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Índice

Introdução ...................................................................................................................... 2

Metodologia ................................................................................................................... 3

Objectivo Geral .............................................................................................................. 3

Objectivos Especificos ................................................................................................... 3

Técnicas cirúrgicas em Cirurgía Bucal .......................................................................... 4

Conceito de cirurgia periapical ...................................................................................... 4

Principios Básicos de Retallho Mucoperiostal Arco ou Semilunar, Newman, Luebke-


Oschenbein ..................................................................................................................... 5

Incisão Horizontal .......................................................................................................... 6

Incisão de Newmann ou Retangular .............................................................................. 7

Ochsenbein–luebke ou retalho em concha (retalho submarginal retangular ou retangular


com incisão mucogengival) ........................................................................................... 7

Incisão Semilunar........................................................................................................... 7

Princípios de Sutura ....................................................................................................... 8

Sutura ............................................................................................................................. 8

Tipos de sutura usadas em odontologia ......................................................................... 8

Técnica de Sutura Interrompida em Forma de Oito....................................................... 9

Suturas Contínuas ........................................................................................................ 10

Sutura De Colchoeiro Horizontal................................................................................. 11

Conclusão ..................................................................................................................... 12

Refêrencias Bibliográficas ........................................................................................... 13

1
Introdução

No nosso quotidianos nos deparamos com situações que afectam a saude oral do
individuo, portanto, a necessidade de conhecer novas abordagem acerca de novos
métodos usados para garantir uma massa eficência e eficacia do trabalho realizado. No
presente trabalho debruçarei acerca da cirurgia periapical, principios de retalhos
mucoperiostal e suturas, e as suturas mas utilizada na Odontologia. Neste contexto é
necessario ter um conhecimento solido acerca da anatomia, fisiologia e histologia e a
sintomalogia de cada patologia, e os criterios de remissão e/ou não.

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Metodologia

Neste presente trabalho foi realizado a partir de pesquisa de artigos cientificos na google
academico, pubmed e revistas e manuais de cirugia maxilo facial que abordavam acerca
da cirurgia periapical, principios de retalhos mucoperiostal, suturas.

Objectivo Geral

 Descrever a Cirurgia periapical e principios de retalhos mucoperisotal e suturas


usado na Odontologia.

Objectivos Especificos

 Conceptuar a cirurgia periapical, retalho e sutura;


 Detalhar as indicações e contraindicações da cirurgia periapical;
 Detalhar as principais incisões usada no retalho mucoperiostal;
 Classificar os tipos de retalho mucoperiostal;
 Determinar os principios de suturas;
 Classificar os tipos de suturas;
 Explicar cada tipo de suturas, suas vantagens e suas indicações.

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Técnicas cirúrgicas em Cirurgía Bucal

Conceito de cirurgia periapical

A Cirurgia Periapical inclue a resseção da porção radicular que contém o espaço do


canal não debridado/ não- obturado e/ou para obturação apical e vedação do canal.1,5

A cirurgia periapical inclui1,4:

1. Exposição apropriada da raiz e região apical.

2. Exploração da superfície radicular para observação de fraturas ou outras


condições patológicas.

3. Curetagem dos tecidos apicais.

4. Ressecção do ápice radicular.

5. Preparação retrógrada com pontas ultrassônicas.

6. Colocação de um material de preenchimento retrógrado.

7. Fechamento apropriado do retalho para permitir a cicatrização e minimizar a


recessão gengival.

Indicações para Cirurgia Periapical1,4

 Problemas anatômicos que impedem desbridamento/obturação completos;

 Considerações restauradoras que comprometem o tratamento;

 Fratura radicular horizontal com necrose apical;

 Material irrecuperável impedindo o tratamento ou retratamento de canal;

 Erros de procedimento durante o tratamento.

 Grandes lesões periapicais que não se resolvem com o tratamento endodôntico.

Contraindicações (ou Cuidados) para a Cirurgia Periapical1

 Causa não identificada de falha no tratamento endodôntico

4
 Quando hápossibilidade de tratamento endodôntico convencional
 Tratamento coronal e cirurgia apical combinados
 Quando o retratamento de um insucesso épossível
 Estruturas anatômicas (p. ex., nervos e vasos adjacentes) estão em risco
 Estruturas interferem com o acesso e a visibilidade
 Comprometimento da proporção coroa/raiz
 Complicações sistêmicas (p. ex., distúrbios de sangramento).

Principios Básicos de Retallho Mucoperiostal Arco ou Semilunar, Newman,


Luebke-Oschenbein

Os retalhos cirurgicos são realizados para oferecer acessos a uma area ou mover tecidos
de um local para outro.,3

Os retalhos mucoperiostal éelevado para melhorar a visualização do sitio receptor de


implantes dentários e identificar e proteger estruturas nobres existentes na região.

Os princípios que orientam os retalhos cirúrgicos são: a incisão deve ser em bisel,
traçado firme e constante, não devem passar sobre defeitos ósseos, sempre que possível
em gengiva inserida, estender-se um dente a mais para frente e para trás, o ângulo de
incisão no espaço interproximal e a base do retalho deve ser maior que na gengiva
livre.4

Quanto àmorfologia do retalho mucoperiosteal total, a classificação éa seguinte:

 Triangular- uma incisão relaxante vertical;


 Retangular- duas incisões relaxantes verticais;
 Trapezoidal- duas incisões relaxantes anguladas;
 Horizontal- sem incisão relaxante vertical3.

O retalho mucoperiosteal limitado éclassificado da seguinte forma:

 Submarginal curva (semilunar);


 Submarginal retilínea de forma livre (Ochsenbein-Luebke).8

Incisão Relaxante Vertical

 A incisão deve localizar-se paralelamente aos vasos supraperiosteais, na


gengiva inserida e na submucosa;

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 As inserções musculares e do freio devem ser preservadas, não efetuando
incisões sobre estas estruturas;

 As inserções musculares e do freio não devem ser localizadas no tecido rebatido,


sempre que possível;
 A incisão deve ser realizada diretamente sobre osso saudável, não incidindo
sobre eminências ósseas.
 A papila dentária deve ser incluída ou excluída, mas não retalhada.
 A incisão deve abranger da profundidade do sulco vestibular à linha média,
entre a papila dentária e a face horizontal do sulco gengival vestibular.

Incisão Horizontal

Três tipos de incisões horizontais podem ser utilizados para obter acesso ao sítio
cirúrgico no tecido duro:

 Uma incisão intra- sulcar que inclua a papila dentária. Essa incisão estende-
se do sulco gengival através das fibras do ligamento periodontal e termina
na crista óssea do rebordo alveolar. A incisão segue em direção vestíbulo-
lingual adjacente, a cada dente da papila dentária e inclui a região central de
cada papila dentária;
 Uma incisão intra- sulcar que exclua a papila dentária (incisão na base da
papila). Essa técnica consiste numa primeira incisão rasa na base da papila
seguida por uma incisão realizada diretamente na crista óssea;
 Uma incisão realizada na gengiva inserida (retalho submarginal ou de
Ochsenbein- Luebke).Com essa técnica, pelo menos 2 mm de gengiva
inserida, devem ser preservados para evitar degeneração mucogengival.
Consequentemente, a incisão deve ser localizada a pelo menos 2 mm do
fundo do sulco gengival. Deve ser feita sondagem periodontal criteriosa
para estabelecer a profundidade do sulco gengival antes da realização da
incisão. Esta técnica de incisão apresenta uma margem reduzida de
segurança, sendo geralmente recomendada na maxila e sobretudo quando
háa preocupação com a estética de coroas protéticas.6

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Incisão de Newmann ou Retangular

É formada por duas incisõesvverticais relaxantes e se unindo por uma incisão


sulcular horizontal.7

Indicação: Preferí
vel para dentes anteriores.

Vantagens: Permite total acesso e visibilidade, menor sangramento, cobre possíveis


defeitos ósseos, tem bom suprimento sanguíneo na borda livre do retalho e permite a
execução dos procedimentos periodontais.

Desvantagens: Possível retração gengival.

Ochsenbein–luebke ou retalho em concha (retalho submarginal retangular ou


retangular com incisão mucogengival)

A incisão deve ser feita de modo a obter um retalho mucoperiosteal total.

É obtido com uma incisão horizontal com pequenas curvaturas feitas na gengiva
inserida a 3 ou 4mm do sulco gengival e complementada com duas incisões verticais.

Indicação: Oferece bom acesso e visualização e éde fácil reposição.

Vantagens: Estáno fato de preservar a gengiva marginal. Além disso, éum retalho
fácil de incisar, de separar e de suturar e o paciente consegue manter boa higienização,
também provoca mínimo sangramento.

Desvantagens: É não poder ser utilizado quando existem bolsas periodontais ou uma
faixa de gengiva inserida muito estreita.

Incisão Semilunar

É mucoperiosteal limitado em forma de curva horizontal.

A incisão ébaseada primariamente na mucosa não-aderida ou alveolar, que cicatriza


mais lentamente com maior oportunidade de deiscência do que um retalho com base
primariamente em tecido aderido ou ceratinizado. Além disso, o desenho do retalho o
posiciona sobre o sítio cirúrgico inflamado, e essa mucosa inflamada apresenta maior
risco de colapso. Outras desvantagens dessa incisão incluem hemorragia excessiva,
retardo na cicatrização e formação de cicatriz; esse desenho é, portanto, contraindicado
para a maioria das cirurgias endodônticas.1

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Princípios de Sutura

Sutura

É um acto cirurgico destnado a aproximar tecido e vasos sanguíneos que foram


rompidos e afastados durante a incisao e descolamento do retalho.8

1. Perfeita a posição da borda do retalho incisado com o tecido aderido para não
cria linhas de tecidos fibroso.
2. Apreensão do tecido deve ser de 2 a 3 mm alem da linha de incisão.
3. Suturar a incisão horizontal.
4. Iniciar sempre pela uniao das incisões horizontal e vertical.
5. Suturar as relaxantes.
6. Direcção: Partindo do retalho em direccao ao tecido inserido.
7. Os nós devem repousar sobre o tecido aderido e nunca sobre a linha de incisão,
pois provocam irritação adicional, retardando a cicatrização.
8. Não devemos usar forcas e sim habilidade.
9. Utilzar fio de sutura sempre agulhado para diminuir o traumatismo no tecido.
10. A agulha deve ser presa ao porta agulha, aproximadamente no meio do seu
corpo. A penetração do mesmo nos tecidos deve se dar perpendicularmente ao
tecido, girando conforme sua curvatura.
11. O retalho deve ser aproximado para ser estabilizado com pinca com dentes.
12. As sututas na mucosa devem ser mantidas por cinco dias.

Tipos de sutura usadas em odontologia

As suturas podem ser3:

a) Tecnica de Sutura Interrompida;


b) Tecnica de Sutura Interrompida em forma de oito;
c) Sutura continua;
d) Sutura Descontinua;
e) Sutura de Colchoeiro:
I. Sutura De Colchoeiro Horizontal;
II. Sutura De Colchoeiro Vertical.

8
A tecnica de sutura interrompida simples

É indicada para uniao de retalho que são facilmente coaptados, une os bordos da ferida
atraves da passagem da agulha de vestibular para lingual/ palatal. 3

É mais usada na cavidade oral; são formadas por pontos isolados que pasage uma vez
em cada retalho, édado o nóe as extremidade separadas após o corte.

Sutura simples interrompida em área extensa. Fonte: Clivo.

Técnica de Sutura Interrompida em Forma de Oito

Esta técnica é normalmente utilizada em áreas de difícil acesso como a lingual de


segundo molar. Deve-se inserir a agulha pela porção externa do retalho vestibular,
passar a agulha sob o ponto de contato, inverter a posição da agulha e inseri-la na porção
externa do retalho lingual, passar novamente sob o ponto de contato e amarrar o nóna
vestibular4.

Indicada para mesma condição da sutura simples, porém em regiões de difícil acesso
onde não se consegue o posicionamento convencional da agulha, usado na sutura
simples. Une os bordos da ferida, através da passagem da agulha de vestibular para
lingual/palatal, em sentido oposto.

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Suturas Contínuas

A agulha éinserida na face externa vestibular e depois pela face interna lingual e
feito um nó. Continua-se inserindo a agulha de vestibular para lingual e
caminhando para mesial até cobrir toda a linha de incisão. No final a última laçada
éfrouxa para permitir amarrar o nó. A principal desvantagem desta técnica éo fato que
pode-se ocorrer uma ruptura de um ponto levando ao rompimento de toda a sutura,
comprometendo assim o fechamento. Como vantagem a menor quantidade de nós
parece ser a principal, além de evitar suturas periostais.8

Sutura contínua. Fonte: Clivo.

Técnica de sutura de colchoeiro

São utilizadas para maior segurança do retalho (contenção) e para maior controle
e exatidão no posicionamento do retalho. São principalmente utilizadas para resistir
àtração muscular, adaptar os retalhos cirúrgicos ao osso subjacente, em barreiras
regenerativas em implantes e/ou dentes, e para modificar a posição das
extremidades dos retalhos cirúrgico.4

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Sutura de Colcheiro

Sutura De Colchoeiro Horizontal

Esta técnica permite maior segurança pela aproximação dos bordos do retalho e também
resiste às tensões das inserções musculares. Deve-se inserir a agulha na porção
externa vestibular depois na interna lingual, amarrar o nó por vestibular e continuar
inserindo a agulha por vestibular, porém em sentido mesial, a agulha sairápor lingual
e deve-se inseri-la por lingual, sempre em sentido mesial.8

Sutura de colchoeiro vertical

É recomendada para procedimentos de enxerto, visto que resiste à tração e


possibilita o máximo fechamento tecidual. Para a técnica deve-se penetrar no retalho
por vestibular e pela porção externa à aproximadamente 4 a 6 mm da margem e
depois o retalho lingual pela porção interna na mesma altura. Penetrar novamente pela
porção externa o retalho lingual em posição mais coronal 2 a 3 mm da margem e voltar
ao retalho vestibular pela porção interna, proceder ao nó.

Indicada quando se tem a necessidade de modificar a posição das extremidades dos


retalhos. Isso ocorre quando a cobertura completa do implante fica dificultada,
seja pelo seu próprio posicionamento ou pelo uso de membrana e enxertos
ósseos. Esta técnica associada de sutura, associada com o retalho parcial, oferece
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a possibilidade de recobrimento total do implante.

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Conclusão

Neste contexto pode se conclui que a importancia do uso de tecnicas cirurigica


periapical, principios de retalhos mucoperiostal, principios de sutura com vista a
melhorar o estado do paciente, portanto , a cirurgia periapical deve ser utilizado quando
a tecnica endodontica convencional não resulta necessitando de maxima preservacao
do dente acometido e não usar a cirurgia periapical como eleição antes de passar da
tecnica convencional. Sutura é aquela escolhida em decorrência do planejamento
cirúrgico e das características do paciente. A técnica cirúrgica, a habilidade do cirurgião
e os cuidados pós-operatórios pelo paciente são fatores que favorecem um bom pós-
operatório. As incisões devem se localizar no centro de crista óssea ou ligeiramente
deslocada para lingual ou palatino e sempre para a gengiva querantizada.

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Refêrencias Bibliográficas

1. HUPP, J. R., E. Capitulo 3 em Cirurgia Oral


e Maxilofacial Contemporânea (PETERSON, L. J., e ELLIS, E), Ed. Elsevier,
4ª.Edição, 2005.
2. SANTOS, José L. D. Geraldes. Cirurgia Periapical. Universidade Fernando
Pessoa. F.C.S: Porto, 2014.
3. ARAUJO, Thiago J. D. Silva. Tipo de Incisão e suas indicações em
Implantodontia. Faculdade de Sarandi: Rio de Janeiro 2011.
4. SOUSA, Monica S. De. Sutura na Implantodontia. Rio de Janeiro 2011.
5. PETERSON, L. J., e ELLIS, E. Cirurgia Oral e Maxilofacial
Contemporânea, Ed. Elsevier, 4ª.Edição, 2005.
6. SAILER, H. F. e PAJAROLA, G. F. Cirurgia bucal. Coleção Atlas
Coloridos de Odontologia - Artmed. Ed. Thieme. 2000.
7. FREITAS, R. Tratado de cirurgia bucomaxilo facial. Ed. Santos (Grupo GEN),
2006.
8. SILVERSTEIN, L. H. Princípios de sutura em odontologia. Guia
completo para fechamento cirúrgico, Ed. Santos, 1ªedição, 2003.

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