluir todos os elementos necessários
para a fixação e protecção das lâmpadas e para a sua ligaç ão ao circuito de
alimentação. Assim uma luminária é constituída por lâmpadas, balastros, refletores,
arrancadores, difusores, etc.
Ao nível das luminárias pode-se distinguir luminárias decorativas e funcionais, sendo que
as decorativas não seguem as mesmas regras das funcionais, tanto ao nível de
eficiência luminosa como eficiência energética. Neste trabalho ter-se-á sempre em foco
iluminação pública com luminária funcional. Nas figuras 1.2 e 1.3 tem-se exemplos de
luminárias funcionais e decorativas.
6
Figura 1.3 - Luminárias utilizadas em iluminação decorativa ( Fonte: Pinto, 2016 )
Figura 1.4 - Tipos de lâmpadas usadas em iluminação pública (Fonte: Pinto, 2016)
7
Ao nível do espectro de radiação os diversos tipos de lâmpadas também têm distintos
espectros, sendo por isso que as diversas lâmpadas normalmente têm uma cor
associada a cada uma. Agora falaremos mais sobre a tecnologia LEDs.
Os LEDs são usados há muito tempo, e com sucesso, nos mais diversos equipamentos
electrónicos. Mais recentemente começaram a ser usados na sinalização viária, estando
agora a ser bastante aplicados na iluminação pública.
O LED é baseado no díodo semicondutor que, quando polarizado, faz com que os
electrões se recombinem no interior do dispositivo, libertando energia na forma de
fotões. A luz é emitida numa banda espectral relativamente estreita e é produzida pelas
interacções energéticas dos electrões. De acordo com o Pinto (2016), os LEDs de cor
branca tem vindo a evoluir rapidamente, quer em potência, quer em restituição
cromática, de tal forma que, hoje em dia, já conseguem ser uma boa alternativa à
iluminação convencional em todas as suas vertentes.
8
1.3 Conceito sobre Telecomunicações
9
Canal de comunicação é o meio físico entre o transmissor e o receptor, pelo qual
transitam os sinais eléctricos ou electromagnéticos da informação. Ex: par trançado, fibra
óptica, cabo coaxial e espaço livre.
10
comunicações via rádio a figura 1.6 mostra um sistema de rádio em que usa um canal de
rádio (Carvalho e Badinhan, 2011).
1.3.1.2.1Tecnologia wireless
A tecnologia Wireless é uma forma de conexão entre dispositivos móveis ou fixos sem o
uso de cabos. A rede sem fio transmite dados entre dois ou mais pontos, estejam eles
próximos fisicamente ou não, e pode ser usada para o acesso Wi-Fi da Internet nos
computadores, no Bluetooth dos celulares e até mesmo na transmissão de dados via
satélite (Rappaport, 2009).
A transmissão de dados pode ser feita por radiação infravermelha, via satélite ou por
meio de radiofrequências - radiações electromagnéticas usadas, por exemplo, em
telefones móveis e walkie-talkies. O funcionamento se dá por meio do Access Point
(Ponto de Acesso), um aparelho que envia os dados na forma de ondas de rádio para
serem captadas por antenas e transmitidas para todos os dispositivos conectados à
rede.
11
1.3.1.3 Antenas
Em vez de darmos uma definição em uma única frase, tentaremos uma abordagem mais
descritiva. Há dois modos de fazer isso: um deles é descrever a Internet em detalhes,
isto é, os componentes básicos de hardware e software que formam; outro é descrever a
Internet como uma infra-estrutura de rede que provê serviços para aplicações
distribuídas (KUROSE, 2006). Começaremos com a descrição detalhada usando a figura
1.7 para ilustrar nossa discussão.
12
Figura 1.7 Exemplo de uma rede de Computadores
A Internet pública é uma rede de computadores mundial, isto é, uma rede que
interconecta milhões de equipamentos de computação em todo mundo. Não faz muito
tempo, esses equipamentos eram primordialmente PCs tradicionais de mesa, estações
de trabalho com sistema de Unix e os chamados servidores que armazenam e
transmitem informações, como página Web e mensagens de correio electrónico. Porém,
sistemas finais que não são componentes tradicionais da internet, como agendas digitais
(PDAs), TVs, computadores portáteis, telefones celulares, automóveis, equipamentos de
censoriamente ambiental, sistemas domésticos e de segurança, câmaras Web cada vez
mais estão sendo conectados à Internet (BBC, 2001). Realmente, o termo rede de
computadores está começando a soar um tanto desactualizado, dados os muitos
equipamento não tradicionais que estão sendo ligados à internet. No jargão da Internet,
todos esses equipamentos são denominados hospedeiros ou sistemas finais. Em Janeiro
de 2003, havia mais de 233 milhões de sistemas finais usando a Internet, e esse número
continua a crescer rapidamente (ISC, 2004).
Sistemas finais são conectados entre si por enlaces (links) de comunicação. Enlaces
diferentes podem transmitir dados em taxas diferentes, sendo a taxa de transmissão de
um enlace medida em bits por segundo (KUROSE, 2006).
13
Em geral, sistemas finais não são interligados directamente por um único enlace de
comunicação. Em vez disso são interconectados indirectamente por equipamentos
intermediários de comutação conhecidos como comutadores de pacotes. Um comutador
de pacote encaminha a informação que está chegado em um de seus enlaces de
comunicação de entrada para um de seus enlaces de comunicação de saída. No jargão
das redes de computadores, o bloco de informação é denominado pacote. Há
comutadores de pacotes de todos os tipos e formas, mas os dois mais proeminentes na
Internet de hoje são roteadores e comutadores de camada de enlace (switches). Esses
dois tipos de comutadores encaminham pacotes a seus destinos finais (KUROSE, 2006).
Examinaremos com mais detalhe sobre os mesmo.
1.5.1.1 Roteador
O routeador
1.5.1.2 Switch
14
Figura 1.9 Exemplo de um Switch
O software de desenho e simulação Proteus VSM é uma ferramenta útil para estudantes
e profissionais que desejam acelerar e melhorar suas habilidades para do
desenvolvimento de aplicações analógicas e digitais. Ele permite o desenho de circuitos
empregando um entorno gráfico no qual é possível colocar os símbolos representativos
dos componentes e realizar a simulação de seu funcionamento sem o risco de ocasionar
danos aos circuitos. A simulação pode incluir instrumentos de medição e a inclusão de
gráficas que representam os sinais obtidos na simulação (Breijo, 2008).
15
1.7. Plataforma do Arduino
De acordo com Grego (2009), seu objectivo é fornecer aos usuários a possibilidade da
criação de ferramentas acessíveis, com baixo custo, flexíveis e fácil de serem usadas.
16
Além de ser utilizada para projectos interactivos independentes, pode ser conectada,
através de uma interface serial ou USB (Universal Serial Bus), a um computador
hospedeiro, o qual pode receber e enviar dados para o Arduino. No entanto a plataforma
não possui recurso de rede, porém é possível o uso de extensões e a combinação de
mais placas Arduino, assim sendo possível a comunicação entre eles.
O Arduino Ethernet Shield permite que um Arduino seja conectado à Internet. Ele é
baseado no chip Wiznet W5100 que fornece uma biblioteca de rede (IP) que suporta
tanto TCP como UDP, o mesmo pode ser visto na Figura1.10.
A biblioteca Ethernet serve para escrever programas que se conectem a internet através
deste shield. Este shield se conecta ao arduino por barras de pinos empilháveis,
mantendo o layout e permitindo que outro shield se encaixe por cima. Há também uma
ranhura para cartões micro-SD que pode ser utilizado para armazenar arquivos que
estejam disponíveis na rede. É compatível com o Arduino UNO e com o Mega. O Arduino
comunica tanto com o W5100 e o cartão SD utilizando o barramento SPI (através do
cabeçalho ICSP). O compartilhando de W5100 e SD card do barramento SPI não são de
uso simultâneo.
Pronto! Após a instalação será possível abrir a IDE do Arduino, que tem a seguinte
aparência:
17
Figura 3.2 – IDE do Arduino versão 1.0.5-R2 sendo executada no Windows 8.1
18
1.7 Sensores
O termo sensor é aplicado a dispositivos que tem por finalidade serem sensíveis a
alguma forma de energia em um sistema, tais como luminosidade, temperatura e
humidade. Através de sensores, pode-se fazer a leitura de determinadas características
do ambiente e responder de acordo com elas, ou seja, criar um sistema capaz de
interagir com o ambiente. No entanto um sensor nem sempre possui as características
eléctricas necessárias para ser utilizado em um sistema de monitoramento e controle,
assim sendo necessário o uso de manipulações do sinal para possível leitura (PATSKO,
2006).
Os analógicos são mais antigos, portanto são mais comuns. Estes são assim designados
por poderem assumir valores dentro de um intervalo previamente estabelecido.
Figura 1.13 - Respostas dos sensores analógicos e digitais. Fonte: (PATSKO, 2006).
Por outro lado, sensores digitais são baseados em níveis de tensão bem definidos, e
podem ser descritos com alto ou baixo, ou simplesmente “1” e “0”, ou seja, seu
19
funcionamento é baseado na lógica binária, dessa forma não sendo possível a existência
de valores intermediários entre eles. Porém hoje em dia, os sensores digitais mais
complexos podem alternar entre várias respostas distintas, e sua adaptação pode ser
visualizada na Figura 1.12, a qual corresponde a uma discretização de um sinal
analógico (PATSKO, 2006).
20
1.7.1.1 LDR
Os sensores LDRs também são conhecidos como foto-resistores, pois variam sua
resistência de acordo com a intensidade luminosa incidente nele, sendo assim, quanto
maior o diâmetro do sensor maior será sua capacidade de controlar correntes mais
intensas que passam por ele (WENDLING, 2010).
A utilização mais comum deste é na iluminação pública, onde é utilizado para accionar
ou desligar as lâmpadas de acordo com a luminosidade do ambiente, assim ocorrendo
um processo automatizado, sem necessidade de alguém para realizar o controlo. Um
modelo de LDR pode ser visto na Figura 1.15.
Como pode ser visto na Figura 1.15, os LDRs possuem uma camada de sulfureto de
cádmio (CdS), que é um material semicondutor com a propriedade de diminuir sua
resistência à passagem da corrente eléctrica, quando há maior incidência de
luminosidade (PATSKO, 2006).
21
Figura 1.16 - Gráfico da relação entre luminosidade e resistência Fonte: (WENDLING, 2010).
Medir a temperatura de um ambiente não é algo tão simples, devido a essa medida ser
constituída de um sinal analógico que pode ser convertido para a forma digital, a sua
precisão pode ser afectada. Dessa forma a escolha de um sensor para determinada
aplicação envolve diversos factores, que se mal avaliados levam a resultados
inadequados em um projecto (BRAGA, 2014).
São sensores que já possuem recursos que permitem obter uma resposta linear com
características que os circuitos normalmente utilizados podem operar. Entretanto, a faixa
de temperatura que os circuitos podem operar é restrita, de acordo com o CI utilizado, e
esses tipos de circuitos necessitam de uma fonte de alimentação externa, o que os torna
sensíveis ao próprio aquecimento, o que pode interferir na leitura dos dados de
22
temperatura do ambiente. A curva característica de um CI sensor pode ser vista na Figura
1.17.
Neste sistema usa-se a foto célula para ligar o circuito de iluminação em função da
ausência de luz solar. Utilizam sensores de luz ambiente, também conhecidos como
Sensores de Luminosidades conforme mostra a figura 1.18, que permitem o controlo da
iluminação pública.
23
Figura 1.18- Foto célula (Fonte: Autoria Própria).
A colocação da foto célula poderá ser no PT, enviando o sinal a um conjunto de circuitos
de luminárias, ou então poderá ser parte integrante de cada ponto de iluminação
individual (Pinto, 2016).
São sistema que usa-se relógio para ligar o circuito de iluminação em função de um
tempo. Os relógios astronómicos são equipamentos que efectuam o cálculo diário, com
base em fórmulas astronómicas, do número de horas de sol, da hora a que o sol nasce e
se põe, para determinada latitude de qualquer lugar da Terra. A instalação de relógios
astronómicos permite aos equipamentos de iluminação pública serem ligados ao pôr-do-
sol e desligados com o nascer do sol. Estes equipamentos permitem ser programados de
forma a ligarem ou desligarem após o pôr-do-sol ou antes de o nascer do sol,
respectivamente.
São sistema que usa-se sensor para controlar o fluxo da iluminação da luminária. São
dispositivos que permitem a regulação da intensidade luminosa em períodos de menor
necessidade de iluminação. Um regulador de fluxo pode estar integrado num sistema de
telegestão complexo, utilizando quer balastros electrónicos reguláveis para HID, quer
24
drivers com regulação de fluxo para luminárias LED, ou então, de maneira centralizada,
num dispositivo à cabeceira do PT.
Oferecem novas maneiras de lidar com o uso eficiente da energia para iluminação
pública. Quando combinada com outros componentes específicos, esta tecnologia facilita
uma precisa e selectiva variação de intensidade luminosa de cada luminária. Cada
luminária recebe individualmente informações de configuração que melhor se adaptem à
sua função específica. É possível configurar com precisão a quantidade de luz
necessária em quaisquer circunstâncias, controlando a quantidade de energia utilizada
(Schréder, 2016).
25
O sistema de telegestão aplicada são aqueles que trabalham através de portadora de
corrente (ou PLC, do inglês Power Line Comuniction) e os trabalham através de rádio
frequência (Branco, 2010).
Para o desenvolvimento deste projecto primeiramente será realizada uma pesquisa com
relação aos itens relacionados nos objectivos em carácter descritivo através de estudo
bibliográfico. A pesquisa bibliográfica será desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros, artigos científicos e trabalhos de
conclusões de cursos. Para auxílio nas pesquisas técnicas, meios como a internet serão
utilizados para assuntos gerais como o uso de Softwares para as simulações. Após o
levantamento teórico dos itens, será realizada uma pesquisa em campo a nível
exploratório nas vias rodoviárias de Luanda para identificar quais tecnologias são
usadas na implementação das iluminarias, tipos de lâmpadas, como elas são ligadas e
se existe controlo de fluxo das iluminarias.
26
A implementação para a proposta de solução. Empregam-se os métodos científicos da
investigação: Teóricos e Empíricos. Dos métodos teóricos se utilizam:
O sistema empregando PLC utiliza os cabos da própria rede eléctrica em estão ligadas
as luminárias para se comunicar com o centro de controlo, utilizando modulações de
onda a uma determinada frequência. A representação de um sistema de telegestão PLC
é mostrada na figura 1.19.
27
Figura 1.19 - Sistema de telegestão PLC (Fonte: CONTROLOMATIC)
28
Figura 1.20 - Sistema de telegestão wireless Fonte: (CONTROLOMATIC)
Simulador Proteus
Plantafoma Arduino
Programa Sublime Text 2
Google Chrome
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CAPITULO II: EXPLICAÇÃO DO TEMA
2.1 Visão geral do problema
Segundo o Jornal de Angola, Nhuca Júnior(2018) diz que o acidente de viação não
aconteceu apenas devido ao excesso de velocidade do camião. Admite-se mesmo que a
falta de iluminação pública possa ter contribuído para a ocorrência do acidente de viação
numa estrada insegura à noite, como são praticamente todas em Angola, algumas mais
do que outras. A falta de iluminação pública é um “cancro” que precisa de ser extirpado
nas nossas estradas urbanas e rurais. Luanda pode ser um exemplo típico de uma
cidade africana que ainda está muito longe de ter a segurança rodoviária desejável no
período nocturno.
Praticamente na maioria das ruas da capital angolana. Muitas colisões entre veículos e
atropelamentos poderiam ter sido evitadas se houvesse iluminação pública em toda a
extensão da província de Luanda.
Figura 2.1- O sistema de iluminação pública em Luanda (Fonte: Jornal de Angola, 2018)
30
2.2 Visão geral do município de Viana província de Luanda
Tem 1 344 km² e cerca de 68 mil habitantes. É limitado a Norte pelo município
do Cacuaco, a Este pelo município de Ícolo e Bengo, a Sul pelo município da Kissama e
a Oeste pelo Oceano Atlântico e pelos municípios de Samba, Kilamba Kiaxi e Rangel.
Devido à sua proximidade com a cidade de Luanda, Viana tem verificado nos últimos
anos um crescimento muito acentuado da sua população residente e das indústrias
instaladas. A figura 2.2 abaixo mostra a delimitação do município de Viana.
Catete é uma cidade e comuna, sendo a sede do município de Icolo e Bengo, província
de Luanda, Angola. A figura 2.3 abaixo mostra como é a rota da estrada de Catete..
31
Figura 2.3 Visualização da estrada de Catete
Como o acompanhamento é realizado por meio de uma página Web, fica fácil identificar
em um determinado grupo ou em um ponto específico, se o funcionamento está
normalizado, se existe ou não problemas e até mesmo falhas de comunicação.
Caso alguma luminária não esteja trabalhando, um alerta será apresentado na tela e
com isso já é indicada qual luminária está com problema e também qual é a sua
localização.
32
Para o funcionamento do sistema STI-PVR, serão necessários alguns equipamentos,
conforme descrito abaixo pela figura 2.2.
33
2.4 Diagrama de estudo
Neste sistema usa-se a sensor de luz para ligar o circuito de iluminação em função da
ausência de luz solar.
O sensor de luminosidade que foi utilizado foi o LDR de 5mm, o qual tem a variação de
sua resistência dependendo da variação de luminosidade incidente nele. O sensor de
luminosidade LDR não possui polarização, assim podendo ser ligados de ambos os
lados no sistema.
Por meio deste bloco serão executadas todas as instruções, nesta etapa é onde foi
programado os sensores de luz e de temperatura inseridas no próprio circuito eléctrico,
nesta etapa encontramos um arduino UNO e um a Arduíno Ethernet Shield.
34
2.4.4 Bloco de Sensor e de Temperatura
Neste bloco usamos o sensor LDR para medir o fluxo da intensidade dos LEDs das
Iluminarias em percentagem.
Neste bloco usamos o sensor de temperatura LM 35 para medir a temperatura dos LEDs
em caso de aquecimento elevado.
Neste bloco permite-nos visualizar o que introduzimos no bloco de sensores, para fazer o
monitoramento usando uma página via Web.
35
2.6 Circuito eléctrico do Sistema em estudo
31
Agora segui -se alguns cálculos usados para o funcionamento do projecto.
𝐿𝐷𝑅
𝑉𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝑅+𝐿𝐷𝑅 × 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 ...............................................................................................(3.1)
𝑅
𝑉𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝑅+𝐿𝐷𝑅 × 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 ................................................................................................(3.2)
O sensor de luminosidade tem como saída um valor analógico que varia de 0 à 1023,
correspondentes à 0[V] e 5[V]. A figura 3.1 mostra o valor lido é uma variação de tensão
proveniente do divisor de tensão entre o LDR e o resistor de 330Ω e a essa variação é
vista na equação 3.3, onde 𝑉𝐴1 corresponde ao valor lido na entrada analógica do
Arduino.
5
𝑉𝐿𝑢𝑧 = 𝑉𝐴1 × ...................................................................................................(3.3)
1023
32
A equação da corrente que circula pelo circuito pode ser vista na equação 3.4, com o
uso de um resistor R.
𝑉0
𝐶= .........................................................................................................................(3.4)
𝑅
Se o LDR é alimentado com 5 [V], a resistência de saída proveniente do LDR pode ser
expressada pela equação 3.5.
5−𝑉0
𝑅 𝐿𝐷𝑅 = ............................................................................................................(3.5)
𝐶
Logo se obtém a equação 3.6 que é a relação entre a tensão e a medida da intensidade
luminosa em Lux. De acordo com Mendes e Stevan (2013), a mesma é uma equação
padrão.
−10
𝐿𝑢𝑥 = 255,84 × 𝑅𝐿𝐷𝑅 9 .................................................................................... (3.6)
5
𝑉𝑡𝑒𝑚𝑝 = 𝑉𝐴2 × ....................................................................................(3.7)
1023
𝑉𝑡𝑒𝑚𝑝
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 = ...............................................................................(3.8)
0.01
No projecto que está sendo aplicado, o sensor deve compreender uma faixa de 0ºC à
100ºC, que são valores mínimo e máximo de temperaturas que Lâmpadas podem atingir.
Agora segue-se o capítulo 3 que vai falar sobre discussão do tema.
33
CAPÍTULO III: DISCUSSÃO DO TEMA
3.1. Proposta para melhorar a iluminação pública em Vias Rodoviárias de
Viana
Para que não haja falta de iluminação nas vias rodoviárias de Luanda é necessário
mudar a tecnologia aplicada, primeiramente nas iluminarias deve-se substituir as
lâmpadas de vapor por lâmpadas a LEDs, para reduzir o custo gasto com o consumo
de energia e também deve-se ter um Sistema de monitoramento pois não se terá
necessidade de os técnicos ir até a vias rodoviárias para vê se uma luminária está
queimada ou já não está a funcionar.
A solução usando a tecnologia PLC, utiliza os cabos da rede eléctrica para fazer a
comunicação de dados com o sistema das iluminarias, facilitando muito a interligação
entre os sistemas. Nesta interligação usa-se modens para fazer a adaptação ser um
sucesso. Nesta tecnologia é necessário sempre comprar modens para ter a
interligação com a rede de internet, e esse modens não são nada baratos.
Já a solução usando a tecnologia Wireless, utiliza a rádio frequência para pode fazer a
comunicação das luminárias. Neste sistema usa-se placa de RF para interligar com
uma rede telefónica e cada iluminaria tem que ter uma dessa placa para fazer o
monitoramento e o controle das luminárias. Essas placas são caras e para piorar cada
luminária deve ter pelo menos uma.
34
Então a solução apresentada neste trabalho científico, primeiramente só para recorda é
uma solução de baixo custo comparando com as soluções anteriores.
Usa-se a tecnologia Arduino, essa tecnologia é muito boa, porque com auxílio do shield
Ethernet da própria tecnologia já é possível interligar o projecto a uma rede de internet.
E uma placa dessa pode controlar mais de uma luminária.
35
3.2.3 Tela principal.
3.3 Resultados
36
3.4 Condições para realização das simulações
3.4.1 Luminosidade
3.4.2 Temperatura
Para isso foi utilizado um secador de cabelo, que gradativamente elevou a temperatura
ao redor do sensor, e uma pedra de gelo que possibilitou o decrescimento do valor de
temperatura no mesmo.
3.5 Simulações
3.5.1 Luminosidade
37
Figura 3.4 - Testando a luminosidade com a lâmpada acesa(Fonte: Autoria Própria).
3.5.2 Temperatura
38
Figura 3.6 - Testando a temperatura sem o secador (Fonte: Autoria Própria).
39
3.4 Circuito eléctrico para proposta
40
O circuito da figura 3.8 mostra exactamente os equipamentos serão para o
funcionamento do sistema. Nesta figura encontramos o PT onde será colocado o sensor
de luminosidade para controlar o circuito da iluminação. Esse sensor é utilizado para
accionar ou desligar as lâmpadas de acordo com a luminosidade do ambiente, assim
ocorrendo um processo automatizado, sem necessidade de alguém para realizar o
controlo.
41
3.5 Análise Social
Caso alguma luminária não esteja trabalhando, um alerta será apresentado na tela e
com isso já é indicada qual luminária que está com problema e também qual é a sua
localização.
42
CONCLUSÕES
Portanto neste trabalho falou-se como será futuramente a iluminação pública, notou-se
que a grande necessidade de manutenção das mesmas. Por outro lado pode-se
facilmente entender a importância da iluminação pública para os seres humanos.
A falta da iluminação pública nas vias rodoviárias pode causar sérios problemas, por
exemplo os acidentes, os assaltos nas vias e os vandalismos dos patrimónios públicos.
Como considerado no trabalho foram feitas e tomadas várias medidas para que tenha-se
iluminação pública em várias vias rodoviárias, mas contra partida viu se que estava a ter
um elevado consumo de energia.
Para reduzir o custo com o consumo de energia, optou-se na inserção de painéis solares
e geradores.
Mesmo com essa manobra aplicada notou-se que algumas luminárias não funcionavam,
porque não existe uma equipe para fazer a manutenção das luminárias, não só
precisava-se de técnicos mais também de um sistema de comunicação, que é
praticamente uma rede de controlo da iluminação dos postes ou luminária das vias
rodoviárias em Luanda.
Então sugeriu-se que, para que tenha-se esse sistema é necessária uma pesquisa
aprofundada sobre aplicação das telecomunicações em vias rodoviárias, claro sem
esquecer do investimento para que se tenha o projecto implementado. Esse trabalho
mostrou que o projecto que se deseja construir vai reduzir consideravelmente os
esforços do homem, pois não se terá necessidade do técnico ir até a vias rodoviárias
para vê se uma luminária está queimada ou já não está a funcionar. Com esse sistema
será visualizada e monitorado o circuito de iluminação remotamente. Uma das grandes
vantagens deste projecto é a poupança do consumo de energia eléctrica fornecida pela
ENDE para o requerido fim.
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RECOMENDAÇÕES
Governo Provincial de Luanda – que façam o uso das novas tecnologias na
iluminação pública nas vias rodoviária de Luanda, como por exemplos a tecnologia
LEDs, para poupança de energia elétrica e um Sistema de Telegestão, para o
monitoramento e sinalização dos possíveis problemas das iluminarias e acima de tudo
facilitando a manutenção dos equipamentos. Assim teremos uma Luanda linda.
As Empresas do Sectores Eléctricos – que pesquisem mais sobre novas
tecnologias utilizadas na iluminação pública para melhorar os seus serviços de modo a
satisfazerem as necessidades das partes interessadas.
44
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Investigación Científica´´. Cuba : s.n., 2011.
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v2.0.pdf. Acesso em 2018.
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http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4715-art1181>. Acesso
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em: < http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/6097-art764>.
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19. CUGNASCA, C. E.; HIRAKAWA, A. R.Comunicação Serial. 2006. Disponível em:
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em:<http://info.abril.com.br/professional/tendencias/hardware-livre-leve-e-
solto.shtml?4>. Acesso em 2018.
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<http://www.dca.fee.unicamp.br/courses/EA078/1s2004/arquivos/turma_ab/cap8.pdf>.
Acesso em 2018.
22. MENDES J, José Jair Alves; STEVAN J., Sérgio Luiz. LDR e Sensores de luz
ambiente: funcionamento e aplicações. Ponta Grossa: UTFPR, 2013.
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29. THOMPSON, Clive. BuildIt. Share It. Profit. Can Open Source Hardware Work? 2008.
Disponível em: <http://www.wired.com/2008/10/ff-openmanufacturing Acesso em
2018.
30. CARDOSO, A. Gestão de iluminação pública. In: SEMINÁRIO DE ILUMINAÇÃO
PÚBLICA EFICIENTE (SEMPE), 1.,2011, juíz de fora.Anais... Juíz de Fora: UFJF-
PROCEL,2011.
31. SCHRÉDER, Disponível em: www.schreder.com. Acesso em 2013.
32. SANTOS, C.R.A. Iluminação Pública e Sustentabilidade Energética. Dissertação
(Mestrado)-Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2011.
33. BOYLESTAD, R. Introdução À Análise de Circuito. PRENTICE – HALL DO BRASIL
LTDA, 2009.
47
ANEXO A
BC546/547/5
48/549/550
BC546/547/548/549/550
Switching and Applications
: BC547/550 50 V
: BC548/549 30 V
: BC547/550 45 V
: BC548/549 30 V
VEBO Emitter-Base 6 V
Voltage :
5 V
BC546/547 :
BC548/549/550
PC CollectorPowerDissipation 500 mW
48
Electrical Characteristics Ta=25°C unless otherwise noted
49
IC=200µA
RG=2KΩ,
f=30~15000MHz
hFEClassification
Classification A B C
50
ANEXO B 51
ANEXO C
CDS Light-Dependent
Photoresistors
Light-DependentPhotoresistors for
Sensor Applications
Preview
The photo-resistor, CdS, or LDR finds many uses as a low cost photo sensitive
element and was used for many years in photographic light meters as well as in other
applications such as smoke, flame and burglar detectors, card readers and lighting
controls for street lamps.
Providing design engineers with an economical CdS or LDR with high quality
performance, Token Electronics now offers commercial grade PGM photoresistor.
Designated the PGM Series, the photoresistors are available in 5mm, 12mm and
20mm sizes, the conformally epoxy or hermetical package offer high quality
performance for applications that require quick response and good characteristic of
spectrum.
Token has been designing and manufacturing high performance light dependent
resistors for decades. Our product offerings are extensive and our experience with
custom photoresistor is equally extensive. Contactuswithyourspecificneeds.
52
Features
- Quick Response
- Reliable Performance
- Epoxyorhermetical package
- GoodCharacteristicofSpectrum
Applications
- Photoswitch
- PhotoelectricControl
Terminology
● Light Resistance :
Sensitivesurface
Measured at 10 lux with standard light A Electrodes
Ceramicsubstrate
(2854K-color temperature) and 2hr.
ResinEncapsulation Conductingresin
preillumination at 400-600 lux prior testing.
● Gammacharacteristic :
Wavelength(nm)
● Spectralpeak :
At 25±5°C
Duration: 600h
54
Frequency: 50Hz
55
ANEXO D
#include <SD.h>
#include <SPI.h>
byte mac[] = {
};
EthernetServerserver(80);
File webFile;
#define REQ_BUF_SZ 40
charHTTP_req[REQ_BUF_SZ] = { 0 };
charreq_index = 0;
int luz = 0;
inttemperatura = 0;
int temp = 0;
constint carga1 = 9;
int flag1 = 0;
void setup() {
pinMode(carga1, OUTPUT);
analogReference(INTERNAL);
56
Ethernet.begin(mac, ip);
server.begin();
Serial.begin(9600);
Serial.println("Inicializando cartaoMicroSD...");
if (!SD.begin(4)) {
return;
if (!SD.exists("index.htm")) {
return;
void loop() {
if (client) {
booleancurrentLineIsBlank = true;
while (client.connected()) {
if (client.available()) {
char c = client.read();
HTTP_req[req_index] = c;
req_index++;
57
if (c == '\n' &¤tLineIsBlank) {
client.println("Content-Type: text/html");
client.println("Connection: close");
client.println();
if (StrContains(HTTP_req, "ajax_LerDados")) {
LerDados(client);
if (StrContains(HTTP_req, "ajax_carga1")){
SetCarga1();
} else {
webFile = SD.open("index.htm");
if (webFile) {
while (webFile.available()) {
client.write(webFile.read());
webFile.close();
Serial.println(HTTP_req);
req_index = 0;
StrClear(HTTP_req, REQ_BUF_SZ);
break;
if (c == '\n') {
currentLineIsBlank = true;
58
}
else if (c != '\r') {
currentLineIsBlank = false;
delay(1);
client.stop();
voidLerDados(EthernetClientnovoCliente) {
luz = analogRead(LDR);
novoCliente.print(luz);
novoCliente.println("%");
novoCliente.print("|");
temperatura = analogRead(LM35);
temp = (int)temperatura;
novoCliente.print(temp);
novoCliente.println("*C");
novoCliente.print("|");
novoCliente.print(flag1);
novoCliente.print("|");
59
}
str[i] = 0;
char found = 0;
char index = 0;
charlen;
len = strlen(str);
if (strlen(sfind) >len) {
return 0;
if (str[index] == sfind[found]) {
found++;
if (strlen(sfind) == found) {
return 1;
else {
found = 0;
index++;
60
}
return 0;
void SetCarga1(){
if(flag1 == 0){
digitalWrite(carga1, HIGH);
flag1 = 1;
else{
digitalWrite(carga1, LOW);
flag1 = 0;
código fonte
custo
61