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Discente: Lauro José Cardoso

Docente: Fabiana Comerlato


Disciplina: Teorias Arqueológicas

Resumo do "Teoría del discurso y paradigmas arqueológicos"


de Víctor M. Fernández Martínez

Este texto insere uma discussão sobre a aplicação da arqueologia no campo da


análise do discurso, enquanto uma marca da linguística aplicada, que também pode ser
adaptada na cientificidade arqueológica. A partir do impulso das ciências sociais e
humanas, a análise do discurso faz um enfoque nas produções, através de uma simples
conversa até uma determinada ideologia capaz de sustentar uma ordem social, ou seja, o
texto escorre sobre a capacidade e importância que a análise do discurso tem como uma
das fundamentações da Arqueologia nos tempos atuais. Todavia, é importante reter
também que, não há uma implicação direta no abandono dos preceitos arqueológicos
vinculados à materialidade, mas assim uma atuação que também acaba sendo
importante para a compreensão de determinadas realidades.
Resumo do texto "Arqueologia Brasileira: uma perspectiva histórica
e comparada" de Cristiana Barreto

De uma forma geral, este artigo convida e traz uma problemática sobre o papel
dos arqueólogos brasileiros, no que concerne às reflexões sobre as inspirações teóricas e
os lugares onde se situam a arqueologia no Brasil, levando em consideração uma
perspectiva histórica e comparativa, na medida em que essas reflexões incitam o
desenvolvimento de uma arqueologia que possa ser considerada como nacional, ou seja,
que a mesma seja nos moldes dos "problemas e condições específicas que a herança
arqueológica brasileira apresenta".
O texto diz que, a arqueologia brasileira continua sendo caracterizada como
"pouco teórica e isolada do contexto internacional". Entretanto, é através de uma análise
crítica do "seu desenvolvimento histórico e a comparação deste com o da arqueologia de
outros países", que existe uma contribuição que traz para a superfície diversas teorias
arqueológicas usadas no Brasil, ao passo que torna-se necessário situar a Arqueologia
brasileira no contexto da Arqueologia internacional contemporânea. Contudo, "a
arqueologia nasce no Brasil", conforme a autora, desprovida de sentido político "quanto
à identificação da sociedade com o passado estudado". Este contraste se verifica de
forma forte em relação à tradição Latino-americana, "tanto em países andinos quanto no
México", isto porque a "preservação e o estudo do patrimônio arqueológico" nesses
países se tornou "um instrumento quer de resistência política ao colonialismo europeu",
a partir de afirmações e reafirmações das "ideologias nacionalistas, anticoloniais e
revolucionárias."
Portanto, as orientações teórico-metodológicas da arqueologia contemporânea
no Brasil precisa rever a sua "trajetória de escolha, aprendizado, e adaptação de teorias e
práticas arqueológicas" que proveem de "contextos diversos ao caso nacional por parte
da comunidade arqueológica brasileira". Apenas desta forma, pode ser possível avaliar
"os caminhos mais adequados ao estudo de nossa herança arqueológica", levando em
consideração "os resultados mais relevantes para a sociedade nacional como um todo".

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