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MANUAL

de apoio Workshop E-learning

“ATIVIDADES E EXERCÍCIOS COGNITIVOS E FÍSICOS


PARA O IDOSO”
(ADULTO+)

VELHICE, MODO DE USAR

Formadora : Wania Andrade


Coimbra – Julho 2020

Wania Andrade – Licenciada em Psicologia – Formação em Geriatria, Formadora e Criadora de Conteúdo


wania.andrade@gmail.com
Apresentação
Este manual apresenta algumas das muitas atividades dinâmicas e exercícios
que podem ser aplicados tanto por cuidadores profissionais, quanto por
cuidadores informais, familiares e por quem tenha real interesse em manter a
melhor qualidade possível do seu Adulto+.

Circunstância:
Adulto“+” autónomo e independente
Adulto“+” a viver com a família
Adulto“+” institucionalizado e/ou dependente (grupo)
Adulto“+” em quarentena (com família)
Adulto“+” Invisual (ou com deficiência visual)

“A idade é o menor sintoma de velhice” – Mário Quintana (escritor)

“VELHOS SÃO OS TRAPOS”!!!

Não. Segundo a OMS, velhos são as pessoas com 65 anos ou mais (o adulto+). Assim como
crianças são pessoas até os 12, 13 anos, adolescentes são aqueles até os 25 e adultos são os
de 25 a 65 anos.
Acertado este ponto, vamos aos velhos. Sem dramas e sem medos.

Partimos, então, do princípio de que, se tudo der certo, se tudo sair como o planeado, todos
nós vamos envelhecer. E se tudo der melhor ainda, morreremos todos. E a boa noticia é que
se tudo der errado também. Portanto, nesse meio tempo é suposto fazer o melhor que
sabemos, dar o melhor de nós e nos preparar para sermos um adulto+ da melhor qualidade!
Senão, vejamos. Por que é que, quando morre uma pessoa pública, ou um ator quem tem a
nossa apreciação e que é um adulto+, de 70, 80 anos, ficamos entristecidos e dizemos: mas
ele era novo, nem tinha 70 anos…
E por que é que quando temos um velho nosso, pai, avô, com a mesma idade, isso tende a
ser uma dificuldade para a família? A diferença está na atividade. O ator, cantor, quem seja,
era ativo, trabalhava, tinha uma profissão, era independente e autónomo, permanecendo
com as suas plenas funções físicas, emocionais e psicológicas.
Portanto, o intuito do cuidador, mais do que acompanhar e ajudar o seu adulto+, o seu velho,
neste ciclo de envelhecimento, muitas vezes de incapacidades e de perdas, é estar presente,
fazer-se uno, estável e confiante, num momento de vida que pode ser de extrema fragilidade.

Wania Andrade – Licenciada em Psicologia – Formação em Geriatria, Formadora e Criadora de Conteúdo


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O sucesso da melhoria de vida do idoso vai caminhar par a par com a atenção e a
disponibilidade do cuidador, profissional ou informal.

Recém-nascidos aprendem, recém-envelhecidos reaprendem… pelas mãos do cuidador. E o


que é reaprender? No caso do idoso é relembrar ao cérebro as três funções básicas da
aprendizagem:
- memória, atenção e ligação -

As dinâmicas e os exercícios apresentados neste manual têm a função não apenas de


fortalecer e encorajar de novo os músculos e o cérebro, mas fundamentalmente a tese de
que o sentimento de pertença, de estar vivo e de poder pensar e agir, de forma lúdica,
possam vir a ser de grande valia.
Aqui tudo será certo, nada será errado. O adulto+ já passou desta fase. Tudo será o que o
momento proporciona, sendo de grande importância a unidade do grupo com que se
trabalha (ou que seja apenas um idoso), a amizade, a intimidade, o conhecimento, e o “à
vontade” de todos. O importante é a participação de todos, os autónomos* e/ou
independentes**, os dependentes, os invisuais e os não letrados. De tudo se faz brincar!

“Um minuto de vida é idade suficiente para morrer.” Martim Hideger- (Filósofo)

Todos podem tudo, cada um no seu tempo, cada um a seu jeito. Portanto, uma dinâmica
sempre trará bons resultados. Lembre-se de que de tudo se faz brincar. O seu adulto+ é
único. Cuide dele dessa forma.

*Autônomo – “Quero fazer xixi!”


** Independente – “Vou fazer xixi”! (vai à casa de banho sozinho… e volta)

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DINÂMICAS
É de salientar que todas as dinâmicas e exercícios aqui apresentados foram pensados para o menor
gasto. Todo o material existe em nossas casas ou nas instituições.

➢ Exercícios de Pertença e de pertences - Motricidade Grossa

O adulto+ que tenha capacidades cognitivas e físicas, mesmo que diminuídas, deve ser
estimulado a participar da vida diária do sítio onde vive. Caso seja com a família, ainda
melhor.
• O adulto+ deve arrumar os seus pertences pessoais, o porta-documentos; o guarda-
fatos e as gavetas, por exemplo, por cores, por tamanhos ou por estação do ano:
roupas de inverno, roupas de verão…
• Caso esteja institucionalizado, pode arrumar o seu quarto, do seu jeito.
• Caso seja um centro de dia, é chamado a participar da arrumação de uma sala, ou
assim. Pode ser dada uma função para cada idoso, um arruma as almofadas, outro as
loiças do lanche. Mesmo idosos em cadeiras de rodas (ou no cadeirão) podem
participar, a dobrar os panos da cozinha, as toalhas, etc…
Manter uma rotina para esses afazeres (exercícios) intensifica no idoso a ideia de que
ainda é útil e habilidoso.
• Reconhecimento corporal – Instituição: sentar aos pares e fazer reconhecer, mãos,
pés, cotovelos, nariz, olhos, cabelo. Bater palmas com as próprias mão e bater com as
do parceiro. Quanto olhos temos (2 e 4).
• Reconhecimento da roupa, cor, sapato, bota, casaco, bengala, quem escolheu?
Se houver condições fazer as perguntas durante a atividade: “qual é a cor dos sapatos
do seu parceiro?” “Com que roupa você mais gosta de sair ao domingo?”

Jogo as minhas memórias de mim

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O cuidador mostra uma foto de uma casa sem muitos atributos e o idoso indica as
diferenças ou semelhanças com a casa, onde viveu a infância ou onde vive agora. Quanto
mais detalhes, melhor.
Atenção! Esta é uma atividade de memória e uma atividade bastante emocional. O cuidador
deve estar atento e fazer do jogo uma leve brincadeira.

Motricidade FINA – é pertinente para todos


• Um exemplo de exercício para a motricidade fina em casa ou na instituição: quando
do lanche, dê a um dos(as) velhos(as) a incumbência de abrir e fechar o saco de pão,
ou a lata das bolachas…

Invisuais
➢ Os invisuais (ou com pouco acuidade visual) têm uma maneira muito diferente de
cuidar de si e dos seus pertences. É atencioso o cuidador que pergunte a ele onde e
como guarda os lenços, por exemplo, tanto em casa, quanto na instituição. É sempre
possível e necessário incluí-los nas dinâmicas.
Lembre-se, com carinho e atenção, todos podem tudo!
➢ Além disso, com estes, exploramos os outros sentidos o quanto possível. Cheiros de
plantas, de temperos, folhas e o mais que ele conhecer e souber. Pode ser recolhido
num jardim e na cozinha.
Exercício do reconhecimento de objetos e móveis: quinas, redondos, pontiagudos, os
tons graves, agudos. Para este fim utilizam bacias, baldes, objetos dimensões e profundidade
diferentes, todos encontrados em casa. Faça com que ele descreva aquilo que toca e como o
sente. O visual e o invisual têm uma perceção diferente, modos diferentes e este
reconhecimento dá, ao que não vê, confiança e ao que vê desperta o interesse e a
sensibilidade.

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➢ Mantendo o ofício, criando novos. (Motricidade Grossa, atenção e memória)

• Uma pessoa que passou a vida a trabalhar com as mãos, um alfaiate, um sapateiro,
uma costureira, poderá ter mais facilidade em trabalhar a terra, sendo esta uma
atividade muito bem aceite pelos idosos, as pequenas agriculturas, o cuidar de
plantas e flores para a casa ou para a instituição.
• O exercício inclui saber (lembrar) o sítio onde são guardadas as ferramentas (pás,
baldes, etc…) e guardá-las devidamente.
• Também aí os invisuais e os surdos ou deficientes auditivos terão lugar. Os
invisuais podem participar ensinando como plantar uma determinada raiz, se
precisa de muita ou pouca água, se leva adubo…pequenos segredos que alguma
vez ele conheça.

• Memória, inclusão, pertença e interesse – Para todos, inclusive acamados (a


dinâmica é realizada no quarto deste e todos participam), os que estão em
cadeiras de rodas, cadeirão, os invisuais e surdos (neste caso o cuidador escreve
as perguntas e este responde). Atenção à participação do cuidador ou familiar!*
Um jogo interessante que analisa as capacidades de lembrar ou relembrar. Aqui não
há pontuação e sim interesse e atenção (de todos).

1- Alguém com a mesma cor de olhos que os seus


2- Alguém que viva numa casa sem fumantes
3- Alguém que já tenha morado em outra cidade
4- Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras
5- Alguém que use óculos
6- Alguém que esteja com a camiseta da mesma cor que a sua
7- Alguém que goste de verde-abacate
8- Alguém que tenha a mesma idade que você
9- Alguém que esteja de meias azuis
10- Alguém que tenha um animal de estimação (Qual?)

Esta dinâmica leva à uma outra que poderá ser realizada em outra altura, tendo as mesmas
estruturas de grupo*:

Desenvolvimento cognitivo
• Uma história maluca puxa outra história maluca: no jogo, um participante começa e o
outro continua a história. É um jogo de pura invenção, o que se quer é observar a
capacidade cognitiva e criativa e de memória dos participantes. Esta dinâmica pode
render uma tarde inteira de diversão e aprendizado.
• Não é para fazer sentido, o importante é a participação de todos e a capacidade de
entrar na dinâmica, percebê-la.
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Dinâmicas com vidro (potes, vidros de perfume, de maionese)
Motricidade grossa, atenção, criatividade e memória
O cuidador observa as necessidades de cada um dos idosos. Pode ser um momento lúdico,
um jogo com contagem de pontos para quem mais acertar, com direito até a um brinde no
final do jogo.
1 – Dispor os vidros em ordem (crescente ou decrescente); dispor os
vidros por formato; dispor os vidros de acordo com a cor das as
tampas; dispô-los todos de pé, todos deitados.

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Dinâmica dos objetos de papelão – variados
2 -Semelhante ao Jogo do Vidro, o jogo do papelão também pode ser utilizado para
observação do comportamento do idoso. As caixas podem ser dispostas de variadas formas
(abertas, fechadas, vazias). Um bom uso para memória será meter alguma coisa dentro de
uma das caixas e deixar que o idoso encontre. Vamos aí ter o comportamento da
“lembrança”. Com as caixas também é possível fazer embalagens com jornal e fita-cola, por
exemplo. O objetivo não é a perfeição, nem beleza, é a otimização da motricidade, da
criatividade...

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Dinâmica papel, espuma, jornal e latas
Motricidade fina
Desenho em cartão ou papel (para quem consiga ou o cuidador pode fazê-lo) e recorte em
espuma e desenho na mesma. Também pode ser feito em cartão e recorte. Os desenhos
podem referir-se a vários temas.

Em relação às latas, podem ser feitos exercícios de colocá-las em ordem de tamanho, de cor,
de bebida, cheias e vazias, enfim, vai depender da criatividade e da participação do cuidador.
OBS: Ao final do trabalho, mais um exercício de motricidade fina e força, além de
organização, memória, ligação e lúdico, juntando-se um saco de lixo: amassar as latas o
máximo possível, meter no saco e levar ao sítio do lixo para ser deitado fora.

A Cozinha e os seus efeitos


• A cozinha é um “prato cheio” para exercício de movimentos finos, memória,
pertença e convívio. Catar o feijão (grãos para a sopa), lavar as verduras, secar a loiça
leve, que não ofereça perigo. Dar palpites no tempero e ajudar na lida. Um
dependente pode secar a loiça, por exemplo, dobrar os panos, levantar a mesa de
casa ou do centro onde faça refeições. Há um sem número de atividades na cozinha
que levam o velho a sentir-se útil e pertencente e vivo.

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Dinâmica O Jogo da Fita
Memória, atenção, motricidade fina

O jogo da fita é muito bem aceite para um só idoso, para grupos com autônomo-não
autónomos, acamados, em cadeira de rodas. É bem interessante quando vale pontos aos
vencedores.
Execução: o cuidador prepara uma folha com cores (a depender do número de jogadores -
Ideal 3 ou 4 de cada vez), uma fita métrica e clips de várias cores.
Cada jogador escolhe uma cor (clip) dentro de uma caixinha ou pote – na escolha observa-
se a capacidade de motricidade fina:

O cuidador (ou um dos participantes escolhido pelo grupo) inicia o jogo com um número
aleatório, pode ser a idade do mais velho do grupo, por exemplo, e o primeiro jogador
assenta o seu clip neste número na fita métrica. A partir daí, o jogo segue e a contagem
pode o primeiro número +10, -5, o que for combinado pelo grupo. E cada jogador coloca o
seu clip no número da fita métrica.

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Exemplo: o primeiro número será 100, o segundo será 100-20=80, e assim sucessivamente.

Dinâmica Jogo da Imagem

Ideal para perceber a imagem que o idoso ainda tem de si próprio, para trabalhar a
memória, o pensamento cognitivo e capacidade lúdica do velho.
• Uma caixa comum, um espelho que permita a visão de toda a cara, se possível. O
cuidador irá mostrar a caixa fechada, a dizer que ali dentro há uma imagem ou figura
e que o idoso deverá dizer três coisas boas a respeito da imagem que ele vai ver. Se
feita em grupo, convém que os outros não saibam que é um espelho, o cuidador
deve sempre fingir que está trocando a foto que
está dentro da caixa e sempre referir imagem ou figura e não fotografia. Manter
sempre o segredo. Incentivar os participantes a explicarem a razão da sua resposta.

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Memória – atenção, concentração e discriminação visual

Esta dinâmica exercita a memória, a capacidade de concentração e a discriminação visual.


Os potes podem ser variadíssimos, podem-se distribuir as cores e as posições, o importante
é observar o discernimento e a capacidade do idoso na brincadeira.

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Exercícios Sensoriais
Todos nós temos sentidos, sensações, ainda que em diferentes graus. Portanto, as
dinâmicas do quente e frio adequam-se a todos os grupos, todos!
• Numa bacia ligeiramente funda (para que caiba a mão) colocamos pedrinhas de gelo
e água fria. Todos terão a oportunidade de lá meter a mão e descrever qual a sua
sensação. Com invisuais, principalmente, avisar antes como será a dinâmica para não
os assustar.
• Depois de todos sentirem o frio nas mãos, passar por outras partes do corpo, nariz,
orelhas, cotovelos, sobrancelhas, cara, joelhos, braços, pernas. É importante
“lembrar” tais sensações ao cérebro. De preferência indique ao velho para ele
mesmo fazer a experiência de passar o gelo no corpo.
• Ah… e lembre de ter uma toalha sempre à mão!!!
• No caso do quente, o ideal é ter uma toalha aquecida e manter uma bacia com água
quente (não é a ferver) e ir trocando a toalha como uma compressa de água quente
num músculo dorido. No mais, o procedimento da dinâmica é o mesmo.
• Peça ao idoso para fechar os olhos e deite-lhe uma noz de sal na mão esquerda e
uma noz de açúcar na mão direita. Dê-lhe a provar e peça-lhe para relatar as
sensações (inclusive as lembranças de comidas, doces, se houver).
• O mesmo exercício pode ser feito com temperos, com o cheiro das frutas, etc…

Musicoterapia
A música faz parte da vida de todos nós, tenhamos a idade que tivermos. Vamos criar música
com o que tivermos à mão – também indicado para invisuais ou com dificuldades visuais
• Pratos e colheres de sopa, Chávenas e colheres de café, latas, enfim, a criatividade é
posta à prova nesta atividade. Peça à pessoa para escolher uma canção de que goste.
É importante que ela escolha, cante e acompanhe com os instrumentos improvisados.
Se houver instrumentos e quem os saiba tocar, claro, será muito bem-vindo, e se assim
for, convém estimular o idoso, caso ele se sinta envergonhado.

Lembre, de tudo se faz brincar!

É interessante inserir “A loja do mestre André”: https://www.youtube.com/watch?v=R92BApW_5UM em


exercícios de atenção e memória).

• Cantar – a emissão de sons resulta um bom exercício não apenas para a memória,
como para os músculos do pescoço, traqueia, etc… enquanto emite o som (canta)
pedir ao adulto que encoste a mão na garganta, no peito, para que possa sentir
(sensorial) “ouvir” a voz do próprio corpo. Pode também ser feito em grupo, onde cada
um ouve a voz do outro pelo toque. Para invisuais é muito valioso.

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Exercícios Físicos
Exercício é vida, portanto vamos a isso. Se temos em casa ou na instituição, ferro de passar
a roupa, elásticos e e lenços ou cachecóis estamos prontos para o “um, dois, três – respira
– um, dois, três”.
O exercício mais indicado para os adultos+ ainda continua a ser o alongamento, de pernas,
braços, pescoço e cintura. Não vamos à maratona, vamos, isso sim, lembrar ao cérebro que
podemos (e devemos) nos movimentar.
Com o auxílio do cuidador o idoso irá:
1- esticar muito os braços, para cima, para os lados, respirar fundo e relaxar.
2- rodar delicadamente o pescoço para um lado e para o outro, respirar e…relaxar.
3- deitado, esticar as pernas, levantá-las, respirar e…relaxar
4- de pé, vai girar a cintura de um lado para o outro (como se estivesse a dançar),
respirar e relaxar.
Estes exercícios fazem muito bem quando realizados ao deitar e levantar. O número de
vezes será o adequado à condição física de cada um.

____________________________________________

Conclusão
Este manual é apenas uma parte, uma fração daquilo que podemos criar para estabelecer a
melhor experiência de vida que possamos ter pelo tempo que ainda nos cabe.
Não são exatamente dinâmicas, são mais uma outra forma (a minha forma) de ver e viver a
vida e preparar a mim mesma, e a quem tiver oportunidade de o ler, para um envelhecer
que valha a pena ser vivido. Eu quero uma vida viva nos anos que aí virão.
Boa vida a todos nós,
Wania Andrade

Referências para atividades:

http://www.reab.me/

A loja do mestre andré: https://www.youtube.com/watch?v=R92BApW_5UM

Todo o material utilizado nas dinâmicas e exercícios é material que comumente temos em casa e nas instituições

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