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Alice
Eu deixo de lado. Ela tem boas intenções, mas não estou indo
para o meu primeiro dia de aula parecendo rejeitada da escola
católica. —Mãe, eu te disse. Sem saias.
Eu conecto meu braço ao dela. —Eu sei que você quer, mas eu
prometo que esta é a roupa certa. Por que já não me visto e
colocamos minhas roupas usadas em uma sacola.
Ela acena com a cabeça e sai para encontrar um
funcionário. Enquanto isso, eu separo todas as coisas que estou
optando, que são na maior parte simples, camisetas largas, que
prefiro já que tenho uma grande comissão de frente, e é melhor não
ter todos os garotos fazendo comentários estúpidos sobre isso o dia
todo, e jeans skinny. Também peguei um vestido ou dois, apenas no
caso. Aqueles farão a mamãe feliz.
Posso ser uma também, e não tenha percebido isso, mas meus
pais mantêm as coisas muito pé no chão. Sim, temos uma casa
grande, mas eu não tenho um motorista como a maioria dos garotos
da minha escola. Nós ainda viajamos em voos comerciais, porque os
aviões privados são a pior coisa para o meio ambiente desde a
invenção das garrafas plásticas.
A mãe coloca uma mão na cabeça de sua filha. —Você é uma boa
menina.
Eu pisco para Carolyn, que sorri para mim. Com um sorriso, dou
uma grande mordida no meu hambúrguer. É então que noto que o
garoto ainda está olhando para mim. Eu coloco meu hambúrguer na
mesa e limpo o polegar na minha boca. Eu tenho molho especial no
meu rosto? Por que ele continua olhando para mim? Talvez ele não
esteja interessado. Talvez tenha minha camiseta para fora ou talvez
eu tenha derramado ketchup na frente e não tenha notado. Eu olho
para baixo, mas minha camiseta ainda está completamente livre de
manchas. Eu cutuco Carolyn. —Ei, eu tenho alguma coisa no meu
rosto?
Que idiota.
—Você não pode esconder nada da sua mãe, — ela brinca com
uma colher de pau contra o meu quadril. —E pare de beber leite da
embalagem. Nós temos copos, você sabe.
—Eu sei, mas você não bebe leite, então, porque não? — Eu
guardo a caixa de volta na geladeira.
—Algum dia você vai ter uma namorada e ela não vai gostar se
você beber direto da caixa. — Mamãe termina polvilhando queijo no
topo e envolve a coisa toda em papel alumínio. —Além disso, eu não
quero que ninguém pense que eu te criei em um celeiro.
—Você tem dezoito anos, Owen. Você não pode se casar. Por
que você está pensando nisso? Este não é você. Você tem um futuro
inteiro pela frente. Eu pensei que eu te ensinei melhor! — Mamãe se
joga na minha cama em uma verdadeira angústia.
—Você está procurando por essa garota com quem você vai se
casar?
—Sim.
Mamãe me bate nos ombros. —Você não pode ter uma lista de
celebridades se você vai se casar com alguém.
1
- Atriz britânica, mais conhecida por seu papel como Christine no filme Crash;
mesmo sobrenome de seu bisavô ou algum merda que fundou esta
cidade. Para um garoto rico, ele é bem legal. Pelo menos ele tem sido
para mim.
Carter: Claro.
Eu: Não
—Eu sei, mas eu não quero que você se sinta mal— - ela dá um
pequeno encolher de ombros - —não é legal sua mãe estar deixando
você ou algo assim, sendo uma escola nova e tudo mais.
Eu reviro meus olhos. Não para ela, mas para a ideia de não ser
legal. —Como se eu me importasse. Porém, ninguém mais diz que
não é legal, mãe— - digo com a boca ainda cheia de bacon. Desta vez
ela me dá uma revirada de olhos. Nós duas começamos a rir, o que
ajuda a me acalmar. Eu continuo a comer meu sanduíche sabendo
que é provavelmente a única coisa que terei até o jantar.
Eu olho para Carter no final do banco, mas ele está fingindo que
não pode ouvir ou está muito absorto no conteúdo do seu telefone
para espalhar meus sentimentos. Não que seja um segredo. Assim
que eu encontrar Alice, todos na escola saberão o que está
acontecendo, porque eu estou batendo meu nome na bunda dela. Ou
ela pode bater na minha. De qualquer maneira funciona.
Carter acena com a cabeça, mas ainda não olha para cima. O que
quer que esteja no telefone dele deve ser fascinante. Não é da minha
conta, no entanto. Se Carter quisesse que soubéssemos, ele nos
contaria. Eu guardo o resto das minhas roupas e pego minha
mochila.
—Sim, bem, nós não podemos ter o nosso novo receptor estrela
sendo reprovado. — Ele dá uma risada engraçada e passa pela
porta.
Antes de sair, Carter está no meu ombro. —Tenha cuidado, —
diz ele.
—Para quê?
—Ei, — eu digo.
A mãe sorri. —Oh, eu não sabia que você já tinha feito amigos,
querida. — Ela estende a mão. —Prazer em conhecê-lo, Owen.
Há rugas nos cantos dos olhos de seu sorriso genuíno. Ele não
desvia o olhar, continua me encarando. Meu pulso palpita quando
olhamos um para o outro. Nenhum de nós diz uma palavra. Não
tenho certeza se estou respirando.
—Eu poderia dizer que eu sei tudo sobre você, mas a verdade é
que ... — Ele se inclina um pouco para que sua boca esteja próxima
ao meu ouvido. Eu deveria me afastar, mas meu corpo se inclina de
volta para ele. —Eu perguntei por aí. Depois que te vi no shopping,
e fiz algumas pesquisas, encontrei seu nome e horário das aulas.
—No entanto, estou falando sobre isso, nesse caso deixa de ser
assustador. Além disso, quando eu vejo algo que eu quero, eu
admito, mas tenho a sensação de que você entende. Você não
entende, Ace? — Da maneira como ele diz meu apelido, faz parecer
que somos velhos amigos. Eu tenho que lutar comigo mesmo, para
evitar um sorriso bobo no rosto. Então eu vou mudando de assunto
porque não sei como lidar com Owen.
4
- Admito .
informação aqui? — Minha tentativa de mudar de assunto parece
funcionar.
Ele senta ao meu lado. Deveria ter usado meu cabelo solto
hoje. O rubor em meu rosto provavelmente está em exibição para
todo mundo ver e pela minha visão periférica, todo mundo está
vendo.
—Owen
—Sim, Ace?
Eu olho para ele, que está olhando diretamente para mim, não
tentando esconder seu claro interesse. Não há jogo. Está deixando
tudo às claras.
JJ, que não usa as células cerebrais que Deus lhe deu, assume
que é permitido provocar o novato, saindo de sua cadeira caminha
em direção a Ace.
—Eu pensei que você tinha dito para colocar no lugar o pau de
um veterano. Eu ouvi isso errado? — Ela pergunta inocentemente. A
sala se enche de risinhos. Uma garota dois lugares ao lado de Ace
diz: —Não. Eu ouvi a mesma coisa.
—Você vai me pagar por isso, — ele disse, mas acaba saindo
como um choro de bebê, o que fez todos na sala caírem na
gargalhada.
Bato na mesa para chamar sua atenção, posso dizer que está
abalada, mas fingindo que não, eu não estava mentindo quando
disse que precisaria manter meus olhos nela o tempo todo, então
essa coisa de clube de costura que estamos fazendo, vai ter que ser
em outro momento. Vou falar com o Carter, sei que pode organizar
isso. Por enquanto, eu só tenho que deixar Ace saber que ela não
está sozinha, mas de uma forma que não a faça pensar que estou
tentando usurpar sua autonomia.
5
- Vingadores: Guerra Infinita
que pervertido. Há coisas que posso fazer com isso. Eu sorrio para
mim mesmo.
—Todo mundo está falando sobre isso? — Eu não sei por que
pergunto. Claro que estão.
—Tudo bem, mas você deixa cair uma bola durante os treinos
e estou batendo em você até vomitar.
—Há uma aposta, para ver quem vai pegar as novatas. Você
quer entrar?
—Hã?
—Há um poeta que uma vez amou tanto uma mulher que
depois que ela o rejeitou, foi morar no oco de uma árvore, — explico
à minha futura amante da ciência.
Mãe: Seu pai sabe quem é Owen McCoy. Ou como ele me disse
- Owen —Fast6— McCoy.
Mãe: Você está tão ocupada conversando com Owen que não
pode mandar uma mensagem para sua mãe?
—Seu pai acha que ele será recrutado para a Notre Dame. Disse
que ele provavelmente será requerido, mas não sabe com quem ele
vai assinar. — Meus ouvidos se animam com isso. É para onde eu
queria ir. É para onde meu pai foi. Foi minha primeira escolha. Meus
olhos se voltam para Owen, que está pegando outra bola. Ele
arranca bem no ar. Uma mão dessa vez. Ele é tão gracioso no campo
que é difícil tirar meus olhos dele. Me pergunto o que mais ele pode
fazer com essas mãos.
—Ele faz com que pareça uma arte, — diz Melody ao meu
lado.
—Minha mãe diz que a arte não vai me alimentar. Tenho que
fazer algo inteligente para que eu possa cuidar de mim mesma. —
Ela usa um par de jeans de trezentos dólares e alguns tênis brancos
que parecem que ela mesma desenhou. Eu sei que esses não são
baratos também. Meu rosto deve mostrar a pergunta dançando na
minha cabeça. Ela parece surpresa agora. —Ela não quer que eu seja
como ela. — Dá de ombros. Este não é tão indiferente quanto os
outros que ela deu.
Sim, alguns homens são nojentos. Papai não é, existem bons por
aí. Meus olhos voltam para o campo de futebol para Owen. —Há algo
errado em depender das pessoas? — Eu acho que seria triste não ter
alguém em quem você pudesse confiar quando precisasse.
Ela vira a cabeça para olhar para mim agora. —Não se sinta mal
por mim. — Ela ri. Não sei se a risada é para esconder a dor ou outra
coisa. De qualquer maneira eu não gosto disso. Ela fica de pé. —Eu
te vejo amanhã. — Ela pega sua mochila. Eu estendo a mão,
agarrando a outra mão dela.
—Você sempre pode contar comigo, — digo a ela. Eu vejo
aquele começo difícil que ela teve com Owen. E aperto sua mão. Ela
me dá um aceno de cabeça e, sem dizer mais nada, se vira e vai
embora.
—Ok, Owen.
—Você disse que isso era um lanche gourmet, então por que eu
tenho que escolher?
Porra, é divertido estar com ela. Embora, por que não seria? Ela
é minha alma gêmea e sou uma pessoa divertida, então faz sentido
que ela também seja. Estamos rindo quando chegamos à sala de
costura. Ace abre a porta e depois para abruptamente, quase me
fazendo pisar nos sapatos dela.
—Hum, eu não sei do que você está falando. — Ace puxa meu
braço. Sem tirar os olhos do meu suspeito, eu recuo e me agacho,
porque Ace quer sussurrar algo no meu ouvido. —Esta turma, são
todas de meninas, — ela sussurra. Sua boca é apenas cerca de um
centímetro do meu rosto. Se eu me virasse, eu poderia beijar aqueles
doces lábios. É uma tentação.
—Owen
Ela sorri. Ô diabos, ela sorri para mim. —Eu vou te dizer depois
da aula de costura, — ela comenta e sai valsando para a aula, me
deixando de pau duro como pedra.
Eu olho para Ace para ver o que ela quer que eu faça, porque eu
posso facilmente ignorar essa garota, mas se ela quer que eu seja
amigável, eu posso aceitar a saudação. Eu levanto minhas
sobrancelhas em uma pergunta silenciosa. Ela me dá um leve aceno
de cabeça.
—Eu imaginei que você fosse novata, mas eu não queria falar
nada, — diz Marisa para Ace. As duas se apertam as mãos. Eu gosto
dessa garota Marisa. Faço uma nota mental de colocá-la na coluna
de pessoas legais.
Marisa está perplexa. —OK. Quero dizer, o que vocês dois estão
fazendo não é da minha conta, mas é fofo. Seja o que for. — Ela se
volta para nós. —Apenas fique longe dos caras do futebol. Eles são
todos uns idiotas.
—Sim, é uma agulha, — Marisa ri. Eu olho para cima para ver
que metade das garotas moveram suas mesas e cadeiras para perto
de mim e Ace.
MEU ROSTO DÓI de tanto rir. Tenho certeza que pareço uma total
idiota, mas não consigo me importar agora. Eu passei de nervosa
hoje, a pensar que minha nova escola seria um pesadelo. É culpa do
Owen, tudo sobre estar perto dele é leve e fácil agora que baixei a
guarda. Algumas das meninas se atiraram um pouco para ele,
quando entramos na sala, seus olhos ficaram tão grandes quanto
pires quando perceberam que ele estava no curso,
também. Algumas pareciam mais do que apaixonadas por ele. Se
oferecendo para ajudá-lo com as coisas mais simples. Eu apenas me
afirmei um pouco, as deixando saber que estava comigo, sem ser
mal-educada. No final da nossa primeira aula, todas estavam
encantadas por ele.
Eu não sei se ele quer ser engraçado ou não, mas ele é. Mais do
que tudo, gosto da atenção dele em mim. Mesmo quando aquelas
poucas garotas batiam os cílios, ele as ignorava ou não se
importava. Sua atenção era toda minha, seu olhar sempre
observando cada movimento meu. Eu sou uma idiota
extraordinária, mas seus olhos estão em mim, minha mão treme um
pouquinho. A tensão sexual entre nós corria desenfreada através do
meu corpo, fazendo com que eu tivesse uma tonelada de energia
reprimida.
Agora estou deixando escapar coisas que não quero dizer. Não
vamos nos esquecer da quase transa a seco, na escola, eu adicionarei
isso à lista. Owen tem uma maneira de me fazer sentir e dizer coisas
aleatórias que eu nunca teria feito antes. Embora, por definição,
somos praticamente estranhos, mas sinto que nos conhecemos a
vida toda em vez de um dia.
9 - Virgindade;
—Você acha que eu sou virgem?
Eu sacudo minha cabeça para ver que minha mãe de fato parou
e está olhando diretamente para nós. Agora ela tem um sorriso bobo
no rosto. —Eu acho que ela gosta de mim. — Ele lhe dá essa
covinha. Claro que ela gosta. Eu já posso ver a ideia dançar em sua
cabeça.
Aquela com poderes mágicos? Quem não viu? Eu não digo isso
a ela, no entanto. Ela acredita em coisas como o destino e outras
forças que estão lá fora para nos guiar. Eu costumava brigar com
ela sobre isso. Eu tentaria explicar a lei de causa e efeito. Papai
sorria e nos observava indo e voltando sem dar sua opinião. Embora
eu saiba que ele está totalmente do meu lado, pelo menos foi o que
ele me levou a acreditar. Agora eu não tenho tanta certeza, porque
eu conheci a covinha mágica. —Seu pai tem uma covinha. — Minha
mãe solta um longo suspiro como se estivesse pensando na covinha
do papai.
Ele tem uma covinha, mas é cem por cento normal. Eu não acho
isso sexy nem me faz deixar escapar coisas aleatórias.
—Eu sei que você sabe querida, mas eu sou sua mãe e minha
função é lembrá-la. — Ela dá um tapinha na minha perna, então a
encaro. —Você pode falar comigo sobre qualquer coisa.
—Sim, eu acho que vou. — Owen não pediu, mas eu quero vê-
lo jogar. Eu não tenho tanta certeza sobre a festa, mas se ele quiser
ir, eu acho que poderia. Podemos acabar nos saindo bem no
carro. Eu realmente gosto do som disso.
—Então eu-
—Ele é um bom garoto, pelo que eu ouço por aí. — Claro que
meu pai perguntou ao redor. Eu sabia que ele faria isso, quando
mamãe lhe disse sobre ele esta manhã. É difícil pensar em Owen
quando criança. Ele é maior que meu pai. Quando o vi pela primeira
vez, tinha certeza de que ele estava na faculdade.
Eu não tenho que lutar com um sorriso desta vez. Não estamos
cara a cara para ele ler cada detalhe do que estou pensando. Tenho
certeza que mostro tudo no meu rosto como a mamãe faz.
Eu: Quer me dizer por que seu número é nomeado como BF?
Eu provoco. Ele deve ter feito isso quando pegou meu telefone
para fazer a troca do calendário e colocar o número dele.
10 - Na cultura popular, a "friend zone", refere-se a uma situação onde uma pessoa deseja estar em um relacionamento romântico,
enquanto a outra não. Em resumo, isto acontece quando uma pessoa está apaixonada, enquanto a outra quer apenas amizade.
Owen
11- O ASMR é uma sensação prazerosa obtida através de sons relaxantes e repetitivos. Normalmente sussurros.
Estou tentando ir devagar. Eu quero que seja bom para ela, não
um trabalho meia- boca em seu carro ou no meu depois de um jogo
de futebol. Eu quero um colchão, algumas velas perfumadas, música
e qualquer outra coisa que precisamos para torná-lo memorável. Eu
provavelmente nem preciso de um colchão - apenas uma porta ou
uma mesa, mas durante os jogos da temporada, é difícil conseguir
um tempo sozinhos. Eu tenho os treinos e quando não estou
treinando, estou estudando porque apesar do nome, FU High é difícil
pra caralho. Eu posso ter feito muitos avançados, mas não posso me
arrepender porque se eu não tivesse feito isso, provavelmente não
conseguiria acompanhar minha garota nas aulas. Esses cursos de
nível superior são tudo o que ela está fazendo porque ela é incrível
e brilhante, e também está ocupada estudando, não só para as aulas
que estamos fazendo, mas também para os vestibulares.
Eu pego a mão de Ace. —Nós não vamos transar até Ace estar
pronta. — Mas há muitas coisas que podemos fazer que não
envolvesse meu pau em sua doce boceta. Um monte delas.
Alice
MEU JOELHO ESTA TREMENDO, meu coração está abalado com o que
minha mãe disse. Eu não posso acreditar que ela deixou escapar
isso. Ok, isso é mentira; não é completamente chocante. A mão de
Owen cai no meu joelho.
—Ace?
—Eu tenho você, — ele me diz. Suas mãos caem do meu rosto,
uma indo para o meu quadril enquanto a outra desliza para dentro
da minha calça, a mão que está no meu quadril, me segurando
firmemente. Eu sei que estou pressionada contra sua ereção, não
percebi até que estava balançando meus quadris para trás e para
frente tentando encontrar algum alívio. Desesperada e sem
vergonha de meus movimentos, todas as minhas inibições foram
jogadas para fora do carro.
Seus dedos deslizam pelos lábios da minha boceta, o único som
no carro é da nossa respiração. Os dedos de Owen encontram meu
clitóris e ele respira fundo. Eu sei que não estou apenas
molhada, estou encharcada, me acostumei a isso estando perto de
Owen, mas desse jeito nunca fiquei, em circunstancias normais me
sentiria tímida sobre isso, mas quando Owen fecha os olhos e eu sei
que ele está do mesmo jeito. Sua ereção abaixo de mim dá um
empurrão. Sim, ele está gostando de como estou molhada. Eu não
sei se é normal ficar tão molhada, mas não me importo.
—Me dê isso, Ace. Deixe sua doce boceta gozar nos meus dedos.
—Tenho que trazer você de volta, para que possa voltar ao seu
lugar. — Concordei me aninhando ainda mais em seu pescoço, não
querendo ir a lugar algum. Ele me agarrou com mais força ainda. Seu
pênis treme contra mim novamente. Eu sorrio em seu pescoço antes
de colocar um beijo lá. Então outro.
Eu estreito meus olhos. Ele tem que estar sofrendo mais do que
eu. Pelo menos eu tive algum alívio.
A CASA ESTÁ quieta quando eu levo Ace para dentro. Mamãe está
trabalhando no turno da noite e a única luz acesa é a do fogão. Eu
ligo as luzes principais e jogo minhas chaves no balcão.
—Você está com fome? — Pergunto, Ace ri. —Eu quero dizer de
comida, — esclareci.
Ace pisca, sem ter certeza do que fazer com o meu desabafo. Eu
esfrego a mão pelo meu cabelo e viro para esconder meu rosto
confuso na geladeira. Normalmente, não me falta confiança, nunca
me importei antes o que tinham as outras pessoas. Não prestei
atenção ao que outras garotas pensavam de mim antes, porque eu
nunca quis uma antes. Mas eu quero Ace, mais importante, eu
preciso dela. Um futuro inteiro sem ela não é algo que eu queira
contemplar, mas agora constatando que talvez, não possa prover a
ela o que está acostumada, almejo que ela possa esperar.
—Não, Owen, estou falando sério. O que você quis dizer que
planeja se tornar um profissional? Ou que você terá endossos? Você
acha que estou com você porque vai ficar rico?
Ela ainda tem seus lábios estreitos e um olhar infeliz. —Eu não
me importo com dinheiro. Se importasse, haveria muitos outros
caras com quem eu poderia ficar, Owen. Estou com você porque sei
que você está sempre cuidando de mim. Você não deixa outras
garotas babarem em você. Você respeita a minha mãe, não faz
joguinhos. Isso é tudo o que eu quero.
—Não, não até minha mãe se casar com Carl. Eu nunca pensei
em ser médica, eu não sabia o que queria ser quando crescesse, um
dia ele me levou para o hospital, e até me deixou assistir a sua
cirurgia. Você senta em uma pequena sala com janelas enormes no
alto, é muito legal. Ele salva pessoas. Eu quero fazer isso.
—Ele é.
A água começa a ferver então eu jogo o macarrão e começo a
aquecer o molho. —Eu sou realmente um merda de cozinheiro, —
eu digo para que ela não tenha esperanças.
—Eu não estou aqui por causa da sua comida, — diz ela, se
juntando a mim no fogão.
Ela esfrega as mãos pelo meu cabelo, suas unhas raspam meu
couro cabeludo me causando arrepios na espinha. Sua língua
emaranhada com a minha, agressivamente e certamente me
informando que ela é minha, é mais do que isso, no entanto. Ela tem
o poder, com o toque de sua pequena mão, um vislumbre de seu
sorriso brilhante, estou pronto para me ajoelhar.
—Olhe para você, — eu digo com voz rouca. —Você é linda pra
caralho. — Belisco seus seios empinados que endurecem com a
minha atenção. —Esses bebês precisam de um pouco de amor, —
digo a ela.
—Eu nunca soube que poderia ser assim, — ela sussurra. Seus
dedos puxam meu cabelo e ela começa a balançar na minha boca,
pulsando contra meus lábios e língua, me usando impiedosamente.
Com minha mão livre, eu desfiz meu jeans e tiro meu pau, com
movimentos irregulares, bombeio com uma mão enquanto minha
língua a leva ao êxtase. Sua boceta convulsiona contra a minha
boca. Seus gritos enchem a sala, meu esperma explode do meu pau.
Verifico meu telefone para evitar contato visual, não quero nem
me preocupar com falsos ‘olás’, mas meu plano não
funciona. Instantes depois, o corpo dele está bloqueando parte da
luz que está acima de mim na área do estacionamento, sou grata a
Owen por estacionar próximo na área mais iluminada. Eu reclamei
com ele quando estava procurando por um lugar por muito tempo,
assim que nós voltamos com nossa comida mais cedo, o
estacionamento é liberado após as aulas, agora eu sei por que ele
levou um tempo extra, para que eu tivesse luz enquanto ficaria
esperando, ele está sempre me colocando em primeiro lugar.
Ainda assim, me irrita que alguém pense que minha mãe estava
com meu pai por dinheiro. Ela ama aquele homem.
—O que ele disse para você? — Eu posso dizer que Owen está
tentando manter a calma, mas a raiva sangra através de cada
palavra. Eu digo a ele tudo o que Billy disse.
—Sozinha? — Eu questiono.
—Owen
—Ok, — eu digo.
Eu: Casa.
12 -
Ele para no meio do movimento - uma mão ainda na porta do
carro e o pé no chão.
Corro para dentro, mas percebo o final de sua resposta, que soa
um pouco como: —Não faz mal tentar.
Eu não gosto do que ele disse, mas ele tem razão. Se eu for
expulso da equipe, então não há escola, a bolsa já era e o pior
nenhum DRAFT13 e minhas chances de dar para Ace o que ela está
acostumada vão embora. Então isso é uma merda. Por outro lado, se
eu ficar quieto, posso fazer o que quiser e Carter vai olhar para o
outro lado. Vou descobrir como fazer Billy se desculpar com
Ace. Não vou deixar isso passar, mas não preciso humilhar
publicamente o verme. Eu só preciso lhe passar uma lição.
—O que ... onde está Lisa? — Ele olha ao redor. —Carter disse
para ficar aqui porque alguém queria me ver.
13- O Draft da NFL é um evento anual em que os 32 times da National Football League escolhem novos jogadores elegíveis vindo do futebol americano
universitário. É a forma mais comum de recrutamento de jogadores da NFL
—Ele estava retendo você para mim, — eu digo a ele com os
dentes cerrados.
—Seu pau na sua garganta, mas por hora vou deixar seu rosto
parecendo uma pintura de Picasso. — Eu o soco no nariz, ouço a
cartilagem quebrar, eu rio. —Se sente bem?
—Porra, cara, tudo isso por causa de uma boceta? São todas
iguais.
Owen gosta muito dos meus pais, sei que ele os respeita e
importa para ele o que eles pensam dele. Por causa disso, sei que
não haverá perda de virgindade acontecendo hoje à noite. Ele não
vai arriscar meus pais nos pegando. Neste momento com meu grau
de excitação nas alturas, posso arriscar, mas Santo Owen não. Eu
não sei como ele mantém o controle, mas ele faz.
Eu quero fazer amor com ele, meu corpo está ansiando por isso,
mas sei que não temos tempo. Ele me disse isso quando me arrastei
para o seu colo, jogando o livro para longe, me avisou quando
começamos a nos beijar. Eu disse que só iria me mover um pouco,
ele riu disso. Agora estou pedindo mais, como de costume, não
posso evitar. Ele faz essas coisas ao meu corpo que deixariam
qualquer pessoa normal insana. Quando estou perto dele, minha
mente tem vida própria, que sei ser impossível. Ainda aqui estou
vendo essa impossibilidade. Ele é o único que age dessa maneira.
—Eu vou ver Billy amanhã ou ele vai sumir como JJ? — Eu tento
falar pouco sobre o que aconteceu, posso dizer que Owen ainda está
pensando nisso, ambos temos nos distraído um com o outro pelas
últimas horas, ninguém falando sobre o que aconteceu com
Billy. Agora que está quieto, posso dizer que Owen está se perdendo
em sua própria cabeça. Estou quase certa de que Owen conseguiu
dar uma lição em Billy se suas mãos fossem alguma indicação. Ele
parou na minha casa dizendo que precisava de um beijo de boa
noite. Eu acho que nós dois queríamos nos ver. Eu precisava saber
que ele estava bem e ele precisava do mesmo para mim.
—JJ? — Ele tenta provocar de volta, mas eu posso ver que o cara
deixa um gosto ruim em sua boca. JJ desapareceu da minha primeira
aula de período após o dia do soco no pau. Eu o vi na escola algumas
vezes, mas ele manteve distância. Eu não sei se ele mudou de turma
sozinho ou se eles foram trocados por ele. De qualquer forma eu não
me importei. Eu não acho que Billy seria tão fácil se livrar assim, ele
está no time de futebol. Se aprendi alguma coisa sobre a minha nova
escola, é que o time de futebol é intocável. Todas as garotas
disseram para ficar longe dos jogadores. É um aviso que recebi mais
de uma vez.
Eu não sabia sobre o que elas estavam falando, até Billy,
aparecer e dar uma de babaca para cima de mim. O único jogador de
futebol com quem falo é Owen e ele não tem sido nada mais que doce
e respeitoso. Dito isso, mantenho meu nariz nos livros ou pergunto
ao meu homem. Não há tempo suficiente para prestar atenção em
outras coisas. Agora vejo o que algumas das outras garotas queriam
dizer, elas não diziam por que, mas isso me fez pensar se havia
algum tipo de regra tácita em torno do Franklin U High. Você nunca
menciona o que os garotos da equipe fazem; você apenas fica longe
deles.
—Eu também te amo, Ace, — diz ele contra a minha boca. —Já
é hora de você admitir isso, — acrescenta, me fazendo rir. Ele me dá
uma daquelas covinhas.
—Eu sei. Eu cedi. — Pisquei para ele. Desta vez ele me joga no
sofá, mas ele me faz cócegas.
—Por quê?
—Não.
14- Running Back é uma posição do futebol americano. O principal papel de um running back é correr com a bola que pode ser passada para ele pelo
quarterback ou também ajudar no bloqueio
garota que você trouxe e essas merdas. Você sabe? Porra. Novatos, —
ele murmura baixinho e vai embora.
Grant bufa. —Você tem boas mãos, Fast, mas fora do campo
você é um distraído da porra.
—Não. — Ace sorri para mim, mas eu vejo o jeito furtivo que
Melody leva seu telefone para longe.
—Deixa pra lá. Eu não quero nada, — Melody diz ao meu lado.
—Eu disse que não posso te ouvir. Fale merda. Olhe para a
minha garota quando você está se desculpando. — Billy levanta a
cabeça, e seus olhos encontram os meus.
—As coisas devem estar bem entre você e Carter, — diz ela,
olhando através do fogo para a figura escura sentada em uma das
poucas cadeiras aqui em baixo.
—Ele ainda me lança a bola, — eu respondo. Há um espaço ao
seu redor que eu não tinha notado antes e não sei se é porque ele
quer ou porque todo mundo tem medo de se aproximar dele. Ele
pode ser um filho da mãe malvado, mas, eu não sei, neste momento
ele parece meio solitário.
—Por que nós falaríamos sobre isso? — Eu fiz o que tinha que
fazer. Carter aceitou e nós seguimos em frente. —Não há nada a
dizer.
—Eu queria isso há muito tempo. Por que você me fez esperar?
—Dói, baby?
Ela olha para mim com olhos grandes. —Você é tão grande. Não
sei se você vai se encaixar.
—Você se sente bem, não é, Ace? Você gosta do meu pau grosso
dentro de sua pequena boceta, não é?
Meses depois
—Mãe! — Eu estalo para ela. Eu juro que ela diz essas coisas
para me provocar. Eu deveria estar acostumada com elas. Owen
apenas ri, tendo se acostumado com seus comentários. —É
verdade. É só pegar um colchão queen, e colocar as duas camas
juntas. Não quero que você caia da cama. Você não está acostumado
a um gêmeo.
—Não, Owen. Você fica, — ela diz a ele antes de segurar meu
rosto. —Você fez isso, eu sabia que você faria.
—E você vai estar com ela. — Ela aponta para Owen, que se
levanta um pouco mais reto.
* Alice *
OWEN ACHA QUE eu vou ficar aqui, mas ele terá uma surpresa. Me
inscrevi em todos os lugares e estou feliz em dizer que as cartas de
aceitação estão chegando. Foi por causa de Owen e nossos pais que
eu pude colocar tudo no meu curso e está valendo a pena. Eles
permitem que eu me concentre em meus estudos sem ter que me
preocupar com distrações externas.
—NÃO HÁ COMO NÃO FAZER ISSO. — Não é assim que isso funciona,
mas sei que não há como lutar com Owen sobre isso. Ele me vira de
costas, pairando sobre mim.
—OH, eu vou fazer de várias maneiras, — ele diz enquanto se
move pelo meu corpo, abrindo minhas pernas. Eu não o paro. Eu sou
todo para esse tipo de maquiagem.
Owen
Suas mãos descem no meu peito nu. Ela não está trabalhando
hoje e eu a tenho toda para mim. —Eu não me sinto bem. — Ela se
mexe contra mim. Eu luto com um gemido quando ela esfrega contra
o meu pau. Seu roupão cai de um ombro.
Além disso, sei que nossos pais vão querer ter participação
ativa. Eu também sei que Ace vai se sentir muito melhor sabendo
que ela tem todos nós para ajudar. Sem mencionar que sempre foi
seu sonho trabalhar ao lado de seu pai. Agora ela pode fazer isso. Ela
fez todos os meus sonhos se tornarem realidade e agora é a minha
vez de retribuir o favor.
Nem todo dia é um sucesso, mas hoje foi. Estou ansiosa para
chegar em casa com Owen e meus bebês. Eles podem não ser mais
pequenos, mas eles serão para sempre meus bebês. O pensamento
de ir para casa traz um sorriso na minha cara. Ele se aposentou dos
Jets como ele disse que seria e se tornou o ‘Sr. Mãe’. Ele ama cada
minuto disso também. Eu não poderia ter pedido por um marido ou
pai melhor.
—Eu acho que eles têm você neles. — Eu rio. Owen sorri, se
aproximando.
Fim