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O QUE SÃO CUIDADOS

PALIATIVOS?

É a abordagem de cui- Equipe de Cuidados


Paliativos HU-UFPI
dado ao paciente e fa-
miliares, em sofrimento
diante da doença amea-
çadora da vida. Busca-
PROMOÇÃO
se o manejo de dor e ou-
tros sintomas, além de EQUIPE DE CUIDADOS PALIATIVOS DO HU-
suporte psicológico, soci- UFPI

al e espiritual, GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE


visando a qualidade de
DIVISÃO DE APOIO DIAGNÓSTICO
vida para pacientes e
seus familiares. DIVISÃO DE ENFERMAGEM
Muitos aspectos dos cui- DIVISÃO DE GESTÃO DO CUIDADO “O sofrimento somente é
dados paliativos são intolerável quando nin-
DIVISÃO MÉDICA guém cuida...”
também aplicáveis pre-
cocemente no curso das UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA Cicely Saunders
doenças crônicas, em UNIDADE DE ASSISTÊNCIA DE ALTA
conjuntura com demais COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA – UNACON TERESINA - PI

tratamentos (WHO, 2002). UNIDADE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL


2018

ELABORAÇÃO TÉCNICA
LILIAN FERREIRA DO NASCIMENTO
PRINCÍPIOS CUIDADOS GERAIS CUIDADOS EPIRITUAIS
 Conhecer problemas, anseios, temores e expectati-
 Promover o alívio da dor e de ou- vas;  Respeitar crenças, rituais e expressão
tros sintomas desagradáveis; de sentimentos;
 Facilitar o alívio de sintomas de modo eficaz;
 Afirmar a vida e considerar a morte  Compreensão sobre o adoecimento a
um processo normal da vida;  Oferecer informações verdadeiras, de modo pro- partir dos significado espiritual do
gressivo, de acordo com as necessidades do pacien- qual acredita;
 Não acelerar nem adiar a morte; te e familiares;
 Significados da vida e da morte.
 Integrar os aspectos psicológicos e  Identificar o que pode aumentar o bem-estar;
espirituais no cuidado ao paciente; CUIDADOS PSICOLÓGICOS
 Conhecer valores culturais, espirituais e oferecer
 Oferecer um sistema de suporte que medidas de apoio;  Avaliação de recursos para o suporte
possibilite ao paciente viver tão ati- do luto;
vamente quanto possível até o mo-  Respeitar autonomia;
mento da sua morte;  Identificação dos medos e das preo-
 Detectar necessidades da família e do paciente; cupações;
 Oferecer sistema de suporte para
auxiliar os familiares durante a do-  Dar tempo, e oferecer oportunidades para a resolu-  Comunicar-se segundo o grau de
ença do paciente e o luto; ção de assuntos pendentes (despedidas, agradeci- compreensão;
mentos, reconciliações, entre outros);
 Oferecer abordagem multiprofissio-  Investigação de experiências prévias
nal para focar as necessidades dos  Fazer com que o paciente sinta-se cuidado e acom- sobre a morte e sobre o morrer e
pacientes e seus familiares, incluindo panhado ; outros eventos traumáticos;
acompanhamento no luto;
 Diminuir incertezas quanto as condutas adotadas.  Avaliar sinais e sintomas de Depres-
 Melhorar a qualidade de vida e in- são e Ansiedade;
fluenciar positivamente o curso da PAPEL DA FAMÍLIA
doença;  Facilitação a qualidade da relação
 Apoio e suporte emocional; entre o paciente e cuidadores.
 Iniciar o mais precocemente possível MAIS INFORMAÇÕES
o Cuidado Paliativo, juntamente com  Participar das decisões;
outras medidas de prolongamento http://www.paliar.com.br/cuidados-paliativos
da vida, como quimioterapia, radio-  Estabelecer consenso sobre
terapia, e incluir todas as investiga- trajetória do acompanhamento; http://cuidadohumano.org.br/cuidados.php
ções necessárias para melhor com- https://sbgg.org.br/vamos-falar-de-cuidados-
preender e controlar situações clíni-  Discutir junto ao paciente itens de cuidados paliativos/
cas estressantes. e das preocupações próximas ao fim da vida;
(ANCP, 2009) https://paliativo.org.br/#
 Tratar de questões financeiras e legais.

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