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FAVAS Orixas PDF
FAVAS Orixas PDF
O "campo de favas" - denominação que os egípcios usavam com sentido simbólico, era
o lugar onde os defuntos aguardavam a reencarnação. O que confirma a interpretação
simbólica geral dessa leguminosa.
Em nossos rituais, fazemos uso tanto da fava inteira como ralada, em forma de pó. O pó,
assim como a cinza é comparado ao sêmen, ao pólen das flores, à posteridade.
1 - FAVA DE ABRE-CAMINHO
2 - BEJERECUM
3 - FAVA DE EXÚ
4 - GARRA DE EXU
5 - FAVA DE OBALUAYE
6 - DANDA DA COSTA
7 - IKIN
8 - FAVA DE OGUM
9 - FAVA TONCA
10 - FAVA DE JATOBA
11 - OROBO
13 - PIXURIN
14 - AMENDOIM
15 - COCO DO DENDE
16 - NOZ NOSCADA
17 - ATARÉ
18 - FAVA DE IANSÃ
19 - ARIDAN
20 - FAVA DE OXALÁ
21 - FAVA ARIO
22 - FAVA DE OXUM
23 - FAVA DE AGUÉ
24 - FAVA CUMARU
25 - FAVA OFA
26 - LELECUN
27 - FAVA DE LOGUN
28 - FAVA DE OBALUAYE
29 - FAVA DE OSAIN
30 - FAVA DE OXOSSI
31 - FAVA DE KARITE
Nome científico – Carapa Procera D.C., Meliaceae, Carapa guianensis Aubl. Sinonímia:
Carapa latifolia Willd.; Xylocarpus carapa Spreng.; Carapa macrocarpa Ducke.
Descrição : Planta nativa da América do Sul. Os frutos produzem várias sementes que
são alimento de vários animais. É uma árvore grande, que mede até 30 metros de altura,
apresentando uma casca cinzenta e grossa. As folhas são imparipinadas ou abrupto-
pinadas, grandes, de até 1 metro de comprimento ou mais, composta de numerosos
folíolos subopostos, elíptico-oblongos, inteiros, acuminados e glabros. As flores são
pequenas, amarelas, vermelhas e axilares. O fruto é uma cápsula ovóide semi-globosa,
lenhosa, pardacenta, 4-vulvar, contendo número variável de sementes vermelhas,
coriáceas e quase lenhosas, convexas, angulosas ou irregularmente tetraédricas,
achatadas lateralmente
Àrìdan
Considerações: O fruto é constituído por uma polpa carnosa, com pequenas sementes
marron/escuro. A fruta possui uma fragrância, caracteristicamente picante e odor
aromático, o que é atribuído à sua propriedade repelente de insetos. É usado como
especiarias e aroma (exóticos aromas tropicais) e envenenamento de peixes.
Uso Ritualístico: Pertence ao Orixá Ossayn. Os frutos do aridan são favas utilizadas nas
casas de candomblé, no àgbo do iniciado, em assentamentos de Exu, Ogun, Omolu,
Oxun e Xangô Baru, e na preparação de pó usado para combater feitiços . Certamente, o
fato de colocar as favas de aridan dentro dos assentamentos dos Orixás denota uma
preocupação em manter-se resguardado contra qualquer tipo de magia nefasta que tenha
por objetivo prejudicar a casa e as pessoas que zelam por tais objetos. Com a mesma
finalidade é comum encontrar-se favas penduradas atrás de portas, que, sugando alguns,
emitem uma luz “quando alguém manda algum feitiço”.
Elementos: Terra/Masculino
Elementos: Fogo/Masculino
Uso em Ifá; Verger cita dezoito trabalhos de uso medicinal (oògùn, 1995:127, 129, 145,
149, 159, 183, 185, 187, 197, 199, 215, 219, 225, 229, 235, 245 e 257), cinco relativos à
gravidez e ao nascimento (ìbímo, 1995:273, 279, 281, 285 e 287), dois trabalhos para os
orixás (1995:313, 315) quinze trabalhos de uso benéficos (àwúre, 1995:335, 347, 355,
359, 367, 375, 383, 385, 387, 393, 395, 397 e 399) cinco trabalhos de uso maléfico
(àbìlù, 1995:407, 411, 415, 423 e 427) dez de proteção contra trabalhos maléficos
(ìdáàbòbò, 1995:447, 449, 451, 453, 455, 459 e 461) todos com pimenta-da-costa.
Sassanha:
Èta owó èta
Omo átáaré kú
Gbogbo gb”érù re o
Três é dinheiro,
Tre é filho
Átáaré leve os carregos de morte.
Outros nomes yorubá: Òbùró, ata, ata ire, ataué, atayé isa, atayé rere, etalúyà, atayé
atayé liya (Abéòkuta), atayé isa, atayéì jobì, atayé rere e etalúyà (ìjebú) (Verger
1995:628)
Àyò – Olho-de-gato
Uso Ritualístico: Pertencente aos Orixás Orumilá e Exu. Apenas a semente é conhecida
e utilizada juntamente com uma pequena pedra de rio (seixo), em jogos divinatórios,
chamados de “amarração de ibo”. Conhecida popularmente como “fava da vidência”, a
planta toda está associada a Èxù e a Orúnmìlà. Pertence ao compartimento Terra com
característica gún
Elementos: Terra/Masculino
Uso em Ifá; A planta é usada nos rituais de Ifá, porém, com poucas citações.
A semente tem a mesma função oracular que nos terreiros, ou seja, é usada na
“amarração de ibô”.
Uso Ritualístico: Pertencente ao Orixá Ossayn e Ogun. Bejerekun é o nome dado nas
comunidades religiosas jêje-nagôs, aos frutos desta e de outras espécies similares de
annonaceas. Seu uso é extensivo a diversos orixás, e entra na composição do àgbo, em
alguns “assentamentos”, para plantar o àse do terreiro, na iniciação dos filhos-de-santo e
no preparo de atin (pó) com fim benéfico. É uma das sete árvores sagradas onde
habitam as Yamins.
Elementos: Terra/Masculino
Uso em Ifá;
Do odu Irosun-méjì, juntamente com osùn, em trabalho para causar malefício a alguém.
Do odu Òtúrá ogbè, em “trabalho para despejar um locatário” (Verger 1995:407)
Do odu Ogbè òtúrá, constam: “receita para deixar o corpo leve” (Verger 1995:277) e
“receita para ajudar a mulher a dar a luz suavemente” (Verger 1995:273)
De diversos odús, Verger (1995) cita, ainda, trinta e cinco receitas de uso medicinal
(Oògùn)
Considerações:
Descrição : Espécie pantropical, nativa na América do Norte, Europa e Ásia, encontrada
hoje nos cinco continentes. Com inflorescência amarela família das Cyperaceae.
Também conhecida como tiririca do brejo, hamassuguê, capim-dandá, cebolinha, erva-
côco, junça-aromática, tiririca-comum.
Raiz
Uso Ritualístico: Pertencente aos Orixás Exu, Ogun, Oxossy e Ossayn. Dandá é o nome
dado aos tubérculos dessa cyperacae, que são muito utillizados com diversas
finalidades, entre eles, defumação, pós e amuletos para boa sorte.Ainda hoje, alguns
Zeladores confeccionam amuletos com este tubérculo, para “proteger pessoas contra
bandidos e maus policiais”. Pulverizada, é utilizada na sacralização de “assentamentos”
de diversos Orixás.
Elementos : Terra/Masculino
Folha
Uso Ritualístico: Pertencente aos Orixás Exu, Ogun, Oxossy e Ossayn. Planta muito
utilizada no culto com diversas finalidades. È comum mascarem seus tubérculos, que
também são chamados de Dandá-da-costa, com a finalidade de afastar os espíritos dos
mortos. As folhas podem ser usadas em agbo.
Elementos: Água/Masculino
Èpà - Amendoim
Considerações:
Descrição:Segundo alguns botânicos, o amendoim é nativo do brasil, porém foi levado
para a África, onde se constituiu como base alimentar.
Da família das Fabaceae. Também conhecida como amendoí, jinguba, mancarra,
mandobi, mandubi, mendubi, menduí, mindubi, mindubim, erdnub (espanhol); maní,
cacahuete ou amendoim (francês); cacahuète, pistache de terre, arachide (inglês); peanut
(italiano); arachide (italiano).
Uso Ritualístico: Pertencente aos Orixás Oxumaré e Oxum. Os grãos do amendoim são
utilizados em oferendas a Oxumaré; pulverizados, para Oxun; entretanto, seu consumo é
proibido (èwò) aos filhos de Oxalá. Mas também é utilizado na comida de Oxossy o
Axoxo. Também são muito utiilzados em trabalhos para conseguir a proteção das Ìyàmi.
Elementos: Água/Masculino
Descrição : Espécie bastante rústica, tem seu nome derivado de sua aplicação pelos
cavaleiros, antigamente. Galhos e folhas bastante ásperos. Sua floração perdura por uns
dois meses a partir de Fevereiro. família: Tiliaceae, sinônimos botânicos Luehea
ferruginea Turcz.; Luehea platypetala A. Rich.; Luehea rufescens Benth.; Luehea
tarapotina J.F. Macbr., outros nomes populares: envireira-do-campo, caa-abeti, ivantiji,
ivitinga, mutamba-preta, ubatinga, uvatinga, ivatinga, cacauei, vacona-do-campo,
papeá-guaçu. Folhas simples, alternas, com estípulas, serradas, com ápice agudo ou
acuminado. Medem de 9-15cm de comprimento por 2- 6cm de largura, de cor
esbranquiçada na face inferior.
Uso Ritualístico: Pertencete a Ifá. Os frutos desta planta é que são utilizados nos rituais
afro-brasileiros, em trabalhos com Obará, um dos signos de Ifá (Odú), com a finalidade
de atrair riquezas.
Fava Divina
Nome Yorubá-
Nome científico – Schizolobium Parahyba (Vell.) Blake, Leguminosae-Caesalpinoideae
Nome popular – Fava Divina, Guapuruvu
Nome Yorubá-
Nome científico – Hevea Brasiliensis M. Arg., Euphorbiaceae
Nome popular – Fava-de-omolú, Seringueira
Descrição : Da família das Euphorbiaceae. Também conhecida como árvore-da-
borracha, seringueira-legítima. A planta da amazônia mais importante como fornecedora
de borracha. Pesquisador de Londres, descobriram que, quando injetados certos genes
nas árvores da seringueira, elas se transformam com a ajuda da energia solar em
indústrias farmacêuticas vivas. Podem ser obtidos, sem poluição ambiental e de forma
barata, antibióticos, vacinas, hormônios e uma ampla variedade de substâncias naturais.
A seringueira, pertencente ao gênero Hevea, da família Euphorbiaceae, que possui a
Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell.-Arg. como a espécie mais importante
do gênero (GONÇALVES et al., 2002). Hevea brasiliensis é uma planta de ciclo perene,
de origem tropical, cultivada e utilizada de modo extrativo, com a finalidade de
produção de borracha natural (CAMPELO JÚNIOR, 2000). A partir da saída de seu
habitat passou a ser cultivada em grandes monocultivos, principalmente nos países
asiáticos. No Brasil, seu cultivo obteve grande sucesso nas Regiões Sudeste, Centro-
Oeste, na Bahia e mais recentemente no oeste do Paraná (MARINHO,2006).
Nome Yorubá-
Uso Ritualístico: Pertencente ao Orixá Exu. Muito apreciada pelos adeptos da religião
de Matriz Africana .... para pós, fundamentos e etc...
Uso Ritualistico:
Pertence aos Orisàs Ossayn, Iyemonjà, nanã, xangô, oyá. Quando se vai coletar ervas
nas matas, deve-se colocar sob a imbaúba oferendas de vinho moscatel, aguardente,
fumo de rolo picado, mel, moedas e búzios, com a finalidade de agradar Ossayn, para
que este permita que os vegetais que procuramos sejam encontrados, caso contrário,
passaremos várias vezes pela planta procurada e não a veremos. São utilizadas em
rituais e banhos de purificação. Pode-se colocar oferendas de frutos para Ossayn sobre
esta folha. Utilizada nos rituais de iniciação, entra no omiero do orisa sango, dos seus
brotos e feito uma comida para este orisa nas ocasião do ritual de asese em seu troco
existem furos onde mora uma espécie de formiga, que é feito etutu nos caminho do orisa
obaluaye, existem tradições em que esta ewe também pertence ao orisa Nana, e seus
talos são usado em determinados ebos de ancestralidades.
Elementos: Terra/Feminino
Uso em Ifá; A única referência encontrada diz respeito à espécie Musanga cecropioides
R.Br., que também, pertence a família das Moraceae,
Sassanha:
TAWA NI IBÀ, NI AGBAÓ
TAWA NI IBÀ, NI AGBAÓ
Akan - Cará-moela
Elementos: Terra/Feminino
Uso em Ifá;
Sassanha:
Considerações: Pode ser encontrada desde o sul da Escandinávia até o norte da África, e
também na região sul do Brasil. Suas flores são bem pequenas e numerosas, agrupadas
em inflorescências, de cor branca, exalam perfume agradável. O Sabugueiro produz
pequenos frutos de cor violeta escuro, comestíveis, porém, o sabor é mais aceito após
cozimento.
Uso Ritualístico: Pertencente ao Orixá Omolú. Suas folhas são empregadas nos rituais
de iniciação, oferendas e banhos purificatórios dos filhos de Omolú, ligado ao odu
iwori.
Elementos: Fogo/Masculino
Uso em Ifá;
Sassanha:
Família: Polygonaceae.
Descrição : Planta originária da África. Planta anual, cuja altura varia de 50 cm a 1
metro. Muito vigorosa e de crescimento rápido. Seu caule possui anéis nodosos,
apresentando riscas avermelhadas. As folhas são alternas, inteiras, estreitas e
pontiagudas, no formato de lanças, de coloração verde-brilhante e às vezes rajadas de
vermelho. As flores são pequenas, de coloração branca ou rosada, e se dispõem em
espigas longas, finas e flexíveis, que nascem na junção das folhas ou na extremidade do
caule. O fruto-semente é um aquênio pequeno. O plantio é feito por fruto semente ou
estacas de galho, de preferência, em lugares úmidos, situados às margens dos rios.
Colhe-se a parte aérea da planta no momento em que as flores estão desabrochando. O
caule, a folha, a flor e o fruto apresentam um sabor fortemente apimentado.
Modo de conservar : Os caules, as folhas, as flores e os frutos são secos ao sol, em local
ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano.
Uso Ritualístico:Pertence ao Orixá Oxalá. Folha considerada eró (de calma) . Sendo
uma das ervas mais utilizadas no culto a Oxalá, é empregada nos rituais de todos os
Orixás. Usada nos rituais de iniciação, sacralização dos assentamentos dos orixás, àgbo,
banhos e diversos trabalhos. Utilizada com a finalidade de se adquirir boa saúde,
prosperidade e acalmar a cabeça intranqüila. “Apreciada pelo igbin (caracol) como
alimento, daí ser chamada pelo "povo-de-santo” de eró igbin, sendo que este nome
significa "a calma ou o segredo do caracol” . (Barros & Napoleão 1999:137)
Elementos: Água/Masculino
Uso em Ifá;
Do odu ìwòrì òfún em “receita para tratar inchações” (Verger 1995:121)
Do odu Oyekú ogbè em “proteção contra ciclones” (Verger 1995:455)
Sassanha:
Outros nomes yorubá: ajíromi, òwò, ewé òwò, eró yewa e omi tútù. (Verger 1995:640).
Imbaúba:
Akàn:
Àtòrìná
Eró Igbin
Lelekun
Uso Ritualístico: Pertencentes a Obatalá, seus grãos possuem um sabor bastante picante,
por isso seu costumeiro uso em alguns pratos da Tradicional Culinária afro-baiana, já no
que se refere ao uso litúrgico, devido as propriedades que possui, é usada para
conquistas em geral. e banhos, seus grãos tem a propriedade de ativar a inteligência
[Yèyé para Òyé].
Uso em Ifá; Do odu Òfún méjì em “trabalho para estabelecer um mercado público”
(Verger 1995:327). Cujo öfö da folha é:
òdú L’ó ní k’éni rere ó wá duro tìmí òdú diz que as pessoas boas devem vir e ficar ao
meu lado.
Sassanha:
Outros nomes yorubá: ègùnmò, ègùnmò, agunmò gàrà e òdú (Verger 1995:721)
A Vitória Régia, dentro do que aprendi pertence estritamente a Obá recebe o nome de
Ewé Omí Ojú....
Èsó Feleje - Trombeta Roxa, também não conheço como Ewé de Nanã, mas sim como
de Ossonyin, Oya e Esu..Está ewé deve ser colhida com muita caltela....Folha perigosa
pra quem não sabe colher....
Bom daqui alguns minutos vou discorrer sobre elas...Acredito eu que já há algumas aqui
direcionadas a Nanã até mesmo de fundamento dela.
Uso Ritualístico: Pertencente ao Orixá Obá. Além de ser empregada nos rituais de
iniciação e nos banhos purificatórios desta deusa, serve também par cobrir seu
assentamento, pois acredita-se que ela não gosta de ter seus objetos expostos.
Não vamos confundir a Vitória-Régia com o Oshibatá, são ewé parecidas, mas com usos
diferentes.
Descrição : Da família das Solanaceae. Arbusto com mais de um metro de altura, que
produz flores no formato de trombeta com cálice tubuloso róseo. Originário da Ásia e
África, é encontrado no Brasil, com mais freqüência nas regiões nordeste e sudeste.
Também conhecida como babado, cartucheira, cartucho, copo-de-leite, saia-branca,
sete-saias, trombeta-de-anjo, trombeteiro e zabumba-branca. Angel’s trumpet (inglês),
datura (francês).
Uso Ritualístico: Pertencente aos Orixás Ossayn, Oyá e Exú. Utilizada em banhos,
sempre misturada com outras folhas, a trombeteira é também usada em trabalhos com
Exu. É verdade aos adeptos a aproximação desta planta, que muitas vezes modificam
seu caminho quando encontram este arbusto; por isso, apenas sacerdotes mais
qualificados podem coletá-la. Tanto as folhas quanto as sementes possuem propriedades
tóxicas em alta escala. Associada ao elemento Fogo, suas folhas são gún. O nome
apikán significa “matar formiga branca” (Verger 1967:23)
Elementos: Fogo/Feminino
Uso em Ifá;
Do odu Ògúndá esè kan em “trabalho para enlouquecer alguém” (Verger 1995:415)
Do odu Òkànràn ìretè em “trabalho para envenenar alguém” (Verger 1995:421)
Do odu Òfún òyèkú em “trabalho para fazer alguém vomitar e ter diarréia” (Verger
1995: 423).
Do odu Ògúndá méjì em “proteção contra cupim” (Verger 1995:437)
Ofò do odu Éji oko (Ògúndá méjì) (Verger 1967:22-23) em trabalho para fazer um
inimigo ficar louco.
Sassanha:
Wa pa kán ilé mi fun mi
Apikán, tete ba mi pa a danu
Osibata
Acredito que o Marcio, quando questinou sobre a Vitrória Regia a Nanã, quis na
verdade dizer Golfo de Flor Lilas, pois apesar de parecer com a Vitoria Régia não pode
ser confudida pelo simples fato de que a primeira pertece exclusivamente a um único
Orisa Obá, enquanto que a segunda, por ter várias espécies de uma mesma incluindo as
cores pode pertencer a outros orixas...Explico:
Osibata é uma das poucas ewé que são definidos pela cor da flor, isso porque temos:
- A de flor Branca - dedicado a Osala Iyemonja e algumas qualidades de Sango em
fundamento com esses Orisas sitados.
- A de Flor Amarela- Dedicado a Osun
- A de Flor Vermelha dedicado a Oya e Obá
- A de flor Lilás - Dedicado a Nanã e Iyewa
Logo pode-se sim dizer que Osibata pode vir a ser de Todos os Orisas, mas a Ewé Omí
Oju não....
elementos: Agua/Feminino
Como ja disse há várias espécies de Golfo e são usadas nos rituais de Iniciação, Agbò e
banhos de purificação.
a Branca entra nas obrigações dos filhos de Osala, Iyemonja e alguns caminhos de
Sango com enrendo com os orisas citados.
A amarela dedicada e ultilizada a Osun
A Vermelha a Oya e Obá
E a Lilás a Nanã e Iyewa
Essa Ewé é indispensável tanto na inciação quanto principalmente nos 7 anos a qualquer
iniciado.
Era considerada sagrada na antiguidade e hoje está disseminada por diverso continentes.
Na Africa, segundo pesquisas de Verger a Osibata é vista sob o nome de Nymphaea
Lotus L., e acredita-se que foi substituida pelas que estão acima descritos quando da
chegada dos escravos nagô no Brasil, pois a Lotus não medrava nas Américas.
As Nymphaea são consideradas anafrodisiacas, podendo provavelmente ter a função de
tranquilizar sexualmente os neófitos por ocasião de reclusão. Fato que, segundo alguns
historiados afirmam que as várias espécies de Golfo eram usadas em conventos,
claustros, seminários.
Diz-se que a raiz acalma o desejo do homem e evita a gravidez de uma mulher logo
refere-a como abortiva.
Osibata - Osun
Pai Ogã quando compramos a folha Osibata no mercadão de Madureira, em sua maioria
não sabemos qual a cor da flor, pois só vemos a folha. Faz diferença na hora do
fundamento? Outra coisa caso falte esta folha existe alguma outra que possa substituí-!
E um ensinamento que Esu me deu foi que... Enquanto seus olhos não verem, a crença é
que vale. Agora, se no mercado da Madureira tivesse a venda a Ewé com a flor da cor
do Orisa (pois é a flor que difere o Orisa correspondente) seria por sua conta e risco.
Eu, em Sampa não compro folha... Não posso... Eu tenho que me virar e
encontrar.....Lembro que para as obrigações do Asé tinha que virar horas em lugares
reservados para conseguir pegar....rsrs coisa de Olossanyin
é dedicada ao Orisa Osumare e é positiva dentro do Ketu, mas não há uso liturgico que
eu conheça.
Entretanto o que sei dela é que é muito utilizada nos rituais de Angola, inclusive em
iniciação e outros fundamentos, sempre utilizando folhas e cascas verdes.
Pode ser administrada em banhos de preparação para obrigações e banhos de limpeza.
É também muito utilizada nos terreiros do Rio Grande Sul na nação Ijexa e Oyo de lá.
Algumas casas também atribuem a Yemanjá . Este vegetal é encontrado nos terrenos
rochosos ou pedregosos de
todo o litoral brasileiro, principalmente a variedade galeata que passa por planta
marinha.
Alcaparreira
Erva de Sangue
Nomes populares: Corredeira, Erva de Santa Luzia, Erva Andorinha, Erva de Cobre,
Erva de Sangue, Burra Leiteira, Alcanjoeira
Nome Cientifico : Chamaesyce Hirta L.
Familia: Euphorbiaceae
Elementos: Fogo/MAsculino
Denominada Corredeira, pois é seu nome mais conhecido, são encontradas em quase
todo território nacional.
Existem diversas espécies de corredeira tidas como ervad daninhas invasoras, sendo
está, a mais freqüente pois é tida como a Verdadeira Corredeira.
é utilizada nos candomblés brasileiros com a finalidade de afastar os inimigos e pessoas
indesejáveis, sendo indispensável quando assentando Esu.
Usada mais freqüentemente em forma de atin junto com outros ingredientes.
Elementos: Ar/Feminino
Disseminadas pelo Brasil, está medrada desde a Amazônia ao Sul do País. São Nativas
da America Tropical e ocorrem também na Africa.
há muitas espécies identificadas, todavia a mais popupar é a Passiflora Edulis Sims
(Maracujá comum), mas a Passiflora Alata , dizem que é a única encontrada na
fitoterapia brasileira (Correia Jr. & Ming & Scheffer).
Dentro do culto, identificada como uma trepadeira, pode ser utilizada em Agbò e banhos
purificatórios dos Filhos de Oya, pois a priori seu principio detém o poder de acalmar o
filho de santo.
Na fitoterapia o Maracuja é tido como calmante das excitações mentais acompanhadas
de insonia, diurético, desobtruinte e também indicado contra Tumores e inflamações de
hemorroidas.
Eu conheço os 2 tipos:
Passiflora Edulis-Kankìnse
Passiflora Alata
Algodão
Nome Yorubá: Ewe Owú
Nome cientifico: Gossypium barbadense L.
Sinonimas: Erioxylum Rose & Standl. Ingenhouzia DC. Notoxylinon Lewton Selera
Ulbr. Sturtia R. Br. Thurberia A. Gray Ultragossypium Roberty.
Uso liturgico
Essa Ewe (folha) é muito perigosa,esta contida no Itan oude Orunmila foi testado pelas
Iyás.
Folhas: empregam-se. Por infusão, para os seguintes casos: catarros, disenteria, diarréia,
enterite. O sumo da folhas cura feridas. As folhas machucadas, postas sobre
queimaduras, proporcionam alivio imediato.
Raiz: A casca da raiz fresca, por decocção, emprega-se nas afecções das vias urinárias.
Tem propriedades diuréticas. Pelo seu poder e contratilidade das fibras musculares lisas,
produz contrações uterinas.
Tem igualmente boa ação hemostática, pelo que se emprega nas metrorragias.
Outra lenda, qual nosso mano Ogã KDP citou, sobre o enigma que Orúnmila teve que
desvendar, provocando o Equilibrio entre o masculino e o feminino, qual permite a
continuação da vida através da fecundação do Ovo (elemento feminino) pelo
algodão(elemento masculino).
O Fruto é direcionado a Osala, bem como o Algodão que está contido em seu interior,
pois serve para "envolver objetos rituais desse Orisa".
Os caroços negros funcionam como Favas e são colocadas dentro da Gamela que
contém os objetos ritualísticos de Airá.
O algodão é materia-prima na confecção do tecido predileto de OSala, o Morim, o
algodão puro.
Tambémk pode ser utilizado para pedir a saúde alguém cobrindo a oferenda com
Algodão.
Familia: solanaceae.
Algumas nações como, Ketu, nagò ou jeje utilizam-na para Sango, outras para
Obalwuaiye...Na Angola é utilizada no culto de Nzazi ligado à justiça, ao fogo e de
natureza arrojada. Mitologicamente cavalga os céus com seus 12 cães (raios) e executa a
justiça. Neste caminho também anda Sango dos Yorubás.
Também muito usada na Umbanda.
Entra nas obrigações de ori e nos banhos de descarrego ou limpeza. O povo a aponta
como poderoso diurético e de grande eficácia no combate à sífilis, usando-se o chá. É
indicada também no tratamento das doenças de pele, e ainda debelar o reumatismo, em
banhos.
Eu não utilizo essa Ewé, a não ser que o Orisa peça....
Panaceia - Crescimento
Semin-Semin
Semin-Semin
Ewé mimolé - Brilhantina
Uso Ritualístico: Pertencente aos Orixás Oxalá e Oxun. Embora encontrada com
facilidade, seu uso é pouco freqüente; porém, é utilizada na composição de “banhos de
proteção juntamente com outras ervas”, sendo comum a reafirmação de não usa-la
isoladamente, provavelmente pelo fato de tratar-se de uma urticácea.
Elementos: Água/Feminino
Ápèjè - Dormideira
Descrição : Da família das Fabaceae. Tem sua origem na América tropical, hoje
disseminada pelos continentes, inclusive a África. No Brasil, ocorre em quase todo País,
põem, com mais freqüência do Nordeste ao Sudeste. O gênero Mimosa tem entre 500 e
3 mil espécies de árvores e arbustos tropicais. As folhas são divididas em vários
pequenos pedaços (folíolos) que se juntam quando ela é tocada (sismonastia). Essa
sensibilidade e movimento das folhas da planta também ocorrem em outras espécies
dentro da família das ervilhas, tal como a Neptunia, ou em outras famílias, como o
gênero Biophytum na família Oxalidaceae.
Uso Ritualistico: Pertencente aos Orixás Exu e Oyá. Esta folha associada a outras,
compõe uma mistura ritual que é utilizada com a finalidade de tirar a consciência
mediúnica dos filhos-de-santo, porém, em outras ocasiões é utilizada para assentar Exu
e em trabalhos com este Orixá, e no preparo de atin (pó) com a finalidade de afastar de
casa pessoas inconvenientes.
Em Cuba, tem os nomes lucumi eran kumi, eran loyó, omimi e yaránimó é utilizada na
iniciação de pessoas de Ewá. Usada, também, para despertar a sensibilidade do iniciado
e, em trabalhos amorosos (Cabreira 1992:543). Seu nome (apèjè) significa “Matando o
sangue”(Verger 1967:23).
É uma folha ewe ero importantíssima no culto do orisa ode, em alguns seguimento é
usado para exu e oxumaré
É uma ewe muito usada no culto de ifá, depois de torrada e misturada com sabão da
costa e outros elementos.
A colheita desta ewe deve-se ter muito cuidado ao retira suas folhas, horário e posição
que a sombra é formada pelo sol, para que não traga resultados negativos para o seu uso.
Suas flores são rosa e muito delicadas.
Um dos seus nomes nas terras iorubás é ewé ápèjé, que pode significar folha de
axé/força. Esse aspecto pode ser constatado em um dos seus nomes populares sensitiva..
Por isso costuma ser utilizada para aumentar a sensibilidade de médiuns, ou ainda, para
induzir o transe e permitir a chegada do orixá.
Costuma ser associada a Senhora das Tempestades (Oyá) e Iyewá a Senhora dos
Disfarces. É interessante observarmos que, quando associada a Oyá, costuma ser
utilizada em trabalhos amorosos (de amarração), não devemos esquecer que Oyá é a
Senhora das Paixões, aquela que chega colocando fogo nos nossos corações.
Sua ligação com Iewá pode ser evidenciada a partir da personalidade desse orixá, que
está ligada a tudo que ainda não foi utilizado, a virgindade, ao mistério. Lembram do
seu nome, pudica?.. Outro nome popular dessa planta é "não me toque". Iyewá também
não costuma se mostrar para qualquer um, e também é capaz de turvar a nossa visão
quando não deseja ser vista.
Como folha de força é utilizada para o Senhor Elegbará (possuidor do poder (agbará)),
fato que justifica sua utilização nos assentamentos desse orixá. Segundo relatos ela seria
confundida com outra espécie muito parecida (Mimosa hostilis), que nós aqui
conhecemos como folha da Jurema. Foi observado que seu uso embora não
necessariamente provoque alucinações, pode promover sonolência. O que já é o
suficiente para classificá-la como ewé eró.
Quem observa as flores e folhas da dormideira não deve se enganar com relação a sua
fragilidade aparente.. É uma planta extremamente resistente, suportando altas
temperaturas e condições de solo nem sempre favoráveis. Seu caule esconde espinhos
que cortam e ferem a pele dos desavisados.
Assim como a natureza de Iyewá, não adianta chegar e pegar um galho ou arrancar um
pé na rua para plantar em casa, geralmente ela seca e morre. Seu cultivo é fácil, mas
costuma dar mais certo quando são utilizadas suas sementes. É até engraçado, pois é
considerada uma planta invasora.
A dormideira é uma planta de porte arbustivo originária da América Tropical (regiões
quentes), pertencente à família das Leguminosas (Mimosacea), mesma do
tento/wérénjéjé (Abrus precatorius). Foram isolados de suas folhas e raízes um alcalóide
tóxico, a mimosina, além de tanino, cristais de oxalato de cálcio, galactose, manose e
uma substancia semelhante a adrenalina. Sua utilização na medicina popular é feita em
casos de dores de cabeça e dor de dente. Alguns estudos clínicos indicam a utilização do
extrato aquoso das raízes em distúrbios uterinos, muito freqüentes nas filhas de Oyá.
Elementos: Fogo/Masculino
Uso em Ifá;
Do odu Èjìogbè em “receita para reter o sêmen no corpo da mulher” (Verger 1995:287)
e “trabalho para fechar a vagina de alguém” (Verger 1995:431).
Do odu Ogbè ìrosùn em “trabalho para provocar coceira em alguém” (Vergher
1995:411)
Ofò do odù Òtúrá nira (Òtuá ògúndá) (Verger 1967:22-23) em trabalho para regular a
mestruação
Sassanha:
Tipátipá
Ni apèjè fi jeun tirè ninu igbó
Tipátipá
Com força, com força
Apèjè come sua comida na floresta
Com força, com força
Elementos: Terre/Feminino
Nos terreiros, esta folha é mais conhecida pelos nomes akonijé ou jokonijé. Segundo
Barros (1993:109) seu nome jokonijé significa “senta sossegado”, todavia, alguns
informantes traduzem-no como “sentada ela come”, o que é reforçado pelo fato, desta
espécie, em alguns terreiros, ser colocada sob os assentamentos por ocasião das
oferendas e sacrifícios de animais.
Ossayin se vestia com uma roupa feita de folhas, aonde uma se destacava, o wérénjéjé.
Na sua mão carregava sua ferramenta, um feixe de sete hastes em forma de leque, que
utilizava muitas vezes para preparar a terra em que iria depositar suas sementes. Além
de sua ferramenta, o “Senhor das Folhas” sempre trazia em seu ombro Eyé o pássaro.
Este era o seu mensageiro, cada fato novo que observava na mata ia logo contando ao
seu senhor. Quando nascia uma planta nova Eye informava a Ossayin que para lá se
encaminhava, saudando a nova erva e procurando logo desvendar os seus segredos. Esse
pássaro, ao retornar com as novidades, sempre pousava na haste central da ferramenta
de seu senhor.
No meio do caminho avistou Ogun, que andava rapidamente, carregando o seu
inseparável obé.
Ewe o! Exclamou alegremente o Senhor de Ire, que logo quis saber o que seu amigo
fazia por aquelas bandas. Logo que ficou sabendo o porquê da sua viagem quis
acompanhá-lo, pois Ogun adorava conhecer lugares novos e distantes. Ossayin ficou
muito contente em saber que teria a companhia de um amigo na sua empreitada. Para
comemorar ofereceu a Ogún o fruto predileto dos orixás, o obi. Com os dentes abriu o
fruto, que se partiu em duas partes, após envolvê-las em uma folha ofereceu metade
para Ogún.
Após muito caminharem chegaram ao ponto que unia o orun ao aye, um grande pé de
Iroko, cuja copa se erguia majestosa e imponente além das nuvens. Os dois orixás
saudaram a grande árvore com muito respeito, pois se tratava de uma árvore muito
antiga e que servia de morada para as temidas Yami Osorongá e para os espíritos
conhecidos por abikú. Descendo por seus galhos chegaram até o aye, ficando
impressionados com a paisagem magnífica que havia sido criada por Olorun.
Como estava ansioso para começar o trabalho Ogún foi logo sacando o seu obé, em
direção a uma trepadeira que lhe atrapalhava a passagem, no que foi detido
imediatamente por Ossayin:
Essa folha não pode cortar, é akonijé, folha da fala. Pertence à mim e também à Osun,
serve para curar mordida de idan (cobra).
Ogún então foi para outra parte, erguendo o seu facão em direção a outra folha, no que
foi detido por Ossayin:
-Ewe o! Essa folha também não, é ewé lara, folha de Osalá. Serve para oferecer comida
de orixá, curar dor de cabeça e pé cansado.
-Essa também não se corta, é peregún. Esqueceu que essa folha lhe pertence Ogún?
Além do mais ela é fundamental no àgbo.
-É mesmo, havia esquecido. Disse Ogún, que ao avistar outra folha já foi logo dizendo:
-Essa eu não corto de jeito nenhum, é o igi òpè, árvore de meu pai Osalá e uma das
minhas moradas. É dela também que eu retiro a minha roupa, o màrìwò. -“Ogún ko
l’aso, màrìwò l’aso Ogún”. Cantou alegremente o orixá.
O tempo foi passando e Ogún começou a ficar preocupado, pois Ossayin não permitia
que nenhuma folha fosse arrancada. Entretanto era necessário que o local fosse
preparado para a chegada do homem no aye,.por isso Olorun colocou Ogún no caminho
de Ossayin. Ogún era o “Senhor dos Caminhos”, quem os abria, aquele que vinha na
frente, por isso chamado Asiwaju. Cabia ao mesmo fundar a primeira aldeia, para que os
homens pudessem povoá-la e iniciar o culto aos orixás. Vendo que nada poderia ser
feito diante do impasse gerado por Ossayin decidiram que o melhor era voltarem para o
Orun.
-Acalma-te meu filho, disse calmamente Olorun. Esú, meu mensageiro, já me pôs a par
de tudo. Conheço cada um dos meus filhos e suas limitações. Quando lhe enviei para
essa missão foi com o objetivo que tu distribuísse o seu axé para todas as folhas do aye.
Agora tu deverás permanecer aqui no orun, para que Ogún possa voltar e terminar a
missão. Quando a primeira cidade estiver estabelecida voltarás novamente ao aye,
aonde escolherás um homem de sua confiança. Esse homem será chamado Babalossayin
e deverá ser dotado de uma ótima memória, pois a ele tu ensinarás seus segredos; o
nome secreto de cada folha, seu uso terapêutico e litúrgico, assim como os ofó
necessários para liberar o seu axé. Tu conversarás com ele principalmente através de
iká.
-Agora apressa-te Ogún, pois o odú que te rege é étà ògúndá. E como bem sabes este
caminho trás muito trabalho e dificuldades.
Após ouvirem atentamente as sabias palavras de seu Pai os dois orixás se despediram
respeitosamente e foram de encontro aos seus destinos, tão bem traçados por
Olódùmarè.
Descrição:
Da família das Orchidacea. Nomes populares: vainilla (espanhol), vanille (francês),
vanilla (inglês).
Uso Ritualístico:
Utilizada nos rituais de iniciação, banhos purificatórios e na sacralização dos objetos
rituais do Orixá. Pertence ao Orixá Ossain.
A baunilha , assim como outras orquídeas estão vinculadas ao culto votivo à Euá.
Tanto suas folhas como principalmente sua perfumada fava entram junto a outras
folhas , como o cróton, nas ritualidades desta senhora.