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Dinâmica com

Claysson Vimieiro

Capítulo 13
Shigley

Engrenagens Cilíndricas
de Dentes Retos
Parte - 1
Tipos de engrenagens
 Cilíndricas de dentes retos:
Rendimento Mecânico
 Potência que flui pelo sistema:

Pentrada  Psaída  Perdas

 Rendimento Mecânico:

Psaída

Pentrada
Razão de Torque
 Perdas representam menos de 10%. Para simplificar,
assumiremos que as perdas são nulas (sistema
conservativo):

Psaída  Pentrada
TsaídaWsaída  TentradaWentrada
Tsaída Wentrada

Tentrada Wsaída
Transmissão por Engrenagens

 O rendimento de uma transmissão por engrenagem


convencional é muito alto. A potência perdida em um conjunto
esta entre 1% e 2%, dependendo do acabamento dos dentes
e da lubrificação.
 Uma transmissão em duplo estágio com rendimento de cada
conjunto de 0,98 terá uma eficiência global de:

  0,982  0,96
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
As forças estão contidas no plano da engrenagem.
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
Diagrama de corpo livre:

• F23: Força de ação da eng. 2 na eng. 3.

• F32: Força de reação da eng. 3 na eng. 2.

• Fa2: Força da árvore “a” na eng. 2

• Fb3: Força da árvore “b” na eng. 3

• Ta2: Torque de ação da árvore “a” na eng. 2

• Tb3: Torque de reação da árvore “b” na eng. 3


Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
Analisando-se para o pinhão:
Define-se como força ou
carga transmitida (Wt)
como a componente útil
que é capaz de realizar
trabalho:

Wt  F32t
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
 Fazendo Ft = Wt, o torque transmitido (T) pelas
engrenagens pode ser calculado por:

 A potência transmitida (H) pode ser calculada


pela equação:

 V: velocidade tangencial da engrenagem (v = πdn)


 ω: Velocidade angular da engrenagem
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
O torque a ser aplicado deverá ser:

D2 D
Ta 2  Ft
32  Wt
2 2

103 P 6 x10 4 P Potência: P [kW]


Wt  
Dn Dn
Diâmetro Primitivo: D [mm]
Rotação: n [rpm]
60
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
Exemplo: Seja o trem de engrenagens:

Pede-se: Forças que atuam na eng. 3 (como é eng.


Intermediária, não transmite potência à própria árvore).
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
Solução:
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
Solução:
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
Solução:
Engrenagens Cilíndricas de dentes retos
Solução:
Exercício
 Um sistema de elevação de cargas usa um redutor de
engrenagens cilíndricas retas para subir uma massa
de M=75 kg com velocidade de 16,0 m/s. As
engrenagens devem ter um modulo de 6mm e um
rendimento de 98%. Despreze as inércias do cabo de
aço e do tambor.
Exercício
 Pede-se:
a) Proponha um redutor (conjunto de
engrenagens) que satisfaça as relações
cinemáticas.
b) A potencia do motor.
c) As forças de ação e reação nas engrenagens
Dinâmica com
Claysson Vimieiro

Capítulo 13
Shigley

Engrenagens Cilíndricas
de Dentes Helicoidais
Parte - 2
Tipos de engrenagens
 Cilíndricas de dentes helicoidais:
Engrenagens Cilíndricas helicoidais
 Análise de Forças: Forças tangenciais (Wt), radiais
(Wr) e axiais (Wa):
Engrenagens Cilíndricas helicoidais
A Força tangencial é calculada pela mesma
expressão:

4 Potência: P [kW]
6 x10 P
Wt  Diâmetro Primitivo: D [mm]
Dn Rotação: n [rpm]
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Dinâmica com
Claysson Vimieiro

Capítulo 13
Shigley

Engrenagens
Cônicas
Parte - 3
Engrenagens Cônicas
 Transmitem rotação entre eixos que se cruzam
Engrenagens Cônicas
 Análise de Forças: A força transmitida encontra-
se na região do cone primitivo de contato.

6 x10 4 P
Wt 
Dn Do
Pinhão
Engrenagens Cônicas
Engrenagens Cônicas
 Deve-se observar que as direções radiais e
axiais são invertidas para o pinhão e a coroa.
 Para as componentes radiais e axiais, usa-se
nas equações o ângulo do cone primitivo da
engrenagem na qual se deseja calcular a força.

Pinhão: Coroa:
Fr  Ft tg cos  Fr  Ft tg cos 
Fa  Ft tgsen Fa  Ft tgsen
Engrenagens Cônicas
 O valor de Wt também pode ser obtido por meio
da Equação de Lewis modificada:

Wt   o * Cv * b *  * y '  L  b
L
onde:
• σo: Tensão de escoamento [Mpa]
• Cv: Fator de velocidade
• b : Largura do dente
• y’ : Fator de Lewis ou de forma do dente
2 2
D  D  DP: Diâmetro primitivo do pinhão.
L   P   C  DC: Diâmetro primitivo da coroa
 2   2 
Engrenagens Cônicas
 Cv: Fator de velocidade:  y’ : Fator de Lewis ou de
forma do dente:
 Para dentes fresados:
y
3 y'  x 
Cv  Z'
3V
 Para dentes usinados com  x: Constante (x ≈ 0,124)
maior grau de precisão:  y: Constante (y ≈ -0,686)
6
Cv  Z
6V Z'
cos 
• V: Velocidade periférica [m/s]
90

75
Exercício
Exercício
Exercício

96
Exercício
Exercício
Exercício

T  Wt * rC  1865 * 0,096  179 Nm


Dinâmica com
Claysson Vimieiro

Capítulo 13
Shigley

Sem Fim - Coroa


Parte - 4
Sem Fim-Coroa
Parafuso Sem fim - Coroa
 Análise de Forças (W):

Fx  F cos  N sen

Fy  Fsen N

Fz  F cos  N cos 
Parafuso Sem fim - Coroa
 Análise de Forças (W):
Parafuso Sem fim - Coroa
 Em um par sem fim – coroa existe uma força de atrito
que NÃO pode ser desprezada, pois o movimento
primordial é o deslizamento.
 Efeito do atrito: A força de atrito Ff atua perpendicular à
força W e possui 2 componentes:

Ff  f * F
F fx  f * F * cos 
F fz  f * F * sen
• f : Coeficiente de atrito
Parafuso Sem fim - Coroa
 Reescrevendo as equações:

Fx  F cos  N sen  f * cos  

Fy  Fsen N

Fz  F cos  N cos   f * sen 


Parafuso Sem fim - Coroa
 Para calcular a força de atrito Ff:

F cos  N cos   f * sen    FCt


 Multiplicando pelo coeficiente de atrito (f*F = Ff) e
invertendo o sinal, tem-se:

f * FCt
Ff 
f * sen  cos  N * cos 
Parafuso Sem fim - Coroa
Análise de Forças:
 A forças nas direções X, Y e Z são:

FSt   FCa  Fx
FSr   FCr  Fy
FSa   FCt  Fz

t: tangencial
S: Sem-fim
r: radial
C: Coroa
a: axial
Parafuso Sem fim - Coroa
 A relação entre as forças tangenciais no parafuso
(WSt) e na coroa (WCt) pode ser determinada pela
equação:
 cos  N sen  f * cos  
FSt  FCt  
 fsen  cos  N cos  
 O rendimento (η) do par sem fim – coroa é:

cos  N  f * tg

cos  N  f * Cotg
Parafuso Sem fim - Coroa
 Lembrando que a expressão abaixo ainda pode
ser usada:
6 x10 4 P
Ft 
Dn
Parafuso Sem fim - Coroa
 O coeficiente de atrito (f)
em um par sem fim – coroa
depende da velocidade de
escorregamento (Vs) e do
parafuso sem fim (Vw).

 A relação entre as
velocidades de
escorregamento e do
parafuso sem fim é:

VW
VS 
cos 
Parafuso Sem fim - Coroa
 Uma estimativa do
valor do coeficiente de
atrito (f) pode ser feita
utilizando-se o gráfico
ao lado.

 A curva B deve ser


usada quando os
materiais usados
forem de excelente
qualidade.
Exercícios

c) Calcule o rendimento do par.


Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios

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